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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Veríssimo'

Sinopse: O cotidiano pessoal de Luís Fernando Veríssimo, escritor conhecido por sua obra irreverente e multifacetada, durante os 15 dias que antecedem o seu 80º aniversário, culminando em um dia de comemorações. 

Eu conheci a obra Luís Fernando Veríssimo mais precisamente em curtas metragens para tv que adaptavam a sua HQ "Aventuras da família Brasil", lançado em 1993 e que sintetizava um período de turbulência e equilíbrio da nossa Democracia. Observador como ninguém, se nota que Veríssimo consegue enlaçar dilemas da vida com bom humor e falando um pouco dos altos e baixos de nosso próprio Brasil. No caso do documentário "Veríssimo" (2024) nós é que somos os observadores e adentramos no universo particular desse grande mestre.

Dirigido por Angelo Defanti, o documentário revela Luís Fernando Veríssimo que observa o mundo ao seu redor enquanto chega o seu aniversário de oitenta anos. Em casa, observamos o seu dia a dia, desde as suas atividades corriqueiras como também cuidar da sua saúde. Ao mesmo tempo, familiares ficam em sua volta enquanto o mesmo recebe diversas visitas, desde amigos, parentes e jornalistas.

Angelo Defanti procura quase não intervir nas atividades do protagonista, sendo que a sua câmera se torna o nosso olhar e fazendo com que nos tornemos meros observadores do local. Vemos um Veríssimo um tanto debilitado, mas não perdendo o seu humor e cujo seus comentários, por vezes, são sarcásticos. Quando um jovem na tv cita uma frase de sua autoria o mesmo diz que nunca havia dito isso e fazendo a gente rir de sua atitude perante o seu próprio trabalho.

É notório, por exemplo, que Veríssimo em cena é um retrato de uma geração que não se vendeu por completo para a tecnologia, sendo sempre fiel nos afazeres práticos e jamais se entregando aos aparelhos celulares que tanto deixam os seres humanos cada vez mais isolados. O ambiente de sua casa exala vida, sendo que cada objeto faz parte de alguma história da qual ele havia participado e fazendo com que o documentário se torne ainda mais rico em termos de detalhes que fisgamos em cada enquadramento. Embora um mestre no que faz ele também demonstra ser uma pessoa simples, no direito de descontrair com os seus filhos e netos e dos quais chegam até mesmo roubar a cena em alguns momentos.

Dividido em capítulos, o documentário revela os preparativos para os oitenta anos do escritor. Ao mesmo tempo, é interessante observamos o aniversariante agir de forma humilde perante ao grande dia, o que contrasta com o grande circo que a mídia tradicional faz com relação a data e fazendo disso um grande evento. Porém, Veríssimo age de uma forma doce, serena e ao mesmo tempo tranquila ao atender diversos telefonemas parabenizando o escritor.

Mas talvez o ponto alto que o documentário mais me toca é quando o escritor faz com suas mãos já um tanto que debilitadas uma tirinha de "Aventuras da família Brasil" e fazendo me recordar de tempos mais coloridos e quando a recém havia conhecido a obra do escritor. Acima de tudo, é uma obra que lhe convida para não testemunharmos somente um grande talento, como também um ser humano que soube criar raízes e das quais ainda hoje se estendem e que continuarão para sempre.

"Veríssimo" é um convidativo documentário para conhecermos melhor a faceta de um de nossos grandes escritores do nosso estado e que merece ser redescoberto pelas novas gerações que estão por vir. 

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Cine Dica: Mostra de cinema espanhol segue em cartaz

Mar Adentro

Entre 05 e 30 de agosto, a Sala Redenção e o Instituto Cervantes apresentam a mostra “Cineastas Espanhois: À Direita e à Esquerda do Tempo”. Com título inspirado em uma citação do dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca, a programação conta com 12 filmes de cineastas espanhois, produzidos entre as décadas de 1960 e 2000. A partir do recorte temporal, a mostra promove uma reflexão sobre como os diretores captaram os contextos históricos nos quais viveram, através de suas obras.

Para celebrar o centenário do Manifesto Surrealista, a mostra apresenta duas produções do diretor Luis Buñuel. A obra do cineasta e sua relação com o surrealismo são o foco de dois bate-papos que integram a programação. A sessão de Viridiana (1961), no dia 15 de agosto, às 19h, conta com a participação de Luís Edegar Costa, professor de História da Arte. Já a exibição de O anjo exterminador (1962), no dia 20 de agosto, às 19h, é seguida de uma conversa com o cineasta e historiador da arte Giordano Gio

O diretor Carlos Saura também ganha destaque especial na programação, com quatro produções em cartaz: Cria Corvos (1976), Elisa, Minha Vida (1977), Mamãe Faz Cem Anos (1979) e Goya em Bordeaux (1999). A filmografia de Saura é tema de bate-papo com a professora e crítica de cinema Fatimarlei Lunardelli, que acontece após a exibição de Mamãe Faz Cem Anos (1979), no dia 14 de agosto, às 16h.

Além de Buñuel e Saura, a mostra ainda apresenta obras de outros seis diretores espanhois. Em cartaz na programação, estão: O Espírito da Colméia (1973), de Victor Erice; Tasio (1984), de Montxo Armendáriz; As Galinhas de Cervantes (1988), de Alfredo Castellón; Todos a la carcel (1993), de Luis Garcia Berlanga; Lucia e o Sexo (2001), de Julio Medem; e Mar Adentro (2004), de Alejandro Almedabar.

A programação tem entrada franca e é aberta à comunidade em geral. O cinema da UFRGS está localizado no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Confira a programação completa no site oficial da sala clicando aqui. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Cine Especial: 'A Bruxa de Blair - 25 Anos Depois'

O público em geral está tão acostumado com diversas imagens, seja elas verossímeis ou de CGI, que fica cada vez mais difícil delas aceitarem algo mais sugestivo. O gênero de horror está recheado de assassinos ou monstros que surgem na tela, mas há alguns casos em que a criatura demora para surgir em cena e fazendo a gente temer muito mais ela, pois não sabemos até aquele momento como ela é. No clássico "Alien - 8º Passageiro" (1979) a criatura criada e dirigida por Ridley Scott sempre ataca por cima, ou através das sombras, levando um bom tempo para termos uma dimensão de como ela é e até lá tudo é algo muito sugestivo e gerando expectativa dentro de nós.

Em tempos em que os nossos olhos estão cada vez mais cansados com o uso do CGI barato é sempre bom apreciarmos uma obra que usa poucos recursos para elaborar uma trama que nos transmite algo mais pé no chão e que sintamos até mesmo o peso da situação. Para o cinéfilo, logicamente, isso se torna algo curioso para ser observado, mas sendo um grande esforço para o público em geral que se encontra mal acostumado com tudo que é jogado em seus colos de forma explicada e muito mastigada. "A Bruxa de Blair" (1999) é um filme que dividiu opiniões na época, sendo que eu fui um dos defensores daquele período, mas sentindo na pele o desprezo daqueles que odiaram.

Após ter assistido ao filme no saudoso Cine Imperial de Porto Alegre eu logo fui comentar para o pessoal da escola, sendo que os mesmos haviam assistido também, mas odiando o longa como um todo e ficando até mesmo com raiva daqueles que gostaram. Eu acabei levando até mesmo uma pedrada por um dos garotos que não gostaram do longa unicamente por não aceitar eu ter gostado e tornando a discussão muito mais acalorada para dizer o mínimo. Fico imaginando se o filme tivesse sido lançado em uma época em que as redes sociais é um saco sem fundo de discursos de ódio e que qualquer passo em falso é o suficiente para algo ou alguém ser cancelado.

Curiosamente, o filme estreou em uma época que a internet ainda estava engatinhando, sendo que os realizadores criaram um site especialmente para o filme e vendendo para o público a ideia que os eventos vistos na tela eram reais. Daniel Myrick e Eduardo Sanchez passaram para nós que as imagens vistas haviam sido gravadas por três estudantes de cinema que adentraram nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da Bruxa de Blair e que desapareceram misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo foi encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.

Porém, tudo não passava de um filme "found footage", que consiste em fazer com que as pessoas acreditem que estão assistindo a filmagens que foram encontradas, com tudo o que isso implica em termos de trabalho de câmera instável e tomadas mal enquadradas. Rodado com apenas R$ 60 mil dólares, o filme faturou quase R$ 250 milhões de dólares na época e se tornando um dos filmes mais bem sucedidos na história. Vale destacar que além do site oficial da obra havia sido lançado dias antes do lançamento um documentário do canal norte-americano, Syfy, que dava ainda mais veracidade sobre o desaparecimento dos três jovens e explorando ainda mais o mistério envolvendo a Bruxa.

O filme foi realizado durante oito dias, onde os realizadores Daniel Myrick e Eduardo Sanchez deixaram os três interpretes, Heather Donahue, Michael C. Williams, Joshua Leonard, sozinhos dentro da mata, tendo apenas pouca comida, equipamento e anotações sobre o que eles deveriam falar ou agir na frente da câmera. Embora sabendo o que tinham que falar conforme o que estava descrito no roteiro, muito o que é visto na tela é improvisação, já que os três atores eram iniciantes e fazendo com as suas ações e reações se tornassem ainda mais verossímeis. Pelo fato de ficarem cada vez mais isolados dentro da floresta isso fez com que os três realmente sentissem medo, sendo que em algumas tomadas a gente sente o real pavor vindo da parte deles.

Daniel Myrick e Eduardo Sanchez, por sua vez, sempre criaram meios de fazer diversos barulhos dentro da mata, além de criar pilhas de pedra, bonecos de madeira em um determinado momento do longa e tornando tudo algo ainda mais estranho para ser observado de perto. Além disso, antes dos personagens irem para mata, os mesmos acabaram entrevistando pessoas de Maryland, sendo que elas relatam sobre as diversas histórias macabras que ouviram ao longo dos anos, tanto com relação a figura da Bruxa, como também de certo personagem que havia cometido uma atrocidade com um grupo de crianças. Tudo isso colaborando para dar maior realismo para o projeto e cujo resultado acabou sendo mais do que positivo.

Vale destacar que o filme foi lançado em uma época que ocorreu o "Dogma 95" onde os cineastas Thomas Vinterberg e Lars von Trier iniciaram o movimento. Em suas regras se pregava que o cinema fosse feito da forma mais natural possível, sendo proibidos a adição de sons que não estão em cena, truques de câmera e filtros, construção ou produção de cenários e utilização de estúdios. As filmagens deviam ser feitas à mão, mesmo que a câmera balance, e não podiam ser utilizadas iluminações especiais, apenas a luz ambiente. O movimento também não aceitava filmes de gênero e ações “superficiais” nos longas, como armas e assassinatos.

Embora não faça parte do momento, eu acredito que Daniel Myrick e Eduardo Sanchez se inspiraram nele na realização do longa, já que as imagens da câmera são quase sempre tremidas, não há trilha sonora e a iluminação é sempre natural, sendo que as cenas vistas na noite é algo granulado e que por vezes quase não vemos o que ocorre em cena. Talvez o ápice do filme se encontra no ato final da trama, onde os personagens encontram uma misteriosa casa abandonada, onde há vestígios de marcas de mãos de crianças pequenas, ocorre os gritos de um deles ecoando no local, já que o mesmo havia sumido anteriormente e terminando de uma forma demasiadamente abrupta. Me lembro claramente que muitos xingaram dentro da sessão de cinema em que eu estava quando o filme se encerrou dessa forma, pois a maioria com certeza gostaria de ter visto ao menos o nariz da misteriosa Bruxa.

O filme foi divisor de águas para o subgênero "found footage", sendo que a partir dele o cinema foi invadido por diversos títulos com uma proposta semelhante, sendo que o meu preferido acabou se tornando o Espanhol "REC" (2007). Logicamente, "A Bruxa de Blair" gerou duas continuações, mas que jamais superaram o peso de qualidade do filme original e nasceram unicamente para obter bilheteria em torno de todo o sucesso que havia se gerado. Pode-se dizer que o filme de 1999 também pode ser interpretado como a transição da forma de divulgação de longas metragens pela internet e que dali em diante nada mais seria como antes em termos de marketing.

"A Bruxa de Blair" é um dos filmes de horror mais importantes da história do cinema, onde o teor sugestivo ainda é a ferramenta mais eficaz para assustar a plateia e fazendo com ela não se desgrude da tela. 

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Cine Dica: Clube de Cinema - 'A Canções'

Qual é a sua música?

Na próxima terça-feira, 13 de agosto, o Clube de Cinema e a Sala Redenção retomam o Ciclo de Cinema Documentário com um tributo a Eduardo Coutinho, um dos maiores documentaristas do cinema brasileiro. 

Exibiremos "As Canções" (2011), uma das obras-primas de Coutinho, em uma sessão especial que marca os 10 anos de sua partida. Este encontro é uma oportunidade de reviver seu legado nas telas e discutir sua vida e impacto no cinema brasileiro. A entrada é franca.

Teremos a honra de contar com a presença de Daniel Rodrigues, presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS), e a mediação será conduzida por Kelly Demo Christ, Diretora de Comunicação do Clube de Cinema.

Data: 13/08 às 19h

Local: Sala Redenção da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110 - Farroupilha)

Sinopse: O documentarista Eduardo Coutinho entrevista pessoas que contam suas histórias e relembram canções clássicas da música brasileira que marcaram suas vidas.


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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Cine Dica: Sessão Clube de Cinema 10/08: "Pedágio" no Capitólio


Neste sábado, a parada obrigatória para os associados do Clube é na Cinemateca Capitólio, onde exibiremos "Pedágio", filme de Carolina Markowicz. Elogiado pela crítica, o longa aborda questões contemporâneas brasileiras para tocar em temas universais, como tensionamentos de crenças, afetos e desafetos. Confira a programação!


SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Cinemateca Capitólio (R. Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro)

Data: 10/08/2024, sábado, às 10:15 da manhã


"Pedágio"

Brasil, 2023, 100 min, 14 anos

Direção: Carolina Markowicz

Elenco: Maeve Jinkings, Kauan Alvarenga, Tomás Aquino, Aline Maia 

Sinopse: Suellen, cobradora de pedágio, percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. O filme conquistou os prêmios de melhor atriz (Maeve Jinkings), melhor ator (Kauã Alvarenga) e melhor atriz coadjuvante (Aline Maia) no Festival do Rio.


Contamos com sua presença, até lá!

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Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 8 A 14 DE AGOSTO DE 2024

 SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

A sala Eduardo Hirtz retoma sua programação de filmes nesta quinta-feira, dia 8 de agosto, depois de passar por obras de recuperação dos prejuízos causados pelas enchentes. A programação desta primeira semana de reabertura será diversificada e com horários alternados, dando conta de novidades e também recuperando alguns títulos que estavam em cartaz na semana da enchente e praticamente não foram vistos em Porto Alegre.

A estreia principal é TESTAMENTO, do diretor canadense Denys Arcand, que faz uma crítica bem humorada à cultura atual do politicamente correto. Outra novidade é ESTÔMAGO, filme brasileiro do Marcos Jorge, lançado em 2008 e que volta aos cinemas em cópia restaurada. Entre os filmes da época da enchente, teremos a reexibição do longa japonês PLANO 75, da diretora Chie Hayakawa.


As salas Paulo Amorim e Norberto Lubisco estão em reforma.


Confira nossa programação completa e portal do cinema gaúcho em www.cinematecapauloamorim.com.br


SALA EDUARDO HIRTZ


15h – ESTÔMAGO (NOS DIAS 8, 10 E 13 – QUINTA, SÁBADO E TERÇA) Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2008, 113min). Direção de Marcos Jorge, com João Miguel, Fabíola Nascimento, Carlo Briani, Babu Santana. Paris Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Raimundo Nonato se muda para a cidade grande em busca de uma vida melhor. Seu primeiro emprego é em um bar, onde começa como faxineiro – mas logo faz sucesso na cozinha, preparando coxinhas. Seus dotes culinários servem de passaporte para uma vida melhor, com dinheiro, prestígio, uma paixão e algumas confusões. Depois de 15 anos, o filme volta aos cinemas em cópia restaurada e terá uma continuação no final deste mês.


15h – ESTRANHO CAMINHO (NOS DIAS 9, 11 E 14 – SEXTA, DOMINGO E QUARTA) Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 83min). Direção de Guto Parente, com Lucas Limeira, Carlos Francisco, Tarzia Firmino. Embaúba Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Um jovem cineasta retorna à sua cidade natal, em Fortaleza, justamente no início da crise da Pandemia de Covid-19. Sem ter onde ficar, acaba procurando pelo pai, com quem ele não conversa há mais de uma década. A jornada de tensão e esperança entre os dois é marcada por acontecimentos perturbadores e por vezes inexplicáveis. O filme foi selecionado para o Festival do Rio de 2023.


17h – PLANO 75 (NOS DIAS 8 E 11 – QUINTA E DOMINGO) Assista o trailer aqui.

(Plan 75 - Japão/França/Filipinas/Qatar, 2022, 105min). Direção de Chie Hayakawa, com Chieko Baishô, Hayato Isomura, Stefanie Arianne. Sato Company, 16 anos. Drama.

Sinopse: No Japão, o programa governamental Plano 75 incentiva cidadãos idosos a serem voluntários de uma morte assistida como solução para lidar com o envelhecimento da sociedade. Neste contexto, uma senhora idosa cujos meios de sobrevivência estão desaparecendo, um vendedor pragmático do Plano 75 e uma jovem trabalhadora filipina precisam lidar com suas escolhas.


17h – CLUBE ZERO (NOS DIAS 9 E 13 – SEXTA E TERÇA) Assista o trailer aqui.

(Club Zero - Reino Unido/França/Alemanha, 2023, 110min). Direção de Jessica Hausner, com Mia Wasikowska, Ksenia Devriendt, Luke Barker. Pandora Filmes, 18 anos. Drama.

Sinopse: Miss Novak acaba de entrar para o quadro de educadores de uma escola de elite e forma um forte vínculo com cinco alunos que têm objetivos de vida distintos. Mas a filosofia da professora é bem controversa, já que ela incentiva os jovens a não se alimentarem. O filme trata de maneira original temas como os distúrbios alimentares e a autoimagem, mas causou polêmica no Festival de Cannes, quando foi exibido em 2023, na competição oficial.


17h – VERISSIMO (NOS DIAS 10 E 14 – SÁBADO E QUARTA) Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 90min). Documentário de Angelo Defanti. Vitrine Filmes, Livre.

Sinopse: O filme foi rodado em setembro de 2016, às vésperas de Luis Fernando Verissimo completar 80 anos. Dentro de sua casa e rodeado pelos seus familiares, nosso cronista maior leva uma rotina simples, de movimentos lentos e uma predileção por ficar escrevendo no computador. Também não gosta de jogar conversa fora - seu estilo é o de prestar atenção para depois criar crônicas antológicas. Verissimo é, ao mesmo tempo, engraçado e sério, leve e profundo. O diretor Angelo Defanti já adaptou textos de Verissimo para a ficção, incluindo o longa "O Clube dos Anjos" (2022).


19h – TESTAMENTO (NA QUARTA, DIA 14, A SESSÃO COMEÇA AS 19h30) - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Testament, França, 2024, 83min). Direção de Denys Arcand, com Rémy Girard, Sophie Lorain, Marie-Mai. Imovision, 14 anos. Comédia/Drama.

Sinopse: O cineasta canadense retorna com seu humor ácido e críticas sociais a partir do protagonista Jean-Michel, um homem culto e já aposentado. Jean-Michel leva uma vida pacata em um lar para idosos, mas começa a se irritar com algumas situações que envolvem o politicamente correto e uma certa moral que condena os tempos da sua juventude. Ao mesmo tempo, ele começa a se envolver amorosamente com Suzanne, diretora da instituição onde ele vive e que tem uma opinião diferente sobre alguns assuntos.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.


Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (08/08/24)

 Armadilha 


Sinopse: Em Armadilha, Cooper (Josh Hartnett) e a filha adolescente estão em um show de música pop, até que o pai percebe a presença de policiais no local e descobre que eles estão em busca de um serial killer e toda a situação é uma armadilha. Classificação indicativa 14 Anos. Contém atos criminosos, linguagem imprópria, violência.

Borderlands 

Sinopse: O Destino do Universo Está em Jogo acompanha Lilith (Cate Blanchett), uma criminosa com um passado enigmático que retorna ao seu planeta natal, Pandora, em busca da filha desaparecida de Atlas (Edgar Ramirez), um influente proprietário de uma das mais poderosas empresas de armas da galáxia. Classificação indicativa 14 Anos. Contém drogas lícitas, linguagem imprópria, violência.

É Assim Que Acaba 

Sinopse: É Assim Que Acaba, o primeiro romance de Colleen Hoover adaptado para o cinema, conta a história envolvente de Lily Bloom (Blake Lively), uma mulher que supera uma infância traumática para começar uma nova vida em Boston e ir atrás do sonho de abrir seu próprio negócio.

Saideira

Sinopse: Duas irmãs, vividas por Thati Lopes e Luciana Paes, que não se viam há anos, embarcam numa inusitada caça ao tesouro em busca de uma preciosíssima cachaça que receberam de herança.

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