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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 23 de março de 2016

Cine Especial(HQ): TOP 10: AS MELHORES HQ ESTRELADAS POR BATMAN


Batman VS Superman está chegando às telas e nada melhor do que ir a caça para ler as melhores HQ dos personagens. Abaixo, segue o meu top 10 do meu herói favorito.



1º Batman: O Cavaleiro das Trevas



Por Frank Miller



Miller desenha e escreve a melhor HQ do personagem e de todos os tempos. Batman: O Cavaleiro das Trevas foi lançada em 1986 para se comemorar os 50 anos de vida do personagem e mostra como seria o Batman com 50 anos idade. O herói passou 11 anos fora das ruas após a morte do segundo Robin (HQ ainda inédita na época). Imersão e ambientação são 2 dos elementos que fazem dessa obra-prima indispensável para qualquer colecionador. Tudo está lá: Coringa no Asilo, mas despertando após saber do retorno do morcego; Duas Caras faz uma cirurgia para tentar melhorar a sua vida; a criminalidade somente aumenta  enquanto Gordon segura sua saúde mental e o seu cargo de comissário da polícia. O gibi é cheio de críticas a sociedade e ao governo, que na época se vivia da era  Reagan.
Se Miller criou o principio com Batman com Ano Um, ele deu um fim digno ao personagem com O Cavaleiro das Trevas. O grande “finale” da vida do Homem-Morcego é  emocionante, forte e eletrizante. Aviso que não é recomendado para quem não está muito acostumado com HQs, já que tem realmente muitos textos, um prato cheio pra quem quiser saborear, mas quem não está acostumado pode levar um susto. Cavaleiro das Trevas um marco histórico.

 

2º  Batman:  Ano um



Por Frank Miller e David Mazzucchelli



Esse é o início definitivo para a história do Batman. O que Frank Miller fez foi recontar a origem do Batman como defensor do Gotham de uma forma toda rica e cheia de detalhes. A trilogia de Nolan, por exemplo, foi inspirado nessa HQ, as dificuldades do Batman começando as suas atividades de combatente, a corrupção de Gotham, o poder da máfia, os primeiros passos da  Mulher-Gato, um ainda novato promotor Harvey Dent e um dos maiores destaques que é o início de Gordon em Gotham como um dos poucos policiais confiáveis perante a sujeira que se encontra a cidade, sem falar de detalhes minuciosos  da vida pessoal dele com a família. A história é consagrada e lembrada sempre pelos fãs de Batman e se mantém como uma das maiores obras-primas do genial Frank Miller.

 

3º Batman: A Piada Mortal



Por Alan Moore e Brian Bollan



Essa história marcou inúmeros leitores, e continua conquistando ainda hoje. Assim como várias outras, essa trama explora o relacionamento Batman com o Coringa, o grande antagonismo dos quadrinhos. Alan Moore é o responsável pelo memorável roteiro. Lembrando que Moore se tornou famoso pelo impecável Watchmen, e se Watchmen tem 12 partes, adianto dizer que A Piada Mortal vale pelas 12 partes juntas, porque há todo um cuidado, como se a trama tivesse sido feita de uma forma  para ser vista e jamais esquecida.  Na trama o Coringa fugiu e tem um novo plano em mente, convencer as que, o que diferencia do resto do mundo é um dia ruim, e que qualquer um pode ficar tão louco. No ápice de sua insanidade, o Coringa causa a clássica cena onde aleija Barbara Gordon com um tiro, a estupra no chão e ainda tira fotos, tudo isso com o desejo de enlouquecer o comissário Gordon. A trama explora a mente do Coringa, e é o gibi mais próximo que você terá de saber a origem dele. Embora curta, a trama é inacreditável e possui um dos finais mais interessantes das HQ.  



4º Batman: O Longo Dia das Bruxas



Por Jeph Loeb e Tim Sale



A trama meio que parte do ponto de Ano Um; Batman, Gordon e Harvey Dent estão limpando a bandidagem de Gotham e lutando contra a máfia junto aos loucos que são presos no Arkham. Um problema começa quando assassinatos contra a família Falcone começam a ser feitos em dias de feriado, o assassino fica conhecido como o Feriado e consegue de forma alguma ser encontrado por Batman e seus parceiros. Vários personagens de sucesso do universo do homem morcego estão presentes nesta investigação e envolvidos no roteiro cheio de mistérios que quanto mais parece estar te aproximando da resposta, mais te deixa perdido. O final possui um verdadeiro “pega ratão” e impressiona pelo fato que durante a leitura a gente nunca havíamos suspeitado de tal fato.  

 

5º Batman: Asilo Arkham



Por Grant Morrison e Dave McKean

 

Antes de qualquer coisa é preciso pensar duas vezes antes de ler essa história, da qual mergulha num buraco negro de insanidade. A história mostra versões muito mais sombrias e bestiais dos vilões do Batman, como pessoas realmente insanas, que tem Batman a sua mercê para assustá-lo. A trama vai mais pelo lado psicológico do que físico, mas nem por um momento achei isso um defeito quando eu a li pela primeira vez.
O pior do ser humano se encontra na mente dos detentos do Arkham. Só arte já se viraria sozinha, com um desenho extremamente diferente, mas que cai como uma luva com a proposta da história. 

6º Batman: o Messias


Uma história violenta, crítica e que perturba o lado psicológico. Indo contra os arcos da época, essa trama mostra  Gotham nas mãos de um culto messiânico que atenta contra a vida de várias personalidades da cidade, enquanto Batman sofre os efeitos de uma poderosa lavagem cerebral. Claramente a trama é retrato feroz sobre os cultos religiosos e como eles influenciam as pessoas de uma forma tão estrema que de encontro com a violência e morte.

   

7º Batman: Morte em Família


Por Jim Starlin e Jim Aparo



A famosa história da qual os leitores decidiram por voto de telefone matar o Robin. Embora com personalidade própria e que se diferenciava do seu antecessor, Jason Todd nunca caiu exatamente nas graças dos leitores e por fim Jim Starlin e Jim Aparo criaram essa trama e fazendo com que Batman voltasse a ser um solitário por um bom tempo. Mais uma vez Batman tem que lidar com a escolha em como lidar com o Coringa quando ele comete um dos mais terríveis de seus atos. Ficou marcado, deve ter sido a primeira HQ a mostrar um personagem tão importante morrendo de forma tão violenta. A história acaba também tendo a inclusão de outros super-heróis como o Superman.

 

8º Batman: A saga do Demônio


 Por Dennis O'Neil e Neal Adams.

A trilogia do demônio ocorrida nos anos 70 traz pela primeira vez um dos maiores vilões do protagonista que é Ras Al Ghul: o nascimento do demônio, a noiva do demônio e o filho do demônio. Na última parte (Filho do Demônio), a história traz uma união indesejada entre Batman e Ras Al Ghul na busca de um inimigo comum, fazendo com que Bruce Wayne reencontre Talia, a filha de Ras e um dos amores mal resolvidos de sua vida. Talia Ras Al Ghul termina grávida de Damien, sem que Bruce Wayne saiba do fato.

 

9º Batman: Silencio


Por Jeph Loeb e Jim Lee



Nesta HQ Jeph Loeb faz novamente o seu melhor. O premiado roteirista fez os gibis de Batman venderem como já não faziam há algum tempo com o longo arco de histórias: Silêncio. O que ele faz de melhor é unir inúmeros personagens do universo do Batman e fazer uma história misteriosa e investigativa, exatamente o que é Silêncio. A história trás o criminoso Silêncio, que num primeiro momento tem uma ligação com o passado de  Bruce Wayne e quer vingança, fazendo um plano com todos os criminosos de Gotham. O personagem é muito bom e a história inclui vários momentos imprevisíveis desde do início, um inclusive foi premiado. Os desenhos de Jim Lee são excelentes, mas jamais exagerados. Muito embora interessante perceber que todos os homens que ele desenha (até Gordon) são fortões e as mulheres têm todas umas curvas perfeitas.

 

10º Batman: A queda do Morcego

Por inúmeros autores 

Uma saga que durou quase dois anos e trazendo um homem morcego a beira do colapso físico e nervoso. A situação fica cada vez mais complicada quando um inteligente e fisicamente superior Bane surge explodindo o Asilo Arkhan e colocando todos seus pacientes criminosos em liberdade. Batman precisa se colocar no extremo de suas capacidades físicas enquanto Bane apenas observa suas reações e verifica a diminuição de suas capacidades, esperando o momento certo para quebrá-lo ao meio.
A cena do combate entre Bane e Batman, levando o herói à cadeira de rodas,  é tão antológica que foi repetida no último filme da trilogia de Chris Nolan. Paralítico, Bruce Wayne se afasta durante mais de um ano de suas atividades de vigilante e o manto do morcego foi assumido por Jean Paul, que anteriormente era um antiherói intitulado Azrael e que havia sido  introduzido meses antes.
Revista hoje a saga por vezes é longa demais e o arco em que mostra Jean Paul atuando como Batman combatendo o crime em Gotham não convence. É claro que não demora muito para o Batman original se recuperar e voltar a ter o seu manto de volta. 

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Cine Dica: Violência e Paixão de Luchino Visconti na sessão de aniversário da Cinemateca Capitólio

A Cinemateca Capitólio comemora um ano de vida no dia 27 de março. Para comemorar o aniversário, exibiremos, às 19h, a cópia em 35mm do clássico Violência e Paixão, penúltimo filme de Luchino Visconti, com Burt Lancaster, Helmut Berger e Silvana Mangano. Visconti foi um dos diretores exibidos na programação de abertura da Cinemateca. A sessão faz parte da programação especial da a 57ª Semana de Porto Alegre. Entrada franca. 
 O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação CinemaRS – FUNDACINE.

27/05 - 19h
SESSÃO DE ANIVERSÁRIO DA CINEMATECA CAPITÓLIO
VIOLÊNCIA E PAIXÃO
(Gruppo di famiglia in un interno)
Itália/França, 120 minutos, 1974
Direção: Luchino Visconti

Roma, anos 70. Um professor aposentado vive solitariamente, cercado por quadros e livros, numa luxuosa mansão. Sua rotina é quebrada quando aluga o andar superior para uma marquesa, que traz com ela o amante, a filha e seu namorado. Com suas atitudes vulgares, incômodas e inusitadas, os inquilinos transformam a monótona vida do professor num caos. Em Violência e Paixão, Visconti reflete, de maneira brilhante, sobre a solidão, o conflito de gerações e a idéia de família. Violência e Paixão é o segundo e último filme do mestre Luchino Visconti com o ator Burt Lancaster.

GRADE DE PROGRAMAÇÃO
22 a 27 de março de 2015

22 de março (terça-feira)
15h30 – Amor Bandido
18h – Tio Boonmee que Pode Recordar Suas Vidas Passadas
20h – As Quatro Voltas

23 de março (quarta-feira)
15h30 – Amor Bandido
18h – As Quatro Voltas
20h – Tio Boonmee que Pode Recordar Suas Vidas Passadas

24 de março (quinta-feira)
15h30 – Amor Bandido
18h – Tio Boonmee que Pode Recordar Suas Vidas Passadas
20h – As Quatro Voltas

25 de março (sexta-feira)
15h30 – Amor Bandido
18h – As Quatro Voltas
20h – Tio Boonmee que Pode Recordar Suas Vidas Passadas

26 de março (sábado)
18h – Abertura da Semana de Porto Alegre com apresentação da Banda Municipal
 27 de março (domingo)

16h – Amor Bandido
19h – Sessão de Aniversário da Cinemateca Capitólio - Violência e Paixão, de Luchino Visconti 

terça-feira, 22 de março de 2016

Cine Dica: Sessão especial gratuita de "Para Minha Amada Morta" no CineBancários

O CineBancários fará uma sessão especial gratuita de pré-estreia do filme “Para Minha Amada Morta, no dia 22 de março às 20h. Após a exibição do longa-metragem que foi o grande campeão do 48º Festival de Cinemade Brasília, haverá um debate com a presença do diretor Aly Muritiba, do ator Fernando Alves Pinto e o crítico de cinema Marcelo Perrone. As senhas serão distribuídas a partir das 19h30.
 “Para Minha Amada Morta” entra em cartaz na nossa sala de cinema no dia 31 de março.
O filme conta a história de Fernando, um homem que cuida de seu filho único após a morte de sua esposa. Todas as noites ele arruma as coisas de sua amada morta, mas um dia ele encontra uma fita VHS que mudará tudo. Nas palavras do diretor Aly Muritiba: Solidão, melancolia, ciúme, sentimentos universais e atemporais, palavras fundamentais para se abarcar a natureza humana em sua totalidade, eis alguns dos temas tratados no drama psicológico Para minha amada morta.”

PARA A MINHA AMADA MORTA”:
Fernando é um bom homem que cuida do seu filho único, Daniel, um menino tímido e sensível. Depois da morte de Ana, sua esposa, todas as noites Fernando recorda o seu amor, arrumando as coisas de sua amada morta. Um dia ele encontra uma fita VHS que mudará tudo.
O longa-metragem, o primeiro da carreira de Aly Muritiba, foi premiado no 48º Festival de Brasília nas categorias de melhor direção; melhor ator coadjuvante, para Lourinelson Vladmir; melhor atriz coadjuvante, para Giuly Biancato; melhor direção de arte, para Monica Palazzo, e melhor montagem, para João Menna Barreto. Além de ser eleito como melhor filme pelo júri da crítica.


SOBRE O DIRETOR:
Roteirista, produtor e diretor cinematográfico, Aly Muritiba já dirigiu 8 curtas metragens, um telefilme e um longa-metragem coletivo, com os quais já conquistou mais de 100 prêmios em festivais de cinema. Suas principais realizações são os curtas “A Fábrica” (vencedor de mais 60 prêmios em festivais nacionais e internacionais, indicado ao Oscar 2013), “Pátio” (vencedor do É Tudo Verdade, e selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes), “A Gente” (vencedor do DOK Leipzig 2013) e “Tarântula” (selecionado para mostra competitiva do festival de Veneza em 2015).
 Seu roteiro de longa metragem “Para Minha Amada Morta” ganhou o Global Filmaking Award do Sundance Institut em 2013.
Além de realizador, Aly Muritiba é um dos idealizadores e diretores artísticos do Olhar de Cinema, Festival Internacional de Curitiba.

FICAH TÉCNICA:
PARA A MINHA AMADA MORTA
Brasil / Drama / 2015 / 110 minutos
Roteiro e Direção: Aly Muritiba
Elenco: Fernando Alves Pinto, Lourinelson Vladmir, Mayana Neiva, Giuly Biancato, Vinicius Sabbag e Michelle Pucci
Produtores: Antônio Junior, Marisa Merlo, Aly Muritiba
Direção de Arte: Monica Palazzo
Direção de Fotografia: Pablo Baião
Montagem: João Menna Barreto
Trilha Sonora: Ruído por Milímetro
Produzido por: Grafo Audiovisual
Distribuidora: Vitrine Filmes

GRADE DE HORÁRIOS:
17 de março (quinta-feira)
15h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
17h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
19h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo

18 de março (sexta-feira)
15h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
17h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
19h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo

19 de março (sábado)
15h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
17h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
19h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo

20 de março (domingo)
15h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
17h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
19h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo

22 de março (terça-feira)
15h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
17h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
20h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba (SESSÃO ESPECIAL GRATUITA DE PRÉ-ESTREIA: debate após a exibição do longa com o diretor Aly Muritiba, o ator Fernando Alves Pinto e o crítico de cinema Marcelo Perrone)

23 de março (quarta-feira)
15h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
17h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo
19h – A Terra e a Sombra, Cezar Augusto Acevedo

Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00.