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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Resgate'

Sinopse: Tyler Rake (Chris Hemsworth) um agente especial recebe a difícil missão de libertar um garoto indiano que é mantido refém na cidade de Dhaka. 

O cinema de ação norte americano teve o seu ápice durante a década de 80, onde filmes em que um exército era formado por um único homem enchiam as salas de cinema. Porém, veio os anos 90, a fórmula se tornou desgastada e, posteriormente, moribunda nos anos 2000. A franquia "Os Mercenários" comandada por Syvester Stallone servia mais para homenagear do que revitalizar o gênero.
Um sopro de vida veio através de filmes que não eram, necessariamente, filmes de ação, mas que direcionavam o caminho que precisaria ser seguido. Na franquia de espionagem do "Bourne", iniciada em 2002, os realizadores criaram cenas de ação e de luta empolgantes, mas isso graças a uma edição de cenas que faziam com que elas se tornassem dinâmicas e indispensáveis para o ritmo da trama. Isso posteriormente influenciou outras franquias, como no caso dos filmes de aventura da Marvel como, por exemplo, "Capitão América" - Soldado Invernal" e, principalmente, "John Wick" estrelado por Keanu Reeves. É aí que chegamos ao filme "Resgate", filme de ação moldado com os ingredientes citados acima e dando um sopro de vida para esse gênero em decadência.
Dirigido pelo estreante e diretor de dublês dos filmes da Marvel  Sam Hargrave, o filme conta a história Tyler Rake (Chris Hemsworth) um agente especial que recebe a difícil missão de libertar um garoto indiano que é mantido refém na cidade de Dhaka. Apesar de estar preparado fisicamente, ele precisa lidar com crises de identidade e com seu emocional fragilizado por problemas do passado para que consiga designar sua tarefa da melhor maneira possível.
Embora moldado com um fiapo de trama, o filme nos conquista graças a presença do próprio protagonista. Chris Hemsworth vive o típico herói solitário que não tem nada a perder, mas que enxerga na missão de salvar o garoto uma forma de exorcizar os seus próprios demônios. Aliás, a relação entre os dois é a força catalisadora  do filme como um todo e fazendo com que nós torçamos para que ambos terminem na  história vivos.
Porém, é preciso dar crédito para a direção de  Sam Hargrave, pois sem ele o resultado final do filme seria completamente diferente. Após uma boa apresentação personagens principais, o filme engata uma marcha da qual não freia e o realizador nos brinda com cenas de ação empolgantes e muito bem feitas. Tantos as cenas de perseguição, como as de tiroteio e de luta, são um verdadeiro balé em plano-sequências que nos tira o fôlego e faz com que não tiremos o olho da tela. Claro que nem tudo é perfeito na parte técnica da obra, onde destaco a teimosia dos realizadores em criar uma fotografia alaranjada toda vez que a trama se passa em um país fora dos EUA.
O ápice da trama  acontece, logicamente, na reta final do filme e que, curiosamente, havia aparecido pela primeira vez no prologo da trama. Curiosamente, essa sequência fará com que muitos se perguntem sobre um momento imprevisível que ocorre na trama e que fará muitos levantarem inúmeras teorias. Basicamente não me surpreenderia se realizadores usassem isso como uma forma de desculpa para se criar uma nova franquia para atrair a massa, mas isso é uma outra história a ser debatida mais adiante agora.
"Resgate" é entretenimento de qualidade para aqueles que curtem um filme de ação escapista e que não ofende muito a nossa inteligência.  
Onde assistir: Netflix 

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