Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: ELIS



Sinopse: Cinebiografia conta a história da cantora Elis Regina, que nasceu em 17 de março de 1945, em Porto Alegre. Ela começou a cantar ainda na infância e deixou o Rio Grande Sul para galgar passos mais largos na carreira. Apelidada de Pimentinha, por causa do gênio forte, a estrela lançou clássicos da música popular brasileira, como “Alô Alô Marciano”, “Fascinação” e “Como Nossos Pais”. Ela morreu em 19 de janeiro de 1982, aos 36 anos, vítima de uma overdose de cocaína e álcool.

Por eu ter nascido em 1980 eu não tive a chance de acompanhar toda a carreira de sucesso da cantora Elis Regina. Porém, foi graças a estações de rádio aqui do RS (como a Continental) que eu pude ter o privilégio de ouvir a sua voz e conhecer ao longo dos anos inúmeras canções que se tornaram clássicas dentro da história da música brasileira. O filme Elis, pode até não ser fiel 100% com relação a todas as passagens da vida dela, mas que pelo menos passa a sua essência.
Dirigido e roteirizado por Hugo Prata, acompanhamos o princípio, sucesso e  queda da cantora Elis Regina (Andreia Horta, ótima), que veio do interior do RS para tentar sucesso como cantora no RJ. Começando a cantar em boates e pequenos auditórios, Elis rapidamente alcançou o estrelato tanto sonhado por ela. Porém, a realidade aos poucos bate a sua porta e ela descobre que sempre haverá um grande preço a se pagar.
Com uma bela reconstituição de época, onde a fotografia exala o clima das três décadas retratadas na tela, o filme começa justamente em 1964, onde Elis começou a dar os seus primeiros passos, mas ao mesmo tempo teve que enfrentar inúmeros obstáculos, desde as mudanças políticas da época, como também o machismo que imperava. O filme acerta ao retratar a personalidade forte da cantora, onde não se intimidava perante homens gananciosos, mas sim respondia à altura para alcançar os seus objetivos.
Não é fácil, portanto, fazer um retrato fiel, não somente físico, como também de uma personalidade distinta e que falava por si. Para atuar como Elis era preciso uma atriz que se entregasse de corpo e alma e coube Andreia Horta (Muita Calma nessa Hora) para alcançar o tal feito. Embora não tenha um físico parecido, Andreia simplesmente encarnou a Elis, mas não somente graças à maquiagem ou penteado, como também os trejeitos e um olhar cheio de força e determinação assim como tinha a cantora.
Contudo, Andreia tem uma voz que não lembra nem de longe a voz intocável da artista. Coube então aos responsáveis pela trilha sonora e mixagem de som em fazer milagre para que nos momentos em que a atriz atuasse cantando nos palcos fosse no mínimo perfeito. Embora a sincronização tenha saído perfeita, foi graças também ao empenho de Andreia que conseguiu passar toda energia e gingado do qual Elis possuía.
Mas se sua imagem e força são um retrato quase fiel de sua pessoa, talvez os fãs mais radicais sintam falta de uma trama da qual explorasse melhor a sua vida nos mínimos detalhes. Todo mundo sabe que o sucesso que ela obteve foi meteórico, mas na adaptação isso foi usado ao pé da letra, já que não leva nem meia hora de projeção e já vemos a cantora fazendo sucesso na TV. Se isso pode ser considerado um defeito, pelo menos, as presenças de alguns nomes importantes de sua vida, sendo alguns que ajudaram a alcançar o estrelato, se destacam em cena e faz com que a gente se esqueça deste deslize.
Ao começar por Ronaldo Bôscoli, primeiro empresário e marido de Elis e que aqui ganha vida na pele de Gustavo Machado (Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios). Ao retratar essa pessoa importante dentro da vida de Elis, Machado não se intimida em cena e passa todo aquele ar de malandro carioca, do qual não esconde somente ambição em conseguir lucro através da voz dela, como também uma paixão da qual nem mesmo ele soube administrar. É o típico personagem do qual a gente odiaria facilmente, mas é graças ao desempenho do ator que faz com que compreendemos, mesmo com todos os seus defeitos, a pessoa que Ronaldo Bôscoli foi para a vida de Elis.
E se Caco Ciocler não convence em cena como César Camargo Mariano (pianista, último marido de Elis e pai de Maria Rita), Julio Andrade (Gonzaga) rouba cena, ao interpretar o cantor e dançarino Lennie Dale e que ajudou Elis a passar energia no palco. Com um visual que, tanto lembra os melhores dançarinos do documentário Dzi Cocrettes, como também a fase áurea de Ney Matogrosso, Andrade rouba a cena toda vez que surge. Aliás, Lennie Dale foi, em parte, o elo com que fez Elis desse de encontro perante regras e leis rígidas da censura criadas pela ditadura na época.
É aí que o filme se encaminha ao cenário que a levou a ter conflitos, tanto familiares, como também de pessoas próximas e consigo mesma. Elis queria somente cantar, mas ao mesmo tempo tinha a tentação de responder contra os algozes dos artistas da época, mas só não fazia isso para se preservar e proteger a sua família: a cena em que vemos a artista cantando para os militares, para logo depois ser censurada pelos seus próprios fãs, é o principio do fim de uma cantora que, querendo ou não, se tornou vitima de um governo golpista da época.
Infelizmente faltou um pouco mais de coragem no retrato de sua queda, do qual envolveu muitos remédios, bebidas e decepções. Não que fosse necessário um retrato mais cru, mas que talvez tenha faltado um pouco mais de coragem vinda dos seus realizadores. Se os minutos finais funcionam, tanto se deve ao desempenho de Andreia Horta, como também as cenas traumáticas mostradas de cada uma das pessoas próximas ela e que se viram fragilizadas perante a notícia de sua partida. 
Mesmo a gente sentindo que faltou um pouco mais de ousadia, Elis é um filme feito com certo cuidado e carinho para os fãs de ontem e hoje da cantora e que sua presença faz falta dentro do universo da música brasileira.  



Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Curso Roger Corman



Apresentação

Roger Corman é creditado em algumas centenas de filmes (e não-creditado em centenas de outros com os quais esteve envolvido), principalmente como produtor e diretor, mas também como roteirista e até como ator. É um dos cineastas mais prolíficos e bem-sucedidos de toda a história do cinema, com uma carreira que atravessa sete décadas. Ao longo dessa carreira, trabalhou com muitos profissionais que também viriam a se tornar figuras importantes para a indústria cinematográfica. Jack Nicholson, Charles Bronson, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Peter Bogdanovich e Joe Dante são apenas alguns dos nomes que Corman apadrinhou quando estavam começando no cinema.


O curso vai oferecer um panorama da carreira dessa figura imprescindível da história do cinema, do início da década de 1950 até os dias de hoje, mais de 400 filmes depois. Vai comentar também as mudanças pelas quais passou a indústria do entretenimento ao longo desse período, como o fim da era dos grandes estúdios, o surgimento da televisão, a TV paga e os formatos de vídeo.


Objetivos

O curso Roger Corman: O Homem dos 400 Filmes, ministrado por Marcelo Severo, objetiva apresentar a obra do diretor / produtor cronologicamente, através dos filmes mais importantes dessa vasta filmografia. Analisará também a influência do cineasta na indústria e o seu legado para Hollywood, principalmente no que diz respeito aos profissionais que apresentou ao longo das últimas sete décadas.


Conteúdo programático

Aula 1

Anos 1950
Roger Corman antes do cinema
Primeiros contatos profissionais com a indústria
Começo da carreira
American International Pictures
Principais produções do período


Anos 1960
Ciclo Edgar Allan Poe
O Intruso
Contracultura
Nova Hollywood
Principais produções do período


Aula 2

Anos 1970
New World Pictures
Filipinas
Blockbusters
Distribuição
Principais produções do período


Anos 1980 até hoje
Concorde/New Horizons
Última Direção
Período mais prolífico, menos criativo
Filmes mais recentes
Principais produções do período



Ministrante: Marcelo Severo
Formado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador de cinema; escreve sobre filmes, quadrinhos e rock’n’roll desde os anos 1990. Ministra cursos e oficinas no "Fantaspoa", sempre relacionados à ficção científica, ao horror e ao cinema fantástico em geral.


Curso
ROGER CORMAN: O HOMEM DOS 400 FILMES
de Marcelo Severo


Datas: 03 e 04 / Dezembro (sábado e domingo)

Horário: 15h às 18h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento: 
R$ 70,00

Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714


Realização

Patrocínio
B&B Games

Apoio

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo (25/11/16)

Aquarius

Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 

Caça Fantasma 
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.

Chocolate

Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.

Café Society

Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.

Jason Bourne 
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.

O Roubo da Taça
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.

X-Men: Apocalipse
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.


Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dicas: Estreias do final de semana (25/11/16)



A Chegada


Sinopse: Naves alienígenas pousaram na Terra e estão incomunicáveis com os humanos. Quem pode ser capaz de fazer essa intermediação é uma linguista (Amy Adams), que tenta descobrir se eles vieram em paz ou são ameaças aos humanos. Nessa comunicação, ela começa a ter flashbacks que servem para que descobrir o real motivo da vinda dos extraterrestres ao planeta.  


Coragem


Sinopse: Documentário conta a história de um jovem pobre que revela sua paixão pela música erudita. Em seu caminho aparece Diana Ligeti, de um importante reformatório de Paris que investe no futuro do adolescente.

 

Elis


Sinopse: Cinebiografia conta a história da cantora Elis Regina, que nasceu em 17 de março de 1945, em Porto Alegre. Ela começou a cantar ainda na infância e deixou o Rio Grande Sul para galgar passos mais largos na carreira. Apelidada de Pimentinha, por causa do gênio forte, a estrela lançou clássicos da música popular brasileira, como “Alô Alô Marciano”, “Fascinação” e “Como Nossos Pais”. Ela morreu em 19 de janeiro de 1982, aos 36 anos, vítima de uma overdose de cocaína e álcool.

 

Jack Reacher: Sem Retorno


Sinopse: O ex-policial do exército Jack Reacher (Tom Cruise) volta a sua antiga unidade na Virgínia para conhecer a nova comandante, Susan Warner. Mas ao chegar lá, ele descobre que a oficial foi presa injustamente e Reacher investiga o que realmente aconteceu.


 
O Quarto dos Esquecidos


Sinopse:Dana (Kate Beckinsale) e o filho pequeno se mudam para uma nova casa, localizada numa região rural. Tudo é aparentemente parece normal, mas no interior dela muitos segredos soturnos se escondem. É no sótão que a mãe descobre existir um fantasma, que pede para ser libertado.

 

Quando o Dia Chegar


Sinopse:Copenhagen, 1967. Os irmãos Elmer e Erik vivem com a mãe até o dia em que ela fica doente e precisa ser internada. A única solução para a nova vida dos meninos é irem morar num centro para delinquentes juvenis. E lá vão sofrer para crescer sob duras penas.
 

Rainha de Katwe


Sinopse:Uma garotinha mora numa área rural de Uganda e vive no meio da pobreza e da desolação. Apesar da vida difícil ela não deixa de sonhar. O que a menina mais quer na vida é um dia conseguir ser campeã no jogo de xadrez.
  
Me sigam no Facebook, twitter e Google+