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Quem sou eu

- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Cine Dica: Em DVD: Elvis e Madona

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 7
007 contra goldeneye
Sinopse: Quando Quando um
agente do MI6 (Sean Bean) decide passar-se para o lado do inimigo e planeja
dominar o mundo com uma aterrorizante arma localizada em um satélite, Bond
precisa perseguir seu ex-aliado em Cuba, Monte Carlo, Suíça e até na Rússia,
esquivando-se durante todo o tempo de uma sexy e mortal perseguidora (Famke
Janssen) que não se deterá perante nada para "agarrar" o intrépido
espião!
Depois de seis anos
ausente nas telas, desde 007: Permissão Para Matar, com Timothy Dalton, Bond
retorna na figura do irlandês Brosnan, com mais disposição para a ação e com a
ironia fina que o personagem tinha nas mãos de Sean Conney. Neste episódio, ambientado
na Inglaterra, Rússia, Mônaco e Caribe, as mulheres tem participação mais
importante na trama.
O filme também é muito lembrado por
dois fatores importantes: um foi o fato de o cineasta Martin Campbell ter
criado uma trama, que soubesse ser vendida para uma nova geração de cinéfilos,
que não conheciam muito bem o personagem desde o principio e ao mesmo tempo em
que respeitava os velhos fãs da série cinematográfica. E o segundo motivo, é a estréia
da oscarisada Judi Dench, interpretando a chefona M, que desde então, permanece
na serie, mesmo quando ela foi rebootada apartir 007 - Cassino Royale e permanece no posto de superiora do herói.
007 - O Amanhã Nunca
Morre
Sinopse: O famoso
espião James Bond (Pierce Brosnan) deve desmascarar o bilionário Elliot Carver
(Jonathan Pryce), que planeja criar uma intriga política de nível internacional
para, assim, aumentar o seu já extenso poder. Para isso, ele contará com o
auxílio de duas lindas moças: Paris Carver (Teri Hatcher), com quem tivera um
envolvimento no passado, atual esposa do bilionário; e Wai-Lin (Michele Yeoh),
uma agente chinesa envolvida no mesmo caso.
Com o sucesso do
filme anterior, a cine serie se entrega neste, no que podemos dizer de filme
que segue na risca a formula. Todos os ingredientes que fizeram do personagem
querido pelo publico estão lá, desde as bugigangas essenciais que salvam o herói
na hora certa, como também seu carro hiper equipado onde ele controla tudo pela
mão. Como são novos tempos, as mulheres de Bond começam a se tornar mais mortíferas
e Michele Yeoh (O Tigre e o Dragão) da o recado, em cenas em que intimidaria
qualquer brutamonte.
Com começo, meio e
fim onde o publico já espera tudo o que irá acontecer, esse segundo filme estrelado
por Brosnan oferece uma trama nada original, mas felizmente é uma das mais divertidas.
007 - O Mundo Não é o
Bastante
Sinopse: James Bond é
encarregado de proteger uma herdeira de um bilionário dos petróleos. Só que
tanta fortuna acaba chamando a atenção de um terrorista imune à dor, que já a
havia seqüestrado anteriormente, mas que dessa vez parece ter planos ainda mais
macabros para a jovem...
Mesmo com a diversão
e sucesso do filme anterior, os produtores tentaram inovar um pouco neste, começando
pela abertura, com quase 15 minutos de ação incessante, para só depois ser
apresentado o titulo. O filme marcaria também a despedida do veterano Desmond
Llewelyn, que durante todos os filmes da cine serie, interpretou o simpático Q
e dando lugar ao novo Q, John Cleese. Judi Dench também teria participação muito
maior no filme, principalmente depois de ter ganhado um Oscar naquele tempo (pelo
insosso Shakespeare Apaixonado).
Embora com inúmeras surpresas,
no qual faz o herói ficar em maus lençóis, o filme é prejudicado em alguns
momentos, devido a algumas interpretações insossas do elenco, principalmente de
Denise Richard, que embora tenha uma incrível beleza, sua interpretação era
zero e equivocada. Com tudo isso, o filme é “mais do mesmo”, mas que mesmo
assim, garantiu a passagem do herói para mais uma aventura.
007 - Um Novo Dia
Para Morrer
Sinopse: James Bond, o agente secreto mais
conhecido do mundo, ataca novamente atrás de Gustav Graves e Zao, que pretendem
explodir uma bomba de proporções castastróficas entre as duas Coréias. Com a
ajuda de Jinx e Miranda, Bond embarca nessa explosiva aventura que irá lhe
surpreender.
Assim como no filme anterior, as novidades prosseguem
como no fato do herói ser pego pelos vilões e ser torturado em inúmeras formas
no inicio do filme, enquanto a musica de Madonna explode durante as cenas. Por
ser o vigésimo filme da série, existe muitas homenagens no decorrer do longa,
como na cena em que Ralle Berry sai
dentro d’água, fazendo uma homenagem (ou plagio) descarada de Ursula Andress no
primeiro filme da série (Dr. No).
De todos os filmes, esse com certeza é o de
ação mais ininterrupta, onde simplesmente não da chance para os personagens
respirarem ou deixar com que o espectador tente avaliar o que esta acontecendo
na tela. Se a intenção era inovar, ou voltar às raízes do personagem, vá saber
hoje atualmente. Mas talvez, algo estivesse acontecendo nos bastidores sobre possíveis
mudanças sobre o destino da série.
Fazia pouco mais de um ano que havia
acontecido os atentados do 11 de setembro, que desde então, o mundo já era
outro, onde se exigia mais pé no chão no cinema, mesmo no cinemão do entretimento.
O primeiro a dar a largada para novos rumos do gênero espionagem contra
terrorismo começou não no cinema, mas sim na TV com a serie 24horas. Logo em
seguida, viria a trilogia Bourne, que deu novo significado aos filmes de ação e
espionagem na telona e tornando a franquia de 007 algo envelhecido para alguns
olhos.
007 - Um Novo Dia
Para Morrer marcou enfim, o fim de uma era e o inicio de uma hora, mas isso
fica para o próximo post.

Cine Dica: MEDIANERAS É DESTAQUE NO CINE DIVÃ
TERCEIRA EDIÇÃO DO CINE DIVÃ APRESENTA O DRAMA
ARGENTINO “MEDIANERAS”
Encontro acontece neste sábado, dia 25 de agosto,
no Instituto NT, em Porto Alegre, com representantes da ACCIRS e da SPPA
Mais um sucesso do cinema argentino será
apresentado na próxima edição do projeto Cine Divã 2012. O encontro que promove
a exibição de sucessos da sétima arte, seguidos de debates entre o olhar
crítico e o viés psicanalítico, acontece no Instituto
NT de Cinema e Cultura, em Porto Alegre,
sempre no último sábado de cada mês. A terceira edição deste primeiro ciclo
dedicado à Argentina será no dia 25 de agosto, a partir das 10h, com o filme MEDIANERAS – BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL, de Gustavo Taretto. Em seguida acontece a
conversa, com a coordenação da psicóloga Eliane Goldstein e que contará com a
presença de Rodrigo de Oliveira, crítico de cinema membro da ACCIRS (Associação
de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul), e da psicanalista Lúcia Thaler,
integrante da SPPA (Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre).
MEDIANERAS conta a história de Mariana, Martin e
a cidade. Os dois vivem na mesma quadra, em apartamentos um de frente para o
outro, mas nunca conseguem se encontrar. Eles se cruzam sem saber da existência
do outro. Ela sobe as escadas, ele desce as escadas; ela entra no ônibus, ele
sai do ônibus. Eles frequentam a mesma videolocadora, sempre com um stand de
filmes os separando. Eles sentam na mesma fileira em um cinema, mas a sala é
escura. A cidade que os coloca juntos é a mesma que os separa. Foi premiado com
os kikitos de Melhor Filme e Melhor Diretor na mostra latina do Festival de
Gramado 2011.
A primeira temporada do Cine Divã 2012 no Instituto
NT terá como foco destaques recentes da produção cinematográfica argentina. O
primeiro encontro foi com o filme XXY, de Lucia Puenzo (junho), e o segundo com Ninho Vazio,
de Daniel Burman (julho). O próximo ciclo, já programado para os meses de
Setembro, Outubro e Novembro, irá enfocar sucessos recentes da cinematografia
francesa.
As inscrições para os interessados em participar do
Cine Divã podem ser feitas através do fone (051) 3224-3340 ou através do site www.sppa.org.br. O
valor das entradas é R$ 16,00 (inteira), R$ 8,00 (sênior ou associado da SSPA)
e R$ 14,00 (estudantes).
Instituto NT de Cinema e Cultura
O Instituto NT de Cinema e Cultura iniciou suas
atividades em 17 de setembro de 2009. A primeira grande atração foi a Mostra
Circo Fellini, com exposição de livros, cartazes, fotos e filmes. Cursos e
workshops, ciclos de cinema, um programação cinéfila diferenciada e outras
exposições já ocuparam os espaços multiculturais da casa. Em 2010 o Instituto
NT recebeu o Prêmio Luiz Cesar Cozzatti de Destaque Gaúcho, pela exibição de
filmes de qualidade, conferido pela ACCIRS – Associação dos Críticos de Cinema
do Rio Grande do Sul.
SERVIÇO:
Cine
Divã 2012: “Medianeras”, de Gustavo Taretto
SÁBADO
– 25/08 – 10h
Instituto NT de Cinema e Cultura
Rua
Marques do Pombal, 1111 – Bairro Moinhos de Vento – POA/RS
(051)
3361.3111 – www.institutont.blogspot.com
INFORMAÇÕES
PARA A IMPRENSA:
Adriano
Cescani e Robledo Milani
Phosphoros Novas Ideias
Porto
Alegre – Rio Grande do Sul - Brasil
(51)
3012.6810 – (51) 8184.1561
Leia também: MEDIANERAS – BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL

quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Cine Dica: Em DVD e BLU-RAY: RAUL SEIXAS- O INICIO, O FIM E O MEIO
Sinopse: Documentário sobre
vida e obra do maior ícone do rock brasileiro, desvendando suas diversas
facetas, suas parcerias com Paulo Coelho, seus casamentos e seus fãs, que ele
continua a mobilizar 20 anos depois de sua morte.
No inicio desse documentário,
vemos uma cena clássica de Peter Fonda e Dennis Hopper, em suas motos
envenenadas e indo sem rumo nas estradas no filme Sem Destino. Imediatamente os
dois são trocados por uma cena similar, a de Raul Seixas numa situação parecida
e que tem tudo haver. A referencia aquele clássico, é uma representação do
estado de espírito que Seixas sempre transmitiu para todos que curtia ele e
suas musicas, que era ter liberdade para ir e vir, falar o que bem entender e
sem se preocupar com o que os outros tinham a dizer.
Dirigido por Walter Carvalho
(Cazuza), acompanhamos esse documentário (de forma cronológica), o inicio e o
fim de um dos maiores cantores da historia do nosso país, que surpreendentemente,
surgiu num período meio nebuloso, que era dos tempos de chumbo, mas que pelo
visto, os sensores não faziam idéia do que Seixas dizia nas suas enigmáticas
musicas. Carvalho se encarregou de ir direto ao ponto, encontrando pessoas ligadas
ao cantor para dar depoimentos, imagens e fotos, para assim construir, no mínimo,
uma imagem representativa do que era Raul Seixas. De uma família humilde, o
cantor buscava o sucesso, onde ele transmitia amor pela musica, escancarando
seu fanatismo por Elvis Presley e pelo desejo da rebeldia que tanto aflorava
entre os anos 50 e 60. Desta mistura, em vez de sair algo transgênico, saiu
algo incomum, onde Seixas tanto fazia musicas que lembravam certos clássicos do
rock americano, como também não descartava suas raízes vindas do Salvador. O
resultado final era musicas que somente poderiam sair dele mesmo e de nenhum
outro lugar, sendo que ele mesmo dizia que o seu estilo era “aulseixista”.
Sem nenhuma restrição, assistimos
a depoimentos de pessoas ligadas a ele, desde a vida profissional como pessoal.
Portanto conhecemos todas (as oficiais) ex esposas e ex namoradas que Seixas teve
ao longo dos anos, onde cada uma delas passa, uma conversa franca e sem
mascaras. Mas sem sombra de duvida, dentre todos os depoimentos, o mais
surpreendente foi do escritor Paulo Coelho, sendo que eu não sabia que
antigamente ele era executivo
da gravadora CBS e que ajudou Seixas na criação de musicas que viriam a se tornar
grandes clássicos. Sem medo, Coelho conta como foi sua parceria e amizade com o
cantor, sendo que foi apartir dele, que Seixas se aprofundou mais no ocultismo e que
acabaram criando a Sociedade Alternativa. Uma sociedade baseada nos preceitos
do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu
queres, há de ser tudo da Lei".
Embora tenha tido
problemas com a ditadura, o sucesso das musicas foi tão avassalador, que o
governo pouco pode fazer contra alguém, que tinha total apoio do publico de
todo país. Isso graças a suas musicas, cheias de mensagens subliminares, de
grande conteúdo e que acabou (como eu disse acima) driblando facilmente os
sensores pouco antenados. Infelizmente o sucesso tem o seu preço, e Seixas não
escapou de certos vícios, como baladas, sexo drogas e o álcool, que foi um dos
principais venenos, que fizeram começar a cair e se tornar uma pálida lembrança
do que foi um dia. Neste ponto, o documentário retrata muito bem os últimos anos
de Seixas, onde ele faz uma parceria com Marcelo Nova, que acaba adquirindo certo
prestigio de volta com inúmeros shows, mas que não foram o suficiente para ele
escapar do amargurado fim. Seixas se foi em 21 de agosto de 1989, deixando inúmeros
fãs da musica brasileira órfãs, mas deixando um legado e marca ainda hoje intocáveis. Com um começo,
meio e fim bem costurados, Raul Seixas -
O Início, o Fim e o Meio é prato cheio para os fãs do maluco beleza e uma
verdadeira aula de como se faz um bom documentário, que de uns tempos para cá,
está se tornando um gênero com inúmeros bons títulos do nosso cinema
brasileiro.

terça-feira, 21 de agosto de 2012
Cine Dica: CURSO SERGIO LEONE: ERA UMA VEZ SPAGHETTI WESTERN
Já estão abertas as inscrições para o curso sobre Sergio Leone, criado pelo CENA UM e ministrado
pelo professor Rodrigo Carreiro. Quem
quiser se inscrever e obter mais informações
sobre atividade, cliquem aqui.Como de costume, em breve farei matérias especiais sobre os
filmes desse grande cineasta dias antes do curso. Portanto aguardem.

Cine Dica: Jornal das Artes: Edição de agosto sai na sexta-feira
Sai na próxima sexta, a edição
imprensa do Jornal de Artes: Edição de Agosto de 2012. O jornal é gratuito e
pode ser encontrado nas principais áreas culturais da capital gaucha como o Museu da Comunicação e Casa de Cultura Mario Quintana. Nesta edição, se
encontra uma matéria especial que eu fiz sobre Cidade dos Sonhos e dos seus dez
anos de vida desde que estreou no
Brasil.
Contudo, se alguém quiser se adiantar
para ler, clique aqui e vejam o material online.
Leia também: David Lynch: O lado Escuro do Sonho

segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 6
007 MARCADO PARA A
MORTE
Sinopse:O agente
britânico 007 (Timothy Dalton) é enviado a Tchecoslováquia para ajudar Georgi
Koskov, um general russo que desertou. Para levar o general em segurança a
Londres, Bond precisa salvá-lo de um atentado realizado por uma bela mulher
(Maryam d'Abo) que se passa por violoncelista. Koskov fala de um plano da KGB
para matar todos os espiões inimigos, mas James Bond desconfia da história e
resolve investigar. Sua missão o leva a Viena, Marrocos e Afeganistão, e revela
um contrabando milionário de diamantes e armas.
Com o fato de a série
ter virado uma verdadeira sátira da sátira, os produtores finalmente haviam se
dado conta que era mais do que na hora de inovar, mesmo numa época em que o
universo que herói havia nascido estava se acabando. A guerra fria estava se
definhando, houve a explosão da AIDS e o tabagismo começou a se tornar o grande
inimigo da saúde. Situações como essa, que fizeram das mudanças da franquia de
007 serem bem vindas, mas ao mesmo tempo muitos acham que foi numa época mais
ou menos errada para essas mudanças.
De qualquer forma, o
tom mais realista e sombrio, fez desse filme ser bastante elogiado pela critica
e fãs, sendo que muitos aprovaram a escolha de Timothy Dalton, como um 007 mais
sério, realista e bem próximo do personagem literário. A historia é bem escrita,
a produção de primeira (com ação em vários países) e as cenas de ação são bem
pé no chão e convincentes.
O sucesso dessa nova
empreitada garantiu para o nascimento de uma mais nova aventura.
007 - Permissão para
Matar
Sinopse: James Bond se
transforma em um renegado para caçar um mestre do crime nesta ágil e
eletrizante aventura, com proezas inacreditáveis, humor sutil e confrontos
explosivos. Timothy Dalton interpreta com determinação férrea, charme e
agilidade o superagente que deixa o Serviço Secreto britânico e inicia uma
feroz vingança após seu amigo Felix Leiter (David Hedison) ser brutalmente
atacado pelo chefão do tráfico de drogas Franz Sanchez (Robert Davi).
Segunda aventura em que 007
é defendido por Dalton. Movimentadíssima, é cheia de ação, humor, blefes e situações
cabeludas que o personagem resolve com elegância e, na maioria das vezes,
também com violência. Na verdade, o herói banca um verdadeiro justiceiro
renegado, já que ele pede demissão de seus superiores, para então se vingar da
morte de seu amigo. Esse rumo da série faz com que quaisquer resquícios daquele
universo estrelado por Roger Moore fossem para escanteio. Contudo, parece que o
publico da época ainda não estava pronto para um 007 realista, o que acabou com
que o filme não se desse muito bem nas bilheterias. Fora o fato, que na época o
filme estava batendo de frente com outras estréias de peso como Batman e
Indiana Jones: E a Ultima Cruzada.
Uma pena, pois atualmente,
muitos consideram esses dois filmes estrelados por Dalton como filmes a frente
daquele tempo e que somente voltaríamos a ver uma proposta como essa em 2005 em
007: Cassino Royale.
Curiosidade: Em inicio de carreira, Benicio Del Toro aparece como capanga do vilão no segundo filme estrelado por Dalton.

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