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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: A Visitante Francesa




Sinopse: Anne (Isabelle Huppert) é uma mulher francesa que está em uma pequena cidade na Coreia do Sul, onde visita um amigo que está prestes a ter um filho e trabalha como diretor. Lá, ao visitar uma praia, conhece um empolgado salva-vidas (Yu Jun-sang), que tenta conquistá-la. Pouco tempo depois outras duas mulheres francesas, ambas chamadas Anne, chegam ao local e lidam com os mesmos personagens. 
Mentes com inúmeras idéias que lidam com a criação de contos, seja eles clássicos ou contemporâneos, provavelmente imaginam inúmeras possibilidades para a criação de situações, para construção do seu personagem principal e o cenário especifico. Partindo desse pensamento, o cultuado diretor sul coreano, Hong Sang-Soo, trouxe o longa A Visitante Francesa, em que a trama se desenvolve com Anne, interpretada pela atriz Isabelle Huppert, visitando a cidade de Mohang, na Coréia do Sul, em realidades alternativas. Nos três momentos, a francesa chega à cidade como hóspede de um casal que espera um filho
Entre envolvimento com o marido, o encanto com o salva-vidas e uma traição conjugal, Anne é sempre uma mulher diferente. Durante a comédia, a protagonista é sempre advertida quanto à curiosidade dos homens coreanos sobre as estrangeiras e recebe uma boa carga de piadas sobre os idiomas. O diferencial do filme é sempre seguir uma narrativa simples e autoexplicativa, que dispensa narração off ou alguma introdução dispensável. Além de termos três Annes diferentes, personagens secundários reaparecem uma ou duas vezes com personalidades sutilmente modificadas. A exceção é somente o salva-vidas interpretado por Yu Junsang, um sujeito simpático, ingênuo (meio Forrest Gump) e que cria uma curiosa sintonia com todas as Annes, o que assegura bons e curiosos momentos desse filme.
Responsável por HAHAHA, o cineasta Sang-soo Hong cria no filme A visitante francesa um filme, no fundo, sobre a sétima arte, sobre as inúmeras possibilidades narrativas de que se valem um roteirista na hora de conceber uma história para seus personagens. É também sobre as escolhas que as pessoas tomam. As opções de Anne em seu passado resultam em vidas e momentos diferentes em seu presente. 




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Cine Curiosidadde: Cartazes estilizados de "Missão:Impossível"

PARAMOUNT DIVULGA CARTAZES ESTILIZADOS DE “MISSÃO:IMPOSSÍVEL” EM HOMENAGEM À FRANQUIA 

Na contagem regressiva para a chegada de “Missão:Impossível – Nação Secreta”, no dia 13 de agosto, aos cinemas brasileiros, a Paramount divulga cartazes que destacam cenas clássicas da franquia, que vai para o seu quinto filme. Em uma edição comemorativa dos filmes “Missão:Impossível”, os pôsteres mostram as cenas mais emblemáticas. Entre elas, estão a da primeira produção, de 1996, com o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) descendo apoiado por apenas um cabo em uma sala cheia de alarmes até a que ele pega uma “carona” em um avião em plena decolagem, que poderá ser vista no novo filme.
Em “Missão:Impossível – Nação Secreta”, Ethan (Tom Cruise) e seu time enfrentam a missão  mais impossível de todas: erradicar o "Sindicato", uma organização criminosa internacional, tão habilidosa quanto eles, comprometida em destruir a IMF (Impossible Mission Force). Dirigido por Christopher McQuarrie ("Jack Reacher: O Último Tiro"), o longa foi rodado em Viena, Marrocos e Londres. Além de Cruise no papel do agente Hunt, retornam à franquia Simon Pegg, como Benji; Jeremy Renner, como Brandt; e Ving Rhames, como Luther. O elenco conta ainda com a participação de Alec Baldwin e Rebecca Ferguson (“Hércules”).




 

Fonte: Espaço/Z

terça-feira, 21 de julho de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: A Nação Que Não Esperou Por Deus



Sinopse: “A Nação Que Não Esperou Por Deus” foi filmado no Mato Grosso do Sul, onde os cineastas Lucia Murat (Quase Dois Irmãos) e Rodrigo Hinrichsen mostram o impacto da chegada da eletricidade na região em paralelo aos impasses decorrentes de conflitos com pecuaristas, que invadiram parte de uma reserva.

Em certa ocasião nas minhas idas e vindas nas sessões de cinema, eu havia assistido um documentário que, infelizmente me falha a memória do titulo da obra, em que revelava certos projetos de leis sem fundamento do nosso país, mas que felizmente que não foram adiante. Em um deles (surgidos nos anos 20 ou 30) mostrava a tentativa do governo em retirar os índios de suas terras e fazer com que eles se misturassem com a sociedade. Embora aparente, num primeiro momento, uma forma de criação para um bom convívio entre as raças, na realidade o projeto era inviável, pois no final das contas fazia com que o índio desvencilhasse de suas raízes e isso me veio à tona ao assistir a esse mais  novo filme de Lúcia Murat (Quase dos Irmãos).
Mesmo correndo o risco de ser esquecido pelo grande público, o documentário dirigido por Murat se aprofunda num ponto de nosso país que a maioria desconhece, mas que nunca é tarde para ser descoberto. Filmado no Mato Grosso do Sul, o filme explora a mudança drástica quando se chegam a energia elétrica na reserva indígena Kadiweu e que, infelizmente junto com ela, veio o estabelecimento de cinco igrejas evangélicas no território. Ao mesmo tempo, surgem inúmeros impasses devido aos conflitos com os pecuaristas que, infelizmente, invadiram parte da reserva.
De uma forma simples, focando inúmeros depoimentos para a câmera, sendo alguns momentos de narração protagonizados pela diretora, o documentário começou como ideia surgida em 1997, quando a cineasta conheceu pela primeira vez os índios Kadiwéus para a criação do filme Brava Gente Brasileira. Fora isso, ela e o diretor Rodrigo Hinrichsen gravaram momentos distintos dos indígenas em três momentos preciosos ao longo de 17 anos, o que colaborou para registrar a saga da tribo durante um período de mudanças, que por vezes parecem irreversíveis, pois o contato com o homem branco somente aumentava.
Um dos momentos chaves dessa intervenção de pessoas de fora, é registrado pelo documentário no momento em que acontece uma reunião entre representantes de tribo com os pecuaristas locais sobre a questão da posse da terra. É nesse momento em que é destrinchado o preconceito e a mentalidade atrasada vinda dos pecuaristas, que se acham entendedores e donos de tudo. Além de por na mesa esse conflito e a forte influencia do conservadorismo estúpido vindo dos evangélicos, os cineastas puderam também criar uma espécie de painel de ontem e hoje, aonde mostra os índios mantendo suas antigas tradições, mas não escondendo o fato de já usar certos recursos da civilização, como veículos, mídia e até mesmo a forma contemporânea de se vestir da cidade grande.
A nação que não esperou por Deus é um filme que merece ser visto e revisto por todos, pois é uma obra que registra a luta de um povo em manter as suas terras e tradições, mesmo aparentando estarem a beira de uma extinção iminente. 
 


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Escobar Paraíso Perdido


Sinopse: Nick (Josh Hutcherson) pensa ter encontrado o paraíso quando se junta ao irmão na Colombia. Uma lagoa azul-turquesa, uma praia marfim com ondas perfeitas, um sonho para o jovem surfista canadiano. Aí conhece Maria, uma bela colombiana, por quem se apaixona loucamente. Tudo parece perfeito ... até que Maria lhe apresenta seu tio Pablo Escobar (Benicio del Toro).


Escobar O Paraíso Perdido é um olhar sobre a intimidade do universo do crime organizado, o lado mais familiar de Pablo Escobar, figura tão idolatrada como odiada. Uma reflexão sobre o poder, materializada no conflito psicológico vivido por Nick, quando entra no mundo de um "Deus", e o sonho dá lugar ao pesadelo. Curiosamente, é um filme que não se aprofunda sobre a figura de Pablo (Del Toro, ótimo), e tão pouco na sua cruzada em ter chegado aonde chegou,  mas da maneira de como ele afetou as pessoas em sua volta, independente daqueles que ele protegeu ou não.   


Cinderela 
 Leia a minha critica já publicada clicando aqui. 



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