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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Redemoinho e A Cidade Onde Envelheço estreiam no CineBancários

Dentre as estreias de 2017, Redemoinho, de José Luiz Villamarim, entra em cartaz no CineBancários a partir do dia 09 de fevereiro, nas sessões das 15h e 19h. O filme marca o primeiro trabalho do diretor no cinema e traz no elenco nomes como Irandhir Santos, Julio Andrade, Cássia Kis e Dira Paes. Redemoinho divide a sala com o grande ganhador do Festival de Brasília de 2016, com quatro prêmios, o longa-metragem Cidade Onde Envelheço. Dirigido por Marília Rocha, traz como mote a relação de duas amigas portuguesas, que migram para o Brasil em momentos diferentes, a intimidade entre elas e suas visões sobre as peculiaridades do país. O longa será exibido na sessão das 17h



Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00. Aceitamos os cartões Vale Cultura do Banrisul, Banricompras, Visa e Mastercard.



SINOPSE REDEMOINHO
Luzimar (Irandhir Santos) e Gildo (Julio Andrade) são dois grandes amigos de infância, que se reencontram depois muitos anos afastados. Eles cresceram juntos em Cataguases, interior de Minas Gerais. Luzimar nunca saiu de sua cidade e trabalha numa fábrica de tecelagem. Gildo mudou-se para São Paulo onde acredita ter se tornado um homem mais bem sucedido. Na noite de Natal, Luzimar e Gildo se confrontam com o passado e, num intenso mergulho em suas memórias, partem para um arriscado acerto de contas.



APRESENTAÇÃO



Diretor das séries Nada Será Como Antes e Justiça, José Luiz Villamarim retoma a parceria dos sucessos O Canto da Sereia, Amores Roubados e O Rebu com o roteirista George Moura em Redemoinho, longa de estreia de Villamarim. O filme ganhou o Prêmio Especial do Júri Oficial e o de Melhor Ator para Julio Andrade no Festival do Rio 2016. No Festival de Havana, esteve presente na seção oficial Opera Prima. Já na 40a Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo. Também fez parte da 10a Mostra de Cinema de Belo Horizonte.



O longa mostra o reencontro dos grandes amigos de infância Luzimar (Irandhir Santos) e Gildo (Julio Andrade), que cresceram juntos em Cataguases, no interior de Minas Gerais, mas ficaram muitos anos afastados. Luzimar trabalha em uma fábrica de tecelagem e nunca saiu de sua cidade. Gildo mora em São Paulo e acredita ter se tornado um homem mais bem sucedido. Na véspera do Natal, Gildo chega a Cataguases para ajudar a mãe, Dona Marta (Cássia Kis), a vender a casa da família. Já Luzimar, casado com Toninha (Dira Paes), por quem é apaixonado, tenta guardar de todos um segredo. Mas a volta do velho amigo pode mudar seus planos e lançá-lo em um arriscado acerto de contas. “Redemoinho fala do conflito e da angustiante dúvida sobre quem fez a melhor escolha: aquele que partiu da cidade onde nasceu ou aquele que escolheu ficar”, define Villamarim. “Gildo sai de Cataguases, mas Cataguases não sai de dentro dele. Também é uma história sobre a amizade e a implosão dos laços de afeto familiares, que traz uma série de questões sobre esse país em transe no qual vivemos nos dias de hoje.”



Rodado ao longo de dois meses na cidade de Cataguases, na Zona da Mata mineira, a 320 km de Belo Horizonte, Redemoinho conta ainda com as participações de Camilla Amado, Cyria Coentro, Démick Lopes e Inês Peixoto. O filme é baseado no livro Inferno Provisório – O Mundo Inimigo Vol. II, do escritor mineiro Luiz Ruffato. Além da dupla Villamarim/Moura, outros parceiros habituais das séries colaboram no filme. A fotografia é de Walter Carvalho, o mesmo que assinou luz e câmera de O Canto da Sereia, Amores Roubados e O Rebu, além de ser responsável pelas imagens de Central do Brasil, Amarelo Manga, O Céu de Suely, entre muitos outros. A direção de arte é de Marcos Pedroso (Praia do Futuro, Que horas ela volta?), e a montagem, de Quito Ribeiro (Tim Maia, Bróder). O longa é uma produção da Bananeira Filmes, responsável por filmes premiados no mundo todo como O Palhaço, A festa da menina morta, Mate-me por favor e Deserto. Globo Filmes, Telecine e Canastra Produções assinam a coprodução e a Vitrine Filmes (Aquarius, O Som ao Redor) é a distribuidora.



FICHA TÉCNICA



2016 / Brasil / Ficção / 102 minutos

Direção: José Luiz Villamarim

Produtora: Vania Catani

Roteiro: George Moura

Direção de Fotografia: Walter Carvalho

Direção de Arte: Marcos Pedroso

Direção de Produção: Renato Pimentel

1º Assistente de Direção: Kity Féo

Platô: Brenda Da Mata

Figurino: Kika Lopes

Montagem: Quito Ribeiro

Produção de Finalização: Juca Diaz

Coprodução: Bananeira Filmes

Distribuição: Vitrine Filmes


SINOPSE A CIDADE ONDE ENVELHEÇO



Francisca, uma jovem emigrante portuguesa morando no Brasil, recebe em sua casa Teresa,
uma antiga conhecida com quem já havia perdido contato. Teresa acaba de chegar e vive
momentos de descoberta e encantamento com o novo país, enquanto Francisca anseia por
Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda ligação que
nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir
para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa.


SOBRE A DIRETORA



Marília Rocha dirigiu os filmes Aboio (2005), melhor filme no festival É Tudo Verdade; Acácio (2008); e A falta que me faz (2009), melhor filme Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. O festival Dockanema, em Moçambique, apresentou umaretrospectiva de sua obra em 2011 e, no mesmo ano, ela foi homenageada com uma mostraespecial no festival Visions du Réel, na Suíça. É parceira de Clarissa Campolina e Luana Melgaço na produtora Anavilhana.



FICHA TÉCNICA



2016 / Brasil - Portugal/ Ficção / 99 minutos

Direção: Marília Rocha

Elenco: Elizabete Francisca Santos, Francisca Manuel, Paulo Nazareth

Distribuidora: Vitrine Filmes





GRADE DE HORÁRIOS



09 de fevereiro (quinta-feira)

15h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim

17h – A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

19h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim



10 de fevereiro (sexta-feira)

15h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim

17h – A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

19h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim



11 de fevereiro (sábado)

15h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim

17h – A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

19h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim



12 de fevereiro (domingo)

15h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim

17h – A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

19h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim



14 de fevereiro (terça-feira)

15h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim

17h – A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

19h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim



15 de fevereiro (quarta-feira)

15h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim

17h – A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

19h – Redemoinho, de José Luiz Villamarim



C i n e B a n c á r i o s

Rua General Câmara, 424, Centro

Porto Alegre | RS | CEP 90010-230



Fone: (51) 34331204

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: O Chamado 3





Sinopse:Julia (Matilda Anna Ingrid Lutz) fica preocupada quando seu namorado, Holt (Alex Roe), começa a explorar a lenda urbana sobre um vídeo misterioso. Lenda esta que diz que quem assiste morre depois de sete dias. Ela se sacrifica para salvar seu namorado e acaba fazendo uma descoberta terrível: há um "filme dentro do filme" que ninguém nunca viu antes.
O início do século 21 começou com a invasão do cinema de terror japonês que, por sua vez, gerou refilmagens americanas. Nos primeiros anos se tornou comum ver filmes desse gênero, cuja imagem de uma menina de cabelos pretos e assustadores eram a verdadeira pepita de ouro e o primeiro O Chamado foi o divisor de águas dessa tendência. Embora a fórmula tenha se esgotado nos últimos anos, os engravatados tentam novamente trazer Samara Morgan a vida para dar lucro, mas o que vemos em O Chamado 3 é apenas uma imagem pálida de uma ideia original e alinhada com clichês batidos.
Não que eu desmereça a tentativa de revitalizar uma ou outra franquia, pois elas existem no cinema para dar lucro aos estúdios para se manterem em pé, mas ao mesmo tempo, precisam captar o momento exato de quando se precisa parar. O primeiro Chamado tinha uma trama simples, da qual se você visse imagens de uma fita de vídeo, você teria somente mais sete dias de vida. É a típica premissa que não há como explorá-la mais do que no primeiro capitulo, mas que mesmo assim, resulta em sequências que mais parecem uma reprise.   
Em O Chamado 3, a ideia das imagens do vídeo agora serem compartilhadas via internet até que soa interessante, mas logo se perder em situações repetidas, momentos dos quais já sabemos o que irá acontecer e tão pouco a gente se importando com o destino dos personagens que surgem na tela. O casal principal, interpretado pelos atores Matilda Lutz e Alex Roe até que se esforçam em cena, mas que em muitos momentos a relação dos dois soa artificial demais e comprometendo o resultado final. Só o que se salva é Vincent D'Onofrio em cena, cujo seu personagem possui uma presença enigmática, mas que não é o suficiente para salvar o filme como um todo.
O Chamado 3 é só mais um exemplo de filmes sequências que deveria ficar só no papel, mas que somente existem porque o dinheiro fala mais alto em Hollywood.





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Cine Curiosidade: Cinemas somente em shopping Center?



Infelizmente eu percebo que o público em geral que frequenta cinema acredita que as salas só existem em centros comerciais, ou seja, nos grandes shoppings Center. Porém, eu sempre tento acender uma luz e guiar essas pessoas pelo túnel, para que eles possam descobrir cinemas com mais opções alternativas, com horários diversificados e valores convidativos.  Isso tudo me veio a tona quando eu li uma opinião de uma leitora publicada no Jornal do Comércio desta semana e que fiz questão de  responder no outro dia.
Confira abaixo:  


 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Estrelas Além do Tempo

Sinopse:Três mulheres negras se destacam no trabalho matemático. Elas são contratadas pela NASA durante a corrida espacial entre Estados Unidos e Rússia. A missão delas é criar um programa tecnológico para fazer do astronauta John Glenn ser o primeiro a entrar em órbita.



A guerra fria, por vezes, mais parecia uma disputa entre egos governamentais do que uma guerra silenciosa e da qual poderia explodir a qualquer momento. Quando os russos conseguiram colocar o seu primeiro homem em orbita, imediatamente nasceu uma corrida desenfreada do governo norte americano em conseguir obter tal feito e chegar à frente deles para a conquista da lua. O que muitos não sabem é que surgiram muitos gênios a frente daquele tempo, que ajudaram o país a conseguir tal feito e Estrelas Além do tempo explora algum desses personagens obscuros da história.
Dirigido por Theodore Melfi (Um Santo Vizinho) acompanhamos a trajetória de três grandes amigas que, por serem gênios da matemática, são contratadas para trabalharem na NASA. Ao chegarem lá, cada uma tem a tarefa de ajudar nos cálculos, nos trabalhos dos computadores e para assim o obter o melhor resultado para ajudar os astronautas dentro dos foguetes quando fossem lançados. Porém, por serem negras, acabam sofrendo um grande preconceito entre os seus colegas, numa época em que os EUA ainda eram divididos devido ao preconceito.
Mais do que uma reconstituição dos fatos ocorridos, o roteiristas aproveitaram ao máximo para explorar como era aquela sociedade dividida naquele período, onde bebedouros, banheiros, restaurantes, por exemplo, eram divididos para que os brancos ficassem de um lado e os negros do outro. Se muitos reclamam que ainda há muita intolerância hoje em dia, é porque desconhece um pouco da história e o filme, mesmo em menor grau, obtém um retrato preciso sobre certos absurdos que eram impostos naquele tempo. Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe) são exemplos de muitas pessoas que sofreram preconceito na época, mas que lutaram a todo custo para obterem um lugar ao sol, mesmo quando as leis as faziam tomarem direções para contornar certos obstáculos. 
Uma vez as três em meio ao poderio branco, cada uma exerce uma função da qual faz com que os seus superiores prestem atenção em cada uma delas. Katherine Johnson (Taraji P. Henson), por exemplo, possuía uma mente muito a frente do seu tempo e não demoraria que os seus dons da matemática chamassem atenção do seu superior Al Harrison (Kevin Costner), sendo que esse último vive obcecado em poder ajudar o governo em conseguir enviar um americano ao espaço. É curioso observar que, por mais que seja talentoso, o ator Costner sempre interpreta o mesmo tipo de personagem desde o tempo de JFK, mas que nos fascina, mesmo numa atuação que soe mais do mesmo.
O ato final reserva momentos emocionantes, principalmente pelo fato que o grande feito da NASA ter conseguido enviar um homem ao espaço, não foi vindo de uma façanha feita por apenas um, mas por inúmeras pessoas que decidiram se unir, seguir em frente e que decidiram colocar de lado o preconceito tão atrasado e dispensável. Embora os momentos finais sejam um tanto que previsíveis, a sua mensagem positiva sobre a união das raças ecoa em nosso presente como aviso, para que não ajam muros, mas sim paz entre todos os povos.
Estrelas Além do Tempo é um retrato de eventos pouco divulgados para o grande público, mas que nunca é tarde para descobrirmos a verdadeira história que há muito tempo estava escondida. 



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