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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cine Dica: HOMENAGEM A WALTER LIMA JR. NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS



Através da Sombra 

A partir de 24 de novembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras realiza uma mostra com filmes do diretor brasileiro Walter Lima Jr. A programação conta com exibições de A Lira do Delírio, Inocência e A Ostra e o Vento. Na terça-feira, 28 de novembro, Walter Lima Jr. conversa com o público após a exibição da cópia restaurada em 35mm de seu primeiro longa-metragem, Menino de Engenho. A programação tem entrada franca.
A mostra Walter Lima Jr. faz parte do projeto Cinemateca Capitólio – Digitalização e Programação Especial 2017, patrocinado pela Petrobras e financiado através do Pró-Cultura RS da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul.

O filme Colo, da diretora portuguesa Teresa Villaverde, seguem em exibição até o dia 29 de novembro. Na Praia à Noite Sozinha, de Hong Sang-soo, ganha mais uma semana em cartaz a partir do dia 24 de novembro. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

Na quinta-feira, 23 de novembro, às 20h, acontece uma reprise da mostra Diálogo de Cinema interrompida durante uma intensa tempestade. Com entrada franca, a sessão apresenta os curtas Não Me Prometa Nada, de Eva Randolph, A Moça Que Dançou Com o Diabo, de João Paulo Miranda, Constelações, de Maurílio Martins, Regresso de Saturno, de Bianca Muniz e Marcus Curvelo, Demônia, Melodrama em 3 Atos, de Fernanda Chicolet e Cainan Baladez. 

WALTER LIMA JR.
 Diretor e roteirista nascido em Niterói em 1938, começou escrevendo críticas para jornais diários. Em 1963, conheceu Glauber Rocha, que o convidou para fazer assistência de direção em Deus e o diabo na terra do sol. Seu primeiro longa-metragem foi Menino de engenho (1965), uma adaptação do romance de José Lins do Rego. Fez em seguida Brasil ano 2000 (1968), Urso de Prata do Festival de Berlim e Concha de Ouro no Festival de Cartagena. Em 1977, concluiu o longa-metragem A lira do delírio, prêmio de melhor filme no Festival de Brasília. Em 1983, fez Inocência, prêmio de direção em Brasília e prêmio Coral no Festival de Havana. Nos anos 1990 dirigiu, sob encomenda de um produtor americano, O monge e a filha do carrasco (1995) e pouco depois fez A ostra e o vento (1997), baseado no livro de Moacir C. Lopes, selecionado para a competição do Festival de Veneza. Para a televisão, fez documentários e minisséries, como Capitães da areia e Dossiê Chatô. É professor de cursos de direção de atores e assistência de direção para cinema no Rio de Janeiro.
FILMES

MENINO DE ENGENHO
Brasil, 1965, 110 minutos
Elenco: Maria da Conceição, Antonio Pitanga, Geraldo Del Rey
Exibição em 35mm
 1920, na Paraíba. Após a morte da mãe, o menino Carlinhos (Sávio Rolim) é enviado para o engenho Santa Rosa para ser criado pelo avô e pelos tios. Lá ele testemunha a chegada de um novo tempo, com o advento das modernas usinas de açúcar e as transformações econômicas e sociais pelas quais passa a produção canavieira, mudanças que irão afetar a vida de todos. Quando ele cresce e vai para o colégio, já não é mais o garoto ingênuo e inocente que chegou no engenho.

A LIRA DO DELÍRIO
Brasil, 1978, 105 minutos
Elenco: Tonico Pereira, Anecy Rocha, Paulo Cesar Pereio
Exibição digital
Dois momentos na vida de um grupo de personagens cariocas. No bloco carnavalesco “A Lira do Delírio” eles vivem o êxtase. Fora do carnaval, cruzam-se num cabaré da Lapa. Ness Elliot (Anecy Rocha) tem o filho sequestrado e cai na manipulação de Claudio (Claudio Marzo), misto de malandro e homem de negócios. O repórter de polícia Pereio (Paulo Cesar Pereio) faz de tudo para ajudá-la enquanto também investiga o assassinato de um homossexual.

INOCÊNCIA
Brasil, 1983, 118 minutos
Elenco: Chico Diaz, Fernando Torres, Fernanda Torres
Exibição digital
No Brasil imperial, um médico itinerante (Édson Celulari) em suas andanças conhece uma moça acometida de malária (Fernanda Torres) por quem se apaixona, sendo correspondido. Entretanto, o pai da jovem a prometeu para um rico fazendeiro da região e não admite ter sua vontade contestada.

A OSTRA E O VENTO
Brasil, 1997, 100 minutos
Elenco: Lima Duarte, Fernando Torres, Leandra Leal
Exibição digital
A jovem Marcela (Leandra Leal) vive com seu pai, o faroleiro Jose (Lima Duarte), e o velho Daniel (Fernando Torres) numa ilha. O único contato da menina com o mundo exterior se dá através de uma embarcação com 4 marinheiros que regularmente vai levar-lhes provisões. Através das palavras de Daniel, que a ensina a ler e sua fonte de ternura e conhecimento, e da severidade do pai, que quer protegê-la do resto do mundo, Marcela segue sua vida até que, ao tornar-se adolescente, passa a sentir sua sexualidade e seus anseios de viver de forma intensa.

GRADE DE HORÁRIOS
23 a 26 de novembro de 2017

23 de novembro (quinta)
17h40 – Colo
20h – Mostra Diálogo de Cinema (reprise)

24 de novembro (sexta)
14h - Na Praia à Noite Sozinha
15h45 – A Lira do Delírio
17h40 – Colo
20h – Projeto Raros (Tudo Por Dinheiro, Paul Bartel)

25 de novembro (sábado)
14h - Na Praia à Noite Sozinha
15h45 – A Lira do Delírio
17h40 - Colo
20h10 – Inocência

26 de novembro (domingo)
14h - Na Praia à Noite Sozinha
15h45 – A Lira do Delírio
17h40 – Colo
20h – A Ostra e o Vento

28 de novembro (terça)
14h - Na Praia à Noite Sozinha
15h45 – A Lira do Delírio
17h40 – Colo
20h – Menino de Engenho

29 de novembro (quarta)
14h - Na Praia à Noite Sozinha
15h45 – A Lira do Delírio
17h40 – Colo
20h – Sessão de Lançamento de Matheus Schmidt - Um Caso de Amor pelo Brasil

NOTA: MUDANÇA DE FILME NA SESSÃO ESPECIAL COM WALTER LIMA JR.
A Cinemateca Capitólio Petrobras recebeu um veto de última hora para exibição da cópia 35mm restaurada de Menino de Engenho que aconteceria nesta terça-feira, 28 de novembro, às 20h. O filme será substituído pela obra mais recente de Walter Lima Jr., Através da Sombra, adaptação do célebre romance de Henry James, A Volta do Parafuso. O diretor estará presente para uma conversa com o público após a exibição.

ATRAVÉS DA SOMBRA
Brasil, 2015, 100 minutos
Direção: Walter Lima Jr.
Exibição digital
Laura é contratada como professora de duas crianças órfãs que vivem na fazenda de café de um tio. Aos poucos, ela sente que as crianças estão sob influências malignas de espíritos hostis que ali viveram, e se empenha em descobrir o que está por trás de todo esse mistério, sem perceber que ela mesma poderá estar envolvida numa trama diabólica.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: A VILÃ



Sinopse: Menina treinada desde a infância para ser uma assassina sanguinária aceita um acordo de trabalho que a libertará do árduo ofício depois de dez anos de serviço. Mas mesmo depois de cumprir o prazo e começar a trilhar uma rotina normal, dois homens aparecem e a colocam de frente com seu passado.


O cinema sul coreano não é muito diferente do americano, sendo que produzem também inúmeros gêneros, desde a comédia romântica, terror e etc. A diferença é que lá se valoriza um cinema mais autoral, com direito de cada cineasta manter a sua visão pessoal na produção de seus filmes e resultando em obras indispensáveis. É claro que para o marinheiro de primeira viagem, principalmente para aquele que se acostumou com o comodismo do cinema americano, A Vilã pode ser um verdadeiro soco no estômago, mas superando qualquer filme de ação ianque que se preze.
Dirigido pelo documentarista Byeong-gil Jeong, acompanhamos a cruzada de uma espiã Sook-hee (Ok-bin Kim), que na infância viu o seu pai sendo assassinado e acabando sendo treinada desde cedo para se tornar uma verdadeira maquina de matar. Anos vão se passando, ela se casa com o seu próprio mentor, mas esse último acaba sendo morto pelos seus inimigos. Jurando vingança, ela passa os próximos dez anos em um novo treinamento, cuidando de uma filha e com a promessa de uma vida comum, mas mal sabendo das artimanhas que pessoas próximas estão criando contra ela.
É claro que alguns críticos neste momento irão comparar facilmente essa obra ao clássico francês Nikita de Luc Besson. Porém, é de estranhar a tamanha coincidência que o filme chegue aos cinemas pouco depois do filme Atômica, estrelado, produzido por Charlize Theron e cuja trama possui algumas passagens semelhantes a esse filme coreano. Contudo, esse último sai ganhando, principalmente pelo fato do cineasta não colocar as mãos no freio e com intuito de chocar e nos surpreender com cada cena de ação apresentada.
Os primeiros minutos de projeção, aliás, supera quase em tudo o que havia sido apresentado no cinema nesse ano em termos de ação e violência. Começando com uma sequência em primeira pessoa, testemunhamos algo parecido no que é visto num jogo de vídeo game, onde o jogador precisa atirar e recarregar a arma antes que venha a ser atacado. O Resultado é uma sequência (aparentemente) sem cortes, onde vemos os adversários tombando de um em um em meio a tiros, facadas e jatos de sangue para todos os lados.
Mas a cena não para por aí, pois o cineasta Byeong-gil Jeong tem a proeza de criar ângulos de câmera impossíveis e dos quais somente com o uso de efeitos visuais seria possível. Porém, é praticamente impossível de nós percebemos o uso desse recurso nessa sequência, assim como os cortes quase imperceptíveis e isso graças a uma montagem mirabolante. Quando vemos o reflexo da protagonista num espelho, por exemplo, a câmera deixa de ser a representação do seu olhar, mas quase não nos damos conta dessa mudança brusca na apresentação dessa abertura alucinante, pois já estamos mais do que eufóricos com relação ao que está acontecendo naquele momento na tela.
Após essa abertura, o filme desacelera um pouco, para que então comecemos a conhecer melhor a natureza daquela personagem e do porque ela ter entrado nesse labirinto de violência e sangue. O grande problema é que a trama em si poderia render pelo menos dois filmes, mas os realizadores optaram então em condensar tudo numa única história de pouco mais de duas horas. Não que tudo pareça ser incompreensivo, mas requer atenção, principalmente por possuir cenas que, por vezes, parecem um tanto que fragmentadas e incompreensíveis num primeiro momento.
A situação somente melhora pra valer no terceiro ato, quando a protagonista conhece a real natureza da realidade em que vive, até então distorcida e moldada por pessoas que até então a enganavam num jogo de múltiplas conspirações. Se a trama, por vezes, se torna inverossímil, pelo menos a atuação feroz da Ok-bin Kim compensa tudo, pois realmente sentimos uma fúria vinda de sua personagem e da qual ela bota pra fora nos minutos cruciais da trama. Esses minutos, aliás, é uma espécie de continuidade com os minutos iniciais do filme e nos deixando novamente anestesiados até mesmo quando começam a subir os créditos finais. 
A Vilã é desde já um dos melhores filmes de ação do ano, mas não recomendado para estômagos fracos. 



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Cine Dica: Uma Verdade Mais Inconveniente estreia em Porto Alegre


A inspiradora e cativante sequência traz balanço e perspectivas sobre a revolução energética proposta pelo ex-vice-presidente Al Gore em documentário lançado há 10 anos. Dos Indicados ao Golden Eye no Festival de Cannes 2017, Bonni Cohen e Jon Shenk, e roteiro do ex-vice-presidente e ativista norte americano Al Gore, Uma Verdade Mais Inconveniente (An Inconvenient Sequel: Truth to Power, EUA, 2017), estreias nesta quinta-feira, 23 de novembro, nos cinemas Guion e GNC Moinhos, em Porto Alegre.

Sinopse
Uma década após Uma Verdade Inconveniente trazer a crise climática para o coração da cultura popular, estreia a cativante e inspiradora sequência do documentário, que mostra o quão perto estamos de uma verdadeira revolução energética. O ex-vice-presidente Al Gore continua sua incansável luta viajando pelo mundo para treinar um exército de ‘campeões do clima’ e influenciar a política climática internacional. Câmeras o seguem nos bastidores – em momentos privados e públicos; engraçados e comoventes - enquanto ele persegue a ideia inspiradora de que, embora as apostas nunca tenham sido elevadas, os perigos da mudança climática podem ser superados com engenhosidade humana e paixão.

Sobre a Paramount Pictures Corporation
A Paramount Pictures Corporation (PPC), uma importante produtora e distribuidora global de entretenimento filmado, é uma unidade da Viacom (NASDAQ: VIAB, VIA), casa de marcas globais famosas que criam emocionantes programas de televisão, filmes de longa-metragem, conteúdo de curta metragem, apps, jogos, produtos de consumo, experiências nas mídias sociais e outros conteúdos de entretenimento para as audiências de mais de 180 países.

 Descrição: ez_2017_poa_lucianna.milani

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Câmara de Espelhos



Sinopse: Através de entrevistas realizadas com vários homens moradores da Região Metropolitana de Recife, este é um retrato aprofundado sobre o universo masculino e sobre como os homens enxergam o papel das mulheres na sociedade ocidental, tradicionalmente patriarcal e machista, e uma exploração minuciosa sobre a identidade feminina, sobre as violências sofridas pelas mulheres no Brasil e até mesmo sobre o cenário social e político do país.


O espelho é um reflexo de nós, do qual somente nos mostra a superfície, mas nunca o que há por dentro de cada um. Não é o que somos por dentro, mas sim as nossas ações é o que nos define.O documentário Câmara de Espelho é um pequeno reflexo sobre o olhar intimo que os homens têm com relação às mulheres e que expõe os seus pensamentos, por vezes, errôneos.
Dirigido pela cineasta Dea Ferraz (Sete Corações, 2015), acompanhamos a construção de dois cenários, dois quais possuem espelhos e algumas artes que representam a mulher contemporânea de hoje. A imagem é cortada, dando lugar a uma tela preta, onde começamos a ouvir em off a cineasta pedindo para um grupo de homens reagirem com relação ao que estão enxergando numa determinada imagem. O filme começa e vemos então dois grupos formados por homens entrando nos cenários que haviam sido criados, para que então eles testemunhem inúmeras cenas que serão apresentadas numa tela central do local e das quais cada um delas irá gerar reações diversas em cada um deles.
Já nos primeiros minutos alguém faz uma referência ao programa de TV Big Brother, já que eles se encontram num cenário aonde eles irão se interagir e tendo suas reações registradas de acordo com o que irão testemunhar na tela central. É inevitável que se aja essa comparação, mas que, diferente de inúmeros realities shows, Câmara de Espelhos está mais preocupado em tentar fazer com que esses indivíduos exponham as suas reais opiniões de um mundo cada vez mais feminista, mas que ainda sofre com o preconceito nascido do machismo vindo dos homens e até mesmo das próprias mulheres. Embora no princípio cada um deles tente passar uma atitude neutra, aos poucos, eles começam a ficarem mais a vontade ao lançar suas opiniões e gerando reações dos demais que se encontram no cenário.
Os temas expostos na tela central variam, desde o desejo sexual da mulher, como também a violência contra ela, a vida profissional, ter ou não ter filhos, questão do aborto e etc. Para obter então uma reação da qual se gere um debate após a exibição de cada cena apresentada, a cineasta convidou homens de gerações diferentes, opiniões distintas, assim como as crenças e até mesmo alguns com conhecimento com relação à história. Isso se cria certo atrito no ar no decorrer do documentário, já que a maioria tem opiniões que diferem das outras e fazendo com que todos tenham uma reação imediata.
Há logicamente opiniões muito conservadoras no decorrer da projeção, como no caso de um senhor mais velho do grupo querer se casar com uma mulher, unicamente para que ela faça tudo que ele quer e que ela seja surda e muda. É nesses momentos que a câmera da cineasta foca a todo custo cada um deles, para que então se obtenha um registro preciso de suas reações. A utilização de espelhos dentro do cenário, por exemplo, não é de uma forma gratuita, mas sim necessária, pois mesmo quando a câmera não foca alguém disparando uma opinião, os reflexos contribuem para testemunharmos diversos ângulos da ação e reação.
Embora nunca apareça, a diretora Dea Ferraz faz questão de participar dos debates acalorados de uma forma indireta. Num determinado momento, por exemplo, quando o debate se encontra no calor do momento, a cena é cortada, para que a tela seja banhada pela escuridão e para somente ouvirmos a cineasta dizendo para o cameraman onde se posicionar para pegar o melhor ângulo do momento. O ápice desses momentos é quando Ferraz age como um verdadeiro “Grande Irmão” (ou Big Brother) e dizendo para o seu colega de produção (que se encontra nos dois grupos de debate) reagir no calor do momento e para que assim o assunto tome outros rumos.
Na questão do aborto, por exemplo, preconceito, crenças e pensamentos até mesmo racionais são colocados na mesa e gerando um atrito do qual é sentido por todos. O clima só não vai para um caminho de agressão verbal porque há um interesse mútuo pelo diálogo mais racional, mesmo quando o preconceito tente aflorar de alguns deles. A cena final, aliás, não é preciso ser dito nada, pois basta observarmos a expressão do rosto de alguns em cena para nós termos uma ideia do que eles pensam quando eles veem na tela mulheres feministas protestando nas ruas pelos seus direitos e nas mais diversas formas.
Mais do que um mero Big Brother cinematográfico, o documentário Câmara de Espelhos escancara um Brasil ainda muito preconceituoso e que tem muito que aprender sobre os direitos iguais do mundo contemporâneo. 
Onde assistir: Cinebancários: Rua General da Câmara, nº424, centro de Porto Alegre. Horário: 15h e 19h.    



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