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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Cine Dica: Streaming - 'O Predador: A Caçada'

Sinopse: Uma habilidosa guerreira Comanche tenta proteger seu povo de um predador alienígena altamente evoluído que caça humanos por esporte. Ela luta contra a natureza, colonizadores perigosos e essa criatura misteriosa para manter sua tribo segura. 

Se o filme "O Predador" (1987) ainda segue sendo o melhor filme da franquia até hoje é porque muito se deve ao fato de que os realizadores posteriores tentaram beber muito da fonte do original, mas sem tentar ao menos ter personalidade própria. Após "O Predador" (2018) eu sinceramente achava que era o último prego para o caixão, mas estamos falando de Hollywood e que sempre a mesma insiste em ressuscitar franquias para obter algum lucro futuro. Surpreendentemente, "O Predador - A Caçada" (2022), não é uma mera continuação, mas sim um filme que fala por si e tendo a sua própria luz do começo ao fim.

Dirigido por Dan Trachtenberg, do filme "Rua Cloverfield, 10" (2016), o longa conta a história não contada de Naru (Amber Midthunder), uma jovem guerreira qualificada, que deseja proteger seu povo do perigo. Criada entre os maiores caçadores que vagavam pelas Grandes Planícies e confiante de que é tão capaz quanto os outros jovens caçadores, ela se propõe a proteger seu povo quando seu acampamento Comanche é ameaçado por uma criatura misteriosa. Começa então uma verdadeira caçada e que somente um sobreviverá a ela.

Diferente das continuações anteriores o filme não se prende na tarefa de ser obrigado a fazer alguma referência ao clássico, mas sim em se preocupar em nos apresentar um cenário novo e cuja a protagonista é apresentada de uma forma gradual e fazendo com que simpatizemos com ela facilmente. Naru é uma jovem curandeira, mas que deseja ser uma caçadora assim como é o seu irmão e nos surpreendendo pela sua persistência na medida em que a trama avança. A jovem atriz Amber Midthunder se sai muito bem no papel da jovem protagonista, ao passar para nós determinação e uma fúria contida que se encontra em seu profundo olhar.

O cenário si é outro grande atrativo do filme, já que a trama se passa nas planícies no mundo da Nação Comanche no início de 1700 e quando o homem branco a recém estavam chegando. Neste último caso, eles acabam sendo retratados como os verdadeiros caçadores selvagens da trama e cuja a cena dos búfalos mortes não é muito diferente do que foi debatido no já clássico "Dança com Lobos" (1990). Em tempos atuais, nada mais lógico em colocar em pauta sobre quem eram os verdadeiros donos da terra, muito embora esse assunto deveria vir à tona já desde sempre.

Dan Trachtenberg, por sua vez, capricha na alta tensão em diversas passagens do filme, cujo o suspense nos faz temer pelo que irá acontecer a cada momento e fazendo a gente respirar mais fundo. Se em uma cena de uma determinada arvore a gente já teme pelo pior, o que dizer no momento em que a jovem protagonista tenta de todas formas se salvar para não morrer na areia movediça e sendo uma das melhores e mais tensas cenas do filme. Mas e o Predador si?

Bom, o original ainda é insuperável, muito embora esse não seja muito diferente em termos de ser implacável e que não medirá esforços para caçar a sua presa. Curiosamente, é interessante observar o seu equipamento de caça, parecendo antecessor ao que vimos nos filmes anteriores, mas não menos que mortíferos. Com uma presença imponente parece até mesmo forçado a gente pensar que a pequena jovem protagonista tenha alguma chance contra esse caçador.

Porém, o roteiro colabora para que todas as situações soem verossímeis, ao ponto dos efeitos visuais quase não parecem tão artificiais e não prejudicando na verossimilhança que é incrementada nas cenas de ação. O ato final, por exemplo, é implacável, sangrento e até mesmo cru em alguns momentos. Para a minha surpresa, um pequeno detalhe ao final do filme responde uma pergunta que existe desde o final de "O Predador 2" (1990) e cuja a sua resposta contradiz ao que a gente imaginava, mas não menos do que satisfatória.

"O Predador - A Caçada" é desde já um dos melhores filmes da franquia desde o clássico original, mas obtendo esse feito por construir para si uma luz própria e sabendo nos passar um verdadeiro cenário de tensão e até mesmo claustrofóbica. 

Onde Assistir: Star+  

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