Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
A partir de quinta-feira, 18 de junho, a
Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) recebe uma programação especial da
FestiPoa Literária, com sessões de Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro,
O Vento Lá Fora, de Marcio Debellian, e Pas ce soir, de
Ernesto Filho. A curadoria é do escritor e roteirista Ismael Caneppele, que conduzirá os debates com os realizadores após as sessões.
Os
encontros têm o objetivo de debater três formas de fazer cinema - o
encontro com os personagens reais e a vida no campo, de Gustavo
Spolidoro, a dança e a música de Brigitte Fontaine,
em Ernesto Filho, e a poesia de Fernando Pessoa com a presença de Maria
Bethânia e Cleonice Berardinelli, em Marcio Debellian. Os cineastas
abordarão também a elaboração dos roteiros dos filmes. A entrada da
programação da FestiPoa Literária é gratuita
Os documentários
Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho e No Meio do Rio, Entre as Árvores, de
Jorge Bodanzky, e a ficção alemã Top Girl ou a Deformação Profissional, de
Tatjana Turanskyj, seguem em cartaz. Os ingressos custam R$8,00.
GRADE DE HORÁRIOS
18 a 21 de junho de 2015
18 de junho (quinta)
15:00 –
Top Girl ou a Deformação Profissional
17:00 –
No Meio do Rio, Entre as Árvores
18:30 – Últimas Conversas
20:00 – Festipoa Literária (Morro do Céu + debate
de Ismael Caneppele e diretor Gustavo Spolidoro)
19 de junho (sexta)
15:00 –
Top Girl ou a Deformação Profissional
17:00 –
No Meio do Rio, Entre as Árvores
18:30 – Últimas Conversas
20:00 – Festipoa Literária (O Vento Lá Fora + debate
de Ismael Caneppele e Marcio Debelian)
20 de junho (sábado)
15:00 –
Top Girl ou a Deformação Profissional
17:00 –
No Meio do Rio, Entre as Árvores
18:30 – Últimas Conversas
20:00 –Festipoa Literária (Pas ce soir + debate de Ismael Caneppele e Ernesto Filho)
21 de junho (domingo)
15:00 –
Top Girl ou a Deformação Profissional
17:00 –
No Meio do Rio, Entre as Árvores
18:30 – Últimas Conversas
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133www.salapfgastal.blogspot.com
Aconteceu nesse ultimo final de
semana na Cinemateca do Capitólio de Porto Alegre o curso Desconstruindo Woody
Allen, criado pelo Cine Um e ministrado por Josmar Reyes. Durante dois dias, Josmar
explicou a vida e obra desse gênio do cinema que, por possuir uma filmografia
tão extensa (48 filmes no total), foi meio que complicado falar sobre tudo minuciosamente
sobre cada filme. Felizmente, Josmar foi hábil durante todo o percurso e
durante as horas que passou, sintetizou o que representa como um todo a obra de Allen para a 7ª arte.
Eu mesmo sendo conhecedor
sobre cinema confesso que, muitos filmes de Allen eu ainda não assisti. Porém,
nunca é tarde para redescobrir inúmeras obras dele e graças ao curso a minha
fome pelo conhecimento de sua obra aumentou ainda mais. Confiram abaixo alguns
pequenos momentos desses dois bons dias de aula de cinema.
A partir de
terça-feira, 16 de junho, a Cinemateca Capitólio
exibe mais um filme inédito no circuito comercial de Porto Alegre, o road-movie
russo Almas Silenciosas, de Aleksei Fedorchenko, e resgata um dos
destaques brasileiros do último ano, O Lobo
Atrás da Porta, de Fernando Coimbra,
eleito o melhor filme nacional de 2014 pela Associação de Críticos de Cinema do
Rio Grande do Sul, a
ACCIRS. A pedido do público, a animação Até que a Sbórnia nos Separe, de Otto
Guerra e Ennio
Torresan Jr. também ganha mais uma semana de exibição.
O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio
foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com
recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da
Fundação Cinema
RS – FUNDACINE.
ALMAS SILENCIOSAS
(Ovsyanki)
(Rússia,
2010, 78 minutos)
Direção:
Aleksei Fedorchenko
Quando Miron
perde a sua esposa Tanya, ele pede ao melhor amigo Aist para realizarem juntos
os rituais funerários da antiga tribo Merja, no intuito de respeitar a vontade
da falecida. Entre os costumes encontra-se ocultação do cadáver, para que
ninguém além dos dois veja Tanya morta, e também a celebração do enterro no
mesmo local onde foi realizada a lua de mel. Durante a viagem até a margem de
um riacho, onde deve ser enterrado o corpo, Miron revela os segredos mais
íntimos com a esposa, e Aist também compartilha as suas lembranças. Logo, o
viúvo percebe que não foi o único homem apaixonado por Tanya.
O LOBO ATRÁS DA PORTA
(Brasil,
2013, 100 minutos)
Direção: Fernando Coimbra
O
desaparecimento de uma criança faz com que seus pais, Bernardo (Milhem Cortaz)
e Sylvia (Fabiula Nascimento), vão até uma delegacia. O caso fica a cargo do delegado
(Juliano Cazarré), que resolve interrogá-los separadamente. Logo descobre que
Bernardo mantinha uma amante, Rosa (Leandra Leal), que é levada à delegacia
para averiguações. A partir de depoimentos do trio, o delegado descobre uma
rede de mentiras, amor, vingança e ciúmes envolvendo o trio.
ATÉ QUE A SBÓRNIA NOS SEPARE
(Brasil,
2013, 83 minutos)
Dirigido por Otto Guerra e Ennio
Torresan Jr.
Sbornia é um
pequeno país que sempre viveu isolado do resto do mundo, cercado por um grande
muro que não permite o contato
com os vizinhos. Um dia, no entanto, um acidente leva à queda do muro, e logo
os sbornianos começam a descobrir os costumes modernos. Dois músicos locais,
Kraunus (Hique Gomez)
e Pletskaya (Nico
Nicolaiewsky), observam as reações de seus conterrâneos:
enquanto alguns adotam rapidamente a cultura estrangeira, outros preferem
reafirmar as tradições sbornianas e resistir ao imperialismo.
E lá se vão mais de
20 anos desde que o primeiro filme de Jurassic Park invadiu os cinemas e mudou
a cara dos filmes de entretenimento para sempre. Muitos acham que foi graças a
Star Wars (1977) que serviu de ponta pé inicial para o domínio cinema pipoca
norte americano, mas os anos 70 ainda era um tempo que, independente de qual
gênero fosse, ainda era um trabalho que exigia um pouco mais da mão do técnico
de efeitos visuais e não se pensava nenhum pouco no papel do computador que
iria ter anos mais tarde. Jurassic Park se tornou um filme marcante, porque ele
simplesmente jogou nos nossos olhos efeitos de tamanho realismo, que muitos
filmes anteriores acabaram se tornando datados.
Graças à direção
autoral de Steven Spielberg, mais aliada aos efeitos especiais da Industrial
Light & Magic de George Lucas (pai de Star Wars) Jurassic Park foi um filme
revolucionário, atraindo milhares de cinéfilos e fazendo com que outros
estúdios corressem contra o relógio para não ficar pra trás com relação a
efeitos visuais. Duas continuações, venda de brinquedos de todos os gêneros,
Jurassic Park se tornou um produto valioso para os estúdios da Universal e,
portanto era inevitável a chegada de mais um novo capitulo da franquia (Jurassic
Word) que chega agora neste final de semana.
Mas sempre enxerguei
o primeiro filme como único, cuja história não era necessário uma continuação.
Mas estamos falando do cinema americano e tudo por lá é movido pelo dinheiro.
Pensando nisso, decidi rever os três filmes anteriores para vocês terem uma
noção melhor sobre esse meu pensamento.
Jurassic Park -
Parque dos Dinossauros (1993)
Sinopse: Um parque construído por um
milionário (Richard Attenborough) tem como habitantes dinossauros diversos,
extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Isto é possível por ter sido
encontrado um inseto fossilizado, que tinha sugado sangue destes dinossauros,
de onde pôde-se isolar o DNA, o código químico da vida, e, a partir deste
ponto, recriá-los em laboratório. Mas, o que parecia ser um sonho se torna um
pesadelo, quando a experiência sai do controle de seus criadores.
Baseado na obra
Michael Crichton, o filme dá uma exata sensação de como as pessoas se sentiram
ao ouvirem pela primeira vez uma pessoa falando no cinema mudo, ou quando
encararam pela primeira vez um filme em cores. Quando os personagens Alan Grant
(Sam Neill), Ellie Sattler (Laura Dern) e Ian Malcolm (Jeff Goldblum)
testemunharam espantados a presença de dinossauros vivos, nós sabíamos o que
eles estavam sentindo. Efeitos visuais de puro realismo, dos quais deixaram
cinéfilos do mundo inteiros eufóricos e fazendo com que todos assistissem mais de
uma vez no cinema.
Revisto hoje, talvez
alguns efeitos tenham até envelhecido, mas é graças à direção de Steven
Spielberg que faz com que o filme ainda se torne imperdível. Cineasta como
ninguém, ele criou cenas de suspense das quais não deve nada a Alfred
Hitchcock: a cena em que o T-Rex surge de uma forma gradual (prestem atenção no
copo com água) perante os protagonistas e provocando o maior terror é disparado o melhor
momento do filme.
Com começo, meio fim
bem resolvidos, Jurassic Park revisto hoje é um filme para toda a família, que
agradará a nova geração e sempre irá provocar pura nostalgia para aqueles que
assistiram a obra a mais de vinte anos atrás.
O Mundo Perdido -
Jurassic Park
Sinopse: Quatro anos desde o desastre no Jurassic Oark e agora dois grupos estão numa disputa contra o tempo que irá determinar o destino dos habitantes pré-históricos da remota ilha. Leve para casa este clássico do cinema que irá mantê-lo sentado na beirada da poltrona ...de novo!
Todos esperavam com
maior ansiedade por esse filme, pois afinal de contas, estamos falando de um
filme que é seqüência de uma obra revolucionária. Mas após ter passado todo
aquele ar de novidade do primeiro, a sensação que dá, é que faltou algo na
trama, ou que ela foi muito mal conduzida. Talvez um pouco dos dois, ou até
mesmo a não presença do casal Alan Grant
(Sam Neill), Ellie Sattler (Laura Dern) do filme anterior tenha sido mais
sentida ainda e nem mesmo a presença do personagem Ian Malcolm (Jeff Goldblum) foi o suficiente
para a gente sentir algo de errado no ar.
Porém nem tudo foi
perdido, pois os efeitos especiais na criação dos dinossauros chegam a ser
ainda mais realistas e a cena do precipício em que acompanhamos os heróis
pendurados é disparada o melhor momento. O problema é justamente o seu final
que, vai do previsível, há uma copia descarada de qualquer filme de King Kong
que se preze. Poderia ter nos poupado dessa Sr Spielberg.
Jurassic Park 3
Sinopse: A aventura começa quando o renomado paleontologista Dr. Alan Grant (Sam Neill) decide acompanhar um aventureiro abastado (William H. Macy) e a sua esposa (Téa Leoni) numa visita aérea à Isla Sorna, o território da InGen onde outrora foram criados seres pré-históricos. Eis que, inesperadamente, ficam impossibilitados de sair da Ilha, e o Dr. Grant descobre que os seus anfitriões não são bem o que parecem.
Como algo faltou no
segundo filme, do qual ninguém sabe ao certo, coube o terceiro filme (agora
comandando por Joe Johnston) trazer algo de novo nesse capitulo o
que também não aconteceu. Diferente da aventura anterior, aqui novamente surge personagens Alan
Grant (Sam Neill) que, forcadamente, acaba caindo na ilha Sorna para ajudar um
casal a resgatar o seu filho perdido por lá. E é basicamente isso, numa
aventura de pouco mais de uma hora e meia que, quando você começa a gostar do
filme, ele simplesmente acaba rapidamente.
De algo bom que surge
nessa trama, acontece o embate entre um T-Rex e um gigantesco Espinossauro, que não deve nada em termos de força e perigo se comparado
ao primeiro. Os Velociraptors novamente têm o espaço maior na trama, mas de uma
forma tão forçada com relação à inteligência deles, que não tem como não deixar
de rir de uma determinada situação nos minutos finais do filme.
Era para encerrar a cine série dos Dinossauros por aqui? Jurassic Word
que chega agora aos cinemas é um grande “não” como resposta.
“JOGOS VORAZES: A ESPERANÇA – O FINAL” E
“O ÚLTIMO CAÇADOR DE BRUXAS”
SÃO DESTAQUES DA LIONSGATE NA COMIC-CON®
2015, COM ELENCOS E EQUIPES
MODERADOS POR CONAN O’BRIEN
O painel terá como destaque cenas inéditas
dos filmes estrelados,
respectivamente, por Jennifer Lawrence e Vin Diesel
A Lionsgate exibirá aos frequentadores da
Comic-Con® 2015 materiais exclusivos sobre os lançamentos mais aguardados do
estúdio - JOGOS VORAZES: A ESPERANÇA – O FINAL e O ÚLTIMO
CAÇADOR DE BRUXAS, que a Paris Filmes distribuirá ainda em 2015. Os
anúncios acontecerão durante um painel que terá como destaque perguntas e
respostas com o elenco e a equipe de ambos os filmes e será moderado pelo
vencedor do Emmy® e apresentador Conan O’Brien. O painel e suas novidades
exclusivas acontecerão no Hall H na terça-feira, 9 de julho, do meio-dia às
13:15 locais.
No stand da Lionsgate (#4045), haverá
sessões de autógrafos com atores e diretores, sessões de fotos, brindes
promocionais e displays com os filmes que entrarão em cartaz, entre eles: JOGOS
VORAZES: A ESPERANÇA – O FINAL (estreia em 19 de novembro), O
ÚLTIMO CAÇADOR DE BRUXAS (estreia em 22 de outubro), e SICARIO:
TERRA DE NINGUÉM (estreia em 24 de setembro).
Serviço:
PAINEL LIONSGATE – Comic-Con 2015.
San Diego Convention Center - 111 W.
Harbor Dr., San Diego, CA 92101
Hall H (quinta-feira, 9 de julho, 12h-13:15)
Moderador: Conan O’Brien
JOGOS VORAZES: A ESPERANÇA – O FINAL – O painel mostrará cenas e curiosidades do mais épico e aguardado
capítulo final dos últimos tempos. O público verá cenas e materiais inéditos do
filme e participará da coletiva com o elenco e a equipe do filme, que revelarão
detalhes do grande final de Jogos Vorazes no cinema.
Após assumir o papel do Tordo, o símbolo da
Revolução, Katniss Everdeen, seus amigos e os habitantes do Distrito 13 se
engajam na batalha contra a autocrática Capital e seu líder, o Presidente Snow.
Em
19 de novembro, junte-se à Revolução.
O ÚLTIMO CAÇADOR DE BRUXAS – Vin Diesel é o protagonista do
filme e representa a única força capaz de salvar a humanidade das forças das
mais terríveis e poderosas bruxas. O público se juntará ao elenco e assistirá a
materiais exclusivos e inéditos do filme antes de seu lançamento mundial.
Misturando ação e fantasia, o filme
acompanha um guerreiro (Diesel) que é forçado a unir forças com uma bruxa (Rose
Leslie, da série "Game of Thrones") para impedir que uma praga se
alastre e destrua a humanidade.
Dirigido por Breck Eisner, com produção de Vin Diesel, o filme
também conta com Elijah Wood e Darri Olafsson no elenco.