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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Cine Especial (HQ): OLDBOY



Sinopse: Após dez anos preso sem qualquer razão em um cubículo, um homem é solto e começa a investigar a identidade do responsável pelo seu misterioso calvário.

Quando Quentin Tarantino (Cães de Aluguel) apresentou ao mundo Oldboy no festival de Cannes em 2003, nem ele talvez imaginasse como isso influenciaria o mundo do cinema posteriormente. A obra dirigida pelo cineasta Park Chan-wook fez com que as distribuidoras de todo mundo começassem a olhar com mais atenção aos filmes dos vizinhos do Japão e fez com que inúmeros ótimos filmes de lá fossem descobertos. Mais de uma década depois, Oldboy é considerado para muitos uma grande obra prima, em que muitos veem e reveem o filme para fazer inúmeras analises e levantar novas teorias.
O que até a pouco tempo ninguém sabia, é que o filme é baseado num manga japonês com o mesmo nome. Criado por Garon Tsuchiya (roteiro) e Nobuaki Minegishi (arte), a historia é basicamente a mesma, mas eu lendo até agora, percebo que o filme condensou inúmeras subtramas e focando apenas o essencial. O interessante é ler e ter a sensação de estarmos diante de uma historia completamente diferente, mesmo a gente percebendo que todos os pontos da narrativa até agora estejam se encaminhando para o tão polêmico ato final visto no filme e que pegou todo mundo desprevenido.
Contudo, não me surpreenderia se aquele final visto no filme não esteja realmente no manga e, portanto é preciso ler a HQ sem muitas expectativas quanto a isso e esperar por um desfecho completamente diferente. O manga em si lembra muito as novelas policiais de antigamente e até mesmo o gênero noir, onde a arte de Minegishi, embora simples, sintetize muito bem esse gênero com suas luzes e sombras em destaque. Falando em simplicidade, os diálogos dos personagens e a narração do protagonista (que aqui se chama Goto) são deveras simplórios, se casando muito bem com a arte, mas não quer dizer que facilite a mente do leitor que lê a historia.
A trama começa a se tornar gradualmente um verdadeiro quebra cabeças, principalmente quando entra em cena uma professora (ausente na adaptação) que tem interligação com o passado de Goto e com o grande vilão da trama que o prendeu durante dez anos em um quarto. Mas assim como no filme, talvez o protagonista esteja indo para o caminho errado em busca das respostas. A questão não é achar o motivo de o vilão tê-lo prendido, mas sim porque tê-lo soltado. Ou melhor: porque soltar Goto depois de tantos anos preso?
A resposta(s) será relevada nas ultimas duas edições publicadas pela editora Nova Sampa, que se em parte está de parabéns por ter trazido esse ótimo manga para o nosso país, por outro lado peca em não publicar nenhuma menção ao filme que revelou o cinema Coreano ao mundo. Quem sabe nas duas ultimas edições eles corrigem esse erro grotesco.  



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Cine Dica: O Comboio do Medo na Sessão Aurora

SESSÃO AURORA EXIBE CLÁSSICO MALDITO DE WILLIAM FRIEDKIN
 
Neste sábado, 23 de agosto, às 19h, a Sessão Aurora exibe na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro a cópia restaurada de O Comboio do Medo (Sorcerer, 1977), clássico maldito do norte-americano William Friedkin. Com projeção digital, a sessão tem entrada franca. Depois da exibição, acontece um debate com os editores do Zinematógrafo.  
Numa refilmagem autoral do clássico de Henri-Georges Clouzot, O Salário do Medo (1953), quatro marginais fogem de seus respectivos países e se refugiam em uma vila isolada do mundo em algum ponto da América do Sul, onde funciona uma petrolífera. Depois de uma explosão na usina de extração, eles vêem uma chance de ganhar muito dinheiro aceitando transportar, em meio à mata selvagem e sobre montanhas rochosas, caixas de nitroglicerina - altamente instáveis e com vazamento - que serão utilizadas para explodir o poço e evitar uma tragédia maior.
Produção problemática, fracasso de bilheteria, poucos elogios entre a crítica da época: o prejuízo que O Comboio do Medo deu a Paramount foi de dez milhões de dólares. Vindo do sucesso absoluto de O Exorcista (1974), William Friedkin nunca mais recuperou o mesmo prestígio entre os grandes estúdios norte-americanos.
Também responsável por frear a guinada autoral da geração que tomou Hollywood nos anos 1970, O Comboio do Medo permaneceu muitos anos sem uma cópia razoável para exibição. Aos poucos, ganhou reavaliações entre novas gerações de críticos e cinéfilos, que passaram a situar o filme entre as produções mais expressivas do diretor. Em 2013, durante o Festival de Veneza, finalmente foi exibida uma cópia restaurada do filme, com sucesso absoluto de público e crítica.
  
Sessão Aurora
O COMBOIO DO MEDO
(Sorcerer)
Estados Unidos, 1977, 120 minutos
Direção: William Friedkin
Elenco: Roy Scheider, Bruno Cremer, Francisco Rabal, Amidou,Ramon Bieri
Exibição digital com legendas em português
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Cine Dicas: Estreias do final de semana (21/08/14)



                                                  A Casa Elétrica 


Sinopse: A história de três irmãos imigrantes italianos que abriram a primeira fábrica de gramofones da América Latina. Savério (Nicola Siri), Carlino (André Di Mauro) e Aquille (Juan Arana) fundaram em Porto Alegre, em 1913, a Casa A Electrica. A história da música na América do Sul contada junto com a história da realização dos sonhos de um imigrante, a do Brasil e também a de um amor.


Deus Não Está Morto


Sinopse: Quando o jovem Josh Wheaton (Shane Harper) entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista - até se afastar das pessoas mais importantes para eles.

 
O Que Será de Nozes?
 


Sinopse: Quando o teimoso esquilo Surly é expulso de um parque na cidade grande, ele precisa encontrar outras maneiras de sobreviver. Mas o lugar dos seus sonhos está muito perto dele: trata-se de Maury's Nut Store, uma loja repleta de nozes, castanhas, amêndoas... Surly reúne os amigos e bola um plano para invadir o lugar e roubar toda a comida para suportar o inverno.

Os Mercenários 3


Sinopse: Em Os Mercenários 3 Barney Ross (Stallone) Lee Christmas (Statham) e o resto da equipe ficam frente a frente com Conrad Stonebanks (Gibson) que anos atrás foi um dos co-fundadores dos Mercenários com Barney. Stonebanks acabou se tornando um impiedoso traficante de armas e foi alguém que Barney se viu forçado a matar ou pelo menos ele pensou que tinha. ... Stonebanks que já enganou a morte antes faz agora de sua missão eliminar Os Mercenários mas Barney tem outros planos. Barney decide que ele tem que lutar contra o velho sangue trazendo novo sangue e traz uma nova era da equipe dos Mercenários recrutando indivíduos que são mais jovens rápidos e experientes com tecnologia. A última missão se torna um embate entre o clássico estilo old-school contra a experiência tecnológica na batalha mais pessoal dos Mercenários até então.


Sex Tape: Perdido na Nuvem


Sinopse: Um casal (Cameron Diaz e Jason Segel) vive um longo relacionamento que começa a esfriar. Para tentar esquentar as coisas, eles decidem se gravar fazendo sexo. Para desespero da dupla, a fita de sexo desaparece e eles se veem em uma série de confusões na procura pelo constrangedor objeto.



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Cine Curiosidade: Scarlett Johansson muda de aparência em segundos em nova cena de “Lucy”

LONGA DE LUC BESSON ESTREIA EM 28 DE AGOSTO NO BRASIL
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Em cena de “Lucy” que a Universal Pictures acaba de divulgar, a protagonista do filme, interpretada por Scarlett Johansson, usa seus poderes para mudar de aparência e trocar a cor e o comprimento de seus cabelos em poucos segundos. Na sequência, ela surpreende o policial Pierre Del Rio (Amr Waked) ao informá-lo por telefone sobre pessoas que estão sendo usadas como “mulas” para entrar na Europa com uma droga poderosa. O vídeo pode ser conferido no link: http://migre.me/l5gtI .

Para assistir aos dois trailers já divulgados do filme, acesse os links: http://migre.me/jbfpZ e http://migre.me/iG8p4. Em “Lucy”, Scarlett Johansson vive uma jovem que acidentalmente se envolve em uma negociação de drogas no mercado negro. Depois de absorver a substância que carrega em seu estômago, ela se transforma em uma guerreira implacável capaz de evoluir além da lógica humana. Morgan Freeman, por sua vez, atua como um cientista que estuda os limites do cérebro humano e auxiliará Lucy a controlar suas novas habilidades. 
 
 
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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: TARTARUGAS NINJAS 3D




Sinopse: Desde que o Destruidor e o Clã do Pé assumiram o controle de Nova York a cidade está tomada pelas trevas. O futuro é sombrio até que quatro irmãos saem do esgoto e descobrem seu destino. Michelangelo Donatello Raphael e Leonardo são as Tartarugas Ninja e vão contar com a ajuda da destemida repórter April ONeil para salvar a cidade dos planos horríveis do Destruidor.


Entre o final dos anos 80 e inicio dos anos 90, as Tartarugas Ninjas fizeram parte da minha infância e de muita molecada que curtia o desenho animado nas manhãs do programa Show da Xuxa e posteriormente na TV Colosso. Baseado na HQ de Kevin Eastman e Peter Laird de 1983, a série durou dez anos, gerando quatro filmes para o cinema e mais duas séries televisivas que acabou não obtendo o mesmo sucesso do passado. Meio que esquecidas nos últimos anos, eis que os quatro cascudos retornam numa super produção turbinada, cheia de efeitos visuais e comandada pelo famigerado Michel Bay (Transformers).
Quem me acompanha aqui pelo meu blog, sabe que tenho uma grande antipatia pelo produtor e diretor, já que suas produções, principalmente da cine série estrelada pelos robôs gigantes, são basicamente vazias e somente elas existem para encher os olhos daqueles que assistem ou deixá-los tontos com tamanha correria, explosões e efeitos visuais loucos. Embora tenha ficado somente no cargo de produtor (o diretor é Jonathan Liebesman de Fúria de Titãs 2) o filme é a cara de Bay, principalmente do segundo ato em diante. Mas até lá, até que o roteiro nos convence no principio, principalmente dando nova luz sobre a origem dos personagens, que acaba se tornando muito mais próximo das HQ.
Porém, a produção falha ao focar demais a personagem April ONeil, fazendo dela, em parte, a grande responsável pela origem deles. Nada contra com relação em algumas mudanças, mas dando mais enfoque a ela, percebemos o quanto Megan Fox foi uma escolha errada ao viver a personagem. Protagonista dos dois primeiros filmes da franquia Transformers, Megan faz basicamente aqui a mesma coisa: encher a tela de beleza, mas que nada acrescenta em sua interpretação zero.
Se a produção focasse mais os quatro heróis, ai sim o filme sairia ganhando bem mais, já que a personalidade de cada um deles é a grande chave de sucesso desde os tempos do desenho animado. Michelangelo Donatello Raphael e Leonardo possuem personalidades distintas, o que gera conflitos, humor e que faz com que o fã se identifique com eles facilmente.
O mesmo não se pode dizer dos vilões, liderados pelo Destruidor, que aqui entra e sai como um vilão megalomaníaco (com um visual a lá transformers) sem nenhuma profundidade e William Fichtner (Batman - O Cavaleiro das Trevas), que embora se esforce, seu personagem podia facilmente ser riscado do roteiro que não faria falta. E se Whoopi Goldberg (Mudança de Habito) entra e sai do filme sem ter noção do porque esta ali, o mesmo não se pode dizer  de Will Arnett, que cria  o personagem humano mais divertido e interessante da produção. O ator de Arrested Development protagoniza os únicos momentos engraçados que não envolvem os quatro heróis.
Para minha surpresa, até que as cenas de ação são bem empolgantes. Diferente de Transformers, nós conseguimos enxergar o que realmente acontece na tela. Até mesmo na melhor cena de ação que acontece numa perseguição na neve, nós não acabamos nos perdendo, mesmo eu tendo a ligeira sensação de Michael Bay querer colocar o pé no acelerador a todo o momento.
Com um final bem previsível e redondinho, essas novas Tartarugas Ninjas do século 21 pelo visto vieram pra ficar. Mas se é para gerar uma franquia de filmes, que nos próximos tenha mais Tartarugas e menos Megan Fox com interpretação caricata. Afinal de contas, não se ganha na vida somente enchendo a tela com bunda sarada.   


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