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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 26 de abril de 2016

Cine Dica: "O Futebol" estreia no CineBancários


O CineBancários estreia, com exclusividade, o longa-metragem vencedor da Mostra Competitiva Brasileira do festival É Tudo Verdade 2016: o documentário “O Futebol”, de Sérgio Oksman. O filme entra em cartaz no dia 28 de abril e será exibido nas sessões das 15h e 19h, dividindo a sala de cinema com “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas, que fica com a sessão das 17h. Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00.

O FUTEBOL”:
Primeiro longa-metragem do diretor Sergio Oksman, “O Futebol”, acompanha o reencontro do próprio diretor com seu pai, Simão, que ele não via há mais de 20 anos. O filme se passa em junho de 2014, quando o diretor deixa a Espanha para acompanhar a Copa do Mundo em sua cidade natal, São Paulo.
A co-produção entre Brasil e Espanha se aproxima da ficção ao narrar o reencontro dos dois, que decidem assistir a todos os jogos da Copa juntos; ao mesmo tempo em que documenta todo o período do mundial no Brasil sob um olhar muito original. O futebol, em si, nunca aparece em cena, mas funciona como cenário das tensões sociais e familiares que O Futebol capta com rigor e delicadeza.
Nas palavras do próprio diretor, “O filme é o resultado de uma tensão, por isso parece difícil definir se trata-se de uma ficção ou documentário. O rigor narrativo corresponde de certa maneira ao cinema ficcional, mas, por sua vez, a vida é incontrolável. As vezes é a realidade que parece querer conduzir a história, e os limites da narrativa ficcional é que a desmontam. (...) O futebol é quase uma metáfora da nossa metodologia: um jogo de regras claras mas que também depende da sorte. Um retângulo verde, com limite de tempo definido, normas estritas, e duas equipes. Não era esse o filme que queríamos fazer?
Definido pelo crítico Luis Martínez, do jornal espanho El Mundo, como “um dos mais brilhantes, enigmáticos e perfeitos exercícios de cinema de 2015”, O Futebol tem estreia prevista para abril deste ano.

FESTIVAIS:
* Festival del Film Locarno – August / Agosto 2015
* FIC Valdivia – October / Octubre 2015
* Warsaw Film Festival – October / Octubre 2015
* Doclisboa – October / Octubre 2015
* DOK Leipzig – October / Octubre 2015
* Festival Internacional de Cine de Mar del Plata – October / Octubre 2015
* Filmer Á Tout Prix – November / Noviembre 2015
* Festival de Cine Europeo de Sevilla – November / Noviembre 2015
* l’Alternativa – November / Noviembre 2015
* RIDM – November / Noviembre 2015
* Pravo Ljudski – November / Noviembre 2015
* IDFA – November / Noviembre 2015
* Festival dei Popoli – November / Noviembre 2015
* Porto/Post/Doc – December / Diciembre 2015
* Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano – December / Diciembre 2015
* Transcinema, Lima – December / Diciembre 2015
* Docpoint – Helsinki Documentary Film Festival – January / Enero 2016
* 2morrow, Moscow – January / Enero 2016
* Tromsø International Film Festival – January / Enero 2016
* Göteborg Film Festival – January / Enero 2016
* Ficunam, Ciudad de Mexico – February / Febrero 2016
* Cinéma du Réel – March / Marzo 2016
* True/False – March / Marzo 2016
* Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias – March / Marzo 2016

FICHA TÉCNICA:
O Futebol
2015 | Brasil| Documentário | 70 min
Direção: Sérgio Oksman
Sinopse: Sergio e seu pai, Simão, não se viram ao longo de 20 anos. A realização da Copa de 2014 no Brasil fornece ao filho, que mora na Espanha, um pretexto para conviver algum tempo com o pai, retomando seu antigo hábito de assistirem a jogos juntos, mantido quando o filho era garoto. Esta viagem poderá trazer, mais do que reconciliação, uma exploração em território desconhecido

GRADE DE HORÁRIOS:
26 de abril (terça-feira)
15h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas

27 de abril (quarta-feira)
15h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas

28 de abril (quinta-feira)
15h - O Futebol, de Sérgio Oksman
17h - Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h - O Futebolde Sérgio Oksman

29 de abril (sexta-feira)
15h - O Futebolde Sérgio Oksman
17h - Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h - O Futebolde Sérgio Oksman

30 de abril (sábado)
15h - O Futebolde Sérgio Oksman
17h - Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h - O Futebolde Sérgio Oksman

1º de maio (domingo)
15h - O Futebolde Sérgio Oksman
17h - Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h - O Futebolde Sérgio Oksman

Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA



Sinopse: Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira (Gloria Pires) propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar com os pacientes, através do amor e da arte.


O filme Julio Sumiu foi apenas um passo em falso na carreira de Roberto Berliner, sendo que ele já havia criado bons trabalhos na área de documentários como A Pessoa É para o que Nasce, Herbert de Perto e A Farra do Circo. Ao dirigir Nise: O coração da loucura, ele trás um pouco do ar de documentário, através de uma câmera meio tremula na mão, para se criar uma sensação de maior veracidade sobre a saga da Dra. Nise da Silveira, psiquiatra que teve a ousadia e coragem para tratar os pacientes (clientes na visão pessoal dela) que viviam jogados num hospício na década de 40 e resolve então tratá-los de uma forma digna. Embora seja um drama não espere por algo piegas, pois embora melodramático, o filme é cheio de inúmeros momentos, dos quais a pessoa não desprende em nenhum momento da cadeira e fica até mesmo corroendo as unhas de aflição sobre o que pode acontecer a seguir. 
Roberto Berliner demonstra total sensibilidade ao dirigir os atores, principalmente para eles se sentirem a vontade e nos apresentar gradualmente cada um desses personagens que, na maioria deles, eram desconhecidos para o público em geral. O filme é uma bela oportunidade de conhecer Nise da Silveira (1905 – 1999) mulher a frente do seu tempo e que não se intimidou com o machismo ou com a medicina atrasada da época. Demonstrando ser tolerante, mas ao mesmo tempo criativa com os seus clientes, ela teve a proeza de encaminhar as pinturas deles, que foram criadas durante as sessões de terapia, em museus para que as pessoas apreciassem as obras.
Devido a sua forma incomum de cuidar dessas pessoas, ela chegou a trocar cartas com Carl Jung, numa época em que o eletrochoques e outros métodos, dos quais são proibidos atualmente, eram considerados erroneamente como técnicas revolucionarias para as doentes mentais.
Um trabalho como esse ser transportado para as telas não é dos mais fáceis, principalmente pelo fato que requer verossimilhança, ao passar uma realidade dura e crua, mas ao mesmo tempo com uma chama de esperança no final do túnel. Tendo se entregado ao papel literalmente, Gloria Pires nos brinda com o melhor papel cinematográfico dela dos últimos tempos, sendo algo que não se via desde quando ela atuou em É Proibido Fumar. Em cena, Gloria transmite toda a virtude, boa vontade e coragem que a verdadeira Nise tinha e por alguns momentos se esquecemos que estamos assistindo, não uma atriz, mas sim a personagem histórica.
Como eu disse acima, o filme faz com que a gente fique com tensão em alguns momentos. Em um desses momentos, por exemplo, a Dra. Nise se apresenta aos seus clientes e pede para que eles se sentem para começar a conversa. É nesse momento em que a câmera rodopia e faz com que pareça que o local saiu do controle, mas que gradualmente as coisas vão sendo controladas, graças à paciência da médica.
A direção de arte da obra é algo que também merece atenção, mesmo sendo ela discreta em alguns momentos. De um ambiente desolador e opressivo, o lugar vai ganhando cores cada vez mais quentes, isso graças aos raios de sol, que gradualmente vão invadindo o cenário e dando mais vida para aquele lugar antes semi morto. Isso causa mudanças, até mesmo para um dos enfermeiros, que de intolerante, passa agir de uma forma mais meiga com os clientes.
Curiosamente, quando o filme foi exibido no Festival do Rio no ano passado, Nise: O Coração da Loucura teve em sua platéia ex-pacientes da verdadeira Nise, que se emocionaram com suas representações na tela. O filme acabou sendo aplaudido e obtendo o  prêmio do público do festival. A trama de Nise também nos permite fazer uma reflexão sobre os tipos de tratamento que os pacientes eram submetidos naquele tempo e fazendo uma comparação com os tratamentos de hoje.
Embora tenhamos evoluído com relação aos avanços da medicina, é triste constatar que hoje em dia essas pessoas que sofrem com problemas mentais ainda sofram com preconceito, sendo que, o melhor remédio, seja prestar atenção neles e ouvi-los o que eles têm a dizer. Em tempos de crise política, onde a intolerância e a falta de informação sobre diversos assuntos se encontram em pauta, Nise: O Coração da Loucura faz com que o cinéfilo saia do cinema com a fé renovada e com esperança de um futuro melhor.  

  
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Cine Dica: Oficina de Roteiro de Cinema


VAGAS LIMITADAS

Apresentação

A Oficina, que chega à sua 15ª turma, é uma atividade focada na prática da criação/redação de roteiro para Cinema, desde a ideia inicial, passando por seus tratamentos até a conclusão de um roteiro acabado para curta-metragem. Na Oficina serão estudados os princípios técnicos do trabalho de um roteirista. O desafio é: como escrever para o cinema sem cair nas fórmulas pré-fabricadas?
O objetivo da Oficina é oferecer aos participantes as ferramentas técnicas que deverão ser aliadas à criatividade para o desenvolvimento da escrita para o Cinema.


A Oficina

Ministrada pelo Doutor em Cinema Roger Bundt, a Oficina de Roteiro desenvolve aulas teóricas e práticas de redação de roteiro para curta e longa-metragem. Serão 7 aulas presenciais ao longo das quais cada aluno desenvolverá um roteiro de curta-metragem, com supervisão individual do professor. As aulas serão ministradas no Centro Cultural CEEE Érico Verissimo (Porto Alegre), aos sábados pela manhã.

A Oficina de Roteiro é aberta a todos os interessados.
Para frequentar as aulas não é necessário nenhum pré-requisito e/ou formação prévia.

Conteúdo das aulas

Introdução ao roteiro / Argumento / Sinopse / Storyline / Escaleta / Diálogos / Cenas / Personagens / Idéias / Discurso indireto


Metodologia

Aulas expositivas, análises de filmes, estudo de textos de apoio, acompanhamento individual no desenvolvimento do roteiro e indicações bibliográficas.


Cronograma das aulas

(Sábados – das 9h30 às 12h)

Encontro 1: 14 / Maio
Encontro 2: 21 / Maio
Encontro 3: 28 / Maio
Encontro 4: 04 / Junho
Encontro 5: 11 / Junho
Encontro 6: 18 / Junho
Encontro 7: 25 / Junho
Ministrante: Roger Bundt

Doutor em Cinema (2011), Mestre em Letras e Cultura Regional pela UCS (2005) e Mestre em Cinema pela Universidade de Barcelona (2001). Trabalha na produção audiovisual desde 1993. Atua como roteirista e diretor de programas de televisão e cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema e televisão (roteiro, produção e significação), publicidade (criação e produção), entretenimento e roteiro audiovisual.


OFICINA DE ROTEIRO DE CINEMA
- Turma 15 -
de Roger Bundt

DATAS: Início: 14 / Maio
* 7 Encontros semanais, aos sábados

HORÁRIO: 9h30 às 12h

LOCAL: Centro Cultural CEEE Érico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO: * R$ 480,00 (parcelado 3 x - cartão de crédito)
* Valor promocional de R$ 430,00 para as primeiras 5 inscrições efetuadas com pagamento por depósito bancário

FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL: Certificado de participação e Apostila

INFORMAÇÕES: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

INSCRIÇÕES:

REALIZAÇÃO:
Cine UM Produtora Cultural

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: AVE, CÉSAR!




Sinopse: Hollywood, anos 1950. Edward Mannix (Josh Brolin) é o responsável por proteger as estrelas do estúdio Capitol Pictures de escândalos e polêmicas e vive um dia intenso quando Baird Whitlock (George Clooney), astro da superprodução Hail, Caesar!, é sequestrado no meio das filmagens por uma organização chamada "Futuro".

Durante as décadas de 40 e 50, enquanto o mundo gradualmente abraçava um cinema mais realista, a partir do que foi visto no cinema neo-realista Italiano, Hollywood ainda se espreguiçava em uma fábrica de sonhos, ou mais precisamente um cinema plástico. Faroestes, filmes bíblicos e musicais eram os lideres de bilheteria naquele tempo, onde se passava a sensação de grandiosidade e perfeição inabalada, bem ao gosto do norte americano daquele período. Mas por detrás das cortinas sempre havia alguma podridão no ar do qual sempre os engravatados escondiam e cabe os irmãos Coen (Fargo) revelar um pouco disso através de inúmeras histórias pertencentes em única teia de eventos.
Ao acompanharmos o dia a dia do produtor de cinema Eddie Mannix (Josh Brolin), ficamos sabendo que ele está mais do que pronto em lançar mais um épico bíblico e estrelado pelo seu astro canastrão Baird Whitlock (George Clooney). Porém, o seu astro é sequestrado por grupo misterioso, mas isso não é tudo. Ele precisa lidar com a gravidez indesejada de sua atriz favorita (Scarlett Johansson), driblar as irmãs gêmeas jornalistas (Tilda Swinton) que buscam por um furo e enfrentar o perfeccionismo de um cineasta (Ralph Fiennes) que não suporta dirigir um astro de faroeste sem talento (Alden Ehrenreich).
São inúmeras sub-tramas, mas que jamais nos deixa confusos, mas sim nos diverte, principalmente por fazer inúmeras referencias a inúmeros clássicos da era de ouro, que são: Quo Vadis, Ben-Hur, Manto Sagrado, Marujos do Amor e etc. Para o cinéfilo é um verdadeiro prato cheio, mas para o marinheiro de primeira viagem é uma verdadeira analise em forma de crítica ácida sobre o que rolava realmente nos bastidores de uma das maiores fábricas cinematográficas do mundo.
Hollywood sempre vendia uma perfeição falsa através dos seus astros, mas eles eram humanos e cheios de falhas. A personagem de Scarlett Johansson, por exemplo, é uma representação de inúmeras atrizes envolvidas em escândalos, que vão desde os casamentos arranjados e traições. Por detrás de um sorriso plástico, sempre se escondia os problemas que vinham graças ao sucesso meteórico.
O filme não poupa nem ao menos a imagem de John Wayne: idolatrado pelos americanos direitistas daquele tempo, aqui o personagem interpretado por Alden Ehrenreich nada mais é do que uma crítica ácida contra o astro, que somente dava certo atuando em inúmeros filmes, mas sendo todos faroestes. Não que os irmos Coen estejam menosprezando a imagem de Wayne, mas sim mais fazendo uma analise de como as engrenagens do cinema americano funciona realmente, pois se uma fórmula rende dinheiro infinitamente, eles a usam até se esgotar por completo.
Isso acaba levando ao ponto sobre os comunistas: perseguidos de uma forma injusta naquele tempo, aqui eles surgem de uma forma bem humorada, mas sem deixar de tocar na ferida, pois Hollywood foi responsável pela destruição da carreira de inúmeros astros, principalmente roteiristas, que chegaram ao ponto de ter que abandonar o seu país unicamente por pensarem de uma forma diferente sobre o capitalismo. Com isso, os irmãos Coen dão tiros para todos os lados com seu retrato daquele tempo e fazendo ecoar e chegar ao cinema dos dias de hoje, pois querendo ou não, Hollywood não mudou muito na forma de arrecadar nas bilheterias a todo custo e criar inúmeros astros da noite pro dia de uma forma, por vezes, forçada. 
Podendo ser interpretado simplesmente com uma continuação do clássico Barton Fink - Delírios de Hollywood, criado também pelos irmãos cineastas, Ave, César! é uma corajosa, porém divertida crítica dos irmãos Coen com relação a uma fábrica de sonhos de décadas passadas, mas que pelo visto ela ainda possui certos vícios lucrativos e vazios até hoje.   



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