Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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No sábado, 30 de novembro, às 17h, o Coletivo Reconto apresenta na Cinemateca Capitólio uma sessão com debate do filme Cría Cuervos, de Carlos Saura. O debate será um espaço para pensar em um enlace possível entre cinema e psicanálise. Entrada franca. Os ingressos serão distribuídos a partir das 16h30. Realização: Instituto Cervantes de Porto Alegre, Cinemateca Capitólio e Coletivo Reconto, com apoio da Academia de Cine e do Ministerio de Asuntos Exteriores, Unión Europea y Cooperación.
Na temática natalina, a Sessão Vagalume apresenta nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, na Cinemateca Capitólio, o longa-metragem Gremlins (1984). Dirigido por Joe Dante, o filme é um clássico que mistura fantasia, ficção científica e comédia de terror. O valor do ingresso é R$ 4,00.
Na quinta-feira, 28 de novembro, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio o documentário brasileiro 171, dirigido por Rodrigo Siqueira. Malu, elogiado longa de estreia de Pedro Freire, segue em cartaz até o dia 04 de dezembro. O valor do ingresso é R$ 16,00.
Sinopse: Na Terra de Oz, uma jovem chamada Elphaba forma uma improvável amizade com uma estudante popular chamada Glinda. Após um encontro com o Mágico de Oz, o relacionamento delas logo chega a uma encruzilhada.
"O Mágico de Oz" (1939), baseado na obra de L. Frank Baum, se tornou um dos maiores clássicos do cinema de todos os tempos, gerando outras versões, desde para as telonas, como também para séries, desenhos animados e até mesmo HQ. Em 1995, o escritor Gregory Maguire decidiu criar um conto em que explorasse as origens de Elphaba, Bruxa Má do Oeste e os motivos que a levaram a se tornar temida por todos. O livro rendeu uma adaptação de grande sucesso na Broadway e agora a trama é levada ao cinema em "Wicked" (2024) e que pode facilmente ser apontado como um dos maiores musicais do cinema recente.
Dirigido por Jon M. Chu, o filme começa exatamente onde o clássico havia se encerrado, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas que sofre preconceito devido a sua pele verde e ao mesmo tempo tendo que lidar com o seu poder que ainda é desconhecido. Na universidade de Shiz, ela conhece Glinda (Ariana Grande), uma jovem ambiciosa e popular, mas ao mesmo tempo artificial em termos de sentimentos. Surge então uma amizade improvável, mas da qual será testada a partir do momento que o mágico Oz as convida para irem à Cidade das Esmeraldas.
A premissa me fez relembrar de "Malévola" (2014), já que aquele filme da Disney já vinha na carona de uma nova tendência, ao contar as motivações que levam certos vilões que todos nós conhecemos a se tornarem as figuras maquiavélicas que haviam se tornado. Porém, "Wicked" vai muito além disso, ao nos revelar o outro lado da história, do qual o Mágico de Oz que todos nós conhecemos pode ser apenas uma grande fachada e que talvez não seja muito diferente de outros sistemas de controle no mundo das pessoas. Por conta disso, o filme fala sobre até que ponto a verdade fica diante dos nossos olhos e que talvez algo de maior fique por detrás das cortinas.
Oz é um mundo mágico perfeito, mas do qual precisa do seu lado sombrio para que as coisas fiquem bem claras, ou seja, no preto e no branco e fazendo com que a sua população não questione isso. Portanto, Elphaba acaba se tornando apenas uma peça de um grande esquema, mas até lá ficamos conhecendo melhor ela e sua contraparte que é Glinda. Antes de mais nada é preciso tirar o chapéu para o diretor Jon M. Chu ao saber conduzir os números musicais do começo ao fim, sendo que eles remetem tempos mais dourados do cinema norte americano e onde cada passagem da trama pode facilmente se tornar uma simples desculpa para os personagens começarem a cantar.
Particularmente nunca tive nenhum preconceito com relação a esse gênero, já que nada mais é do que uma fórmula de contar as histórias, mas ao mesmo tempo podemos interpretar esses momentos com uma maneira dos personagens encararem os seus momentos, tantos os alegres como também os mais difíceis. Foi assim como "O Mágico de Oz" e aqui isso vai em potência máxima para o desespero daqueles que não gostam desse gênero, mas que, ao meu ver, são pessoas que não entendem a verdadeira essência do cinema como um todo. Para os apreciadores da peça da Broadway, números musicais como Defying Gravity, What is this feeling e The Wizard and I estão lá para o deleite dos fãs mais exigentes.
Todos esses momentos são muito bem coreografados, como se fossem engrenagens se encaixando perfeitamente e culminando em um verdadeiro show de luzes e cores. Com um belo casamento entre figurino, edição de arte, fotografia e montagem, não me surpreenderia se o filme se tornasse o favorito nas principais categorias técnicas do próximo Oscar. Mas é através dos seus personagens principais que mora o coração pulsante.
Todos aqueles que um dia sofreram preconceito, seja ele de maior ou menor grau, saberão o que Elphaba está sentindo perante pessoas que a enxergam como uma coisa medonha unicamente devido a sua cor, mas que jamais enxergam a sua real pessoa interior. Já Glinda é aquela típica Patricinha que busca a popularidade a todo custo, mas cuja perfeição superficial somente esconde alguém que não sabe como realmente ser feliz como um todo. Portanto, uma vez que elas decidem deixar as suas diferenças de lado na noite do baile, para que possam compartilhar os seus sentimentos uma para outra quando elas dançam, se torna um dos grandes momentos do filme como um todo.
Cynthia Erivo e Ariana Grande se entregam em papéis que nas mãos de outras atrizes poderiam gerar algo artificial para dizer o mínimo. Porém, se nota um comprometimento de ambas as intérpretes em cena, ao saberem desenvolver cada camada de sentimentos de suas respectivas personagens e fazendo delas não unidimensionais, mas sim mais próximas do lado verossímil e fazendo com que consigamos nos identificar. Dois lados da mesma moeda e que uma não funcionaria sem a outra.
Curiosamente, a questão do preconceito é ainda mais acentuada com relação aos animais falantes que são inseridos dentro da trama, dos quais são censurados e posteriormente presos para não serem ouvidos. Isso é potencializado pela presença do personagem Dr. Dillamond, um bode professor da universidade e que ganha vida e personalidade graças a voz do talentoso ator Peter Dinklage. Essa censura, por sua vez, é melhor compreendida quando as personagens centrais finalmente conhecem Oz, vivido de forma excêntrica pelo ator Jeff Goldblum.
É bem verdade que desde o clássico "O Mágico de Oz" se levantava teorias sobre até que ponto era correto essa cortina de fumaça que encobria a verdadeira faceta de Oz perante a população daquele mundo mágico. Ao meu ver, tanto o escritor L. Frank Baum como Gregory Maguire, criaram esse mundo fantástico cheio de camadas subliminares e da que falam que todo mito pode ocultar uma realidade trágica, mas da qual a sociedade não se importa, pois, a verdade não é mais o suficiente para ela. Ou seja, "O Mágico de Oz" estava mais à frente do nosso tempo do que se imagina.
Com duas horas e quarenta minutos, é surpreende como filme não nos cansa em nenhum momento, pois chega em um determinado ponto que já estamos mais do que fisgados graças a essas personagens tão cativantes e da que desejamos o melhor para elas, mesmo quando o fã mais antigo já sabe como terminará a trama. Como eu não assisti a peça da Broadway, além de não ter lido o livro, a expectativa pela Parte 2 somente aumenta, principalmente que esse capítulo termina de uma forma tão fantástica e puramente cinema que a ansiedade será difícil de ser enfrentada. Isso é magia, isso é cinema.
"Wicked" é pura magia, puro cinema e cujo espetáculo desse longa só me dá mais esperança de um futuro melhor para a minha arte que tanto prezo na vida.
Sinopse: Luo Yusheng retorna para sua casa em um vilarejo no norte da China para o enterro de seu pai, o professor da vila. Lá ele relembra das histórias do seu pai e de como conheceu a sua mãe.
Yimou Zhang é um cineasta que aprecia criar contos alinhado com uma bela fotografia e fazendo com que cada cena enchesse os olhos na medida em que a trama avança. Se isso foi notado em "Lanternas Vermelhas" (1991) logo se intensificou no ótimo "Herói" (2002), onde cada versão da mesma história possuía cores diferentes e que sintetizam o teor sobre verdades e mentiras daquele longa. "O Caminho para Casa" (1999) procura alinhar a sua bela fotografia com uma história de amor cada vez mais rara hoje em dia e fazendo das cores do passado se tornarem ainda mais quentes dentro do conto.
Na trama, Luo Yusheng volta para a vila de Sanhetun onde nasceu após saber da morte do seu pai. O prefeito espera que Luo convença sua mãe a permitir que o caixão siga num carro em vez de ser carregado durante todo o enterro, como reza a tradição local. Ela, no entanto, prefere seguir os antigos rituais. Enquanto isso, Luo começa a relembrar das histórias dos seus pais, de como se conheceram e fazendo refletir qual seria o seu futuro.
O prólogo e o epílogo possuem uma bela fotografia em preto e branco, da qual representa a sensação de luto que os personagens estão sentindo pela perda do professor. Uma vez Luo estando no local ele começa gradualmente compreender o papel importante que o seu pai tinha naquele lugar, ao trazer conhecimento e vida para aqueles habitantes isolados no mundo. Curiosamente, a premissa me lembrou bastante do ótimo "A Felicidade das Pequenas Coisas" (2019), já que um dos principais cenários de ambas as tramas é uma humilde pequena escola, mas que pode significar muito para algumas pessoas.
Uma vez que Luo se entrega às histórias do passado dos seus pais, logo adentramos em tempos mais dourados do casal central e fazendo com que o filme avance a um novo patamar, principalmente com relação a sua fotografia. Uma vez a gente estando no passado presenciamos cores vivas, quentes e fazendo do passado deles algo para ser apreciado com maior atenção. Nessas passagens do passado o filme funciona não somente pela direção segura do cineasta, como também graças ao ótimo desempenho de Ziyi Zhang.
Conhecida mundialmente pela sua consagração em "O Tigre e o Dragão" (2000), Ziyi Zhang já demonstrava forte presença através desse filme e não é à toa que posteriormente ela retornaria em outros dois projetos do diretor, como o já citado "Herói" e "Clã das Adagas Voadoras" (2003). Aqui, ela transmite através de sua personagem uma inocência pura perante a realidade em sua volta, mas não escondendo para si as suas obrigações, principalmente ao tecer tecidos e cuja as cores representavam o status políticos da época. É através dessas cores vivas, por exemplo, que o casal central começa a se atrair um pelo outro.
Curiosamente, é uma relação singela, quase inocente e poucas vezes vista no cinema atual. Mas somente sentimos o peso dessa paixão através do ótimo desempenho da jovem atriz, sendo que é através do seu olhar que sentimos todos os mais diversos sentimentos que ela está sentindo, desde ao amor que sente pelo professor, como também das palavras que ele solta na sala de aula e que sempre são ouvidas no lado de fora. O filme por si só fala sobre amor verdadeiro, conhecimento e como as velhas tradições precisam ser preservadas para as novas gerações como um todo.
"O Caminho para Casa" é uma pequena, porém, grande obra de Yimou Zhang e da qual fala sobre o amor em meio a cultura, velhas tradições e das quais precisam se manter nos dias atuais.
Wal Disney tinha um sonho antigo desde que havia fundado o seu estúdio, que era adaptar o conto literário "O Mágico de Oz", obra máxima do escritor L. Frank Baum e sendo apontado por muitos como um dos melhores contos de fadas norte-americanos. Porém, os donos da Metro-Goldwyn-Mayer foram mais rápidos na compra pelos direitos de produção e em 1939 foi lançada a adaptação do filme que entraria para a história do cinema. Porém, dois anos antes, Disney havia provado que a sua genialidade poderia o levar há novos horizontes e "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937) se tornou um dos maiores feitos da história do cinema e fazendo com que o gênio adaptasse outros contos literários para as telas ao longo dos anos.
O namoro pela adaptação do conto de L. Frank Baum se estenderia ao longo das décadas, mas infelizmente em 1966 Disney deixou o nosso mundo e não tendo a chance de realizar um dos maiores sonhos. Contudo, em 2013, o produtor Joe Roth, realizador do sucesso "Alice no País das Maravilhas" (2010), dirigido por Tim Burton, realizou a proeza de convidar Sam Raimi para dirigir "Oz - O Mágico e Poderoso".
A trama conta a história de Oscar Diggs (James Franco) que se vira na vida como um mágico trambiqueiro em um circo itinerante. Porém, durante uma tempestade feroz, Oz é jogado para longe em direção ao mundo de Oz que, ao chegar lá, conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresenta para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas logo descobre que está sendo enganado.
Talvez o filme não tenha sido da maneira como Disney estava planejando, mas é preciso reconhecer que o longa em si presta uma bela homenagem ao clássico de 1939 e principalmente ao próprio cinema. Pelo fato de a trama começar em preto e branco, com um enquadramento no formato 1,37:1, o filme remete sobre tempos mais inocentes do cinema, onde o brilho da magia e da tecnologia estavam de mãos dadas para nos brindar com um grande espetáculo. Portanto, a imagem do personagem Oz seria uma espécie de homenagem aos primeiros gênios do cinema, como no caso de Georges Méliès.
Falando sobre o protagonista, é preciso reconhecer que James Franco é um verdadeiro canastrão neste papel, ao ponto que as suas expressões parecem mais extraídas em um desenho animado e fazendo irritar o público mais exigente. O que talvez isso seja proposital, já que a sua imagem caricata combina com aquele mundo mágico cheio de seres fantásticos e que remete aos tempos mais inocentes dos contos infantis. Por conta disso, a pergunta que não quer calar é, o que Sam Raimi está fazendo em uma produção como essa?
Conhecido pelos seus filmes de horror como a trilogia "Uma Noite Alucinante", o cineasta tem uma visão autoral na realização de seus filmes, desde a sua câmera se mover de forma vertiginosa, como também cortes rápidos e tudo muito cartunesco. Isso foi levado em sua trilogia do "Homem Aranha" pela Sony e aqui não foi muito diferente, mesmo se contendo algumas vezes para não assustar os mais sensíveis. Verdade seja dita, não é o melhor filme da carreira do diretor, mas não ofende e respeita o status que o longa de 1939 havia obtido.
Neste último caso, é preciso destacar o seu visual como um todo, sendo que boa parte das cenas foi filmada em Chroma Key e fazendo com que alguns momentos se tornem artificial demais. Por outro lado, o filme possui um estilo bem cartunesco, bem do jeito que Sam Raimi gosta, muito embora eu acredito que ele se sentiria mais à vontade ao usar efeitos práticos como antigamente do que o uso do CGI. Portanto, é interessante observar que o clássico de 1939, mesmo com os seus efeitos envelhecidos, tenha um visual com muito mais peso do que se for comparado às produções que são feitas hoje em dia.
Do elenco, o que mais se destaca é realmente Mila Kunis, que dá vida a bruxa Theodora, sendo que pela primeira vez enxergamos o lado doce da personagem, para logo em seguida se revelar o seu lado diabólico que todos nós conhecemos. O ato final nos leva para a formação do cenário que nós havíamos conhecido no clássico e fechando a trama de forma satisfatória e sem inventar muito para dizer o mínimo. Embora tenha faturado alto nas bilheterias da época, o filme jamais gerou uma continuação, o que não é de todo mal, já que na possibilidade de se tornar uma franquia a obra de L. Frank Baum poderia acabar se tornando uma grande piada unicamente para gerar lucro nas bilheterias.
Polêmicas à parte, "Oz - Mágico e Poderoso" é um longa que respeita o clássico de 1939, mesmo não tendo obtido a sua mesma magnitude.
O Cineclube Torres vai exibir na próxima segunda, dia 25 às 20h, o filme gaúcho "Mulher do Pai", de Cristiane Oliveira.
O ciclo de novembro da Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, "Um Certo Cinema de Porto Alegre em Torres", entra na sua última semana. A estreia na direção de longas da gaúcha Cristiane Oliveira "Mulher do Pai" é um filme que aparentemente se encaixa no subgênero cinematográfico “coming-of-age”, que define obras que lidam com a transição da personagem principal para a idade adulta.
A particularidade nesse caso é a ambientação, fora de uma área urbana, numa periferia rural e fronteiriça entre Rio Grande do Sul e Uruguai. A jovem é a Nalu (Maria Galant) que precisa cuidar do pai cego (Marat Descartes), após a morte da avó que os criou como irmãos. Quando o pai Ruben percebe o amadurecimento da filha, surge uma desconcertante intimidade entre eles.
A Cristiane Oliveira "introduz um olhar algo longilíneo sobre sexualidade a partir de uma tensão silenciosa entre pai e filha, que vivem momentos opostos, mas igualmente desestabilizadores, em suas relações com o sexo." "Mulher do pai" foi exibido em 2016 na 18ª edição do Festival do Rio, de onde saiu com os prêmios de direção, atriz coadjuvante e fotografia, e no Festival de Berlim, na mostra Generation.
A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.
Projeto realizado com recursos da Lei Complementar n.195/23 - Lei Paulo Gustavo.
Mulher do Pai – Vitrine Filmes
SEXTA FEIRA DIA 8 DE NOVEMBRO:
“MULHER DO PAI”
Serviço:
O que: Exibição de "Mulher do Pai", de Cristiane Oliveira, ficção, 94min., 2016.
Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres
Quando: Segunda-feira, dia 25/11, às 20h.
Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).
Projeto realizado com recursos da Lei Complementar n.195/23 - Lei Paulo Gustavo.
Cineclube Torres
Associação sem fins lucrativos
Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva
Informamos que o filme da sessão do próximo sábado, dia 23/11, foi alterado. Teremos o prazer de apresentar Megalópolis, o mais recente e audacioso trabalho de Francis Ford Coppola. Este drama de ficção científica, aclamado e controverso, é uma obra grandiosa que reflete décadas de estudo e reinvenção de um dos maiores cineastas da história. Vem assistir conosco no Clube!
SESSÃO CLUBE DE CINEMA
Local: Cinemateca Paulo Amorim – Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico)
Sinopse: A cidade de Nova Roma deve mudar, causando um conflito entre Cesar Catilina (Adam Driver), um artista genial que procura um futuro utópico e idealista, e a sua oposição, Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito), que continua comprometido com uma política regressiva.
Sobre o Filme: Francis Ford Coppola é um diretor que respira cinema, ao ponto de não ter medo de correr certos riscos colocando a sua carreira em risco. Através de sua insistência obteve grandes êxitos como o seu filme de guerra "Aocalypse Now" (1979), mas obteve prejuízos com um dos seus filmes mais pessoais que foi "O Fundo do Coração" (1982). "Megalópolis" (2024) é um projeto antigo do cineasta que finalmente é lançado devido a sua insistência e sem medo de novamente enterrar a sua carreira.
Na trama, conhecemos o arquiteto que quer reconstruir a cidade de Nova Roma como uma utopia. Cesar Catilina (Adam Driver) é esse inventor megalomaníaco e egocêntrico que imagina uma metrópole autossustentável que cresce organicamente com seus habitantes. Para dar prosseguimento a seus planos, porém, César precisa navegar pelos interesses de figuras ricas, ambiciosas e corruptas.
Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui.
Sinopse: Na Terra de Oz, uma jovem chamada Elphaba forma uma improvável amizade com uma estudante popular chamada Glinda. Após um encontro com o Mágico de Oz, o relacionamento delas logo chega a uma encruzilhada.
A Linha da Extinção
Sinopse: Vivendo nas montanhas após o apocalipse, um pai solteiro e duas mulheres se aventuram foram de suas casas e enfrentam criaturas monstruosas para salvar a vida de uma criança.