Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse:O gigante Optimus
Prime embarcou em uma das missões mais difíceis de sua vida: encontrar, no
espaço sideral, os Quintessons, seres que possivelmente são os responsáveis
pela criação da raça Transformers. O problema é que, enquanto isso, seus amigos
estão precisando de muita ajuda na Terra, já que uma nova ameaça alienígena
resolveu destruir toda a humanidade.
Quando eu assisti ao segundo
filme da franquia Transformers, acabei sendo que bombardeado por um roteiro
confuso, efeitos especiais ensandecidos e momentos absurdos que até Deus duvida.
Isso fez me afastar da franquia, mas como na vida tudo se perdoa, decidi revisitá-la
e assistir toda ela até o seu quarto filme. Decidi fazer esse sacrifício, mas
para me manter em dia com o que aconteceu anteriormente, para daí então encarar
sem medo Transformers O Último Cavaleiro, mas novamente me deparo com uma
montanha russa de proporções apocalípticas.
Novamente dirigido
pelo incansável Michael Bay, a trama começa em vários séculos do passado, onde se
descobre que o mago Merlin teve ajuda de antigos Transformers que, graças a um
cajado que ele ganhou deles, fez com que ajudasse o rei Arthur em várias
batalhas. No presente, Optimus prime, seus companheiros, além de seus inimigos,
se tornam fugitivos e procurados sem trégua pelo governo americano. Ao mesmo
tempo, o planeta natal deles está se dirigindo a terra e criando então uma séria
ameaça para a humanidade.
Como podem ver, assim
como aconteceu nos filmes anteriores, o roteiro é praticamente o mesmo, onde
mostra os heróis robóticos fazendo parte dos principais eventos da história e
fazendo com que tudo se interligue e nos forçando em aceitar isso com a maior
naturalidade. Quando nos damos conta disso, ou a gente aceita numa boa, ou começa
a reclamar para Deus e o mundo e começar a ficar se perguntando se vale à pena
encarar quase três horas projeção. Aceitar até que se torna fácil, se não
levarmos em nenhum momento a sério toda a situação vista na tela, para que daí então
a sessão se torne ao menos divertida.
O problema é a incessante
repetição em não trabalhar melhor nas personalidades dos robôs e dando mais
destaque ao elenco humano que, pasmem, chegam a ser piores na atuação do que os
próprios personagens alienígenas. Assim como aconteceu no último filme, Mark
Wahlberg novamente volta ao posto de protagonista, sendo que a sua canastrice
até que não chega atrapalhar o resultado final, pois ela é misturada em meio a
tanta correria, efeitos e explosões. Para piorar, se a intenção dos roteiristas
era para que o seu lado paternal fosse renovado com a presença da pequena
aventureira Izabella (Isabela Moner) que surge em cena, isso é meio que
abandonado ao longo da projeção.
E para se tornar convincente
(pode mesmo isso?) a possibilidade dos robôs fazerem parte de inúmeros momentos
históricos da humanidade, entra em cena a historiadora Vivien Wembley (Laura
Haddock) e Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins). A meu ver, Laura Haddock nada
mais é do que uma segunda versão do tipo garota sex de Megan Fox dentro da
franquia, mas com uma importância mais elevada, o que não quer dizer muita
coisa. Já Anthony Hopkins, mesmo em meio a efeitos visuais e trama absurda, o
seu personagem, do qual é membro de uma organização super secreta, se torna o
mais cativante, descontraído e nos fazendo rir a todo o momento ao lado do seu
fiel mordomo robô que, pasmem, é o personagem mais bem elaborado dentre os
seres robóticos.
A partir daí, não espere
muita coisa em termos de originalidade, pois o que veremos do final do segundo
ao terceiro ato final, nada mais é do que aquilo tudo que a franquia de Michael
Bay já apresentou ao longo desses anos: explosões, muitos efeitos visuais,
brigas de robôs, câmera girando em 360º graus, corrida de carros, sol no horizonte,
patriotismo americano exagerado, piadas saltando em meio ao caos e sempre o
discurso decorado do herói Optimus Prime. É claro que, após tantos anos, fica notório
nesse quinto filme que a formula já está mais do que esgotada, mas os segundos
finais dão a entender que haverá mais aventuras desses seres robóticos anabolizados,
desde que tenha um bom retorno nas bilheterias é claro.
Transformers: O
Último Cavaleiro é aquele tipo de filme do qual lhe deixa com a sensação de ter
ficado bêbado após a sessão, ao ponto de você ir atrás da saída do shopping,
mas que acaba dando de encontro com a porta do banheiro.
Sinopse: Um cineasta
precisa criar sozinho o filho recém-nascido depois que sua namorada o abandona.
O título do filme, Na
Vertical, pode até ser compreendido em seus minutos finais. Contudo, pouco é
dito sobre o seu significado, até certo momento, pois esse novo filme de Alain
Guiraudie (Um Estranho no Lago) é rodeado de mistérios. Esse teor enigmático
aumenta como um todo, principalmente ao desafiar a expectativa do cinéfilo que assiste,
tanto no ponto de vista concreto como também até mesmo do abstrato.
Também é um filme que
coloca o crítico num ponto que o faz levantar inúmeros questionamentos. Assim
como foi em seu filme anterior, Guiraudie encara a proeza de colocar imagens
explicitas, mas que, diferente do que se imagina, não soam vulgares e tão pouco
sendo um soco no estômago para os mais conservadores. Contudo, ele adensa o
sentido de enigma e fortalece a linguagem alusiva dos protagonistas,
procedimentos que dão ao filme um teor consistente ainda maior que sua obra
anterior.
Embora corajoso com a
possibilidade de seu conteúdo se resumir em sua sinopse, deve se levar em conta
alguns pontos a serem discutidos. O protagonista Leo (Damien Bonnard) é um roteirista
de cinema que perambula pelo interior da França em busca de algo original para
seu próximo projeto. Nessa cruzada, conhece um jovem que, num primeiro momento,
tenta convencê-lo a participar do seu filme, mas não obtendo sucesso.
Posteriormente, se
descobre que o rapaz mora com um senhor de idade e que, aparentemente, possuem uma
relação ambígua. Após isso, o protagonista
conhece uma jovem pastora de ovelhas, Marie (India Hair), que conversa por um
bom tempo com ele sobre o perigo que os lobos selvagens trazem para o rebanho
naquele território. A moça é mãe solteira, tem dois filhos e mora com o pai.
Uma atração entre ela
e Leo desperta de uma forma fortíssima. A história gera então consequências,
com a chegada de um novo filho (o nascimento da criança é provocador e realístico)
e dando continuidade do relacionamento de Leo com esses personagens do interior
da França. Ao mesmo tempo, Leo troca ligações desesperadas com o produtor de
seu projeto, do qual exige informações sobre o desenvolvimento da trama.
Mas, embora com toda
essa descrição que eu dou acima, isso não dá conta do verdadeiro teor que o
filme tem como um todo e que, sem abusar das relações imprevisíveis, a trama avança
de tal modo que acaba nos deixando despreparados com o que irá surgir em sua
reta final. Dificilmente aqueles que forem assistir a essa obra irão prever o
que virá a seguir e o que faz dela algo genuinamente especial. O ápice do filme
se encontra em seu final simbólico, do qual podemos interpretá-lo de inúmeras formas,
que vai desde em aceitar a diferença do seu próximo e encarar o mistério do seu
desconhecido.
Na Vertical é
original e imprevisível em sua proposta, pois quebra a perspectiva do cinéfilo
e o deixando em território completamente desconhecido.
Sinopse: Filho de
terapeuta sente prazer em telefonar para os clientes da mãe, dando início a uma
relação complicada com uma mulher.
No decorrer dos últimos anos vem surgindo
uma nova tendência em nosso cinema brasileiro, onde se é abordado em
determinados filmes, a desconstrução das famílias de classe média atual
brasileira. Títulos como Casa Grande,A que Horas ela Volta? e Mãe Só Há Uma,
são exemplos recentes que quebram com o cenário da harmonia pálida de
determinadas famílias e que colocam para fora, tanto os seus preconceitos, como
também o cansaço de se manter uma realidade insustentável. Fala Comigo é o mais
novo filme dessa tendência que, se por um lado, não possui as mesmas proporções
avassaladoras dos filmes aqui citados, pelo menos segue a tendência do que já
está estabelecido.
Dirigido por Felipe
Sholl(HOJE),acompanhamos a história de Diogo (Tom Karabachian), filho da psicóloga Clarice (Denise
Fraga), que decide telefonar para as clientes de sua mãe, para ouvir as suas
vozes e se masturbar durante o ato. Numa dessas ligações, começa a ter uma
forte atração pela paciente Ângela (Karine Teles deA Que Horas ela volta?),
da qual sofre pelo fato do seu marido tela abandonado. Não tarda para que ambos
acabem se conhecendo, iniciando uma ardente relação, mas que acabam sofrendo a
resistência e o preconceito por parte dos pais de Diogo.
Embora a trama não tenha
certa originalidade, o filme ganha nossa atenção, graças aos seus
desdobramentos da trama e dos quais obtém a nossa atenção do começo ao fim. Mesmo não sendo um veterano no ramo da direção,Felipe Sholl consegue passar segurança na direção,
principalmente em momentos dos quais se exige certo grau de sensibilidade,
principalmente com relação ao mundo dos jovens que a recém estão se
descobrindo. Além disso, o cineasta consegue extrair o melhor desempenho de
cada um dos envolvidos, ao ponto de conseguir nos passar toda a confusão
psicológica e mudanças da vida em que os seus personagens estão passando.
Se Denise Fraga cumpre com louvor
novamente o seu desempenho em cena,Tom Karabachian, como Diogo, acaba se
tornando então um verdadeiro achado. Embora as ações de seu personagem possam
ofender alguns num primeiro momento, ele nos passa aos poucos todas as
transformações internas e sentimentais das quais o seu personagem passa,
sintetizando então uma representação honesta do adolescente para a fase adulta
e ganhando aos poucos a nossa simpatia. Porém, Karine Teles como Julia é a
verdadeira alma do filme.
Se em A que Horas Ela Volta?,
Teles conseguia conquistar a nossa simpatia, mesmo através de uma personagem da
qual facilmente poderíamos odiar, aqui, ela consegue nos passar toda a confusão
sentimental da qual a sua personagem vai passando desde os primeiros momentos
do filme. Ao conhecer Diogo, Julia vê nele não somente o desejo, como também
uma espécie de recomeço e o caminho para a felicidade que antes não havia sido
alcançado. Ambos os atores em cena possuem uma química contagiante e fazendo
com a gente tenha o desejo de torcer por eles.
Nesse quadro então
apresentado a nós, a personagem de Karine Teles seria uma representação dos
novos tempos, das quais ela não se vê impedida pelas amarras dos falsos bons
costumes ainda existentes em nosso mundo contemporâneos. Já a personagem de
Denise Fraga seria a resistência, não só com a intenção de querer proteger o
seu filho, como também em ainda acreditar no valor de se manter a família intacta,
mesmo quando ela já se encontra em frangalhos. Se o politicamente correto surge
aqui para frear os desejos do casal central, ao mesmo tempo, o roteiro deixa
claro quando essa lei criada pelos bons costumes se torna então hipócrita e que
nada mais serve além de somente impedir das pessoas realmente serem felizes.
Embora os seus minutos
finais se tornem um tanto que previsíveis, Fala Comigo é um filme que levanta as
bandeiras da sensibilidade e tolerância e das quais precisamos tanto hoje em
dia.
Rei
do Rock? Cantor mediano? Voz inconfundível? Somente um rosto bonito
entre roqueiros lendários? As opiniões sobre Elvis Presley variam, mas
seu impacto na cultura pop global é unânime. Resultado de uma estratégia
de comunicação e marketing que o tornou uma das maiores estrelas de seu
tempo, Elvis transitou entre mídias e teve no cinema um aliado
importante. Atuou em 31 filmes entre 1956 e 1969, tendo bom desempenho
em títulos como O Prisioneiro do Rock (1957), Balada Sangrenta (1958), Feitiço Havaiano (1961) e Amor a Toda Velocidade (1964).
Para
marcar os 40 anos da morte do ídolo, o curso vai vasculhar a longa
produção cinematográfica do roqueiro, destacando as cenas das produções
mais importantes sempre as relacionando a contextos histórico-culturais,
bastidores ou curiosidades. A experiência de Elvis Presley no cinema
também será observada pelo ponto de vista documental, ficcional e por
meio de concert movies e biopics lançados após sua morte, entre 1979 e 2016.
Objetivos
O Curso Elvis Presley em Hollywood – It’s Now or Never,
ministrado por Danilo Fantinel, vai revisitar a carreira do rei do rock
em sua experiência muito bem sucedida como estrela de cinema. A
biografia de Elvis Presley será passada a limpo com especial atenção
para as inovadoras estratégias de comunicação e marketing desenvolvidas
especialmente para o artista, que viraram regra a partir de então. A
passagem de Elvis Presley por Hollywood provocou forte impacto cultural
na sociedade, revelando novas possibilidades de diálogo entre o cinema e
a música. O curso será fartamente ilustrado com cenas famosas e
icônicas de vários filmes do artista, que nos auxiliarão a identificar o
legado artístico de Elvis Presley também universo do cinema.
Conteúdo programático
Aula 1
- Biografia e impacto cultural
- Elvis, música e cinema
- Principais filmes como ator (1956 – 1969)
Aula 2
- Documentários, biopicse concert movies (1970 – 2016)
- Aloha from Hawaii e especiais para a TV
- Filmes ficcionais sobre o ídolo pós-morte
Ministrante: Danilo Fantinel
Doutorando
em Comunicação e Informação (UFRGS), estuda as relações entre o cinema e
o imaginário antropológico. Cobre shows nacionais e internacionais há
17 anos, incluindo festivais de música no Brasil e no exterior.
Colaborador da revista “Veja” e integrante da Associação de Críticos de
Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). Publica críticas no portal “Papo
de Cinema”. Ministrou o curso Rock'n Cine: A História do Rock’n’Roll no Cinema pela Cine Um, e também na Unisinos e no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).
Curso Elvis Presley em Hollywood:
It's Now or Never
de Danilo Fantinel
Datas: 05 e 06 de Agosto (sábado e domingo)
Horário: 14h às 17h
Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)
Local: Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
Investimento: R$ 85,00
* Desconto para pagamento por depósito bancário:
a) R$ 70,00 (primeiras 10 inscrições)
b) R$ 80,00 (demais inscrições)
Formas de pagamento: Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)