Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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FILME CULTUADO CHEGA DIA 23 DESSE MÊS
NO CINEBANCÁRIOS.
Sinopse: Frances (Greta Gerwig) é a ambiciosa aprendiz de
uma companhia de dança, que tem que se contentar com muito menos sucesso e
reconhecimento do que ela gostaria. Mesmo assim, ela encara a vida de maneira
leve e otimista. Esta fábula moderna explora temas como a juventude, a amizade,
a luta de classes e o fracasso.
Sinopse: Quando legiões de
criaturas monstruosas conhecidas como Kaiju começaram a emergir do mar
iniciou-se uma guerra que acabaria com milhões de vidas e consumiria recursos
da humanidade por anos a fio. Para combater os gigantes Kaiju um tipo especial
de arma foi criado: robôs gigantes chamados de Jaegers controlados
simultaneamente por dois pilotos que têm suas mentes trancadas em uma ponte neural.
Mas mesmo os Jaegers se mostram quase que indefesos em relação aos implacáveis
Kaiju. À beira da derrota as forças que defendem a humanidade não têm escolha
senão recorrer a dois improváveis heróis um esquecido ex-piloto (Charlie
Hunnam) e uma inexperiente aprendiz (Rinko Kikuchi) que se juntam para comandar
um lendário mas aparentemente obsoleto Jaeger do passado. Juntos eles
representam a última esperança da humanidade contra o apocalipse.
A minha infância dos anos 80
(e inicio dos anos 90) foi bem feliz, pois me sentava na frente da TV, para ver
heróis japoneses coloridos exagerados, com suas frases de efeito e enfrentando
monstros pra lá de bizarros. Heróis como Spectreman, Ultraman, Jaspion, flashman
e dentre outros, fizeram a alegria da mulecada e fazendo os pais perderem os
cabelos quando eles pediam a todo o momento um brinquedo com relação ao seu seriado
preferido. Eis que então, uma dessas crianças cresceu se tornou um cineasta de
prestigio e criou uma baita homenagem para toda essa geração que é o Circulo de
Fogo.
Vindo dos últimos filmes que
produziu (como Mama), Guilherme Del Toro ganhou sinal verde para fazer a
produção que quisesse dentro do estúdio Warner e não poupou dinheiro para fazer
um filme, que faz com que qualquer marmanjo de mais de 30 anos logo se lembre
do que curtia na TV antigamente. Por isso, a geração nova dificilmente irá ver
algo parecido visto em filmes como Transformes, sendo que naquelas produções
mal dava para se ver o que estava acontecendo na tela, mas aqui tudo é feito de
forma lenta, para que assim possamos desfrutar os visuais dos seres gigantescos.
Falando neles, Del Toro provou de uma vez por todas que é um dos maiores gênios
em se criar seres fantásticos, cheios de detalhes e que surpreendentemente possui
uma verossimilhança incomum.
Para meu espanto, embora o
filme tenha sido convertido em ultima hora em 3D, Del Toro foi cuidadoso nesta
ferramenta, que tão mal atualmente está sendo aproveitada no cinema atual. Aqui,
nos sentimentos a profundidade, aproximação das coisas e (pasmen), sentimos a dimensão
da altura das criaturas e robôs vistos na tela, gerando até mesmo em alguns
momentos uma leve vertigem. Isso tudo pode ser já visto nos primeiros minutos
de projeção e que sintetiza o que estará por vir nas quase duas horas de
aventura.
Mas com tudo isso, como fica
o lado humano da coisa? Eis que a dupla central Raleigh Becket (Charlie Hunnam)
e Mako Mori (Rinko Kikuchi, do sensacional Babel) nos convence como os mocinhos
da aventura, sendo que a ultima é protagonista dos melhores e mais emocionante
momentos da trama. Não há como não se emocionar, por exemplo, numa seqüência em
flashback, onde mostra a origem dela, num momento inspirado, mas que ao mesmo
tempo me lembrou um episódio clássico de Spectreman, em que o herói salva uma
menina de um ataque de monstro, mas não conseguiu salvar a vida de sua mãe.
Seria uma homenagem ou coincidência?
Vale destacar também, que os
coadjuvantes não ficam muito atrás e o melhor deles é Stacker Pentecos (Idris
Elba), grande chefão do grupo de heróis e o lado paternal de Mako. Seus
momentos em que surge em cena, ele simplesmente coloca o filme no seu bolso e nos
brindando com momentos emocionantes, principalmente no ato final da trama. De
brinde da ala dos coadjuvantes, Ron Perlman (Hellboy) velho colaborador do
cineasta, tem uma participação pequena, mas muito divertida, sendo que a cena
extra nos créditos é com ele e é pra lá de inesperada.
Com começo, meio e fim bem
amarradinhos (mas com continuação sempre em vista), Circulo de Fogo é uma agradável
surpresa desse ano, que embora com ares de super produção, é no final das
contas uma aventura despretensiosa, sem ambição nenhuma de querer mudar a vida
de ninguém e que somente existe para nos lembrar que a nossa geração de
antigamente era bem mais feliz do que essa atual, que vive com a vista cansada
com esses filmes ação vertiginosos e vazios. Aprenda com esse filme Michael Bay.
O Espaço de Arte da
Casa dos Bancários recebe, de 13 de agosto a 15 de setembro, a exposição
Vivendo às margens, de Augusto Regla. Desde o ano passado,
Augusto trabalha fotografando festas em boates de Porto Alegre. Nas horas
vagas, se exercita com cenas cotidianas e retratos sociais da cidade. Descobriu
a fotografia ainda criança, brincando com a câmera de sua mãe. Sua maior
influência artística é o fotógrafo francês Elliott Erwitt. Com a mostra
fotográfica Vivendo às margens, Augusto pretende evidenciar a vida dos
moradores de rua, sempre tão presentes na paisagem urbana.
Abertura: 13 de
agosto às 19h
Local: Espaço de Arte
da Casa dos Bancários (General Câmara, 424 - Centro)
Visitação: de 13 de
agosto a 15 de setembro.
De segunda a sexta,
das 9h às 21h
Sábados e domingos,
das 15h às 21h
ENTRADA FRANCA
SINDICATO DOS
BANCÁRIOS DE PORTO ALEGRE E REGIÃO
Rua General Câmara, 424-Centro / CEP:90010-230 /
51-34331200.
Sinopse: Hannah Arendt é o retrato do gênio que sacudiu o mundo
com sua descoberta da banalidade do mal. Depois de participar do julgamento do
nazista Adolf Eichmann em Jerusalém Hannah Arendt ousou escrever sobre o
Holocausto em termos nunca antes ouvidos. Seu trabalho instantaneamente
provocou escândalo mas Arendt continuou forte mesmo sendo atacada igualmente
por amigos e inimigos. Porém ao mesmo tempo em que os emigrantes judeu-alemães
lutam para superar suas dolorosas associações com o passado o filme expõe a
sedutora mistura de arrogância e vulnerabilidade de Hannah Arendt revelando uma
alma definida e marcada pelo exílio.
Aliando-se, mais uma
vez, a Barbara Sukowa, que havia atuado em filmes como "Rosa
Luxemburgo" (86) e "Os Anos de Chumbo" (81), a cineastaMargarethe Von Trotta
entrega-se ao desafio de retratar uma das
pensadoras políticas mais importantes e influentes do século passado, que foi
autora de livros como "As Origens
do Totalitarismo". Ignorando boa parte
da historia de sua vida, o filme somente foca num momento crucial da vida de Hannah.
Em 1961, a filósofa alemã, já radicada nos EUA, viaja a Israel para acompanhar
um dos julgamentos mais bombásticos de todos os tempos, do carrasco nazista
Adolf Eichmann, capturado pelo serviço secreto israelense na Argentina.
Mais do que um filme
baseado em fatos reais, os criadores buscaram também inspiração numa peça norte americana, sendo que alguns
momentos, a trama poderia facilmente se passar num único cenário. O roteiro se
concentra no lado mais humano de sua protagonista, sem banalizar seu pensamento
e tão pouco inventando algo novo com relação ao que aconteceu. Hannah é vista discutindo com os seus amigos
intelectuais, em seu apartamento, em que, ao lado de temas polêmicos, nunca
faltavam piadas, nem bebida ou cigarros.
O filme se concentra em dois pontos: primeiro, na atuação de Hannah, ao
cobrir o julgamento de Eichmann para a revista "The New Yorker", que
lhe permitiu criar uma das teses mais polêmicas de sua carreira, sobre a
"banalidade do mal". O segundo, menos abordado no filme, lembra seu
relacionamento com o mestre e ex-amante Martin Heidegger (Klaus Pohl), filósofo
que na realidade havia filiado ela ao Partido Nazista em 1933 e nunca se retratou,
ou tão pouco se defendeu de sua atitude após o fim da Segunda Guerra, para o desgosto de Hannah, que era judia alemã e
fugiu do país natal após a ascensão de Hitler ao poder. Enxergando em
Eichmann apenas como um cumpridor cego de ordens, Hannah atraiu a fúria dos
próprios amigos e dos círculos judaicos. Muitos nunca a perdoaram pela ousadia.
Para eles, ela estaria "defendendo" os carrascos, o que sempre negou.
Nada disso abalou à filósofa, que publicou seus artigos na "The New
Yorker", onde também sofreu pressões e, dois anos depois, um livro que
teve grande repercussão, "Eichmann em Jerusalém". Segundo os registros,
vendeu na época mais de 100 mil exemplares e, ao longo dos anos, serviu como
ferramenta para que jovens alemães contestassem seus pais, por terem
conhecimento dos desmandos nazistas e se omitirem, e também em revoltas contra
a guerra do Vietnã e o uso da energia atômica.
O filme intensifica a
coragem de Hannah que se defendeu de frente até o fim. Apoiada por amigos como
a escritora Mary McCarthy (magnífica Janet McTeer de Albert Nobbs), resistiu,
mantendo sua independência de pensamento, ainda que a um alto custo. Os ataques
sofridos, para ela, equivaleram a um "novo exílio", como salientou a
diretora Margarethe Von Trotta em entrevista ao jornal "The New York
Times".
Procurando não tomar
partido da tese defendida por Hannah nos artigos e livro sobre Eichmann, o
filme sem dúvida abraça a integridade pessoal e intelectual de sua fascinante
protagonista. Com uma bela reconstituição de época e uma belíssima fotografia
com tons pastel, o filme nos permite participar de uma envolvente discussão de idéias
e que certamente, pode despertar uma curiosidade sobre as obras da autora.
O CineBancários
realiza, juntamente com a Satori Associação Teatral, de 13 a 18 de agosto, a
mostra Quando acordam as mariposas – Noite de Walpurgis, visando expor ao público
a diversidade de referências cinematográficas agregadas ao processo de
desenvolvimento do espetáculo teatral Noite de Walpurgis. As sessões acontecem
às 14h30, 17h e 19h30 com entrada franca.
Os filmes da mostra são
aparentemente díspares, mas dialogam fortemente dentro do espetáculo teatral,
que terá apresentações nos dias 16 e 17 de agosto, às 19h30, na sala Alziro
Azevedo (Av. Sen. Salgado Filho, 340). A peça trata dos processos de
identificação e superação pelos quais os jovens passam, metaforizada em um
casal de irmãos que vivem uma relação incestuosa e decidem matar seus pais. A
coerência temática dos filmes baseia-se no confronto da juventude contra as
proibições do mundo adulto.
Mais informações e horários
das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
Sinopse: Lucas (Mads
Mikkelsen) trabalha em uma creche. Boa praça e amigo de todos, ele tenta
reconstruir a vida após um divórcio complicado, no qual perdeu a guarda do
filho. Tudo corre bem até que, um dia, a pequena Klara (Annika Wedderkopp), de
apenas cinco anos, diz à diretora da creche que Lucas lhe mostrou suas partes
íntimas. Klara na verdade não tem noção do que está dizendo, apenas quer se
vingar por se sentir rejeitada em uma paixão infantil que nutre por Lucas. A
acusação logo faz com que ele seja afastado do trabalho e, mesmo sem que haja
algum tipo de comprovação, seja perseguido pelos habitantes da cidade em que
vive.
Quando eu era menino, surgiu a historia de uma criança da escola, que havia voltado para casa, mas suas
pernas estavam cheia de manchas rochas. Os pais imediatamente queriam saber
quem fez isso com ele, mas ele simplesmente não sabia dizer por que estava
daquele jeito. Revoltado pelo fato da criança não dar uma resposta que ele queria
ouvir, o pai imediatamente começou a bater no seu filho para lhe arrancar a
verdade, ao ponto da criança soltar um nome de um dos colegas da classe. O
outro menino que foi acusado pela agressão, sofreu nas mãos dos seus pais em
casa, mas ele nada havia feito, pois o outro menino havia mentido, mas porque
não havia escolha no momento que estava apanhando do seu próprio pai.
Bastou uma mentira, vinda de
uma situação infeliz em que a inocência foi posta contra a parede, para que esse
caso se tornasse uma verdadeira bola de neve, ao ponto que não se sabia mais
quem disse a verdade ou a mentira e tão pouco se soube o do porque da criança
estar com as manchas rochas nas pernas. O estrago estava mais do que feito,
principalmente por causa de pais incompetentes que não souberam dialogar com os
seus próprios filhos. Isso tudo surgiu na minha mente no momento que estava
vendo o filme A Caça, onde se retrata um povo de uma cidade de bem com a vida, uns com os
outros, mas que bastou um pequeno desentendimento vindo das palavras de uma
confusa menina, que nutre uma paixão infantil, para que a vida do protagonista
Lucas (Mads Mikkelsen, melhor ator em Cannes 2012), se torne um verdadeiro
inferno. Não se pode culpar a menina Klara (Annika Wedderkopp), pelo que ela
disse, pois no seu próprio lar em que vive, há sementes podres que fizeram de sua inocência
se misturar com sentimentos que ela ainda está longe de compreender. Bastou ela
então soltar palavras confusas para que esses adultos dessa sociedade se precipitassem.
O diretor Thomas Vinterberg
(Festa de Família) criou o que se pode dizer um retrato de uma sociedade
aparentemente perfeita, mas que bastou um deles ser suspeito de uma possível atrocidade,
para que então eles próprios fazerem atrocidades ainda piores. Revelam-se então
um povo hipócrita, que se sentem revoltados por um possível crime hediondo, mas
que no fim se revelam serem seres muito piores e inconseqüentes pelos seus atos
em tentar afastar o protagonista daquela cidade. Lucas por sua vez enfrenta
essa tormenta de frente, mesmo sofrendo devido aos atos cruéis vindo daqueles
que antes eram seus amigos (numa cena na chuva que é um verdadeiro soco no
estomago), mas ao mesmo tempo segue em frente.
O ato final reserva momentos
angustiantes, em que o protagonista enfrenta de frente essa sociedade hipócrita:
quando ele luta para conseguir comprar com dignidade em um supermercado, ou
quando ele confronta o seu melhor amigo (Thomas Bo Larsen) que
é pai da menina, que no fundo acredita que ele seja inocente, mas que não
consegue ainda administrar isso e tão pouco aceitar que cometeu um grave erro se precipitando. No
final das contas, a bola de neve havia ficado tão gigantesca, que a trama não
termina com inocentes, culpados ou tão pouco com o verdadeiro ponto de partida
com relação a tudo isso que aconteceu posto em chegue. Simplesmente a sociedade
hipócrita precisa seguir em frente com as suas aparências ilusórias, enquanto o
protagonista tenta se encaixar novamente a esse grupo de pessoas, mas sabe no
fundo, que a qualquer momento isso pode mudar. Os minutos finais sintetizam a
dura realidade, de que qualquer momento ele vire novamente a caça da sua própria
gente, se algo parecido acontecer novamente.
Com uma belíssima fotografia
de Charlotte Bruus Cristensen, onde as cores se tornam cada vez menos
acolhedoras no decorrer do filme, A Caça é uma verdadeira analise do
comportamento, ato e conseqüência do homem contemporâneo e faz com que saíamos do
cinema cada menos esperançosos com relação ao próximo.
SALA P. F. GASTAL
APRESENTA CLÁSSICOS QUE INSPIRARAM O FILME TABU, DE MIGUEL GOMES
O cinema
contemporâneo tem como um de seus aspectos mais destacados o diálogo constante
com obras de outros tempos. Longe da reverência trivial, Tabu, aclamado
longa-metragem do português Miguel Gomes que entrou cartaz em Porto Alegre no
mês de agosto, traz entre suas referências Aurora (1927) e o homônimo Tabu
(1932), obras célebres do período norte-americano de F. W. Murnau, além de um
dos últimos filmes de Josef von Sternberg, Macau, cuja trama se passa na
ex-colônia portuguesa – e que também foi retomado por outro destaque da
cinematografia portuguesa recente, A Última Vez que Vi Macau, de João Pedro
Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. Com a intenção de promover o debate sobre
a relação entre as obras contemporâneas e o cinema clássico, a Sala P. F.
Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta a mostra Tabu: Influências e
Confluências com os filmes de F. W. Murnau e Josef von Sternberg que inspiram a
obra-prima de Miguel Gomes.
Com narrativas sobre infidelidade e amores
condenados, Aurora e Tabu são os dois principais filmes que F.W. Murnau, o
grande gênio do cinema alemão dos anos 1920, realizou nos Estados Unidos. O
primeiro é uma superprodução lançada em 1927, ano em que Hollywood começa a dar
os primeiros passos em direção ao cinema sonoro, historicamente situada como um
dos filmes que esgotam as possibilidades estéticas e narrativas do período
silencioso. O segundo é uma produção independente filmada na Polinésia
Francesa, de verve realista, realizada em parceria com Robert J. Flaherty, um
dos pioneiros do documentário. Assim como o filme de Gomes – que apenas inverte
a ordem das narrativas de Murnau –, a história é divida em duas partes: Paraíso
e Paraíso Perdido.
Macau é um dos cultuados filmes policiais de
série B produzidos pela RKO, com um charme particular por ter sua história
ambientada em um território exótico, poucas vezes visto em filmes
norte-americanos do gênero daquela época. Teve uma produção turbulenta –
Nicholas Ray precisou terminar algumas cenas – e se destaca na última década de
realização de um dos estetas mais influentes do cinema clássico, Josef von
Sternberg, outro germânico radicado nos Estados Unidos, cuja parceria –
cinematográfica e amorosa – com Marlene Dietrich no início dos anos 1930 rendeu
a Hollywood alguns de seus momentos mais provocantes.
Mais informações e horário das
sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.