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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Cine Dica: Sala P. F. Gastal exibe De Palma



DOCUMENTÁRIO SOBRE BRIAN DE PALMA ENTRA EM CARTAZ NA SALA P. F. GASTAL

A partir do dia 8 de dezembro, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) lança com exclusividade em Porto Alegre o documentário De Palma, dirigido por Noah Baumbach e Jake Paltrow. O filme promove uma reflexão sobre a vida de um dos cineastas mais talentosos, influentes e iconoclastas de todos os tempos. Com projeção digital em alta definição, o valor do ingresso para o filme De Palma é R$ 8,00.

Celebrando a estreia, entre os dias 6 e 18 de dezembro a sala de cinema da Usina do Gasômetro (3º andar) também exibe alguns clássicos do diretor, como Irmãs Diabólicas, Trágica Obsessão, Vestida Para Matar, Dublê de Corpo, além de três obras lançadas em 1960 que influenciaram De Palma, como Psicose, de Alfred Hitchcock, Os Mil Olhos do Dr. Mabuse, de Fritz Lang, e A Tortura do Medo, de Michael Powell. Com apoio das distribuidoras MPLC e Versátil e da locadora E o Vídeo Levou, a programação especial tem projeção digital e entrada franca.


DE PALMA
Dirigido por Noah Baumbach e Jake Paltrow
111 min / Documentário

Seleção Oficial
Venice International Film Festival 2015
New York Film Festival 2015
Festival do Rio
Janela Internacional de Cinema do Recife

Sinopse: A vida de um dos cineastas mais talentosos, influentes e iconoclastas de todos os tempos. Brian De Palma começou sua carreira na década de 1960 e traz no currículo filmes aclamados como Carrie - A Estranha, Vestida Para Matar, Um Tiro Na Noite, Scarface, Dublê de Corpo, Os Intocáveis, entre outros. Neste inesperado documentário, os diretores Noah Baumbach (de Frances Ha e Mistress America) e Jake Paltrow se envolvem em uma reflexão pessoal e sincera com o próprio De Palma, explorando não só a sua vida e obra, mas também sua abordagem singular à arte do cinema.

CICLO ESPECIAL BRIAN DE PALMA

Psicose
(Psycho, 1960, 109 minutos)
Direção: Alfred Hitchcock

Marion Crane rouba a firma em que trabalha e foge para recomeçar sua vida. Uma tempestade a faz parar num hotel de beira de estrada, onde é recebida pelo estranho, porém afável, Norman Bates, que cuida do lugar. Exibição em blu-ray.

A Tortura do Medo
(Peeping Tom, 1960, 101 minutos)
Direção: Michael Powell

Controversa meditação sobre a violência e voyeurismo, que efetivamente destruiu a carreira de Michael Powell no lançamento, mas, hoje uma obra-prima indiscutível. Karl H. Boehm interpreta Mark, um fotógrafo obcecado em capturar o medo no rosto das pessoas. Para isso, comete crimes e filma suas vítimas. Exibição em DVD.

Os Mil Olhos do Dr. Mabuse
(Die 1000 Augen des Dr. Mabuse, 1960, 73 minutos)
Direção: Fritz Lang

Mabuse regressa para destruir o mundo de vez. Através de uma rede de televisão, Mabuse vigia os clientes de um hotel luxuoso com o objetivo maléfico de roubá-los e matá-los. O milionário Trevors e a Interpol se unem então para capturá-lo. Último filme de Fritz Lang e também da série Dr. Mabuse. Exibição em DVD. 

Irmãs Diabólicas
(Sisters, 1973, 92 minutos)
Direção: Brian De Palma

Neste suspense perturbador Margot Kidder é Danielle, uma linda modelo que esconde um segredo terrível. Quando a repórter policial (Jennifer Salt) testemunha um brutal assassinato no apartamento vizinho, envolve-se numa trama que irá arrastá-la para um pesadelo inimaginável. Exibição em DVD.

Trágica Obsessão
(Obsession, 1976, 100 minutos)
Direção: Brian De Palma

Michael Courtland é um importante homem de negócios em New Orleans. Mas sua feliz rotina familiar é interrompida quando a mulher e a filha são sequestradas e tragicamente mortas durante o resgate. Muitos anos depois, o empresário está na Itália a negócios quando conhece e se apaixona por uma mulher que guarda incrível semelhança com sua falecida esposa. Exibição em DVD.

Vestida Pata Matar
(Dressed to Kill, 1980, 105 minutos)
Direção: Brian De Palma

Um terapeuta de Manhattan, o Dr. Robert Elliott, enfrenta o momento mais aterrorizante de sua vida, quando um assasino psicopata começa a atacar as mulheres de sua vida - usando uma navalha roubada de seu escritório. Exibição digital.

Dublê de Corpo
(Body Doublé, 1984, 115 minutos)
Direção: Brian De Palma

Jake Scully (Craig Wasson), um ator desempregado, é convidado a tomar conta de um apartamento super-luxuoso. Como bônus, Jake pode ter uma privilegiada visão de telescópio do quarto de Gloria Revelle (Deborah Shelton), que realiza excitantes stripteases. Quando Jake descobre outro homem também observando Gloria, ele inicia uma obsessiva vigilância da garota. Logo um terrível crime o leva ao mundo dos filmes pornôs, onde conhece a sexy Holly Body (Melanie Griffith), que é a chave para o crime. Exibição digital.

Olhos de Serpente
(Snake Eyes, 1998, 98 minutos)
Direção: Brian De Palma

Durante uma importante luta do campeonato de boxe, um político é assassinado. Na platéia, um policial (Nicolas Cage) começa uma investigação ao perceber a movimentação de alguns suspeitos. Exibição digital.

GRADE DE HORÁRIO
06 a 18 de dezembro de 2016

06 de dezembro (terça)
15h – Irmãs Diabólicas
17h – Psicose
19h – Trágica Obsessão

07 de dezembro (quarta)
15h – Os Mil Olhos do Dr. Mabuse
17h – Olhos de Serpente
19h30 – Sessão especial – Time Will Burn

08 de dezembro (quinta)
15h – De Palma
17h – Dublê de Corpo
19h – De Palma

09 de dezembro (sexta)
15h – De Palma
17h – Vestida Para Matar
19h – De Palma

10 de dezembro (sábado)
15h – De Palma
17h – De Palma
19h – Sessão Especial do filme Eles Vieram e Roubaram Sua Alma, de Daniel de Bem (aguarde divulgação)

11 de dezembro (domingo)
15h – De Palma
17h – Irmãs Diabólicas
19h – De Palma

13 de dezembro (terça)
15h – Trágica Obsessão
17h – De Palma
19h – De Palma

14 de dezembro (quarta)
15h – Vestida Para Matar
17h – De Palma
19h – De Palma

15 de dezembro (quinta)
15h – Olhos de Serpente
17h – De Palma
19h – De Palma

16 de dezembro (sexta)
15h – De Palma
17h – De Palma
20h – Projeto Raros – (aguarde divulgação)

17 de dezembro (sábado)
15h – A Tortura do Medo
17h – De Palma
19h – De Palma

18 de dezembro (domingo)
15h – Dublê de Corpo
17h – De Palma
19h – De Palma

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Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: MARESIA



Sinopse:O perito em arte Gaspar Dias (Júlio Andrade) é obcecado pelo trabalho do pintor Emilio Vega. Certo dia, ele encontra Inácio Cabrera, que diz ter conhecido o ídolo de Gaspar. No entanto, o perito tem dúvidas e busca mais informações.
Na mágica sempre há um truque, mas que dificilmente a pessoa comum percebe, pois ela está mais interessada na surpresa e não na forma da qual ela é criada. O desaparecimento do mágico é então a façanha mais surpreendente, pois após o número, o que assiste observa o chão ou acima para ver de que forma ele conseguiu tamanha façanha. Embora Maresia não trate desse assunto, acompanhamos os motivos que levaram o desaparecimento do pintor Emilio Vega que, num passe de mágica, desaparece nas águas de uma praia, mas toda mágica há o seu truque.
Dirigido por Marcos Guttmann acompanhamos a trama em duas linhas distintas. Na primeira, acompanhamos o perito em arte Gaspar Dias (Júlio Andrade), que vive em busca das artes de Emilio Vega, um grande pintor que vivia na região e que suas artes podem estar espalhadas em diversos lugares. Já á segunda linha da história acompanhamos o dia a dia do próprio Emilio Vega (também interpretado por Júlio Andrade), que vive de pintar quadros com relação à paisagem do qual vive, mas que ao mesmo tempo enfrenta os seus demônios interiores.
Embora num primeiro momento a história possa parecer simples, é na direção de Guttmann que se encontra o coração da obra, já que ele não nos apresenta uma direção convencional, mas sim de uma forma pessoal e que faça com que a gente presta atenção em cada cena, como se fosse um número de magia. O presente e o passado trocam de lugar durante a projeção sem prévio aviso e fazendo com que montemos mentalmente um quebra cabeça, principalmente com relação a cada um dos personagens apresentados nela. Se você desviar o olhar, irá perceber que perdeu então o fio da meada e daí começa a se perguntar quem é quem no presente e quem é a sua contra parte em histórias passadas.
Claro que um filme com uma proposta como essa somente funcionária também graças a um ótimo elenco, ao começar por Júlio Andrade: versátil e dono de uma presença forte, Andrade simplesmente some na pele, tanto do personagem Gaspar, como do próprio pintor Vega, sendo que esse último o interprete simplesmente some de cena e dando lugar exclusivamente ao personagem, que mais parece uma entidade da natureza pronta para explodir e que vai contra a realidade de sua volta. Porém, não há como negar que a presença de Pietro Mario que, ao interpretar o misterioso personagem Inácio Cabrera, crie então um elo, do qual envolve tanto ele, como Gaspar Dias e o enigmático Vega do passado.
Claro que a pessoa mais atenta irá desvendar o mistério que envolve esses três (?) personagens. Mas até lá, Marcos Guttmann foi habilidoso ao criar elementos dos quais a gente interpretasse como certos, quando na realidade eles estavam somente ali para obscurecer o óbvio. Quando o passado e o presente finalmente se encontram numa simbólica cena num prédio abandonado, tudo então faz sentido, mesmo quando ela soa meio que inverossímil. 
Embora curto, Maresia é um filme que possui tantos elementos simbólicos, que faz com que tenhamos sempre desejo de  revisitá-lo.   



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Cine Dica: Documentário Time Will Burn na Sala P. F. Gastal



SALA P. F. GASTAL EXIBE DOCUMENTÁRIO SOBRE O ROCK UNDERGROUND BRASILEIRO DOS ANOS 1990

Na quarta-feira, 7 de dezembro, às 19h30, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) realiza uma sessão única do documentário Time Will Burn (2016, 80 minutos), de Marko Panayotis e Otavio Sousa, sobre a cena de bandas underground brasileiras dos anos 1990. Após a sessão, acontece um debate com os músicos Daniel Villaverde e Gustavo Mini, mediado pelo pesquisador Jamer G. Mello.  Entrada franca.
TIME WILL BURN
Um importante capítulo da história do rock nacional finalmente será lembrado através de um filme. O documentário “Time Will Burn”, de Marko Panayotis e Otavio Sousa, registra a cena de bandas que surgiu no final da década de 1980 e durou até a metade da década seguinte, exatamente entre o boom do Br-Rock (Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, entre outras) e o boom de Raimundos e outras bandas na segunda metade dos anos 90.

No período entre esses dois fenômenos, um grupo de bandas que cantava em inglês e fazia um som totalmente diferente deu o seu recado e fez muito barulho, influenciado principalmente pelo rock que vinha da Inglaterra e dos Estados Unidos.

Foi nesse contexto que surgiu em Santo André o Pin Ups. Com o seu disco de estreia, Time Will Burn, de 1989, o grupo escancarou as portas pra que outros grupos surgissem, como os também fundamentais Killing Chainsaw, Mickey Junkies e Second Come, entre outros.

Com eles, o Brasil criou o seu próprio cenário independente. Sem internet, mas com muita fita demo, fanzines, cartazes colados nos postes e shows nos menores palcos e inferninhos que se possa imaginar. Aos poucos, a imprensa voltou os olhos para essa cena, a recém-nascida MTV Brasil deu a sua benção e as gravadoras apostaram no lançamento de discos dessas bandas.

“Time Will Burn – o rock underground brasileiro do começo dos anos 90” conta a história dessa cena jamais contada num longa-metragem, recuperando registros analógicos em VHS, cartazes da época e conversando com grandes personagens que estão por aí até hoje.

Com direção de Marko Panayotis (ex-diretor dos programas Jornal da MTV e Yo! MTV) e de Otavio Sousa (diretor dos documentários “Supercarioca – 25 anos”, sobre a banda Picassos Falsos, e “Agridoce – 20 Passos”, da cantora Pitty), o filme traz depoimentos das principais bandas que fizeram parte dessa história e de nomes como Fábio Massari e Gastão Moreira (MTV), Edu-K (De Falla), Cherry (Okotô), Japinha (CPM 22), Rafael Crespo (Planet Hemp), Rodrigo Lariu (Midsummer Madness), Roberto Cotrim (Espaço Retrô) e traz imagens raras de shows no Espaço Retrô, Aeroanta, Circo Voador e no festival Juntatribo, entre outros.

“Time Will Burn” estreou em setembro de 2016 no In-Edit Brasil, maior festival de documentários musicais do pais, com sessões na Cinemateca Brasileira e no Cine Olido, em São Paulo. O longa também teve uma exibição especial no histórico Cine Odeon, no Rio de Janeiro, como parte da programação do Festival Mimo de Cinema e também passou pelos festivais Coquetel Molotov (Recife e Belo Jardim/PE), Se Rasgum (Belém/PA) e por cineclubes em Campinas e Curitiba. O filme seguirá sendo exibido nos próximos meses exclusivamente em festivais de cinema, em cineclubes e em sessões especiais.
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Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Cine Dica: Breve em Cartaz: INVASÃO ZUMBI



Sinopse:Em um trem de alta velocidade com destino à cidade de Busan, um vírus que transforma as pessoas em zumbis, se espalha. Durante a trama, acompanhamos inúmeras pessoas e em suas tentativas de tentar sobreviver perante a morte e a loucura.  
Guerra Mundial Z, filme estrelado pelo astro Brad Pitt, tinha tudo para se transformar num grande filme de zumbi, pois esse gênero é farto em inúmeras possibilidades de se criar críticas e metáforas com relação ao mundo contemporâneo do qual vivemos. Porém, a proposta de assistir zumbis em alta velocidade e se espalhando rapidamente pelo mundo acabou se transformando apenas num filme catástrofe de entretenimento e jogando fora as inúmeras chances do que se podia explorar na trama. Invasão Zumbi, não só é um dos grandes filmes desse gênero lançados recentemente, como também explora ao máximo todas as camadas da personalidade humana da qual surge perante uma situação dessas.
A trama se passa na Coréia, onde começa um surto de contaminação e as pessoas começam a se transformar em zumbis e morder umas as outras de uma forma acelerada. Um desses zumbis invade um trem com o destino para Busan e onde se encontra inúmeros passageiros. Quando o vírus se espalha pelo trem, acabamos acompanhando a corrida pela sobrevivência de um grupo de pessoas que fará de tudo para não morrerem nessa situação.
Dirigido pelo cineasta Sang-Ho Yeon, o filme resgata o elemento principal do que o mestre Cesar Romero havia proposto no seu clássico a Noite dos Mortos vivos de 1968. Tanto naquele clássico como aqui, os zumbis se tornam uma espécie de válvula de escape, para então desencadear o verdadeiro lado das pessoas perante uma situação dessas. Claro que a situação sempre se agrava quando os personagens se encontram num local de isolamento e fazendo com que os nervos fiquem cada vez mais a flor da pele.
Aqui não há casa (Noite Mortes Vivos), Shopping (Dia dos Mortos) ou até mesmo um prédio (REC), mas sim um trem quase sempre em movimento. No momento em que começa o ataque, os sobreviventes começam a se direcionarem sempre a outro vagão mais seguro, mas sempre havendo um obstáculo para terem que enfrentar para então sobreviver. Em meio a isso, o filme é corajoso ao fazer um estudo da sociedade atual, da qual se encontra cada vez mais dividida entre classes, pensamentos, opiniões políticas, capitalismo contra socialismo, sendo que, uma vez acontecendo esse apocalipse, o melhor e pior de cada um dos personagens acaba então se aflorando. 
Sang-Ho Yeon, aliás, acaba extraindo as melhores interpretações de cada um dos seus protagonistas, principalmente da pequena jovem que deseja viajar com o seu pai até Busan, mas terá que enfrentar o inferno na terra. Isso rende momentos até mesmo dramáticos, com direito a grandes cenas que nos emocionam e faz com que nos preocupemos a todo o momento com o destino de cada um dos personagens. Embora já tenhamos uma idéia de quem viverá e quem morrerá durante a trama, o roteirista se encarrega em criar situações das quais vai contra as nossas previsões e fazendo com que nós sejamos pegos pelo fator surpresa.
E para aqueles que acham que o filme, tecnicamente, não tem as mesmas qualidades de um filme americano, fiquem já sabendo que esse se supera em todos os quesitos. Além de efeitos caprichados que domina o ato final do filme, os zumbis em si são muito bem elaborados e assustadores: a cena em que mostra inúmeros zumbis um em cima do outro para pegar as suas vitimas do lado de fora do trem é desde já um dos momentos mais angustiantes do filme.
Com um final que nos dá um fio de esperança perante o horror, Invasão Zumbi é mais do que um filme de mortos vivos, como também ele sintetiza o melhor e pior do ser humano.



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