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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Cine Dica: WARNER BROS. DIVULGA PRIMEIRO TRAILER LEGENDADO DE O JUIZ

Longa estrelado por Robert Downey Jr. e Robert Duvall estreia em 16 de outubro

A Warner Bros. Pictures divulga o primeiro trailer legendado e a primeira arte de O Juiz. O vídeo mostra o reencontro de pai e filho e a relação conturbada entre os dois, visível também na arte, que traz os personagens juntos, mas um de costas para o outro. 
O longa é estrelado pelo indicado ao Oscar® Robert Downey Jr. (“Trovão Tropical”, filmes “Sherlock Holmes”, franquia “Homem de Ferro”), o vencedor do Oscar® Robert Duvall (“A Força do Carinho”, “Coração Louco”) e a indicada ao Oscar® Vera Farmiga (“Amor Sem Escalas”, “Invocação do Mal”). O filme é dirigido por David Dobkin (“Penetras Bons de Bico”).
Em O Juiz, Downey é o advogado de sucesso Hank Palmer, que após se distanciar de sua família retorna para a casa na qual nasceu e reencontra seu pai (Duvall), o juiz da cidade e também suspeito de assassinato. Downey decide descobrir a verdade e no processo reconecta-se com a família que havia deixado para trás há anos.
No elenco também estão Vincent D’Onofrio (série de TV “Lei & Ordem: Crimes Premeditados”), Jeremy Strong (“A Hora Mais Escura”, “Lincoln”), Dax Shephard (série de TV “Parenthood – Minha Família”) e o vencedor do Oscar® Billy Bob Thornton (“Na Corda Bamba”, “Tudo Pela Vitória”). O filme também conta com a vencedora do Oscar® Melissa Leo (“O Vencedor”, “Os Suspeitos”), Leighton Meester (série de TV “Gossip Girl”), Ken Howard (“J. Edgar”, “Conduta de Risco”), Emma Tremblay (“Elysium”), Balthazar Getty (série de TV “Brothers & Sisters”), David Krumholtz (“É o Fim”), Sarah Lancaster (série de TV “Chuck”), Grace Zabriskie (série de TV “Amor Imenso”) e Denis O’Hare (série de TV “True Blood”).
O Juiz está sendo produzido por Susan Downey (filmes “Sherlock Holmes”), David Dobkin e David Gambino (“Valente”), tendo Herbert W. Gains, Robert Downey Jr., Jeff Kleeman e Bruce Berman como produtores-executivos. O roteiro é de Nick Schenk (“Gran Torino”) e Bill Dubuque, baseado em uma história de Dobkin & Schenk.
A equipe de criação de Dobkin nos bastidores inclui o diretor de fotografia vencedor do Oscar® Janusz Kaminski (“O Resgate do Soldado Ryan”, “Lincoln”), o desenhista de produção Mark Ricker (“O Verão da Minha Vida”, “Histórias Cruzadas”), o editor Mark Livolsi (“Um Sonho Possível”) e a figurinista Marlene Stewart (“João & Maria: Caçadores de Bruxas”, “Trovão Tropical”). A música é responsabilidade do indicado 12 vezes ao Oscar® Thomas Newman (“Walt nos Bastidores de Mary Popins”).



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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: JOGO DAS DECAPTAÇÕES



Sinopse: Leandro, vivido por Fernando Alves Pinto, é um jovem sem grandes perspectivas na vida, mas faz mestrado em que o tema é sobre a memória e a ditadura militar brasileira; além da pressão de seu orientador para que dê andamento à tese, ele recebe apoio de Marília (Clarisse Abujamra), sua mãe que foi torturada e hoje dirige uma ONG e espera sua indenização pelos maus tratos recebidos na prisão. Durante a pesquisa, Leandro encontra um filme censurado de seu pai, Jairo Mendes (Paulo César Peréio), justamente quando sabe que Jairo foi degolado numa rebelião no presídio. O rapaz fica obcecado pela notícia e tenta descobrir os mistérios que envolveram a vida do pai.


O polêmico cineasta Sérgio Bianchi (Cronicamente Inviável) ataca com toda a fúria, exatamente quando o golpe militar de 1964 completa 50 anos, sendo que faz duras críticas tanto à esquerda quanto à direita. Mesmo eu não tendo visto os seus filmes anteriores, a sensação que eu tive é de que Sergio Bianchi tenha chegado ao seu trabalho mais provocante. O diretor enlaça os períodos dos movimentos da época da ditadura e dos movimentos de hoje, bem como mostra os atos e consequências daquela época sobre esta; a esquerda critica a direita, a direita critica o socialismo, o socialismo critica o capitalismo e assim se segue sempre num circulo vicioso e sem fim.
Enquanto isso, um jovem se sente cada vez mais pressionado consigo mesmo a escolher sua posição política, mas acaba entrando num labirinto sem volta. Sergio Bianchi deixa os supostamente oprimidos no chão, no momento que ele nos mostra o que por vezes, cai em um lugar comum os discursos de pessoas que querem reviver o passado, a eterna ferida da ditadura, mas o que não vemos é que a ditadura acontece desde a colônia, desde que o primeiro negro foi trazido para o Brasil, porém só quando revolucionários da classe média são presos é algo histórico e tem que ser falado. Curiosamente, as cenas de um filme do personagem Jairo Mendes (Paulo César) mostradas no longa diz de forma profética que no futuro ‘direita e esquerda jogarão o mesmo jogo’, são intercaladas com o filme de Bianchi, em que Leandro está pesquisando e convivendo com o grupo de amigos de sua mãe, todos ex-militantes da esquerda durante a ditadura, que hoje estão no poder e lutam mais pelos direitos de ter suas indenizações nos bolsos.
No final das contas, Bianchi cria uma analise perturbadora sobre a sociedade brasileira contemporânea, principalmente depois das manifestações de junho de 2013 e dos casos de linchamento ocorridos recentemente. Em determinada cena do longa, Leandro e seu amigo Rafael (Sílvio Guindane) presenciam cenas de manifestação estudantil com repressão violenta da polícia, assim como brigas banais de trânsito com finais trágicos e que remetem com a nossa realidade nua e crua.  No entanto, o diretor faz alusões a estes acontecimentos e não aprofunda a análise; sua verve e críticas funcionam com uma arma giratória, atinge tudo e a todos, tanto os grupos de esquerda, de direita, movimentos estudantis e de rua, acadêmicos, políticos, jornalistas e artistas de ontem e de principalmente os de hoje que por vezes não sabem ao certo no que estão protestando.
Saí do cinema com a mente a mil, mas ao mesmo tempo contente com á critica que ele faz com relação alguns grupos que se dizem parte da esquerda brasileira contemporânea, mas que na verdade não passam de alienados e que precisam urgentemente se reinventar ou saírem de cena por não saberem realmente a que protestar.  

Em Cartaz no Cinema - Cinebancários - Sessões: 15h, 17h e 19h - Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre


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Cine Dica: curta-metragem Depois da Poeira


  Numa célebre frase sobre a criação artística, Pablo Picasso certa vez disse que “eu não procuro, eu acho”. E ainda que o curta-metragem Depois da Poeira, que estreia na Sala P.F. Gastal no próximo dia 18 às 20h, não chegue a ser um ready made no sentido estrito, ele certamente é um filme mais achado do que procurado. A entrada para a sessão é gratuita.
  No final de 2010, a metade abandonada do Hospital Universitário do Fundão no Rio de Janeiro (construída nos anos 70 mas jamais terminada, até acabar condenada à implosão sem chegar a funcionar) foi separada por britadeiras da parte funcionante do prédio, para evitar que a estrutura inteira desabasse. Após vivenciar o processo de separação das duas metades do hospital ao longo de meses, o diretor Olavo Amaral retornou de férias para encontrar, logo em frente ao seu local de trabalho na UFRJ, um impressionante cenário de ruínas que poderia dar margem a uma infinidade de filmes de gênero. Vindo de uma separação ele mesmo, porém, acabou fazendo (ou achando) um filme que fala sobre a procura do que fazer (e de que histórias contar) com os escombros que a vida coloca em nosso caminho.
Nesse emaranhado de narrativas metaficcionais, Naiumi Goldoni e Rafael Mentges dão vida a um casal que se encontra nos escombros, cuja história se confunde com as ficções de fantasia, guerra ou apocalipse através das quais revivem sua relação. Com uma equipe em sua maior parte nascida no Rio Grande do Sul, mas espalhada ao redor do país e reunida em torno do filme, “Depois da Poeira” foi produzido e rodado pouco antes da remoção dos destroços da implosão e finalizado ao longo dos anos seguintes, graças ao trabalho de uma equipe mobilizada em torno de um cenário efêmero e de um filme urgente demais para depender de financiamento externo. Desta forma, o curta chega às telas como uma produção independente de parceiros gaúchos e cariocas, e se prepara para iniciar sua trajetória no circuito de festivais.
Biografia do diretor:
Olavo Amaral nasceu em Porto Alegre em 1979 e vive no Rio de Janeiro. Como escritor, é autor dos volumes de contos "Estática" (IEL-RS, 2006) e "Correnteza e Escombros" (7Letras, 2012), e atualmente trabalha em um terceiro livro intitulado “Dicionário de Línguas Imaginárias”. No cinema, atuou como roteirista em curtas-metragens como "Perro en el Columpio" (Cachorro no Balanço) (Barcelona, 2008) e dirigiu o curta "A Porta do Quarto" (Porto Alegre, 2012). “Depois da Poeira” é seu segundo trabalho de ficção como diretor. Além da atuação na área artística, é médico e professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde trabalha como pesquisador na área de neurobiologia da memória.
 
Sinopse:
Nos escombros de uma implosão, um casal revisita suas ficções para tentar inventar uma nova narrativa.
Ficha Técnica:
Elenco: Naiumi Goldoni, Rafael Mentges
Direção de Fotografia: Edu Rabin
Assistência de Fotografia: Leonardo Maestrelli
Som direto: Rubinei Filho
Produção: Michelle Sales, Olavo Amaral
Assistência de Produção: Renan Zanotto, Pedro Ribeiro
Assistência de Set: Wellington Rabelo

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sábado, 12 de julho de 2014

Cine Especial: Federico Fellini – O Maestro: Parte 2

Nos dias 23 e 24 de Julho, eu estarei participando do curso Federico Fellini – O Maestro, criado pelo CENA UM  e ministrado pela jornalista Fatimarlei Lunardelli. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui estarei destacando os principais filmes desse cineasta, que até hoje é considerado um dos melhores diretores autorais e críticos do cinema Italiano. 

A DOCE VIDA

Sinopse:Roma, início dos anos 60. O jornalista Marcello (Marcello Mastroianni em desempenho memorável) vive entre as celebridades, ricos e fotógrafos que lotam a badalada Via Veneto. Neste mundo marcado pelas aparências e por um vazio existencial, freqüenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e descobre um novo sentido para a vida.

O filme “La Dolce Vita”, do famoso Federico Fellini é um clássico na história do cinema: além de ter se tornado quase um sinônimo da Itália, um neologismo que nos remete a uma época na rua Veneto em Roma, entre mesas dos cafés e os paparazzi a procura da estrela da vez para ser fotografada.Mas no começo o filme não foi um sucesso, aliás: na estréia o diretor e os atores foram vaiados e insultados pelo público, para o Marcello Mastroianni, por exemplo, um espectador gritou “Vilão, vagabundo, comunista!”, outro até cuspiu no Federico Fellini. Era o dia 5 de fevereiro de 1960, no cinema Capitol, em Milão.
Um filme que naquela época era visionário, inimaginável, sem moralismo, só podia escandalizar as hierarquias vaticanas e moralistas. Na Itália o ‘Osservatore Romano’, o jornal da Santa Sé se posicionou contra o filme e o diretor, na Holanda, por exemplo, foi censurado, apesar das bilheterias estarem arrecadando uma quantia recorde em toda a Europa.Na verdade, A Doce Vida, não tinha mais nada de estranho: eram apenas sonhos em celuloides.
Obra prima que acabou criando o termo paparazzi. Painel da sociedade romana do pós guerra, criticando a hipocrisia das relações entre o catolicismo e o Estado Italiano, a estrutura de classes é mostrado o desespero dos homens e mulheres desencontrados. Inesquecível a seqüência em que a deslumbrante Anita Ekberg dança com Celentano e em seguida se banha na Fontana di Trevi. Bom uso da famosa canção Patrícia e temas musicais marcantes de Nino Rota. Filme que despertou a atenção do grande publico, para o trabalho de Fellini e um dos filmes mais lembrados da carreira de Marcello Mastroianni.

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Cine Dicas: Estreias do final de semana (12/07/14)

A Marca do Medo

Sinopse: Um universitário e seus colegas de sala são recrutados para conduzir um experimento privado: criar um poltergeist. O sujeito da experiência: uma perigosamente perturbada jovem. O objetivo: explorar a energia obscura que sua psique prejudicada pode manifestar.

Amor Fora da Lei

Sinopse: Ambientado nos anos 1970 em Texas Hill Country Amor Fora da Lei é uma romântica história sobre três personagens em diferentes lados da lei -- o fora-da-lei Bob Muldoon (Casey Affleck) sua mulher Ruth Guthrie (Rooney Mara) e o xerife local Patrick Wheeler (Ben Foster) que é pego na mira do casal.

O Teorema Zero

Sinopse: Christopher Waltz dá vida a Qohen Leth um gênio da computação que é convocado por uma misteriosa empresa para resolver o Teorema Zero uma fórmula matemática com potencial de determinar o verdadeiro sentido da vida. Entretanto o objetivo de Leth é constantemente interrompido pela sexy Bainsley e por Bob filho do chefe da empresa uma figura sombria conhecida como Gerente. 

O Médico Alemão

Sinopse: Enquanto atravessa a região desértica da Patagônia, em 1960, uma família argentina conhece um médico alemão que aceita ajudá-los. Chegando em Bariloche, ela torna-se hóspede da hospedaria familiar. Todos gostam dos bons modos e conhecimentos científicos deste homem, que se mostra muito preocupado com Lilith, garotinha com um pequeno problema de crescimento. Mas todos ignoram que este homem é Josef Mengele, cientista nazista que realizou experimentos com humanos no campo de concentração de Auschwitz.


Hermano - Uma Fábula Sobre Futebol

Sinopse: Daniel (Fernando Moreno) é um craque jogando futebol, enquanto que Júlio (Eliú Armas) é um líder nato. Eles são irmãos e jogam juntos no La Ceniza, um time da favela onde moram. Daniel sonha em se tornar um jogador de futebol profissional, enquanto que Júlio tenta resolver os problemas do dia a dia, mesmo que para tanto tenha que usar dinheiro sujo. A chance de suas vidas surge quando um olheiro lhes oferece um teste no Caracas, o principal time de futebol da cidade. Entretanto, uma tragédia coloca em cheque a possibilidade de conquistar uma vida melhor.


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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Cine Especial: Federico Fellini – O Maestro: Parte 1



Nos dias 23 e 24 de Julho, eu estarei participando do curso Federico Fellini – O Maestro, criado pelo CENA UM  e ministrado pela jornalista Fatimarlei Lunardelli. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui estarei destacando os principais filmes desse cineasta, que até hoje é considerado um dos melhores diretores autorais e críticos do cinema Italiano. 


8 1/2


Sinopse: Prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) ainda não tem idéia de como será o filme. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade.

Fellini em 1963 tinha conseguido todas as glórias como diretor, já havia superado Rosselini, De Sica, assim como o Neo-realismo Italiano, e era muito mais popular que qualquer um dos citados, seu filme mais emblemático seria e é, até hoje, A Doce Vida, e obviamente ele entrou em crise existencial.
Quando não há mais nada a conquistar o que fazer? Talvez tenha sido a questão que mais infernizou sua cabeça naqueles tempos, e sua resposta foi fazer um filme com base nessa crise o que resultou em um divisor de águas em sua carreira e no seu melhor filme. Seu oitavo filme, 8 1/2, em seu próprio título já reflete a brincadeira que ele levará adiante, atravessar o próprio conceito de filme, e transformá-lo em algo indescritível. A trama é relativamente simples um diretor de cinema, interpretado por Marcello Mastroianni alter-ego de Fellini, encontra-se em uma crise artística e pessoal com seu próximo filme, perseguido pelo produtor, pela amante e pela mulher, ele perambula pela indústria cinematográfica enquanto prepara o filme, que pode ser uma comédia, um filme existencial, memorialístico e até mesmo uma ficção científica! Isso não importa no mais, o filme que Marcello quer construir vai se constituindo nesse fio narrativo, em que a dimensão entre a realidade e os sonhos não é perceptível. 
Grande parte da genialidade por trás da história encontra-se na visão metalingüística que ele fornece sobre a arte de fazer um filme. Em certa parte a personagem diz a Marcello que não gosta do chapéu que ele está usando, e na cena o chapéu magicamente desaparece. Podemos notar que as cenas que Marcello descreve ao produtor acontecem com eles a medida que a projeção avança. esse jogo metalinguístico que já se encontra difundido em demasia na cultura cinematográfica, aqui fora pioneiro e em certo ponto era hermético nos anos 60, o que lhe deu status de filme "difícil", mas na verdade em seus 140 minutos, ele é a coisa mais engraçada que Fellini já fez! A cena mais icônica é o harém de Marcello, repleto de todas as mulheres que passaram no filme. Quando uma revolta começa, Marcello empunha um chicote para conter "suas mulheres", isso, apesar de ser claramente chauvinista, é a psique do personagem, é encarada entre um misto de patético com heroico. Esta é um dentre outras cenas em que o sonho entra na realidade do filme que é a idéia de um outro filme. Entendeu? Não! Então assista, pois é realmente indescritível, é uma boneca russa que não acaba.

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