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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Cine Dicas: Estreias do final de semana (16/02/17)

 A Tartaruga Vermelha

Sinopse:Após um acidente, um homem fica perdido numa ilha deserta. Aos poucos, ele tenta se adaptar à nova e solitária rotina. Ele constrói uma balsa para escapar de lá, mas sempre é impedido por uma tartaruga vermelha. Mas depois, o homerm entende o motivo para isso acontecer.
 
 A Cura
Sinopse: Um ambicioso executivo é enviado para os Alpes Suíços para resgatar o CEO de sua companhia de um 'Centro de Cura', mas logo descobre que o local não é tão inócuo quanto parece.  

Aliados

Sinopse: No ano de 1942, o espião franco-canadense Max Vatan (Brad Pitt) parte para Casablanca, no Marrocos. Durante uma missão ele conhece a agente francesa Marianne Beausejour (Marion Cotillard), por quem se apaixona. Os dois se casam e Max é alertado de que a esposa na verdade é uma espiã nazista e começa a investigá-la para descobrir toda a verdade.  

Eu Não Sou Seu Negro

Sinopse:Documentário analisa o que significa ser negro nos Estados Unidos. Essa análise parte das observações feitas pelo escritor e ativista James Baldwin, que tinha ligação com outros importantes nomes da luta pelo fim do racismo e da segregação: Martin Luther King e Malcolm X.
 
John Wick - Um Novo Dia Para Matar

Sinopse:O assassino de aluguel John Wick (Keanu Reeves) tem de deixar a aposentadoria de lado para ajudar um antigo sócio. Este homem está enrascado quando planeja comandar uma operação de matadores internacionais, forçando Wick viajar para Roma, onde ele terá de lidar com a pior escória de assassinos.

 
Lion - Uma Jornada para Casa

Sinopse:O menino indiano Saroo Munshi se perdeu da família aos 5 anos e passa a viver nas ruas de Calcutá, na Índia. Preocupada com a situação da criança, uma australiana (Nicole Kidman) decide adotá-lo. Os anos passam e quando Saroo (Dev Patel) está prestes a entrar na universidade, ele decide ir atrás de sua família biológica usando o Google Earth.
  
Minha Vida de Abobrinha

Sinopse: Menino solitário de 10 anos tem o apelido de Abobrinha. Ele precisa ir para um orfanato e tem se adaptar à nova vida. Introvertido, o garoto tentar se aproximar das outras crianças. Mas isso não é fácil e tem como apoio a amizade de um policial.

 
Um Homem Chamado Ove

Sinopse: Ove é um senhor mal-humorado de 59 anos que leva uma vida totalmente amargurada. Aposentado, ele se divide entre sua rotina monótona e as visitas que faz ao túmulo de sua falecida esposa. Mas, quando ele finalmente se entregou às tendências suicidas e desistiu de viver, novos vizinhos se mudam para a casa da frente, e uma amizade inesperada irá surgir.



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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: A 13ª EMENDA

Sinopse: Documentário analisa a 13ª emenda, que pôs fim na escravidão nos Estados Unidos. Mas os entrevistados levantam a questão de que a emenda não tem mais significado num país que prega a liberdade e tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, formada em sua quase maioria por negros.
Em 1915, o cineasta D.W. Griffith lançou o filme O Nascimento de uma Nação, do qual seria considerado pela crítica da época como o primeiro grande épico cinematográfico. Porém, a reconstituição sobre a Guerra Civil americana foi alvo de protestos pelo seu teor racista ao extremo, pois Giffith acabou colocando até mesmo o famigerado grupo Ku Klux Klan como herói da trama e fazendo com que nascesse uma nova onda de intolerância pelo país naquela época. Aqui a vida imita a arte de uma forma errônea, mas felizmente o cinema também dá a oportunidade de ouvirmos algo melhor para ser debatido, como no caso de A 13ª Emenda, um belo e poderosíssimo documentário que não tem medo de tocar na ferida.
Dirigido por Ava DuVernay (Selma: Uma Luta Pela Igualdade), o documentário cria uma verdadeira teia de eventos, do qual vai desde a abolição da escravatura nos EUA, até os dias de hoje. A obra destaca o fato que, mesmo com a 13ª Emenda, lei da qual libertaram inúmeros escravos, isso não foi o  suficiente para matar a discriminação e o racismo em solo americano, No início do século 20, por exemplo, qualquer negro que fosse pego, desde a mínima coisa, era o suficiente para serem presos e levados em correntes para martelar pedras nos campos presidiários e gerando assim um aumento de superlotação nas cadeias americanas ao longo das décadas.       
Com depoimentos de pessoas ilustres que lutaram pela igualdade, como Angela Davis, por exemplo, o filme não poupa praticamente quase nenhum dos Presidentes que governaram o país, pois cada um deles usou discursos subliminares para atacar de forma direta, ou indiretamente, a comunidade negra e assim gerando quase uma guerra civil como aconteceram inúmeras vezes nos anos 70. Se na época isso não era analisado a fundo, Ava Duvenay faz questão de jogar na tela inúmeros discursos como de Nixon, por exemplo, para nos darmos conta que, não era a criminalidade, drogas ou algo do gênero que eram alvos do governo no período, mas a própria comunidade negra que foi perseguida ao extremo, gerando atos violentos e com inúmeras mortes. O resultado disso foi o nascimento cada vez maior de grupos em defesa dos direitos humanos, assim como também de grupos radicais, como Panteras Negras, por exemplo, que não mediram esforços para encarar o governo de frente.
E se nos finais dos anos 80 para o começo dos anos 90 esse quadro deu uma diminuída, mesmo com o número de presidiários negros só aumentando nas cadeias, por outro lado, há infelizmente uma espécie de retrocesso que anda acontecendo, não só no país, como também pelo mundo. Determinados crimes que acontecem acabam gerando discursos inflamados e alimentando cada vez mais a intolerâncias de pessoas que, não desejam um dialogo reflexivo, mas sim uma solução rápida. O ápice do documentário se encontra num momento em que surge um jovem Donald Trump na TV e cuspindo um discurso de ódio, onde desejava que suspeitos negros ganhassem pena de morte, quando na realidade nem sequer foi comprovado se eles haviam cometido tais crimes.
Com isso, Ava DuVernay prova em seu documentário que o governo dos EUA levou o país a voltar a estaca zero e que erros do passado não foram exemplos suficientes para que os seus políticos aprendessem a não repeti-los. É estarrecedor, por exemplo, ouvirmos as vésperas da última eleição os discursos de Donald Trump que, não só atinge comunidade negra, como também inúmeras pessoas que pensam de forma diferente e que acredita sempre na igualdade e na união das pessoas. Não se teme mais um futuro nebuloso, pois infelizmente já estamos nele.
Mesmo com algumas mensagens otimistas, A 13ª Emenda escancara o fato dos EUA não terem aprendido com os erros do passado, se vendo nas mãos de um Presidente intolerante e dando poucas perspectivas boas para o futuro.
  
 
Nota: O filme se encontra na grade da Netflix.  



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Cine Curiosidade: MICHAEL PEÑA E DAX SHEPARD SÃO DESTAQUE NOS PÔSTERES DE CHIPS: O FILME

Shepard também dirige o longa, que tem estreia prevista para 23 de março no Brasil
 
A Warner Bros. Pictures divulga os pôsteres em português de CHiPs: O Filme, comédia de ação baseada nos personagens da popular série de televisão dos anos 70, criada por Rick Rosner. As artes trazem os protagonistas Jon Baker (Shepard) e Frank “Ponch” Poncherello (Peña) pilotando as tradicionais motocicletas da Polícia Rodoviária da Califórnia, com a frase “Chipa essa manga” em destaque, um trocadilho com o título que mostra o tom de comédia da adaptação ao cinema.

Sobre o filme
Dax Shepard (“Relação Explosiva”, série de TV “Parenthood: Uma História de Família”) e Michael Peña (“Perdido em Marte”) estrelam CHiPs: O Filme, comédia de ação da Warner Bros. Pictures. Shepard também dirige o longa a partir do roteiro que escreveu com base nos personagens da popular série de televisão dos anos 70, criada por Rick Rosner.
Jon Baker (Shepard) e Frank “Ponch” Poncherello (Peña) acabaram de ingressar na Polícia Rodoviária do Estado da Califórnia (CHP) em Los Angeles, mas por razões muito diferentes. Baker é um motociclista profissional acabado que está tentando acertar sua vida e seu casamento. Poncherello é um arrogante agente secreto da Polícia Federal que está investigando um roubo de milhões de dólares, crime que pode ter sido um trabalho interno – cometido por alguém da CHP.
O novato inexperiente e o profissional já calejado são designados para trabalhar juntos, mas as desavenças são mais comuns que os consensos. Assim, dar início à parceria é mais fácil na teoria do que na prática. Mas aliar a destreza de Baker em uma moto com o conhecimento de Ponch das ruas pode até funcionar… se eles não enlouquecerem um ao outro no processo.
Completando o elenco estão Kristen Bell (“Veronica Mars: A Jovem Espiã”), Rosa Salazar (“A Série Divergente: Insurgente”), Adam Brody (“Pense como Eles Também”), Jessica McNamee (“Para Sempre”, série de TV “Sirens”), Ryan Hansen (“Veronica Mars: A Jovem Espiã”), David Koechner (filmes “O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy” e “Tudo Por um Furo”), Michael K. Williams (“Boardwalk Empire: O Império do Contrabando”, da HBO) e Vincent D’Onofrio (“Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”).
Andrew Panay (“Terra para Echo”, “Penetras Bons de Bico”), que produziu a estreia de Shepard na direção em “Relação Explosiva”, está produzindo o filme sob o selo de sua produtora, a Panay Films, com Ravi Mehta (“O Durão”) e Shepard. Os produtores executivos são Robert J. Dohrmann, Rick Rosner, Nate Tuck e Michael Peña.
Colaborando com Shepard nos bastidores estão o diretor de fotografia Mitchell Amundsen (“Truque de Mestre”), o designer de produção Maher Ahmad (“O Durão”) e o editor Dan Lebental (“Homem-Formiga”).
CHiPs: O Filme é uma apresentação e será distribuído da Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment.
 


Mais informações à imprensa:

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: TONI ERDMANN



Sinopse: Winfried (Peter Simonischek) é um senhor que gosta de levar a vida com bom humor, fazendo brincadeiras que proporcionem o riso nas pessoas. Seu jeito extrovertido fez com que se afastasse de sua filha, Ines (Sandra Hüller), sempre sisuda e extremamente dedicada ao trabalho. Percebendo o afastameto, Winfried decide visitar a filha na cidade em que ela mora, Budapeste. A iniciativa não dá certo, resultando em vários enfrentamentos entre pai e filha, o que faz com que ele volte para casa. Tempos depois, Winfried ressurge na vida de Ines sob o alter-ego de Toni Erdmann, especialista em contar mentiras bem-intencionadas a todos que ela conhece.

Num mundo dividido cada vez mais entre esquerdas e direitas, ou capitalistas ou socialistas, há uma sensação cada vez maior com relação à falta de harmonia entre trabalho e família, da qual não se chega a um consenso. Enquanto essa nova geração vive cada vez mais no piloto automático para tentar se promover na vida, a velha guarda tenta resgatar um pouco do que se tinha de mais precioso num passado remoto. É com esses pensamentos que me vieram à mente ao assistir Toni Erdmann, cuja sua história poderia soar das mais previsíveis, mas ela vai se encaminhando por caminhos incomuns, ao ponto de chegar a momentos dos quais nos faz rasgar um sorriso no rosto.
Dirigido por Maren Ade (o Superego e você), acompanhamos o dia a dia de Winfried (Peter Simonischek), senhor de idade que gosta de usar o seu tempo livre para inventar brincadeiras um tanto que peculiares, mas proporcionando momentos surpreendentes. Essa atitude fez com que a sua filha Ines (Sandra Hüller), uma bem sucedida empresária, se afaste dele ao longo do tempo. Após a morte do seu inseparável cachorro, Winfried decide passar uns dias com a sua filha, para tentar reatar a relação, mas ao mesmo tempo criando situações imprevisíveis, das quais fará com que, ou ela se afaste mais, ou nasça uma nova reaproximação entre os dois.
Embora com a premissa simples, Maren Ade não se apressa na apresentação de sua história e fazendo com que tenhamos tempo para conhecermos melhor os dois personagens principais e tendo então a chance de compreender melhor a realidade da qual eles vivem. Não há muitos recursos técnicos, ou até mesmo uma trilha sonora que nos chame atenção, mas sim as ações dos personagens é o que falam por si. Num primeiro momento, conhecemos a primeira faceta deles, para gradualmente conhecermos outra e mais outra, para sim então tentarmos entendermos os seus sentimentos e suas ações perante o mundo. 
Se Winfried, por sua vez, cria um personagem animalesco, intitulado Toni Erdmann, para se infiltrar no mundo de sua filha, essa por vez usa uma parede de concreto para ocultar os seus sentimentos e aparentar ser uma pessoa fria e calculista. Tendo consciência que vive numa realidade onde o dinheiro fala mais alto, Ines não perdoa aqueles que trabalham em sua volta, principalmente daqueles que tentam tirar proveito da situação, quando na realidade terminam comendo em sua mão. Se num primeiro momento isso soa como beneficio para ela, infelizmente isso faz com que a relação com o seu pai comecem a ruir, principalmente quando ele persiste cada vez mais em passar o tempo com ela.
Esse cabo de guerra acaba fazendo com que ambos conheçam uma realidade pessoal um do outro e dependerão somente dos dois em saber como irão lidar com os atos e consequências de ambos. Como a trama é envolta somente nessa enigmática relação de pai e filha, precisaria então de uma boa dupla de atuação e é exatamente isso que acontece. Se Peter Simonischek nos brinda com um dos personagens mais esquisitos dos últimos anos, Sandra Hüller, por sua vez, não fica muito atrás e nos brindando com uma atuação de inúmeras camadas interpretação, mas que uma vez todas sendo apresentadas, concluímos que ela busca um equilíbrio emocional, mesmo não aparentando um descontrole perante as outras pessoas.
No ato final chegam a um equilíbrio, do qual ambos chegam ao ápice de suas ações, mas ao mesmo tempo obtendo, mesmo que aparente redenção da qual eles no fundo queriam tanto obter. Com pitadas de drama e humor negro sedutor, Toni Erdmann lhe seduz com a sua mensagem otimista, mesmo perante a uma realidade em que os sentimentos são colocados em segundo plano. 




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Cine Curiosidade: Sob direção de Zhang Yimou, sequências de ação de "A Grande Muralha" se tornam um espetáculo à parte

 Com estreia marcada para 23 de fevereiro em
circuito nacional, aventura contará com sessões 3D, XD e IMAX
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Nos bastidores das filmagens de “A Grande Muralha” (The Great Wall), Matt Damon e Pedro Pascal comentam sobre a direção do chinês Zhang Yimou, de “O Clã das Adagas Voadoras”, “Lanternas Vermelhas” e “Herói”. Clique aqui para assistir ao depoimento do elenco.
 Sobre a primeira parceria com o diretor, Matt Damon confessa que não poderia ter sido melhor: “Estou louco para trabalhar com ele há anos [...] é um grande privilegio para mim e para todos os atores. Estamos aqui por ele”, diz o ator. “É um dos maiores cineastas do planeta. A sua compreensão de espetáculo é insana. Não dá para filmar isso melhor do que ele”.
Considerado um visionário dos efeitos visuais, o diretor foi responsável pela cerimônia de abertura das Olimpiadas de Pequim, em 2008. Com um orçamento de 100 milhões de dólares,  Yimou apresentou o inicio da civilização chinesa para mais de 4 bilhões de espectadores. “Foi a mais incrivel das cerimônias de abertura”, ressalta Pedro Pascal, que interpreta o mercenário Pero Tovar no longa.
Para “A Grande Muralha”, Yimou contou com Tony Gilroy, da franquia Bourne, Carlo Bernard e Doug Miro para elaboração do roteiro. Produzido pela Legendary Pictures e distribuido pela Universal Pictures, o longa traz ação, aventura, batalhas épicas e grandes efeitos visuais. No elenco, ainda estão Willem Dafoe, Tian Jing, Hanyu Zhang e Han Lu.

Assinatura Raffaela Buratto - Show de Inverno 2017