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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Cine Dica: FANTASPOA 2015



A 11ª edição do Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre (Fantaspoa) traz a Porto Alegre, de 15 a 31 de maio, 71 longas e 48 curtas-metragens de mais de 30 países, em mostras competitivas e sessões especiais. As exibições serão no CineBancários e no Cine Santander.

A grade da programação do festival você encontra na pagina do CineBancários clicando aqui.

A programação completa de ambas as salas você encontra na pagina oficial do festival clicando aqui.


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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Cine Especial: HISTÓRIA DO CINEMA GAÚCHO: Parte 2



Nos dias 30 e 31 de Maio eu estarei participando do curso História do Cinema Gaúcho, criado pelo Cine Um e ministrada pela Doutora, jornalista e professora  Miriam de Souza Rossini. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, estarei postando por aqui os filmes rodados em nossa terra (de ontem e de hoje) e que eu tive o privilegio de assistir.
 
CASTANHA

Sinopse: João Carlos Castanha tem 52 anos e é ator. Também trabalha na noite como transformista em baladas gays. Vive com a mãe septuagenária, Celina, no subúrbio de Porto Alegre. Solitário, doente e confuso, aos poucos ele deixa de discernir realidade e ficção.

No ano passado eu havia assistido na Casa de Cultura Mario Quintana o filme chamado Esse Amor que nos Consome, onde mostrava uma dupla responsável por um grupo de dança alternativa. O que me chamou atenção naquele filme é pelo fato dele transitar entre a ficção e documentário, já que os protagonistas estavam atuando como eles mesmos e mostrando na frente da câmera o seu cotidiano. Esse tipo de cinema brasileiro talvez tenha começado a partir de 2007, com o maravilhoso O Jogo de Cena de Eduardo Coutinho e com certeza irá se fortalecer ainda mais com Castanha.
Em seu primeiro longa metragem, Davi Pretto usa pouquíssimos recursos, porém eficientes, para focar o dia a dia de João Carlos Castanha, que durante as noites nas baladas de Porto Alegre, se torna um transformista para alegrar determinadas boates gays da capital gaúcha. Ao mesmo tempo convive com a sua mãe Celina e com um problemático sobrinho chamado Marcelo, que transita entre a marginalidade e a cada vez mais distante redenção. O grande charme do filme está no fato de não sabermos ao certo o que é real e o que é ficção, pois o próprio protagonista pára por um momento no que está fazendo e fala sobre a sua vida de ontem e hoje na capital.
Durante o dia, o protagonista passeia por lugares conhecidos da cidade, como a Casa de Cultura Mario Quintana e fazendo com que nos identificamos nestes momentos com ele. Mesmo quando ele se apresenta de uma maneira em que nos faça convencer a diferenciá-lo de nós. Mas isso não acontece.
Curiosamente, alguns momentos imprevisíveis surgem. Quando ator (ou personagem) dá de encontro com uma situação, onde estão ocorrendo filmagens de um casal discutindo, tem-se ali então um belo exemplo do cruzamento de ficção e realidade: seria o personagem trabalhando num filme dentro da história? Seria próprio João Carlos Castanha trabalhando no filme que estamos assistindo?
Ao mesmo tempo, o filme procura ser um retrato do nosso mundo contemporâneo atual, pois mesmo não dando enfoque sobre determinados assuntos, eles estão ali nas entrelinhas. Belo exemplo é o fato de nós sabermos em que época a trama se passa, a partir de assuntos do cotidiano do protagonista conversando com um taxista ou quando vemos o noticiário da TV e damos de cara com os protestos que se espalharão no país no ano passado. Temas políticos estão espalhados em toda projeção de forma discreta, mas certeira e embalados com um humor sarcástico do protagonista.
Contudo, Castanha por vezes tem o seu desempenho eclipsado pela atuação de sua própria mãe, que atua naturalmente e nos emociona quando toca no assunto com relação ao seu ex-marido, que atualmente se encontra no asilo. As cenas em que mostram o pai de Castanha no asilo são poucas, mas falam por si e correspondem um pouco sobre o tipo de relação que ambos tinham  um com o outro. Aliás, essas cenas também representam um pouco sobre o passar tempo, que para o bem ou para o mau ele corrói e destrói tudo que existe.
A imagem de Castanha transformista na boate gay, mesmo conduzindo o seu público com o seu bom humor, não esconde o fato de sua imagem ser uma figura pálida do que já foi um dia. Seus traços do seu rosto, emoldurado por uma pesada maquiagem, tentam inutilmente esconder as marcas do passado, do seu presente e de um futuro indefinido. Talvez isso seja de propósito, sendo talvez uma representação cansada de sua luta perante uma sociedade que se encontra indefinida, não sabendo para aonde vai e ficando presos por valores que se encontram hoje falidos.
Valores esses que talvez deixem mundo em que Castanha vive um tanto que nebuloso. Querendo ou não, ele pertence há uma sociedade cada vez mais conservadora e alienada com políticos formados por pastores e que usam a palavra da bíblia como arma contra uma fatia de público que vai contra a maré dessa sociedade hipócrita. Mesmo com os percalços, os minutos finais nos dizem para não desistir e levarmos tudo pelo bom humor, mesmo quando isso parece não ter fim. 
Cru, simples e direto, Castanha é isso e muito mais. Levando-nos a questionar o mundo que vivemos e fazendo nos identificar e nos questionar a nós mesmos.    




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Cine Dicas: Estréias do Final de Semana (14/05/15)



Mad Max: Estrada da Fúria


Sinopse: Após ser capturado por Immortan Joe, um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentanto fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.





Últimas Conversas

 

Sinopse: O cineasta Eduardo Coutinho entrevista diversos estudantes do ensino médio público no Rio de Janeiro, perguntando sobre a suas vidas atuais e expectativas para o futuro.





O Desejo da Minha Alma


Sinopse: Um grande terremoto atinge o Japão e deixa milhares de pessoas mortas e feridas. A pequena Haruna e seu irmão Sotha ficam órfãos, e são acolhidos pelos tios, que cuidam muito bem deles. Mas as crianças não conseguem se acostumar à vida sem os pais. Haruna tem problemas na nova escola, e Sotha não compreende que o pai e a mãe realmente se foram.

 

A Lei da Água - Novo Código Florestal


Sinopse: O documentário discorre sobre as florestas e como elas são importantes para os recursos hídricos do Brasil. Através de entrevistas com ruralistas, ambientalistas, cientistas e agricultores, o documentário relembra a votação no Congresso do Novo Código Florestal e questiona seu impacto com opiniões divergentes. Além de problematizar as mudanças na legislação responsáveis por decidir o que deve ser preservado e o que pode ser desmatado nas propriedades rurais do Brasil.



Divã a 2


Sinopse:Eduarda (Vanessa Giácomo) é uma ortopedista bem sucedida, casada com o produtor de eventos Marcos (Rafael Infante) há 10 anos. Devido ao desgaste do relacionamento, eles resolvem fazer uma terapia de casal. Só que, durante as sessões, eles decidem se separar. É quando Eduarda conhece Leo (Marcelo Serrado), por quem fica interessada.



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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



Enquanto o novo MAD MAX não chega nos cinemas, ficamos curtindo um cardápio bem variável para venda e locação
 
Caminhos da Floresta 

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Dois Dias, Uma Noite 

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O Jogo da Imitação 

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INVENCÍVEL 

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De Menor 
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Branco Sai Preto Fica  
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A Entrevista


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O MENSAGEIRO (2014)



Sinopse: O jornalista Gary Webb (Jeremy Renner) trabalha em um pequeno jornal, que não costuma cobrir assuntos políticos. Acidentalmente, ele descobre documentos sigilosos sobre o governo americano e a guerra às drogas. Webb passa a investigar o caso e percebe que os próprios políticos americanos mantém acordos com traficantes da América Central para trazer crack para dentro dos Estados Unidos. Ele tenta tornar as suas investigações públicas para desmascarar o caso, mas passa a sofrer grande pressão para abandonar a história, tanto de seus editores quanto de políticos influentes, que não hesitam a usar todo o tipo de violência e pressão para eliminá-lo. Baseado em uma história real.


O Mensageiro é baseado na história real do jornalista americano Gary Webb e teve seu roteiro inspirado no livro Kill The Messenger (o título original do filme) escrito por Nick Shou, como também em Dark Alliance, o livro escrito pelo próprio Webb e que ganhou alguns prêmios literários.A trama é deveras envolvente e prende a atenção do espectador do primeiro ao último minuto do filme. O fato de misturar cenas de arquivos de imagem e reportagens da época facilita para que haja uma imersão mais rápida na história e também contribua para o ritmo da mesma. Jeremy Renner desempenha um ótimo trabalho na pele do repórter meio arrogante, seguro de si, mas um homem de família acima de tudo.
Aliás, O Mensageiro possui um elenco excelente que conta com nomes como Oliver Platt, Tim Blake Nelson, Robert Patrick e até Andy Garcia.



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