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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: ELA



UM DOS MELHORES E MAIS EMOCIONANTES FILMES DO ANO. 


Leia a minha critica já publicada clicando aqui.  



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Cine Dica: Estreias do Cinema (04/07/14)

O Grande Hotel Budapeste

Sinopse: No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.


O Espelho

Sinopse: Os irmãos Tim e Kaylie viviam felizes com seus pais até que Tim é acusado de matá-los e vai preso. Anos depois sob custódia preventiva Tim é libertado e tenta esquecer o que aconteceu mas Kaylie tem certeza de que o verdadeiro responsável pelas morte é um espelho herança da família que seria assombrado. Dessa forma ela convence o irmão a ajudá-la a quebrar a maldição.



Carreras
Sinopse: Duas famílias se cruzam na busca pelo sucesso no automobilismo: de um lado, o poderoso Barreto usa toda a sua influência para que o filho Juninho se torne um campeão no esporte; do outro, o mecânico de carros de corrida Pedrão decide competir, e para isso conta com o apoio do pai. Está instalada a batalha entre os poderosos e os desfavorecidos, correndo lado a lado.

Causa e Efeito

Sinopse: Paulo é um ex-policial que perde a esposa e o filho em um acidente causado por um motorista alcoolizado. O motorista não é preso e inconformado Paulo torna-se um matador de aluguel. Porém quando é contratado para dar um fim em uma garota de programa ele se sensibiliza com a história dela e importantes mudanças acontecem em sua vida.



Grand Central

Sinopse: Gary é jovem ágil e aprende rápido. Depois de uma série de trabalhos marginais ele consegue emprego em uma usina nuclear. Entre os reatores e altas doses de radioatividade ele finalmente encontra o que está procurando: dinheiro amigos uma família. Mas entre essas novas pessoas está Karole esposa de Toni por quem ele se apaixona. O amor proibido e a radiação lentamente o contaminam. Cada dia revela-se uma ameaça.



Não Aceitamos Devoluções
Sinopse:Valentin nunca se preocupou com a vida no México. Basicamente sua rotina era sair com várias mulheres e alternar em pequenos trabalhos. Porém um dia uma mulher bate em sua porta e lhe deixa um bebê alegando ser sua filha. Valentin toma a decisão de se mudar para os Estados Unidos e criar a pequena Maggie durante vários anos o que o faz se tornar um homem responsável. Seis anos mais tarde a mãe de Maggie reaparece com a intenção de pegar a filha de volta.

O Céu é de Verdade
Sinopse: O Céu é de Verdade é baseado no livro de mesmo nome e conta a história real de um menino de três anos que depois de quase morrer ao passar por uma cirurgia de emergência diz ter encontrado com Jesus. No início seus pais não acreditam nele mas quando o garoto começa a contar histórias de pessoas que ele não conhecia eles acabam enxergando a verdade.






O Que Os Homens Falam

Sinopse: Oito homens de 40 e poucos anos sofrem de crise de identidade masculina. Todos têm uma confusão emocional em comum e seus comportamentos formam um mosaico de emoções que muitos homens não revelam. J está deprimido e torna-se a vítima perfeita da psicanálise. Perdeu tudo e agora vive com a mãe e o gato. S tenta reconquistar sua mulher. G tenta entender com a ajuda de drogas porque sua mulher o está traindo. Um retrato cômico e impiedoso dos homens de hoje.
 


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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Cine Especial: TIM BURTON: O POETA DAS SOMBRAS: FINAL


Nos dias 03 e 04 de Julho, eu estarei participando do curso Tim Burton: O Poeta das Sombras, criado pelo Cena Um e ministrado pelo Crítico de cinema Robledo Milani. Enquanto o curso não chega, por aqui estarei fazendo uma retrospectiva das melhores momentos da carreira desse cineasta, que se mantém fiel ao seu cinema autoral e sombrio.

  

                            Alice No País das Maravilhas


Sou admirador incondicional de Tim Burton, sempre o admirei sua fidelidade pelo filmes com visual  sombrio, onírico e personagens estranhos, como os vistos em  Fantasmas se Divertem, Edward mãos de tesoura e Peixe Grande. Contudo, Burton sabe a palavra que move a indústria do cinema: “bilheteria" e para isso nada melhor do que encher os cofres dos engravatados com superproduções e Burton arriscou em filmes como Batman, Planeta dos Macacos e Fantástica Fabrica chocolate. São filmes no qual ele injetou sua visão própria, mas não teve uma total liberdade criativa. No filme Alice no País das Maravilhas se encaixa bem nesse segundo grupo. Voltando a fazer um filme para Disney depois de vários anos afastado, Burton faz um filme para a família toda como ninguém, mas não espere mais do que isso. A trama em si tem começo, meio e fim, previsível, algo um tanto que frustrante para aqueles que são fãs de carteirinha da obra de Lewis Carroll. Contudo, é de se tirar o chapéu pelo desafio cumprido pelo diretor em conseguir tal feito em fazer um filme baseado em um livro com tantos símbolos, significados e charadas no escuro que ainda hoje deixam inúmeros leitores intrigados.
Mas diferente do que muitos imaginam, essa historia é uma espécie de continuação mostrando acontecimentos após Alice ter ido para o mundo das maravilhas quando pequena, agora com 17 anos, Alice busca compreender o que esta acontecendo em sua volta, se é um sonho, fruto de uma possível loucura sua ou pura realidade. Ao mesmo tempo em que essa nova aventura irá lhe servir como uma espécie de lição de como saber lidar com o mundo normal onde vive. E por ser um mundo mágico cheio de cores, Burton quis usar ao máximo a ferramenta do momento que é o 3D, e pelo visto fez a lição de casa, pois nunca um mundo mágico se tornou tão vivo como esse. Assim como Avatar, nos sentimos dentro da floresta onde flores e lagartas falam com maior naturalidade. E o que dizer do elenco? Tenho pouco a dizer sobre Mia Wasikowska como Alice, pois sua interpretação como a personagem não ajuda, mas também não atrapalha e talvez fosse exigir demais dela em seu primeiro papel de destaque. Já não posso dizer a mesma coisa sobre a dupla que o diretor gosta tanto de trabalhar: Depp e Carter. Enquanto o primeiro interpreta um chapeleiro maluco que por vezes é insano e por vezes controlado e com boas motivações, Helena Bonham Carter da um show de excentricidade com sua Rainha de copas e seu cabeção descomunal. Suas aparições em cena são os melhores momentos do filme (a parte do porco que é usado de uma maneira inusitada é digna de nota). Já Anne Hathaway faz uma curiosa Rainha Branca que a primeira vista parece uma verdadeira princesa saída dos contos de fadas, mas possui uma pequena dose de excentricidade, principalmente em fazer determinados chás. Com isso, Anne prende a atenção do espectador numa personagem menos conhecida da obra de Lewis Carroll. 
Mesmo com as velhas lições de moral sobre escolhas e o bem vence o mal impregnado no decorrer do ato final, o filme com certeza irá agradar o publico jovem pouco exigente e que busca somente duas horas de boa diversão, mesmo que para alguns seja um tanto que frustrante depois de tamanha expectativa, mas que esta muito longe de ser um filme ruim. Talvez seja o melhor filme de Burton em termos de superprodução e se não foi agora que ele teve total liberdade criativa, com certeza terá, devido ao sucesso desse filme. Burton é mais que um diretor, é um autor que fala por si, mas com uma determinada sintonia da forma que as coisas funcionam, principalmente no mundo do cinema: "agrade os grandes primeiro e domine depois", talvez esse seja seu lema. Talvez não tenha sempre uma total liberdade com suas obras, mas quanto mais contem, melhor será o recheio quando for liberado e esperamos ansiosos Sr Burton. 


 

SOMBRAS DA NOITE 


Na maioria dos casos, personagens incompreendidos e que sempre sofrem perante a sociedade comum, são sempre os verdadeiros protagonistas dos filmes de Tim Burton e em Sombras da Noite o quadro não é nenhum pouco diferente. Baseado fielmente de uma novela exibida na tevê americana nos anos 60, a produção (como toda obra autoral do cineasta), carrega inúmeras cenas góticas, que remetem o melhor da era do expressionismo alemão. Com isso, não é de se surpreender, que inúmeras cenas remetem aqueles clássicos, principalmente Nosferatu, contudo, o filme enlaça esse visual com o colorido dos anos 70, onde o protagonista acorda, depois de vários anos embaixo da terra. As cenas em que ele se levanta e se depara com o novo mundo é hilário, com o direito de ele chamar o tão conhecido símbolo de Mcdonald de Mefistófoles! 
Feito essa sequência, vemos Barnabas se ajustar a essa realidade, ao lado da nova geração de sua família, liderada por Elizabeth (Michele Pfeiffer, ainda no auge da beleza), mas além de ter que se acostumar a esse novo mundo, ele precisara se confrontar com seu algoz do passado, que é uma bruxa totalmente obcecada por ele, interpretada de uma forma bem à vontade pela atriz Eva Green, que desde que surgiu no reboot de 007, não tinha um papel tão significativo como esse. Mas como é de costume, Johnny Depp é que sempre da um show de interpretação, mesmo quando o seu desempenho, carrega algumas características de seus personagens anteriores, mas que sempre é ajustado de acordo com o universo que o cineasta cria para ele.
Embora oscile de um cinema autoral para um comercial (principalmente em seu ato final), Sombras da Noite agradara em cheio os fãs de longa data do diretor. Muito embora ainda estejam na espera por uma historia 100% original, que já faz um bom tempo que o cineasta esta devendo. 


  

FRANKENWEENIE



 Quando se vê um filme de Tim Burton, sempre você vera características que ele usou em outros filmes, ou seja, uma obra sombria, embalada com um toque de humor negro e protagonizada por personagens excêntricos e sombrios. Os filmes dele, nada mais são do que uma forma do cineasta se expressar sobre o que ele é e foi quando criança, que cresceu assistindo a filmes clássicos de horror e ficção B. Tudo isso se viu antes e se verá novamente neste Frankenweenie, refilmagem de um dos seus primeiros curtas criado dentro do estúdio Disney, mas que havia sito vetado por ser considerado sombrio demais para as crianças na época. Como o diretor encheu o bolso do estúdio com Alice no País das Maravilhas, era mais do que natural dele ganhar sinal verde e realizar, o que talvez seja a sua obra mais pessoal desde o Peixe Grande. 
Interessante observar, como por exemplo, que quando ele criou Edward: Mãos de Tesoura no inicio dos anos 90, ele quis passar um contraste entre o seu protagonista gótico, com os cidadãos comuns de uma cidade comum, que se vestiam e agiam da forma mais comum e chata possível. Os tempos são outros, onde ser diferente se tornou legal, e Burton sabendo disso, não se intimidou em criar cada personagem de Frankenweenie com um visual sinistro, que tanto lembram as suas obras anteriores, como também os clássicos de horror do expressionismo alemão e dos filmes de horror da Universal dos anos 30. Portanto, o cinéfilo atento, irá contar com inúmeras referencias, que vão desde o Gabinete do Dr. Gargali, Drácula, Frankenstein (e a sua Noiva), Múmia e O Homem Invisível. Mas as homenagens não param por ai, porque fiel como ele é com os seus ídolos antigos, ele chega ao cumulo de criar um personagem importante para a trama, que nada mais é do que uma copia perfeita do jaz falecido mestre do horror Vincent Price e que caso ele ainda estivesse vivo com certeza ficaria orgulhoso.
Claro que o marinheiro de primeira viagem, talvez não compreenda todas essas referencias saltando na tela a todo momento, mas esse problema logo é contornado, não só graças ao belíssimo visual gótico em preto branco que enche os nossos olhos, como também a delicada historia que nos conquista, sobre o menino solitário e seu cão amigo inseparável. A partir do momento em que ocorre a morte do animal, Burton é gênio de tratar esse assunto com delicadeza, pois mesmo hoje, com cada vez mais crianças maduras e aprendendo rápido sobre diversos assuntos, a morte ainda é tabu no qual elas não gostam de ouvir, mas que no final das contas, para o bem ou para o mal, é algo que é preciso ser explicado e compreendido. Talvez Burton tenha passado por algo parecido quando era pequeno e quis passar esse sentimento da sua maneira para nos, de que um dia todos nos temos que enfrentar essa dor, mas que devemos acreditar acima de tudo, que nossos entes queridos mesmo partindo, irão viver no nosso coração.

Com um final que nos reserva várias outras homenagens, como referencias explicitas a Godzilla e Gremlins, Frankenweenie é um filme que facilmente faz com que qualquer um solte lágrimas dos olhos, mesmo quando a trama solte soluções fáceis para não tornar tudo tão triste, mas é algo compreensível, porque é um filme para ser visto por todos, mesmo aqueles não acostumados com o estilo de Burton, que aqui cria uma obra particular e com amor acima de tudo.





Falando em animações, não poderia me esquecer (na verdade me esqueci nas postagens anteriores) O Estranho Mundo de Jack: com argumento e co-produção de Tim Burton, este é um projeto pessoal do diretor que injeta sangue novo na arte da animação de bonecos. Apesar de não inovar na técnica, a história com pitadas góticas, trabalha com uma estética incomum e pode agradar tanto as crianças como os adultos com sua trama simples e divertida.
 

Curiosidades: Tim Burton declarou que teve a idéia do poema em que O Estranho Mundo de Jack é baseado ao ver uma placa publicitária do Halloween sendo substituída, em uma loja, por uma do Natal.O teaser de O Estranho Mundo de Jack o anunciava como sendo distribuído pela Walt Disney Pictures, enquanto que seu trailer já dizia que a distribuição era da Touchstone Pictures, uma divisão do grupo Disney. A mudança ocorreu devido a Michael Eisner, CEO da Disney na época, que considerava o filme "sombrio demais" para ser acoplado à marca Disney.


Leia também: Partes 1, 2 e 3.  


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Cine Dica: RIO EU TE AMO GANHA TRAILER OFICIAL

RIO EU TE AMO GANHA TRAILER OFICIAL
Filme brasileiro da franquia “Cities of Love” tem estreia nacional nos cinemas em 11 de setembro
Dirigido por alguns dos mais consagrados diretores, Rio, Eu Te Amo, tem o trailer divulgado. O vídeo reúne cenas do filme que retratam os mais diversos tipos de relações e de amores: os jovens, os roubados, os não correspondidos, os relâmpagos e até os tímidos. As 23 estrelas nacionais e internacionais que integram o elenco, entre elas, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Vincent Cassel, Jason Isaacs, Cláudia Abreu, John Turturro, Emily Mortimer, Marcelo Serrado, Harvey Keitel e Vanessa Paradis, vivem histórias emocionantes nos principais cenários da Cidade Maravilhosa, como a Praia de Copacabana, o Pão de Açúcar, as ruas do Vidigal e o Theatro Municipal. 
  Com estreia marcada para 11 de setembro, o filme brasileiro da franquia “Cities of Love” é produzido pela Conspiração Filmes, Empyrean Pictures e BossaNovaFilms terá lançamento nacional, nas principais cidades brasileiras. Além do longa-metragem, foi criado um movimento de amor ao Rio chamado #RIOEUTEAMO que incentivou os amantes da cidade a se mobilizarem em intervenções e eventos. 
“Reunimos algumas das maiores mentes criativas do cinema mundial e um elenco estrelar para realizar esse projeto. E o resultado é uma bela homenagem à Cidade Maravilhosa partindo dos mais variados pontos de vista”, afirma o produtor Leonardo Barros. 
A franquia “Cities of Love” foi iniciada com a produção de “Paris, Eu Te Amo”, que abriu o Festival de Cannes em 2006. O sucesso deste primeiro trabalho convenceu Emmanuel Benbihy, criador do projeto, de que ele deveria percorrer outros continentes e cidades, como Nova York e Xangai. Assim, o segundo filme “Nova York, Eu Te Amo” ficou pronto em 2009. A partir daí, o produtor começou a licenciar a franquia para produtores estrangeiros, como ocorreu no caso do Rio, Eu Te Amo. O filme teve patrocínio de O Boticário (patrocinador-master), Nextel, Santander, Unilever, Fiat e Brasil Kirin; e apoio da RioFilme/Prefeitura do Rio. Rio, Eu Te Amo é parcialmente financiado por recursos obtidos através dos incentivos fiscais federais da Lei 8.685/93. A distribuição no Brasil e na América Latina é da Warner Bros. Pictures e as vendas internacionais estão a cargo da WestEnd Films, de Londres.
 #RioEuTeAmo
Lançado em outubro de 2012, o movimento de amor à cidade que virou filme – #RioEuTeAmo – tem mobilizado milhões de pessoas. No Facebook são mais de um milhão de fãs e no Instagram quase 60 mil fotos foram postadas com a hashtag #rioeuteamo. As ações também se espalham por todos os cantos da cidade: apresentação de Orquestra Sinfônica Ambulante no Complexo do Alemão, show flutuante para o público da mureta da Urca, flashmob na estação Siqueira Campos do metrô (na hora do rush), distribuição gratuita de mais de cinco mil flores na Lagoa Rodrigo de Freitas, feijoada com a Velha Guarda da Mangueira, entre outras.

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