Comédia magistral que presta homenagem aos filmes classicos de horror da Universal
Numa faculdade de Medicina nos Estados Unidos o Dr. Frederick Frankenstein (Gene Wilder) é um professor que ensina sobre o sistema nervoso central. Um estudante lhe pergunta pelas pesquisas de Victor Frankenstein, seu avô. Frankenstein afirma que o trabalho do avô é o produto de alguém insano. Repentinamente chega Falkstein (Richard Haydn), que viajou 7 mil quilômetros para entregar ao Dr. Frankenstein o testamento de seu avó, que deixou para o neto um castelo na Transilvânia. Frankenstein se despede da noiva, Elizabeth (Madeleine Kahn), e vai para Transilvânia para reivindicar a herança. Ao chegar Frankenstein é recebido por Igor (Marty Feldman), um corcunda vesgo cujo avô trabalhou para Victor Frankenstein. Acompanhados por Inga (Teri Garr), eles vão para o castelo de Frankenstein e são recebidos por Frau Blücher (Cloris Leachman), uma mulher que tem um jeito tão assustador que faz os cavalos relincharem de susto. No meio da noite Frankenstein ouve uma música estranha e, acompanhado por Inga, a segue para ver de onde ela vem. Ele encontra uma passagem secreta e, ao percorrer este desconhecido caminho, encontra Igor. Os três seguem o som, que os leva até o laboratório de Victor Frankenstein, onde ele tentou dar vida aos mortos. Em outro cômodo está a biblioteca particular de Victor e lá é encontrado um violino, de onde talvez vinha a música. Em cima da mesa está o livro "Como Consegui", de Victor Frankenstein. Apesar de cético, Frankenstein lê todo o livro e percebe que a teoria pode funcionar. Fica então decidido que a criatura deverá ter dois metros, assim Frankenstein e Igor roubam o corpo de um condenado, que recentemente tinha sido enforcado. Frankenstein ordena que Igor roube o cérebro de Hans Delbruck, que era um cientista e santo, mas Igor se assusta com sua imagem num espelho e derruba o cérebro de Hans, destruindo a massa cinzenta. Igor substitui o cérebro danificado por outro, que estava rotulado como anormal. Desconhecendo o sucedido, Frankenstein fica imaginando o cérebro de Delbruck na sua criatura.
A sátira é sempre uma boa homenagem e esse filme é um grande exemplo disso. Mel Brooks faz uma bela homenagem aos filmes de horror clássicos do Estúdio Universal aqui, onde a trama aparentemente parece uma espécie de continuação do clássico Frankenstein (1931). mas elaborada com muito bom humor. Gene Wilder como o Dr. Frederick Frankenstein é fantástico e muito engraçado, não a como levar o personagem a sério pois a própria cara de Wilder faz agente rir a todo o momento. E como o filme é uma sátira não poderia faltar momentos engraçados como por exemplo os cavalos se agitando quando é mencionado o nome de uma determinada personagem, ou os encontros do monstro com a menina ou com o homem sego ( Gene Hackman numa participação genial). O filme é um belo exemplo de boas comédias de antigamente e que não se fazem tão bem atualmente.
Curiosidades:
O Jovem Frankenstein foi rodado no mesmo castelo que Frankenstein (1931);
O uivo de um lobo que é ouvido do lado de fora do castelo foi feito pelo próprio diretor Mel Brooks
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