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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Cine Dica: O Estudante entra em cartaz no CineBancários

Primeiro longa de Santiago Mitre entra em cartaz dia 2 no CineBancários
 Estreia no CineBancários dia 2 de outubro, a  produção argentina O Estudante, do estreante em longa-metragem , Santiago Mitre. Reconhecido por ser roteirista dos filmes de Pablo Trapero, o diretor define o filme como uma fábula política sobre o poder e os consensos. Radiografia do ambiente universitário argentino, em suas conexões com o poder, a partir de um contexto global de aridez utópica, “O estudante” desenha um novo (e elegante) caminho para o thriller político.
 
O Estudante permanece em cartaz no CineBancários até 15 de outubro, com sessões às 15h, 17h e 19h e ingressos por R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, idosos e estudantes.
 
Sinopse:
Roque, um jovem do interior, chega a Buenos Aires para recomeçar a faculdade pela 3ª vez. Sem interesse nas aulas, ele se ocupa fazendo amigos e conhecendo garotas. Até que uma delas o apresenta ao mundo da militância política. Numa das reuniões do partido dela, ele conhece um ex-político e professor da universidade. Com ele, Roque aprende a ser líder estudantil e encontra sua vocação, mas logo percebe que as regras desse universo não são muito diferentes da política fora das universidades.
 
O diretor:
Santiago Mitre nasceu em 1980, em Buenos Aires e Graduou-se na Universidad del Cine. É um dos quatro diretores de “El Amor - Primeira Parte”, apresentado no Festival de Veneza em 2004, e também roteirista de “Leonera” (2008), exibido na competição do Festival de Cannes, e “Abutres” (2010), selecionado para a mostra Un Certain Regard do mesmo festival, ambos dirigidos por Pablo Trapero. Este é seu primeiro longa-metragem como diretor.

FICHA TÉCNICA: Argentina, 2011, cor, 110 minutos.
Direção: Santiago Mitre
Roteiro: Santiago Mitre
Fotografia: Gustavo Biazzi, Federico Cantini, Alejo Maglio e Soledad Rodriguez
Montagem: Delfina Castagnino
Produção: Agustina Llambi Campbell, Santiago Mitre e Fernando Brom
Empresa produtora: La Unión de los Ríos, Pasto
Elenco: Esteban Lamothe, Valeria Correa, Ricardo Felix e Romina Paula.

PREMIAÇÃO:
13° BAFICI - Premio Especial del Júui / Melhor Fotografia
FESTIVAL DE LOCARNO - Premio Especial do Júri
FIPRESCI ARGENTINA - Melhor Filme Argentino 2011
FESTIVAL DE GIJON - Melhor Filme / Melhor Roteiro / Premio do Júri Jovem
PRÊMIOS SUR (ACADEMIA DEL CINE ARGENTINO) - Melhor Obra Prima / Melhor Roteiro Original / Melhor Ator Revelação / Melhor Atriz Revelação
FESTIVAL DE CARTAGENA - Melhor Filme / Melhor Ator / Melhor Filme do Júri Fipresci
PRÊMIOS CONDOR - Melhor Obra Prima / Melhor Rote iro / Melhor Ator Revelação
FESTIVAL DE LIMA - Melhor Filme Júri da Imprensa Internacional
FESTIVAL DE VALDIVIA - Melhor Filme Júri Fipresci

Grade de Horários:

1 de outubro (quarta-feira)
15h - De Menor
17h - De Menor
19h - OcidenteS

2 de outubro (quinta-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

3 de outubro (sexta-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

4 de outubro (sábado)
9h30 - História no Cinema para Vestibulandos: Guerra Fria
Filme: Adeus, Lênin de Wolfgang Becker (Alemanha, 2003, 121 minutos)
Palestrantes: Gabriel Truccolo de Lima e Erick da Silva
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

5 de outubro (domingo)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

7 de outubro (terça-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

8 de outubro (quarta-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

9 de outubro (quinta-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

10 de outubro (sexta-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

11 de outubro (sábado)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

12 de outubro (domingo)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

14 de outubro (terça-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

15 de outubro (quarta-feira)
15h - O Estudante
17h - O Estudante
19h - O Estudante

C i n e B a n c á r i o s 

Rua General Câmara, 424, Centro - Porto Alegre | Fone: (51) 34331204 


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cine Especial: II Festival de Curtas A Hora do Cinema: Parte 3



Nos dias 19, 20 e 21 de novembro desse ano, ocorrerá o segundo festival de curtas metragens de A Hora do Cinema (Santander Cultural – Porto Alegre RS). Enquanto o festival não chega, por aqui estarei postando o que eu achei dos curtas metragens exibidos no ano passado. Confiram:


A  ULTIMA REUNIÃO DANÇANTE
Sinopse: Jonas ficou em recuperação na escola e suas maiores preocupações são passar de ano e ficar com a menina que ele gosta. Faltam poucos dias antes que todos saiam de férias e sua grande chance de se dar bem está na última reunião dançante do ano.

O diretor Lisandro Santos não somente cria uma trama que resgata um pouco de suas lembranças como também enlaça facilmente o interesse de todas as pessoas da faixa dos 20 e 30 anos que viveram nos anos 80. Ver esse curta é como se recordar das boas e más lembranças do tempo da escola, frustrações amorosas, amizades, moda,  musica, desenhos, filmes e criando então uma sensação de pura nostalgia.
Exibido e premiado em várias mostras A Ultima Reunião Dançante nada mais do que um belo e divertido conto sobre nós mesmo e de um período em que a gente nunca esquece.  
   
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Cine Dica: Novidades de Irã e Japão na Sala P. F. Gastal

ESTREIAS DE JAFAR PANAHI E YOJI YAMADA NA SALA P. F. GASTAL
 
A partir de terça-feira, 30 de setembro, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta dois lançamentos exclusivos na cidade: Cortinas Fechadas, dos iranianos Jafar Panahi e Kambozia Partovi, e Uma Família em Tóquio, do japonês Yoji Yamada. Com distribuição da Esfera e Vitrine Filmes, os filmes serão projetados em blu-ray.  

CORTINAS FECHADAS
(Pardé)
de Jafar Panahi, Kambozia Partovi
com Kambozia Partovi, Maryam Moghadam, Jafar Panahi
Irã – 2013 – 106min

Uma casa à beira-mar. As cortinas estão fechadas, as janelas cobertas de preto. Dentro dela, um homem está escondido com seu cachorro. Ele escreve um roteiro de cinema. De repente, uma jovem misteriosa aparece. Ela se recusa a ir embora, o que irrita o escritor. Mas, ao raiar do dia, outra chegada mudará a perspectiva de todos.

Jafar Panahi é um dos mais importantes realizadores iranianos, autor de obras-primas como O Balão Branco (1995), roteirizado por Abbas Kiarostami e vencedor da Câmera de Ouro no Festival de Cannes, O Espelho (1997), vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, e O Círculo (2000), vencedor do Urso de Ouro em Berlim. Desde 2010 Panahi vive em prisão domiciliar no Irã, acusado de apoiar um opositor do então governo. Seus dois últimos filmes, Isto não é um Filme e Cortinas Fechadas, realizados clandestinamente com a ajuda de diretores locais, refletem com rara poesia esse período delicado de sua vida e a atual situação política do país.   


UMA FAMÍLIA EM TÓQUIO
(Tokyo Kazoku)
de Yoji Yamada
com Isao Hashizume, Kazuko Yoshiyuki, Masahiko Nishimura
Japão – 2013 – 146min

Shukichi e Tomiko, um casal de idosos, decidem deixar a vida quieta do interior para visitarem os filhos e netos em Tóquio. Quando chegam lá, descobrem que nem o filho mais velho, o médico Koichi, nem a filha mais velha, Shigeko, dona de um salão de beleza, tem tempo para eles. Até o filho caçula seguiu seu próprio caminho. Os dois idosos sentem-se sozinhos e atordoados na acelerada metrópole.

Um dos mais populares cineastas japoneses, em atividade desde os anos 1960, Yoji Yamada homenageia em seu novo filme o clássico Era Uma Vez em Tóquio (1953), de Yasujiro Ozu, relendo a narrativa original em uma Tóquio contemporânea.

 
 
GRADE DE HORÁRIOS
30 de setembro a 5 de outubro de 2014
 
 
30 de setembro (terça)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

1 de outubro (quarta)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

2 de outubro (quinta)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Mamaliga Blues, de Cássio Tolpolar

3 de outubro (sexta)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

4 de outubro (sábado)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

5 de outubro (domingo)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: SIN CITY: A DAMA FATAL


MAIS UMA NOITE DE SÁBADO VIOLENTA NA CIDADE FICTÍCIA DE FRANK MILLER

 


Sinopse: Após a morte de John Hartigan (Bruce Willis), Nancy Callahan (Jessica Alba) só pensa em vingança. Ela passa suas noites dançando no mesmo bar, mas agora na companhia de uma garrafa de bebida, enquanto toma coragem para enfrentar o poderoso Senador Roark (Powers Boothe). Ao mesmo tempo, Dwight (Josh Brolin) tenta ajudar a enigmática Ava (Eva Green) apenas para se ver traído mais uma vez por esta dama fatal. Praticamente destruído, ele buscará a ajuda de Gail (Rosario Dawson) e sua turma para enfrentar a amada, enquanto que Nancy contará com o apoio do gigante Marv (Mickey Rourke).


Por ter se passado quase dez anos desde o último filme (Sin City:A Cidade do Pecado) é de se imaginar que a maioria do público queria algo de diferente ou até mesmo melhor nesta sequência, mas não é o que acontece. Não que isso seja ruim, pois para aqueles que adoraram o filme original, irão encontrar os mesmos ingredientes que fizeram do filme um grande sucesso. A diferença agora é que todas as cenas são moldadas num 3D elegante, mas que também não era necessariamente obrigatório.
Anunciado desde o princípio que o filme iria focar principalmente no arco a Dama Fatal, Frank Miller e Robert Rodriguez bem que poderiam ter adaptado mais outros dois arcos das HQ (no total são sete). Em vez disso, decidiram criar duas novas histórias e somente incrementar uma história curta no inicio do filme (Mais uma Noite de Sábado) que existe realmente na sua fonte original. Se por um lado as duas novas tramas possam soar por um momento como dispensáveis, por outro lado elas somente reforçam o fato de como aquele universo moldado em preto e branco é violento e inseguro de se viver.
Assistir ao filme da à sensação de que não se passou quase dez anos do filme original, pois tudo que foi visto anteriormente está lá: o estilo noir em abundância, a fidelidade 100% da HQ original, personagens violentos, mulheres fatais, nudez, sexo e muita violência em doses cavalares. Sempre quando pegava um volume de Sin City para ler, me dava à sensação que eu criava um cineminha mental ao folhar as suas paginas. Talvez Rodriguez tivesse essa mesma sensação e por isso mesmo que sempre fazia questão de transportar aquele universo de Miller para o cinema, pois todo o material para se criar uma trama para o cinema estava bem ali.
De longe, o arco A Dama Fatal que dá titulo ao filme é de longe a melhor parte.  Protagonizado pelo personagem Dwight McCarthy (Josh Brolin), o protagonista se vê envolvido até o pescoço pelas artimanhas da dama fatal do titulo, interpretada por Eva Green. A beldade é sem sombra de duvida a alma do termo femme-fatale, pois ela esbanja sensualidade, suspeita e maldade tudo no mesmo corpo (sempre muito bem filmado pelos dois cineastas). Os homens desse arco por sinal, por mais que eles possam parecer fortes, se tornam meramente piões do jogo maquiavélico da personagem, que essa por sua vez não excita em usá-los como bem entender em seus planos.
Uma pena, portanto que os dois outros arcos que se encontram espalhados ao longo da trama não consigam superar o principal, mas pelo menos não estraga o resultado final. O arco estrelado pelo jogador de poker Johnny (Joseph Gordon-Levitt) somente fortalece a imagem maquiavélica do senador Roark (Powers Boothe), se tornando o grande vilão de toda a trama e que não mede esforços para esmagar qualquer um que o desafia. Por sinal, esse é o único arco que termina de uma forma imprevisível, para não dizer tragicamente. 


 Já o arco estrelado por Nancy (Jessica Alba) é que o mais soa dispensável, pois sua história, que tinha como protagonista Hartigan (Bruce Willis) como seu defensor no filme anterior (no arco O Assassino Amarelo) já estava mais do que finalizado. Porém, pelo fato de Robert Rodriguez gostar (com razão) de trabalhar com Jessica Alba, preferiu então criar uma historia de vingança protagonizada por ela e auxiliado pelo seu amigo Marv (Mickey Rourke, ótimo no papel de sua vida). Sendo um arco criado especialmente para ela, Alba até que se esforça bastante para dizer que é uma boa atriz em momentos dramáticos (e até que consegue), mas a sua beleza e sensualidade a mil como sempre falam mais alto. 
Com participações especiais de Christopher Lloyd, Lady Gaga, Ray Liotta e Bruce Willis (como alma penada do personagem Hartigan) Sin City: A Dama Fatal pode não possuir o mesmo frescor de novidade que nós sentimos do filme anterior, mas pelo menos não inventa muito e respeita a estética visual e revolucionária que pegou o cinéfilo desprevenido em 2005.

 
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