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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 26 de março de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: Uma Noite de Crime




Sinopse: Quando o governo norte-americano constata que suas prisões estão cheias demais para receberem novos detentos, uma nova lei é criada, permitindo todas as atividades ilegais durante 12 horas. Este período, chamado de Noite do Crime, é marcado por milhares de assassinatos, linchamentos e outros atos de violência por todo o país. O intuito, segundo o governo, é permitir que todos os cidadãos libertem seus impulsos violentos, garantindo a paz nos outros dias do ano. Neste contexto vive a família de James Sandin (Ethan Hawke), um vendedor de sistemas de segurança que prospera graças à Noite do Crime. Quando o evento ocorre, no entanto, o filho de James aceita abrigar um homem perseguido por psicopatas. Logo, toda a família está em perigo, seja dentro de sua própria casa, com a presença do desconhecido, seja pelas ameaças vindas dos psicopatas em frente ao imóvel, que prometem entrar e matar a todos.  

Quando eu estou morrendo de raiva de alguém, eu normalmente desconto no meu travesseiro, ou falo coisas para mim mesmo que eu deveria ter dito na hora que fiquei com raiva. Sempre acreditei que temos um lado sombrio que não pode jamais ser despertado, mas o que aconteceria se nos dessem uma chance de extravasar sem ser punido? Será que realmente colocaria a prova a nossa verdadeira natureza?    
Isso soou na minha cabeça ao assistir ao filme Uma Noite de Crime, dirigido por James DeMonaco (A Negociação) em que num futuro próximo, o governo decidiu que sempre num dia do ano, as pessoas estariam livres em praticar qualquer ato criminoso sem excitar, para assim no resto do ano não ocorresse tais crimes. O inicio do filme, embalado com uma bela trilha clássica, sintetiza o que é esse dia fatídico nesse futuro, que nas derradeiras doze horas, as pessoas soltam o seu lado mais perverso dentro de si e praticam atos terríveis. A intenção é baixar a criminalidade, mas de que adianta se as pessoas acabam praticando atos que vão muito além disso?
No fim, é um futuro onde a humanidade se tornou hipócrita, excluindo e matando pessoas que vivem nas ruas, que passam por necessidades, mas que para os que acreditam serem superiores, eles acabam que poluindo o ambiente, segundo eles. James Sandin (Ethan Hawke) é um pai de família que vive em cima do muro com relação a isso, sendo que se ele é contra ou a favor ao mundo em que ele vive, sua posição mostrada no filme se torna um tanto que indecisa. Quando um mendigo de rua consegue entrar na casa deles para buscar refugio, James vai ter que ser colocado à prova sobre quais as suas reais motivações com relação ao mundo em que vive que é cheio de hostilidade.     
Hostilidade  essa que é muito bem representada pelas pessoas que batem na casa da família e querem o mendigo para matar. O líder desse grupo é interpretado por  Rhys Wakefield (Santuário) que acredita estar sempre nesse dia fatídico purificando a sociedade em que ele vive. Sua interpretação é assustadora e a cena em que ele surge na frente da porta da família, ao lado de outros loucos que estão usando mascaras, é de uma grande tensão.
Se criando uma verdadeira montanha russa de terror psicológico e físico, Uma Noite de Crime chega ao seu ápice no seu derradeiro final, onde as mascaras de uma sociedade pacata simplesmente cai, unicamente por possuir a liberdade de matar, quando na verdade por dentro sempre se tinha a intenção nua e crua. Nunca é tarde para se desejar a Deus que determinadas leis absurdas criadas pelo governo jamais saiam do papel.   



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Cine Dica: Estreia o documentário Em Busca de Iara no CineBancários




Estreia no CineBancários, dia 27 de março, Em Busca de Iara, documentário de Flavio Fredericoque resgata a vida de Iara Iavelberg. Jovem estudante de família judia, Iara deixou para trás uma confortável vida familiar para engajar-se na resistência armada à ditadura militar. Vivendo na clandestinidade, conhece o ex-capitão Carlos Lamarca, com quem vive uma intensa paixão até o assassinato de ambos, em 1971. Com cuidadosa pesquisa de documentos, imagens de arquivo e entrevistas, o filme reconstrói, a partir de uma investigação pessoal da sobrinha de Iara, Mariana Pamplona, a vida da guerrilheira e desmonta a versão oficial do regime, que atribui sua morte a um suicídio.
No dia 1º de abril, data que marca os 50 anos do golpe militar de 1964, o CineBancários, em parceria com a Comissão Estadual da Verdade e a Kinoscópio, convidam para a sessão especial de EM BUSCA DE IARA. Estarão presentes o diretor do filme, Flávio Frederico, e o Professor Oneide Bobsin, membro da Comissão Estadual da Verdade, para um bate-papo com o público após a exibição. Milton Ribeiro, jornalista e editor do Sul 21, fará a mediação. A entrada é franca.
2003. Após uma longa e cansativa disputa judicial, a família de Iara Iavelberg consegue o direito de exumar o corpo da guerrilheira para provar que sua morte, ocorrida em 20 de agosto de 1971, não decorreu de um suicídio conforme forjado pela ditadura militar, mas sim de um assassinato cometido pelos orgãos de repressão.
Iara nasceu em São Paulo em 1944 numa família judia. Ingressou no curso de Psicologia da USP em 1963, quando este ainda estava incorporado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras na rua Maria Antônia, centro de agitação política. Cativou os amigos e companheiros de militância com sua inteligência, formação política, carisma e simpatia. ?O sorriso dela não era de charminho nem convencional ou de estereótipo. Ela sorria inteira, alma e corpo. Havia uma alegria nela da qual o sorriso era a expressão?, lembra o filósofo João Quartim de Moraes.
Teve atuação destacada no movimento estudantil, presidindo a AUEPE (Associação Universitária dos Estudantes de Psicologia), o centrinho, atual Centro Acadêmico Iara Iavelberg da USP. Militou inicialmente na POLOP (Organização Revolucionária Marxista ? Política Operária), migrando posteriormente para a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro). É quando conhece Carlos Lamarca, o capitão que desertou do Exército para ingressar na resistência armada à ditadura. Surge uma intensa paixão que duraria até o assassinato brutal de ambos, mas permaneceria na memória por meio dos diários de Lamarca.
Tomando como ponto de partida a investigação de Mariana Pamplona para recuperar o passado da tia, o documentário Em Busca de Iara reconstrói a vida da guerrilheira em todas as suas facetas. Apoiando-se numa cuidadosa e extensa pesquisa de documentos e imagens, além de entrevistas com os protagonistas da vida de Iara e do Brasil na virada da década de 60, o filme desmonta a versão oficial do suicídio e dá sua contribuição para que revisitemos nosso passado, desmascarando as atrocidades cometidas no período da ditadura militar (1964-1985).

EM BUSCA DE IARA, de Flavio Frederico. Argumento e Roteiro de Mariana Pamplona. Brasil, documentário, 91 minutos. Produtora: Kinoscópio Cinematográfica.

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terça-feira, 25 de março de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: JOVEM BELA



Leia a minha critica já publicada clicando aqui. 



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segunda-feira, 24 de março de 2014

Cine Dica: Cine Dica: A Sessão Plataforma está de volta!



A primeira Sessão Plataforma de 2014 acontece nesta terça-feira, 25 de março, às 20h30, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), com reprise no sábado, 29 de março, às 17h30. Na ocasião, será apresentado o filme alemão A Doença do Sono, de Ulrich Köhler, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim de 2011. A exibição é em 35mm, com legendas eletrônicas em português, numa realização conjunta com o Goethe-Institut.
Ebbo e Vera Velten moram há muito tempo na África, onde ele coordena um programa para pessoas que sofrem de transtornos do sono. Seu trabalho lhe basta. Mas Vera sente-se cada vez mais desconfortável com a vida na comunidade exilada de Yaounde e com a distância da filha Helen, de 14 anos, que estuda na Alemanha. Para não perder a mulher que ama, Ebbo precisa desistir de sua vida na África. Mas ele se torna um estranho na Europa, e seu medo de voltar aumenta com o passar dos dias. Anos depois, Alex Nzila, um jovem médico francês de origem congolesa, viaja a Camarões para avaliar o desenvolvimento de um projeto. Lá, em vez de encontrar novas ideias, ele se depara com um homem perdido e destrutivo. Como um fantasma, Ebbo se afasta de seu avaliador.

A Doença do Sono (Schlafkrankheit)

dir: Ulrich Köhler, 91min, ALE/FRA/HOL, 2011.

- 61ª Berlinale - Berlin International Film Festival - Competição Oficial. Prêmio Urso de Prata (Melhor Diretor)
- 49º New York Film Festival.
- 55º BFI London FIlm Festival.
- CPH:PIX 2011.
- 13º BAFICI 2011.

25 de março, 20:30hrs, exibição em 35mm com legendas eletrônica em português.
 Reprise única: 29 de março, 17:30hrs.