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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Em 97 Era Assim



Sinopse: Quatro amigos de 15 anos querem perder a virgindade. Eles pensam em pagar uma prostituta, mas nenhum deles tem dinheiro. Os garotos fazem de tudo para conseguir economizar enquanto encaram os compromissos do colégio.
Quando estávamos na escola tudo o que queríamos era que acabasse aquilo de uma vez por todas e ficássemos livres para darmos o nosso primeiro passo fora de lá. Quando eu estudava na escola Ruy Coelho Gonçalves da cidade Guaíba, nos já longínquos anos 90, eu sempre tinha esse pensamento, mas agora eu enxergo aqueles tempos de uma forma mais complexa dourada. Assistir ao filme gaúcho Em 97 Era Assim me deu certa nostalgia de uma época da qual não se volta mais, mas que carrego comigo muitas histórias para se contar.
Dirigido por Zeca Brito (do recente documentário A Vida Extra-ordinária de Paulo de Castro), o filme se passa em 1997, onde acompanhamos o dia a dia de quatro amigos inseparáveis. Pelo fato de ainda serem virgens, o quarteto decide tomar providências necessárias para cada um ter a sua primeira vez. Mas se por um lado já é difícil conquistar uma garota da escola, por outro, arrecadar dinheiro para pagar uma prostituta se torna pior ainda.
Não é preciso ser gênio para constatar que o filme nada mais é do que as memórias do próprio cineasta em seus tempos de escola que vão transbordando na tela, mas das quais muitas pessoas da casa dos 30 ou 40 anos de idade irão se identificar com elas. A questão do quarteto principal em querer perder a virgindade se torna uma mera desculpa para que o filme nos passe os principais elementos que moldaram aquele ano de 1997. Os primeiros minutos, aliás, começa com narração off de um dos jovens protagonistas, onde conta os principais fatos daquele ano e para já as pessoas que estão assistindo se situarem nessa linha do tempo.
A partir disso acontecem inúmeras de referências da música, cinema, TV e de outros diversos assuntos e costumes que eram comuns naquele ano. Curiosamente, é notório como tudo era mais ousado, porém, liberal naqueles tempos. Se por um lado na tv  havia mulheres seminuas num programa de auditório em pleno horário da tarde, do outro,  havia aquelas salinhas das vídeos locadoras, das quais eram inadequadas para menores de 18 anos e que qualquer um poderia entrar.
Referência como vídeo games, CD ROM, RPG, internet discada vão enchendo a tela, enquanto os jovens protagonistas tentam se virar para arrecadar uns trocados para realizarem, então, os seus desejos. É nesse momento em que o cineasta usa e abusa de uma edição agiu, onde pipocam sons, luzes e cores que sintetizam aquele período e fazendo a gente abrir o baú de nossas próprias memórias. O filme declina um pouco no terceiro ato final, onde o quarteto tenta de todos os modos perderem a virgindade em situações no mínimo forçadas, mas não comprometendo o resultado final da trama. 
Com participação especial do crítico de cinema e ator Jean-Claude Bernardet, Em 97 Era Assim é um divertido filme nostálgico e que nos faz enxergar com outro olhar sobre o nosso próprio passado. 

Onde assistir: Cinemateca Paulo Amorim. horário: 19:15horas. Casa de Cultura Mario Quintana. Rua das Andradas nº736, centro de Porto Alegre.    


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Cine Dica: Centenário de Ingmar Bergman



CINCO CLÁSSICOS DE INGMAR BERGMAN EM EXIBIÇÃO NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
Persona

De 12 a 15 de julho, a Cinemateca Capitólio Petrobras realiza um ciclo com cinco obras-primas de Ingmar Bergman, em cópias em DCP restauradas, para celebrar o centenário do mestre sueco. A programação é uma parceria com a Embaixada da Suécia no Brasil. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Na quinta-feira, 12 de julho, às 19h30, a sessão de abertura do ciclo apresenta a cópia restaurada de Persona. Após o filme, acontece um debate com o pesquisador em dramaturgia Flávio Mainieri e o psicanalista Raul Hartke, mediado pela pesquisadora Helen Beltrame-Linné, produtora da mostra e diretora da Fundação Bergmancenter entre 2015 e 2018.
Flávio Mainieri é Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1987). Possui Diplôme d´Etudes Approfundies de Littératures Nationales et Commparées- Université de Limoges, France, anne Universitaire: 1992/1993. Atualmente é membro da Comissão Editorial de Cena, revista do Departamento de Arte Dramática e professor assistente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Dramaturgia, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, juri, prêmio, conhecimento, teatro- dramaturgia, cinema e análise de filmes.
Raul Hartke possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina(1975), especialização em Curso de Especialização em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1978) e especialização em Formação Psicanalítica pela Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre(1992). Atualmente é Sócio da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre.

FILMES

PERSONA
Suécia. 1966, 85 minutos
Direção: Ingmar Bergman
Uma atriz teatral de sucesso, Elisabeth Vogler (LIv Ullmann), sofre uma crise emocional e emudece. Após 3 meses sem se recuperar, sua psiquiatra decide que ela deva ser mandada para uma isolada casa de praia, sob os cuidados da enfermeira Alma (Bibi Andersson), que a admira e tenta compreender a razão de seu silêncio. Isoladas, as duas mulheres desenvolvem uma relação de forte intensidade emocional. Persona tem atuações viscerais de Bibi Andersson e Liv Ullman.

SONATA DE OUTONO
(Höstsonaten)
Suécia, 1978, 93 minutos
Direção: Ingmar Bergman
Uma pianista visita a filha, no interior da Noruega. Enquanto a mãe é um artista de renome internacional, a filha é tímida e deprimida. Esse encontro tenso, marcado por lembranças do passado, revela uma relação repleta de rancor, ressentimentos e cobranças. Ao som de Chopin, Bach Haendel e Schumann, Bergman tece uma amarga reflexão sobre as relações familiares.

O SÉTIMO SELO
(Det sjunde inseglet)
96 min., Suécia, 1957
Direção: Ingmar Bergman
O cavaleiro Antonius Block retorna das Cruzadas para uma Suécia devastada pela peste negra e pela Inquisição. Ao seu redor apenas sofrimento e destruição. Em suas andanças, Antonius encontra a morte, que o desafia para uma partida de xadrez. Exibição em DCP.

MORANGOS SILVESTRES
(Smultronstället)
91 min., Suécia, 1957
Direção: Ingmar Bergman
Isak Borg, respeitado professor de Medicina, é convidado por sua universidade de formação, na cidade sueca de Lund, para a cerimônia de comemoração pelos seus 50 anos de carreira. Isak viaja com a sua nora, Marianne, que passa por uma crise em seu casamento, e durante o percurso é obrigado a enfrentar o vazio de sua existência. Um delicado e poético filme sobre a mortalidade e o passado. Exibição em DCP.

GRITOS E SUSSURROS
(Viskningar Och Rop)
90 min., Suécia, 1972
Direção: Ingmar Bergman
Em uma casa no campo, uma mulher está bastante enferma e recebe cuidados de duas irmãs e de uma empregada da família, que precocemente perdeu sua filha e por isso extravasa seu amor de mãe, dando o maior carinho possível para aquela moça tão debilitada. Dentro deste contexto, lembranças, frustrações e imaginações em um misto de amor e ódio surgem no interior de cada pessoa. Exibição em DCP.

GRADE DE HORÁRIOS
12 a 15 de julho de 2018

12 (quinta)
16h – Baronesa
17h30 – O Desmonte do Monte
19h30 – Sessão de abertura: Persona + debate

13 (sexta)
16h - Gritos e Sussurros
18h - Morangos Silvestres
20h - Sonata de Outono

14 (sábado)
16h - Persona
18h - O Sétimo Selo
20h - Gritos e Sussurros

15 (domingo)
16h - O Sétimo Selo
18h - Sonata de Outono
20h - Morangos Silvestres

terça-feira, 10 de julho de 2018

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD:



Me Chame Pelo Seu Nome

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Terra Selvagem

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120 Batimentos Por Minuto


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