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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 13


Chinatown

Sinopse: Los Angeles, 1937. J.J. Gittes (Jack Nicholson), um detetive particular, recebe a visita de uma mulher que deseja contratá-lo, pois acredita que seu marido, o engenheiro-chefe do Departamento de Águas e Energia, tem um caso. Porém, Gittes logo descobre que sua cliente na verdade era uma farsante, mas a verdadeira Evelyn Mulwray (Faye Dunaway) o encontra. Quando o marido aparece morto no reservatório de água da cidade, Gittes percebe a gravidade do caso. Seu envolvimento leva-o a ser atacado por gângsters e, após manter um romance com Evelyn, descobre que ela é filha de Noah Cross (John Huston), um dos homens mais poderosos da cidade. Gittes desconfia então que Cross, um rico proprietário que tem interesses ilícitos nas terras próximas ao reservatório, teve uma relação incestuosa com a filha, nascendo daí a jovem vista com o marido de Evelyn.

Um dos filmes mais corajosos da historia do cinema e um dos melhores do gênero noir. Muito embora, Polanski tenha optado por uma fotografia em cores, com tons pastel (diferente do preto e branco habitual desse gênero), que remetem a transição de uma época de ouro, para tempos mais sombrios. Todas as características do gênero estão lá, desde casos estranhos, há mulheres fatais, que aqui, é muito bem representada por Faye Dunaway, no auge da beleza e num papel corajoso e que da o que pensar. John Huston interpreta o que muitos consideram um dos piores e mais nojentos vilões do cinema, sendo que sua interpretação convincente, ajuda ainda mais há odiá-lo, pois diferente de muitos vilões que sentimos certa simpatia, não há nenhum modo de termos com relação a ele.
Mas novamente é Jack Nicholson que rouba cena, interpretando o típico detetive particular desse tipo de filme, que embora demonstre segurança num primeiro momento, começa há se desequilibrar perante o lado feio do caso em que ele trabalha, com o direito de ter o nariz cortado numa cena clássica, onde o próprio Polanski fez questão de interpretar um bandido, que comete tal ato.  Os derradeiros minutos finais entraram para historia do cinema, lançado ao espectador, a famosa frase que ficou no imaginário do cinéfilo (“esqueça Jack. Isso é Chinatown!”), encerrando a trama com chave de ouro e simbolizando o melhor do cinema corajoso de Hollywood daquele tempo.


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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Cine Especial: TRILOGIA HOMEM ARANHA


Com a chegada do Espetacular Homem Aranha nos cinemas, vamos relembrar um pouco da trilogia comandada por Sam Raimi e estrelada por Tobey Maguire.   

Homem Aranha

Sinopse: Peter Parker (Tobey Maguire) é um jovem estudioso que vive com seus tios, Ben (Cliff Robertson) e May (Rosemary Harris), desde que seus pais faleceram. Inteligente e com um grande interesse pela ciência, Peter tem dificuldade em se relacionar com seus colegas, por ser tímido e por eles o considerarem um nerd. Até que, em uma demonstração científica, um acidente inesperado faz com que aranha modificada geneticamente pique Peter. A partir de então seu corpo é quimicamente alterado pela picada da aranha, fazendo com que Peter possa escalar paredes e tetos, emitir pelos punhos um fluido ultra-resistente semelhante à uma teia de aranha e passe a ter um "sentido de aranha", que o avisa sempre que há perigo por perto, além de superforça e visão ampliada. Inicialmente Peter pensa em usar seus novos poderes para ganhar dinheiro, adotando o nome de Homem-Aranha e se apresentando em lutas de exibição. Porém, ao permitir que um ladrão fuja por não considerar sua função capturá-lo, o fugitivo acaba assassinando seu tio Ben. A partir de então, Peter decide não mais usar seus poderes para proveito próprio e sim para enfrentar o mal, tendo como seu primeiro grande desafio enfrentar o psicótico Duende Verde (Willem Dafoe), que na verdade é o empresário Norman Osborn após ter sido exposto à um gás experimental que lhe deu uma segunda personalidade e grande força física.


Durante muitos anos, foi um verdadeiro parto levar as aventuras do popular herói Marvel para o cinema, mas graças ao sucesso de Blade, e o primeiro filme dos X-Men, produtores da Sony viram o potencial desses heróis no cinema, o que levou então a produzirem adaptação que  seria o inicio da era de ouro das adaptações do inicio do século 21. Com a direção de Sam Raimi, acompanhamos o nascimento do herói gradualmente e sem pressa, para termos total simpatia por ele e compreender as suas motivações. Há primeira hora é a montagem do palco, para a criação tanto do herói como do vilão, que aqui é o Duende Verde, interpretado por competência habitual de Willem Dafoe.
O filme se divide na ação, com o amadurecimento do personagem perante as adversidades trágicas que o fazem a se tornar um herói, com o amor impossível que ele sente pela personagem Mary Jane (Kisten Dunst). Embora seja um filme que possua ótimas cenas de ação, e efeitos especiais caprichados, os fãs habituais de Raimi podem se sentir um tanto que desapontados, por não enxergarem em nenhum momento do filme as marcas registradas habituais do cineasta, como movimento vertiginoso da câmera tão usado na trilogia Uma Noite Alucinante. Mas nada que comprometa o resultado final, que acabou se tornando tanto um sucesso de critica, como de publico e que alavancou a grande leva de super heróis para o cinema.                        

Homem Aranha 2

Sinopse:Após derrotar o Duende Verde a vida de Peter Parker (Tobey Maguire) muda por completo. Temendo que Mary Jane (Kirsten Dunst) sofra algum risco por ser ele o Homem-Aranha, Peter continua escondendo o amor que sente e se mantém longe dela. Ao mesmo tempo precisa lidar com Harry (James Franco), seu melhor amigo, cuja raiva pelo Homem-Aranha aumenta cada vez mais por considerá-lo como sendo o assassino de seu pai. Além disso sua tia May (Rosemary Harris) passa por uma fase difícil após a morte de seu tio Ben, estranhando também o comportamento do sobrinho. Enquanto precisa lidar com seus problemas particulares Peter recebe ainda uma má notícia: o surgimento do Dr. Octopus (Alfred Molina), um homem que possui tentáculos presos ao corpo.

Com o sucesso estrondoso do primeiro filme, Sam Raimi teve total liberdade criativa para a criação dessa seqüência. Com a origem já contada, o filme explora outros pontos da vida do personagem, como se dividir nos estudos, trabalho e na vida de super herói. Isso acaba gerando um estresse psicológico no personagem, rendendo momentos antológicos, em que ele perde os poderes e rendendo situações constrangedoras (a cena do elevador é hilária). Além do já habitual "chove e não molha" da relação de Peter e Mary Jane, temos o nascimento de um novo vilão, o Doutor Octopus, brilhantemente interpretado por Alfred Molina (Frida).
E se muitos sentiam falta da total liberdade criativa do diretor no filme anterior, aqui Raimi soltas as amarras, e trás a tona o que sabe fazer de melhor com a câmera, desde zooms rápidos há giros da câmera vertiginosos. Bom exemplo disso, é na seqüência em que Octopus está na mesa de cirurgia de um hospital, e que acaba matando todos os médicos, numa cena, que imediatamente nos faz agente se lembrar dos melhores momentos da trilogia Uma Noite Alucinante. Com cenas fantásticas de ação (a do trem está entre as melhores cenas de ação da historia), e um ato final que nos brinda com um verdadeiro gancho para derradeira terceira parte, Homem Aranha 2 até hoje é a melhor aventura do herói no cinema, por ser feita com coração e de uma forma bem pensada.             
  
Homem Aranha 3

Sinopse:Peter Parker (Tobey Maguire) conseguiu encontrar um meio-termo entre seus deveres como o Homem-Aranha e seu relacionamento com Mary Jane (Kirsten Dunst). Porém o sucesso como herói e a bajulação dos fãs, entre eles Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard), faz com que Peter se torne auto-confiante demais e passe a negligenciar as pessoas que se importam com ele. Porém a situação muda quando ele precisa enfrentar Flint Marko (Thomas Haden Church), mais conhecido como o Homem-Areia, que possui ligações com a morte do seu tio Ben. Tendo que lidar com o sentimento de vingança, Peter passa a usar um estranho uniforme negro, que se adapta ao seu corpo.

É aqui que a porca torce o rabo. Não que Homem Aranha 3 seja um desastre por completo, pois  tem uns momentos bons, como a origem do Homem Areia (Thomas Haden Church), mas da a sensação que houve muito enchimento na linguiça, ao ponto que por muitos momentos, o filme acaba se perdendo em inúmeras sub-tramas. Mas foi a pretensão que falou mais alto, principalmente pela inclusão do vilão Venon na trama, que foi exigência tanto da Sony, como da própria Marvel, que queriam um vilão popular dos quadrinhos recentes do herói, mas que convenhamos, o personagem é símbolo de umas piores fases dessa arte nos anos 90.
Repito, o filme tem os seus momentos, quando o simbiose alienígena começa a dominar Peter, através do traje, criando então, uma nova personalidade até então desconhecida do personagem. Mas daí o filme se perde em muitas coincidências forçadas, tanto na origem de Venon, como na modificação desnecessária sobre o verdadeiro assassino de Tio Bem. O filme se tornou o mais lucrativo dos três, mas não impediu de ser bombardeado pelos fãs do herói, o que acabou fazendo a Sony repensar numa trama que recomeçasse tudo do zero, culminando então no novo O Espetacular Homem Aranha.     


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Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray (05/07/12)


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cine Especial: TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR: Parte 2


Nos dias 14 e 15 de Julho, estarei participando do curso TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR, criado pelo CENA UM e ministrado pelo Doutor em Ciências da Comunicação Josmar Reyes. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei desse  cineasta, que adora explorar o universo feminino de várias maneiras possíveis.

MULHERES A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

Sinopse: Numa das coberturas mais chiques da Espanha, três mulheres chegaram a seu limite psicológico. Super-sexy Pepa (Carmen Maura) sempre obcecada com Iván (Fernando Guillén), o amante que terminou com ela deixando um recado na secretária eletrônica! Sua melhor amiga, a neurótica Candela (Maria Barranco) procura refúgio na casa de Pepa, pois recentemente descobriu que seu amante é um terrorista shiita. E a ex-esposa de Ivan, Lucia (Julieta Serrano), acaba de voltar de uma estadia de 20 anos em uma instituição para doentes mentais. Elas são todas completamente malucas - na verdade, estão à beira de um ataque de nervos... e uma delas está prestes a cometer um assassinato, a menos que as outras amalucadas "femmes fatales" possam detê-la.

Um dos primeiros e grandes sucessos da carreira de Almodóvar, que obteve não somente na Espannha, como internacionalmente. Essa hilariante comédia revisita o gênero, da forma como ele era criado no cinema americano dos anos 40, que por sua vez, é vagamente inspirado na peça A Voz Humana, de Jean Cocteau. A produção foi uma das primeira que fez finalmente o mercado internacional ficar de olho em Antonio Bandeiras e Carmen Maura da um verdadeiro banho de interpretação como Pepa, em momentos inesquecíveis.  Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, que infelizmente, acabou perdendo para Pelle, o Conquistador.      

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Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray (04/07/12)


Eu Matei Minha Mãe

Sinopse: Hubert tem dezessete anos e não ama sua mãe. Além de só ter olhos para o gosto kitsch, as roupas bregas e pequenos detalhes como a forma que ela come, ele a contempla com desprezo. Os mecanismos de manipulação e a culpabilização empregados por ela também não lhe passam desapercebidos e Hubert se vê progressivamente tomado por uma relação de amor e ódio fora do seu controle. Confuso, ele vaga por uma adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo.

Primeiro filme de Xavier Dolan, que já em sua estréia, acabou atraindo inúmeras atenções em festivais ao redor do globo. Diferente do que se pode imaginar sobre um filme adolescente, Eu Matei Minha Mãe vai mais para um lado obscuro, sobre os conflitos de quem passa essa época de incertezas da vida. De uma maneira crível, vemos o protagonista (o próprio Xavier Dolan) ser sufocado até o pescoço pela atenção descontrolada da mãe, o que acaba não escondendo o ódio que sente pela situação, muito embora tenta ter um auto controle interior, para não cometer algo pior. Embora com esse titulo, a trama em si não envolve nenhum assassinato, mas sim sobre um rapaz com seu lado emocional afetado, em busca de um caminho na vida, para então, se ver definitivamente livre para voar.     

J. Edgar

Sinopse: O drama que explora a vida pública e privada de uma das figuras mais poderosas, controversas e enigmáticas do século 20. Principal nome da lei nos Estados Unidos por quase cinquenta anos, J. Edgar Hoover era temido e admirado, odiado e reverenciado. Mas, na intimidade, ele mantinha segredos que teriam destruído sua imagem, sua carreira e sua vida.

Clint Eastwood já fez de tudo na vida como cineasta, que embora  esse seu ultimo filme não entre os dez melhores filmes de sua impecável carreira, é uma produção que não ofende a inteligência de ninguém, diferente de tantas produções dispensáveis que estréia atualmente. Embora todos conheçam Eastwood como machão, sua pareceria com o roteirista gay(Dustin Lance Black), vencedor do Oscar por Milk: A Voz da Igualdade, acabou se saindo muito bem a principio, para retratar a vida do fundador do FBI de uma forma humana e sincera. A trama entra na vida pouca explorada de J.Edgar, que sempre foi muito bem reservada, o que acabou não impedindo de alguns saberem do verdadeiro "eu" dele, muito embora não tenha tido problemas de discriminação, mesmo numa época mais conservadora.
Novamente, Leonardo Dicaprio tem um desempenho espetacular, ao retratar um ser com conflitos internos, que se vê dividido em suas responsabilidades e pelos desejos internos que sente dentro de si. Sendo que isso é muito bem retratado, quando ele se vê no espelho, numa cena espetacular e digna de indicação de Oscar, que injustamente acabou não acontecendo. Com uma reconstituição de época primorosa e uma fotografia que quase se oscila para o preto e branco, J. Edgar é uma prova que Clint Eastwood não tem restrição nenhuma em dirigir determinadas historias, diferente do que muitos achavam por ai.

Mulheres do 6º Andar

Sinopse: Ao lado de esposa Suzanne, Joubert leva uma típica vida burguesa no filme "As Mulheres do Sexto Andar", mas quando a antiga empregada do casal decide deixar sua casa eles conhecem de perto esses novos trabalhadores.

O encontro da classe francesa, com feliz despojada vida espanhola, o diretor e roteirista Philippe Le Guay (Três Turnos) constrói humor, drama e romance de uma forma bem descontraída, leve e divertida, fazendo agente não querer abandonar tão cedo aquele universo cheio de vida que ocorre dentro daquele prédio.

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Cine Curiosidade: A PIADA MORTAL NO PALCO


Enquanto o novo filme do morcegão não chega, ficamos curtindo uma encenação do clássico A Piada Mortal, que rolou no ultimo Multiverso Comiccon 2012. Cortesia de Gabriel Luiz Elvilbiel, que é uma verdadeira copia exata do Coringa imaginada por Alan Moore e que sempre rouba a cena no evento.   



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Cine Especial: TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR: Parte 1



Nos dias 14 e 15 de Julho, estarei participando do curso TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR, criado pelo CENA UM e ministrado pelo Doutor em Ciências da Comunicação Josmar Reyes. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei desse  cineasta, que adora explorar o universo feminino de várias maneiras possíveis.

FALE COM ELA

Sinopse: Benigno e Marco são dois desconhecidos que acabam virando amigos em decorrência do destino. Enquanto esperam com toda a esperança possível as mulheres por quem são apaixonados, – Alicia e Lydia –, saírem do estado de coma do hospital, acabam tendo uma afinidade muito grande. Benigno possui uma espécie de amor platônico por Alicia, pois apaixonou-se sem ter tido tempo de ser correspondido, antes do acidente dela. Marco, em contrapartida, após o acidente, não consegue definir muito bem seus sentimentos com relação a Lydia, e tem dificuldades de lidar com ela na cama do hospital. Ambos só podem fazer uma coisa enquanto esperam: falar com elas.

Almodóvar prima pela originalidade ao contar uma historia no mínimo bizarra na relação  obsessiva de Benigno (Grandionetti) pela bailarina Alicia (Watling) e no enfoque do estado de coma. Ao mesmo tempo, são notáveis os rumos dados ás situações de Benigno e do jornalista (Câmara), bem como a inserção do filme mudo dentro do filme. Neste melodrama com alguns lances de humor, participações especiais da bailarina e coreógrafa Pina Baush em seqüências que se interligam com os conflitos, e do cantor Caetano Veloso, além da voz de Elis Regina na trilha sonora. Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.e Oscar de melhor roteiro original.      
        

TUDO SOBRE MINHA MÃE

Sinopse: Esteban (Eloy Azorín) é um precoce escritor de dezessete anos que, em seu aniversário, pede como presente para sua mãe, Manuela (Cecilia Roth), que ela vá a uma apresentação da peça "Um Bonde Chamado Desejo". Após o término, Esteban espera ansiosamente pela saída da estrela Huma Rojo (Marisa Paredes) dos camarins, afim de pegar um autógrafo com ela. Em meio ao temporal, Esteban é atropelado, falecendo logo a seguir no hospital. Sozinha, sua mãe decide voltar para Barcelona, cidade de onde fugira há alguns anos atrás, para encontrar o pai do menino, que vive como travesti, e dar-lhe a difícil notícia.

A viagem de Manuela (Roth, notável) permite a Almodóvar fazer uma obra prima em que a diversidade de sentimentos e impulsos convive ora de forma densa, ora com um humor escrachado, em especial, quando surgem personagens bizarros como o do travesti (Sam Juan). Emocionante do começo ao fim, equilibrando-se poeticamente nas raias do folhetim, o cineasta espanhol fez um filme perfeito, apoiado com um elenco extraordinário. Oscar de melhor filme estrangeiro, Globo de Ouro nesta categoria e prêmio de melhor direção no festival de Cannes.      
          



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