Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Há cinco
anos, as irmãs Victoria (Megan Charpentier) e Lilly (Isabelle Nélisse)
desapareceram da sua vizinhança sem deixar vestígios. Desde então, seu tio
Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e sua namorada Annabel (Jessica Chastain) têm
procurado por elas. Mas quando, incrivelmente, as crianças são encontradas
vivas em uma decrépita cabana, o casal se pergunta se as meninas são os únicos
hóspedes que eles receberam em sua casa. À medida que Annabel tenta apresentar
às crianças uma vida normal, ela começa a se convencer que existe uma presença
maligna em sua casa.
Embora seja somente o
produtor (assim como O Orfanato), não resta duvida que Mama, do começo ao fim
pertence a Guilherme Del Toro, o que acaba então sobrando muito pouco para o
novato cineasta Argentino Andrés Muschietti, que acabou chamando atenção do
primeiro, a partir de um curta metragem do mesmo nome. Ao assistir Mama, não
pude deixar de me lembrar da obra prima do cineasta que foi O Labirinto do
Fauno, sendo que aqui, todo aquele clima de conto de fadas gótico está presente
na obra. Enlaçado com velhos ingredientes (mas eficazes) do cinema de horror da
ultima década (vide Chamado, O Grito, A Entidade), desde as sombras em
movimento há espíritos cabeludos, que acabam gerando sustos instantâneos.
Contudo, mais do que
um filme de terror, o filme explora os dois lados distintos da vida materna: de
um lado temos um espírito obsessivo (a Mama), que após ter tido um fim trágico
em vida (num flashback sensacional), não mede esforços para proteger seus novos
rebentos numa casa abandonada, as irmãs Lilly e Victoria,
que após o fim trágico de seus pais (devido ao que aparentou ser uma briga
conjugal), adota as crianças na floresta e fazendo com que elas se tornassem
meio que selvagens. Por outro lado, temos Annabel (a ótima Jessica Chastain), uma
roqueira gótica, que quer passar longe da realidade de ser mãe, mas graças ao
fato do namorado dela (Nikolaj Coster-Waldau) ser justamente o tio das crianças (e que quer adotá-las), terá que aterrissar
forçadamente numa realidade, que aos poucos terá que aprender a gostar. Com
essas duas estranhas mães adotivas, se tem um retrato da obsessão e do lado
desnaturado maternal que as crianças passam hoje em dia, que para o bem ou para
o mal, fazem com que elas amadureçam precocemente.
Mas é claro que estamos falando de um filme de terror, sendo que esses
questionamentos ficam um tanto de lado, quando o suspense, efeitos, edição, luz
e escuridão, formam um mosaico de imagens impressionantes, que quando elas se
chocam, fazem com que o espectador que assiste salte da cadeira sem pestanejar.
Vale lembrar, que as meninas Megan Charpentier e Isabelle Nelisse são na
realidade o grande destaque do elenco. Ao mesmo tempo em que elas nos amedrontam
com um comportamento um tanto que incomum, após terem vivido por alguns anos na
cabana, elas também possuem certa graça, que encanta não só Annabel, mas também
o público que assiste.
Infelizmente o filme não escapa de uns furos gritantes (como vistos nos
primeiros minutos do filme) e peca erroneamente quando tira a malvada Mama das
sombras, o que acaba perdendo um pouco do seu lado sinistro (isso graças a uns
efeitos visuais primários). Embora tenha esses pesares, os minutos finais nos
brindam com situações imprevisíveis, que de uma forma ou de outra, foge um
pouco do convencional dentro do gênero. Abaixo, segue o curta Mama de 2008, que
deu origem ao longa metragem.
Nos dias 13 e 14 de
abril, estarei participando do curso
"MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA" criado pelo Cena Um e
ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da
atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores
adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze
anos.
HOMEM DE FERRO
Sinopse: Tony Stark
(Robert Downey Jr.) é um industrial bilionário, que também é um brilhante
inventor. Ao ser sequestrado ele é obrigado por terroristas a construir uma
arma devastadora mas, ao invés disto, constrói uma armadura de alta tecnologia
que permite que fuja de seu cativeiro. A partir de então ele passa a usá-la
para combater o crime, sob o alter-ego do Homem de Ferro.
Rendendo mais de $315
milhões nas bilheterias americanas e com mais de 2,8 Milhões de público aos
cinemas do Brasil, Homem de Ferro estréia com alta velocidade e ação nas
alturas quando o genial magnata Tony Stark sobrevive a um ataque inesperado em
território inimigo e escapa depois de construir uma armadura de alta
tecnologia. Quando descobre um nefasto plano com implicações mundiais, ele
veste sua poderosa armadura e jura proteger o mundo como o Homem de Ferro.
Diretamente das páginas das lendárias histórias em quadrinhos, Homem de Ferro é
um herói que não nasceu, foi criado para ser incomparável!
O DVD nacional possui
menus caprichados, sendo que a edição traz dois discos. No primeiro além do
filme, a onze minutos de cenas inéditas, um preview de uma nova versão animada
do personagem, além de um easter egg divertidíssimo que mostra a gravação da ponta
de Stan Lee no longa. Para ativá-lo, basta ir até o "material
especial" e escolher a terceira opção (que é um pequeno logo acima do
botão que volta para o menu principal), O segundo disco reúne uma quantidade de
extras de proporções heróicas. Logo de cara, o especial "Eu sou o Homem de
Ferro" revela todo o processo de criação do filme. Cm quase duas horas,
ele é dividido sem sete capítulos que abordam diferentes momentos da produção.
Há entrevistas, cenas de bastidores e ensaios. O item seguinte, "O Invencível
Homem de Ferro", mostra as origens nos quadrinhos e também traz
depoimentos de escritores e desenhistas. Os efeitos visuais são tema de um
especial á parte bastante interessante. Faltou apenas uma faixa de comentários
em áudio do diretor com o ator principal, mas fora isso é uma edição
caprichada. para se ter na estante.
HOMEM DE FERRO 2
Sinopse: No filme 'HOMEM DE FERRO 2' o mundo já sabe
que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói
blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia e do público
para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar
os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, temendo que as informações
caíssem em mãos erradas. Tendo Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e James
"Rhodey" Rhodes (Don Cheadle) a seu lado, Tony estabelece novas
alianças e enfrenta novas e poderosas forças.
Homem de ferro (2008)
foi uma grata surpresa para inúmeros fãs de cinema e historia em quadrinhos. Foi
uma ousadia, principalmente pelo fato de terem pegado um personagem não tão
conhecido pelo publico em geral e lançar numa superprodução que abriria
oficialmente os filmes da Marvel Estúdios, cujo grande interesse é criar filmes
para os seus personagens, interligá-los um com o outro, para dai então,
finalmente se reunirem todos na futura superprodução Vingadores.
Mas talvez a maior bola dentro do filme foi
realmente Robert Downey Jr: vindo de uma carreira difícil, graças ao vicio com
drogas e álcool, ele viu na produção uma grande oportunidade de se reerguer das
cinzas. Tanto o personagem como o ator em si são parecidos um com outro (nos
quadrinhos Tony Stark sofria com a bebida), o que acabou colaborando para tudo
se encaixar perfeitamente e o ator acabou criando talvez o melhor desempenho de
sua carreira, ao fazer um homem de ferro excêntrico, narcisista, mas que acaba
descobrindo algo melhor dentro de si. Mas e a seqüência??
Sem aquele ar de
novidade, o diretor Jon Favreau se concentrou em todo o momento numa trama, que
embora simples no decorrer da película, jamais cai no aborrecimento. Tudo isso,
graças às ótimas piadas certeiras que ocorre durante toda a projeção, que
aliados com uma ótima trilha sonora pesada, ótimas cenas de ação na medida
certa e não um vídeo game ininterrupto como foi Transformes 2. Apesar de haver
mais personagens e mais sub-tramas, o enredo jamais soa confuso, pois ele flui
normalmente para melhor compreensão para espectador, que vai ao cinema
unicamente para se divertir e o que não falta no filme é diversão.
Ver cenas onde Tony Stark mostra toda a sua
fragilidade como ser humano (num momento de pura bebedeira) faz nos identificar
com o personagem, mostrar que é tão humano quanto qualquer um e sempre estará a
mercê de cometer erros. Neste ponto, o filme faz uma leve reverencia a clássica
HQ Demônio da garrafa, onde o personagem sofreu com o vicio da bebida e mesmo
que no filme esse ponto tenha ficado amenizado, os fás logo irão se lembrar
daquela historia. E os coadjuvantes é que fazem a festa: Mickey Rourke, que da
um show fazendo o vilão durão e mal encarado em busca da pura e simples
vingança contra Tony Stark. Gwyneth Paltrow tem um desempenho melhor como
Pepper Potts, mas só um pouquinho (achava ela a única coisa negativa do filme
anterior). Don Cheadle veio para ser o Rhodey Rhodes definitivo com seu alter
ego Maquina de Combate. Sam Rockwell faz Justin Hammer uma espécie de versão de
Tony Stark, se caso ele não tivesse obtido uma segunda chance na vida no
primeiro filme.
Contudo, a grande estrela dos coadjuvantes é
Scarlett Johansson, fazendo a personagem agente Viúva Negra e nova assistente
de Tony Stark. Apesar de eu achar Scarlett um tanto que inexpressiva, sua
personagem séria e durona, caíram como uma luva para atriz e ela simplesmente
não faz feio nas cenas de luta, principalmente onde suas pernas se tornam suas
armas. Não posso esquecer claro da pequena, mas importante participação de
Samuel L. Jackson como líder da agencia SHIELD, Nick Fury, que será o grande
laço que irá reunir os principais heróis que foram já apresentados e que irão
em breve aparecer no cinema. Apesar de o ato final ter sido um tanto que
apressado e a parte que aparece o pai do Tony em vídeo não ter me convencido,
Homem de Ferro 2 jamais ofende a inteligência do espectador e procura acima de
tudo divertir e fazer criar um largo sorriso de satisfação, por unir aventura e
humor na medida certa.
O INCRÍVEL HULK
Sinopse: Vivendo
escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista
Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está
em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross
(William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo,
na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.
Em 2003, a Universal
investiu todas as suas fichas no filme do Hulk, nas mãos do diretor Oscarizado
Ang Lee. A intenção (logicamente) era fazer uma franquia, assim como aconteceu
com X-men e Homem Aranha, pegando na esteira os filmes da Marvel que estavam
fazendo sucesso e como o personagem pertencia à editora, com certeza verdinha
estavam vindo por ai. Mas não foi isso que aconteceu: Ang Lee é um diretor
artístico, que mesmo fazendo ótimos filmes de ação como o Tigre e o Dragão,
sempre deixou em primeiro plano a exploração do lado psicológico dos
personagens e isso ele explorou bastante no filme. Resultado: O filme
decepcionou muita gente que estavam esperando pancadaria do inicio ao fim. Em
vez de um filme repleto de ação, vemos um drama carregado de choques traumáticos
da infância do personagem e fez com que muitas pessoas ficassem afastadas dos
cinemas.
Sempre gostei da
versão de Ang Lee, mas o que ocorreu é que aquele filme estava à frente do seu
tempo e o publico não estava preparado para ele. Com isso, a Marvel agora
produzindo os seus filmes, investiu pesado de novo no personagem, passando a
borracha com relação ao filme anterior. Desta vez foi o diretor Louis Leterrier
(Cão de Briga) na direção: talentoso em filmes de pancadaria acabou escalando
um elenco estelar, ao começar por Edward Norton (Clube da Luta) como Bruce
Banner que se transforma no Hulk, Liv Taylor Willian Hurt e Tim Roth completam o
elenco. Há historia começa num rápido flashback, contando rapidamente a origem
do personagem, que imediatamente somos levados a favela da Rocinha do Rio de
Janeiro (a cena que fazem uma panorâmica na favela, do inicio ao fim é
espetacular) onde Bruce trabalha numa fabrica de refrigerante, que ao mesmo
tempo, busca por uma cura.
Enquanto isso General
Ross (Hurt) manda um combatente (Roth) ao encalço do personagem, que para isso,
fará de tudo para capturá-lo, chegando a um ponto de se tornar o temível
Abominável. Mesmo sendo os mesmos personagens, se compararmos com o filme de
2003, da para notar que são filmes completamente diferentes, sendo que esse é
levado muito mais a ação, mas nunca deixando de lado a construção dos
personagens. Edward Norton, como sempre, faz seu personagem com a maior
competência, representando um homem que se sente preso a uma fera interior. Com
relação ao resto de elenco tudo ok, muito embora pudessem ter sido melhores,
especialmente Hot, que acho um excelente ator desdepulp fiction, mas também não
faz feio.
Mas assim como o
filme de 2003, esta nova versão de novo teve uma bilheteria relativamente
baixa, principalmente se comparada a outras produções que teve em 2008, como o
filme irmão Homem de Ferro. Parece que por mais que o filme seja bom, o publico
não consegue se identificar com o personagem, sendo que outro ponto negativo é
o próprio Hulk, um personagem, que por mais perfeito que seja, é um personagem
digital e sinto que esse é um dos muitos motivos que o publico não se
identifica. Contudo, torço para que o personagem volte para o cinema novamente,
pelo menos no filme dos Vingadores que a Marvel está planejando e isso fica
claro, pois tanto nesse filme como do Homem de Ferro, as pistas ficam
evidentes, principalmente no Hulk, onde Tony Stark (Homem de Ferro) aparece em
uma rápida ponta nos segundos finais do filme.
Por fim, O Incrível Hulk é
entretenimento puro para aqueles que são tanto fãs dos quadrinhos, como fãs da
série de TV, sendo que as referencias a aquela série clássica tem muitas, como
uma ponta hilária de Lou Ferrigno como segurança e até a musica tema série (tan
tan, tan tan). Ou seja, um filme para se assistir curtindo ele, sem exigir
muito.
A revista CULT de abril deste ano, (com Rimbaud na capa...), número 178, na página 18, publicou uma resenha de página inteira do meu livro "Godard, cinema, literatura", muito simpática e cuidadosa. Aos meus amigos
que ainda não leram a Cult deste mês, envio o arquivo com a resenha, caso
O SindBancários abre nesta quarta-feira, dia 10, às 19h, a exposição Dias Andinos, deBernardo Jardim Ribeiro. A mostra poderá ser visitada até 30 de abril, no Espaço Cultural, localizado no andar térreo da Casa dos Bancários.
A fotografia de Bernardo apresenta cenas diárias e cotidianas, testemunhando mais do que o dia a dia nos permite ver. O resultado, ainda que seja fruto do acaso, sugere à nossa reflexão valores maiores e universais do humano. São cenas voláteis que normalmente fogem a um olhar desatento.
“Dias Andinos” resume uma viagem de Bernardo ao Peru e à Bolívia em 2012 e 2013. Nesses países onde felizmente a cultura pré-colombiana subsiste até hoje, onde o quechua e a Pacha Mama são expressões contemporâneas e presentes, sentimos o grande valor da singularidade e da ancestralidade ameríndia. O mais impressionante é que neste ambiente estão cristalizados nos vivos personagens milenares, que assim como nós, estão agindo naturalmente em seus afazeres diários.
Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do
curso "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA
NO CINEMA" criado peloCena Ume ministrado pelo critico de cinemaROBERTO SADOVSKI.Enquanto os dias da atividade não chegam, por
aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o
cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.
QUARTETO FANTÁSTICO
Sinopse: Quatro astronautas ganham poderes especiais após
sofrerem um grave acidente espacial. Juntos eles são... O Quarteto Fantástico!
Só que há um homem com planos bastante duvidosos que irá confrontar nossos
heróis, um tal de Doutor Destino.
Não faltaram pessoas que malharam contra essa adaptação,
sobre um dos grupos de maior sucesso da editora Marvel, mas existe uma razão
para tudo: para começar, o publico já estava mais do que acostumado a assistir
super produções de qualidade baseado em HQ (na época, a ultima foi Homem Aranha
2), mas quando deram de cara com Quarteto Fantástico, viram uma produção pra lá
de simples, que embora aja algumas cenas de ação e efeitos visuais, o filme vai
mais para o lado do humor inocente. Se por um lado o estúdio frustrou as expectativas
do publico, por outro respeitou um dos maiores charmes desses personagens, que
era os conflitos familiares que eles passam nas HQ, com algumas pitadas de
humor pastelão.
A quem acredite que o filme era para ser algo
completamente diferente do que foi apresentado para o publico, pois houve um boato
na época que após o sucesso de Os Incríveis da Pixar em 2004 (que por ventura
existe vários pontos semelhantes da família Marvel) fez com que o estúdio Fox
mandasse os produtores e diretor (Tim Story), fazer algo completamente
diferente. Se a versão anterior seria melhor ou pior, nos nunca iremos saber,
mas no final das contas, Quarteto Fantástico resgata um pouco do tempo que os
super heróis não precisavam ser levados tão a sério. Quem assiste hoje, curte
na boa numa sessão da tarde da vida e se diverti com as situações que os
personagens se metem ao tentarem se acostumarem com os seus novos poderes que adquiriram.
Do elenco, se destaca Michael Chiklis, que ao interpretar
Bem Grimm (o Coisa) consegue ser fiel as raízes do personagem, que sempre sofreu
complexo devido a sua forma rochosa e que vira sempre alvo de gozação Johnny
Storm (Chris Evans), o Tocha Humana. Em contra partida, Ioan Gruffudd e Jessica
Alba (Sr e Sra. Fantástico) fazem apenas um trabalho mediano em seus respectivos
papeis, sendo que Gruffudd alias, não faz nenhum esforço para passar para o
publico, que o seu Sr Fantástico é um verdadeiro gênio da ciência. Para piorar,
Julian McMahon, que embora seja um ótimo ator, seu desempenho ao interpretar Victor
Von Doom, O Doutor Destino, não é nenhum pouco diferente do que foi visto no
seu personagem narcisista e mulherengo Christian Troy em Nip/Tuck (Estética).
Embora com esses altos e baixos, Quarteto Fantástico
conseguiu-se pagar e rendeu uma seqüência, que infelizmente rendeu muito menos
para o estúdio. Visto hoje, talvez ele seja o melhor do grupo de filmes medianos
da Marvel, que se encontram obras bem piores como Demolidor, Electra, Justiceiro,
Homem Coisa e Wolverine: Origens.