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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

NOTA: ALGUÉM DUVIDA QUE EU ESTAREI LÁ?


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terça-feira, 8 de abril de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: EM BUSCA DE LARA


Sinopse: Através de uma investigação pessoal de sua sobrinha Mariana o filme resgata a vida da guerrilheira Iara Iavelberg. Uma mulher culta e bela que deixou para trás uma confortável vida familiar optando por engajar-se na luta armada contra a ditadura. Vivendo uma rotina de sequestros e ações armadas era a companheira do ex-capitão Carlos Lamarca tornando-se um dos alvos mais cobiçados da repressão. O filme desmonta a versão oficial do regime que atribui sua morte em 1971 a um suicídio.

O principal  objetivo do documentário é a procura dos familiares por evidencias  que desconstrua a versão oficial sobre o improvável  suicídio da militante do MR-8 Iara Iavelberg, que havia sido  morta numa operação policial em agosto de 1971 em Salvador. Dirigido por Flavio Frederico, o cineasta tinha já no bolso vários filmes de ficção e documentários, Caparaó, também roteirizado por Mariana, sua mulher, vencedor do É Tudo Verdade de 2006, em que retrata a primeira luta da resistência contra a militar armada ao golpe de 1964, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo. Mariana e Flavio começaram a pensar em fazer um filme sobre Lara no momento em que a família conseguiu, na Justiça, obrigar o Cemitério Israelita do Butantã a autorizar a exumação dos restos mortais.
O projeto começou a ganhar corpo em 2006, quando filmaram o novo sepultamento junto com os familiares. Após isso, depois de inúmeras analises, foi constatado que Lara não havia cometido suicídio. Durante quase oito anos, o casal teve o cansativo  trabalho em coletar de documentos, imagens e depoimentos que fizessem com que a saga de Lara e sua vida ganhasse forma. 
O filme apresenta ao cinéfilo um perfil humano e forte de  Iara. Sua força, capacidade e convicção ao lado resistência armada são fortificados pelos depoimentos de familiares, companheiros amorosos e auxiliares. Retrata muito bem aquele universo político e cultural daquele tempo nebuloso. Para Mariana, as evidências sobre o suicídio se tornaram infundadas, assim como outras historias recentes, que começaram a sair das sombras e se tornaram o principal foco a serem recolhidos  pelas comissões da verdade em Brasilia. 
Mariana era o codinome da ativista na clandestinidade. Aos 15 anos, a sobrinha leu, na íntegra, os diários de Carlos Lamarca, em que o ex-capitão revelava a influência intelectual de Iara sobre suas decisões e uma paixão extrema e incondicional. Os textos publicados num jornal foram mostrados pela mãe. A arte-educadora Rosa não era ativista, como os irmãos Samuel, Raul e Iara. Apenas ajudava nos dias de clandestinidade em encontros para levar comida e roupas. Nos anos 1970, mantinha uma instituição privada de ensino, Criarte, com proposta pedagógica humanista, que viria a se chamar Escola da Vila.
A produção tentou, por muito tempo, conseguir um depoimento da presidenta Dilma Rousseff . Dilma era próxima do casal, confidente de Carlos Lamarca e já mencionou o nome de Iara em discursos, lembrando terem participado da “mesma luta”. Mas não conseguiu. “Seria um registro histórico, mas não era imprescindível”, resigna-se Mariana.
Em busca de Iara  é um registro histórico sobre a busca da verdade, numa época em que muitas pessoas foram sequestradas por dizerem a verdade e sem terem medo das consequências que viriam a seguir para elas. 

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Cine Dica: Ói Nóis Aqui Traveiz realiza mostra no CineBancários

Ói Nóis Aqui Traveiz realiza mostra de parte do seu arquivo audiovisual no Cine Bancários
ENTRADA FRANCA
Foto: Kassandra in Process - Nilton Silva
Celebrando os seus 36 anos de trajetória a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, em parceria com o Cine Bancários, realiza o ciclo de exibições “Ói Nóis Aqui Traveiz – 36 Anos de Ousadia e Ruptura”. Estarão fazendo parte da programação, os registros dos espetáculos: O Amargo Santo da Purificação, Viúvas - Performance Sobre a Ausência, Aos que Virão depois de Nós - Kassandra in Process” e ainda o documentário “Raízes do Teatro” com direção de Pedro Isaias Lucas. Todas as sessões contarão com a presença dos atuadores do grupo.

As exibições serão nos dias 8 e 9 de abril no Cine Bancários (Rua General Câmara, 424 - Centro), nas sessões das 17 e das 19h.Entrada Franca.

PROGRAMAÇÃO

O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO

O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO” é o registro audiovisual do espetáculo de rua da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz sobre a trajetória do revolucionário brasileiro Carlos Marighella. A encenação coletiva para Teatro de Rua conta a história de um herói popular que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas. Marighella não abdicou ao direito de sonhar com um mundo livre de todas as opressões. Viveu, lutou e morreu por esse sonho.

Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão do ritual com o teatro dança. Através de uma estética “glauberiana”, o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas das cidades do nosso país uma abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro. Nesses três anos de trajetória, a peça que narra a Vida, Paixão e Morte do revolucionário Carlos Marighella, percorreu 14 estados brasileiros ; apresentou-se em mais de 60 cidades; participou de Festivais e Mostras em todo país, coloriu com as suas alegorias praças, parques, vilas e bairros de Porto Alegre, levando o espetáculo também à zona rural, passando por diversos assentamentos do Rio Grande do Sul, totalizando um público de mais de 70.000 pessoas. A encenação recebeu os principais prêmios do teatro gaúcho: Açorianos de Melhor Espetáculo, Melhor Produção, Melhor Figurino, Melhor Atriz (Tânia Farias) e Melhor Trilha (Johann Alex de Souza).


VIÚVAS - PERFORMANCE SOBRE A AUSÊNCIA

Viúvas - Performance sobre a Ausência” faz parte da pesquisa teatral que a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz vem realizando sobre o imaginário latino-americano e sua história recente. Partindo do texto Viúvas de Ariel Dorfman e Tony Kushner, a Tribo dá continuidade à sua investigação da cena ritual, dentro da vertente do Teatro de Vivência. Viúvas mostra mulheres que lutam pelo direito de saber onde estão os homens que desapareceram ou foram mortos pela ditadura civil militar que se instalou em seu país. É uma alegoria sobre o que aconteceu nas últimas décadas na América Latina, e a necessidade de manter viva a memória deste tempo de horror, para que não volte mais a acontecer. O Teatro de Vivência do Ói Nóis Aqui Traveiz procura uma forma de relação aberta e sincera com o público, em que atores e espectadores partilhem de uma experiência comum, que tenha intensidade de um acontecimento, capaz de produzir novas formas de percepção.


AOS QUE VIRÃO DEPOIS DE NÓS KASSANDRA IN PROCESS

Aos que virão depois de nós KASSANDRA IN PROCESS” é um registro audiovisual de um dos mais consagrados espetáculos de vivência da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. A encenação revê a Guerra de Tróia numa perspectiva que aponta para o feminino. A ‘guerra-mãe’ do Ocidente, modelo para todas as outras guerras e para o ideal heroico masculino baseado no desejo de poder e destruição da alteridade, é vista pelos historiadores como a passagem do mundo matriarcal para o patriarcal. O deus-pai Apolo em oposição à deusa-mãe Cibele. A novela ‘Cassandra’ de Christa Wolf foi a principal fonte de inspiração para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz na criação coletiva do espetáculo. Boa parte da obra da autora é caracterizada pelo recorte feminista, não o panfleto pelo panfleto, tampouco o repisado olhar sobre a alma feminina, mas a subjugação histórica das mulheres nas falocracias do globo.


RAÍZES DO TEATRO

O documentário “Raízes do Teatro” com direção de Pedro Isaias Lucas, apresenta um dos principais eixos do trabalho de criação da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. O título do documentário é o nome do projeto criado pelo Ói Nóis Aqui Traveiz em 1987 para sistematizar o estudo das origens ritualísticas do teatro. A principal característica dessa metodologia é o tratamento especial dado aos mitos. Fazem parte do projeto Raízes do Teatro os espetáculos Antígona, Ritos de Paixão e Morte (1990), Missa para Atores e Público sobre a Paixão e o Nascimento do Dr. Fausto de Acordo
com o Espírito de Nosso Tempo (1994), Aos Que Virão Depois de Nós – Kassandra in Process (2002) e Medeia Vozes (2013).

PROGRAMAÇÃO
8 de abril (terça-feira)
15h - Em busca de Iara
17h - “O Amargo Santo da Purificação”
19h - “Viúvas – Performance sobre a Ausência”

9 de abril (quarta-feira)
15h - Em busca de Iara
17h - “Viúvas – Performance sobre a Ausência”
19h - Documentário “Raízes do Teatro” e “Aos que virão depois de nós Kassandra in Process – A criação do Horror”, seguido de um bate papo com o diretor do documentário, Pedro Isaias Lucas e com os atuadores do grupo.

CineBancários
(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
Twitter: @cine_bancarios

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: NOÉ

SUPER PRODUÇÃO ÉPICA AGRADA GERAÇÃO "VÍDEO GAME", MAS TENTA NÃO SE   ESQUECER DOS RELIGIOSOS DE PLANTÃO.   

Sinopse: Noé é uma adaptação da história bíblica da Arca de Noé. Em um mundo devastado pelo pecado humano Noé recebe uma missão divina: construir uma arca para salvar a criação do dilúvio.

É necessidade do cinema americano reciclar certos gêneros já esquecidos, para assim conquistar o publico atual. Pelo visto, os épicos religiosos, que tanto fizeram sucesso no passado (vide Os Dez Mandamentos) parecem serem a bola da vez, mas a pergunta que fica no ar é como conquistar a atenção de um publico jovem cada vez mais descrente de certos temas pregados pela bíblia?  A resposta é simples: exagere!
Não que o trabalho do genial Darren Aronofsky (Cisne Negro) tenha se transformado num verdadeiro vídeo game com teor bíblico, mas ta na cara do começo ao fim que o filme foi moldado para atrair um publico acostumado a grandes espetáculos: Noé (Russell Crowe) está longe de ser aquela imagem de um velho sábio, mas sim com um visual de herói forte e que não mede esforços em seguir o que acredita (através de visões e sonhos). E se muitas pessoas duvidam que esse filme não é para o publico jovem inquieto, o que dizer dos anjos caídos, que defendem a arca, transformados em gigantes de pedra, que parecem mais saídos de um filme do Senhor dos Anéis. 
Embora com essas apelações forçadas, Aronofsky sabe no vespeiro que se meteu e quis então, tanto agradar o publico pipoca, como também as pessoas que seguem cegamente a bíblia. Bom exemplo é a sequencia que Noé conta a origem da vida, através de belas imagens com desenhos tradicionais e que sintetizam a maneira que os povos da antiguidade enxergavam as escrituras.  Não há como negar que o filme em si segue a risca a maneira que certas religiões gostaria de ver no filme, mas fica a pergunta se eles engoliriam o fato do filme tentar agradar tanto eles, como o publico interessado somente num grande espetáculo.
Embora gordura lá e gordura cá, felizmente o elenco também é outro ponto que salva o filme da negatividade completa: Russell Crowe não está muito diferente de seus desempenhos como herói visto em filmes como Gladiador e O Homem De Aço, mas se por um lado não existe originalidade em sua interpretação como Noé, felizmente isso não prejudica o resultado final, principalmente em momentos chaves que exigem mais do seu talento. Embora estando em segundo plano, Jennifer Connelly está a vontade ao interpretar a esposa de Noé e a química de ambos funciona muito bem, pois afinal ambos os atores já haviam trabalhado juntos em Uma Mente Brilhante. Emma Watson (Harry Potter) surpreende num papel dramático, ao interpretar a filha adotiva de Noé e que fara com que o protagonista teste a sua propia fé e lealdade perante Deus. 
Em suma, NOÉ é um exemplo do desespero de Hollywood  ao tentar agradar todos os públicos, seja ele novo ou velho. Embora o resultado seja mais positivo do que qualquer outra coisa, resta saber se essa formula durará por muito tempo.  


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Cine Dica: Documentário de Jia Zhang-ke entra em cartaz na Sala P. F. Gastal

MEMÓRIAS DE XANGAI, DOCUMENTÁRIO DE JIA ZHANG-KE, ENTRA EM CARTAZ NA SALA P. F. GASTAL


A partir de terça-feira, 8 de março, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) promove a estreia do documentário chinês Memórias de Xangai, dirigido pelo premiado cineasta Jia Zhang-ke. A exibição é em 35mm. Também permanecem na programação O Estranho Caso de Angélica, de Manoel de Oliveira, e Revelando Sebastião Salgado, de Betse de Paula.  

Xangai, fascinante megalópole portuária, conheceu imensas perturbações desde 1930: revoluções políticas e culturais, assassinatos, fluxos de população. Dezoito pessoas, entre elas o cineasta Hou Hsiao-hsien e a atriz Rebecca Pan, dos filmes de Wong Kar-wai e Zuo Qiansheng, assistente de Michelangelo Antonioni no documentário que o diretor italiano rodou na China, em 1972, recordam as suas vidas nesta cidade em perpétua evolução, as suas experiências pessoais, como dezoito capítulos de um livro

Um dos autores mais importantes da China contemporânea, Jia Zhang-ke mantém em sua produção um constante diálogo entre o documental e o ficcional. Em filmes como Plataforma (2000), O Mundo (2004), Em Busca da Vida (2006) e Um Toque de Pecado (2013) o realizador encontrou na ficção uma forma de documentar as transformações vividas pelo seu país nas últimas décadas, momentos de grande crescimento econômico mas também de fissuras violentas, embora muitas vezes silenciosas, entre o governo e a população, o velho e o novo, o público e o íntimo. Em Memórias de Xangai, exibido pela primeira vez no Festival de Cannes de 2010, as narrativas dos entrevistados acabam criando um precioso catálogo de impressões a respeito do passado e do presente da maior cidade chinesa.    



Memórias de Xangai
(Hai shang chuan qi)
Dirigido por Jia Zhang-ke
China, 125 minutos
Com: Hsin-i Chang, Dan-qing Chen, Han Han, Hsiao-hsien Hou, Rebecca Pan e outros.




GRADE DE HORÁRIOS
8 a 13 de abril de 2014
8 de abril (terça)

15:00 – Revelando Sebastião Salgado
17:00 – O Estranho Caso de Angélica
19:00 – Memórias de Xangai

9 de abril (quarta)

15:00 – Revelando Sebastião Salgado
17:00 – O Estranho Caso de Angélica
19:00 – Memórias de Xangai

10 de abril (quinta)

15:00 – Revelando Sebastião Salgado
17:00 – O Estranho Caso de Angélica
19:00 – Memórias de Xangai

11 de abril (sexta)

15:00 – Revelando Sebastião Salgado
17:00 – O Estranho Caso de Angélica
19:00 – Memórias de Xangai

12 de abril (sábado)

15:00 – Revelando Sebastião Salgado
17:00 – O Estranho Caso de Angélica
19:00 – Memórias de Xangai

13 de abril (domingo)

15:00 – Revelando Sebastião Salgado
17:00 – O Estranho Caso de Angélica
19:00 – Memórias de Xangai

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domingo, 6 de abril de 2014

Cine Curiosidade: Melhores Momentos do Curtas: “A Hora Do Cinema"


Ano passado, eu havia participado na divulgação sobre o primeiro festival de curtas metragens do site A Hora do Cinema, criado por Antonio Francisco da Silva Junior e com a colaboração ativa de Freddy Paz e Daiane Pinheiro Janner. Foram três dias onde se apresentou um grande potencial do nosso cinema gaúcho, onde a originalidade e bom empenho se encontraram em curtas muito bem elaborados e invetivos. Lembrando que novembro desse ano será feito um segundo festival portanto aguardem.

A seguir, segue o vídeo dos melhores momentos do festival do ano passado clicando aqui.  

Mais informações sobre a Hora do Cinema segue a baixo:   
Antonio Francisco da Silva Junior,



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LUTO: José Wilker (1947 - 2014)

Nos ultimo tempos eu ficava chateado com José Wilker. Ele dizendo ser um critico de cinema, mas quando abria a boca nos comentários da festa do Oscar, falava coisas que não tinha nada haver com relação a certos filmes. Mas uma coisa que eu sempre preguei é que sem sombra de duvida ele foi e sempre será um dos nossos melhores interpretes de todos tempos, seja no cinema (Dona Flor e seus dois Maridos) seja nas novelas (Rock Santeiro). Não faz muito tempo, que eu o assisti numa exibição especial do filme Xica da Silva numa cinemateca daqui e mesmo não sendo o protagonista, quando ele surge na tela, simplesmente botava o filme no bolso e não tinha como tirar dele o seu momento de gloria. José Wilker era uma especie de entidade poderosa, dominava o ambiente em que pisava e que colocava todos os seus colegas de cena a merce dele.
Infelizmente o impressível acontece e o nosso gigante nos deixa de uma forma repentina, mas deixando um legado a ser seguido para todos aqueles desejam virar atores de verdade e não somente uma carinha bonita. Seja aonde estiver Sr Wilker, fique sabendo que tanto  o cinema como as novelas perderam uma parte importante nesse momento e essa parte é você e sempre será....o coração de uma boa interpretação. 

VÁ EM PAZ.