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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

NOTA: BREVE NO MEU BLOG....



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Cine Dica: Estreias no final de semana (28/09/12)


Looper - Assassinos do Futuro

Sinopse: O complexo enredo de 'Looper - Assassinos do Futuro' é ambientado em um futuro próximo, onde um grupo de assassinos -- conhecidos como Loopers - trabalham para um sindicato do crime. Eles são enviados do futuro para o presente, para matarem criminosos antes que os crimes sejam cometidos. Mas quando um deles descobre que foi enviado para o passado para matar a si mesmo, o sistema começa a ser questionado.
My Way, o Mito Além da Música

Sinopse:O ídolo da música francesa Claude François, morto aos 39 anos de idade, sempre fascinou os fãs. Ele conseguiu combinar uma imagem complexa e multifacetada, oscilando entre o amante ciumento e possessivo, o patrão tirânico da própria empresa de discos, o filho inseguro e o artista com medo constante de perder a fama. Internacionalmente, ele ficou conhecido pela canção original "Comme d'Habitude", que se tornou o clássico My Way na voz de Frank Sinatra.


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Cine Dica: Em Cartaz: O Legado de Bourne



Sinopse: 'O Legado Bourne' expande o universo Bourne criado por Robert Ludlum com uma história original que apresenta um novo herói: Aaron Cross (Jeremy Renner). Ele passou pelo mesmo tipo de recrutamento de Bourne no misterioso programa conhecido como Treadstone.

A trilogia Bourne é atualmente uma das melhores coisas que surgiu nos últimos anos no gênero de ação, ao ponto, que fez o próprio 007 se renovar no cinema antes que ficasse datado ao extremo. Mas quando foi anunciando, que tanto astro Matt Damon, como o diretor  Paul Greengrass não voltariam para uma eventual quarta aventura, os produtores ficaram com a batata quente nas mãos. Couberam então, os roteiristas e produtores criarem uma trama, que acontecesse durante os eventos que ocorreram nos filmes anteriores, para assim (talvez) não se distanciar do que já foi feito e ser respeitado.
Claro que isso soa um tanto deselegante, já que da a entender que o filme não sobreviria sem inúmeras referencias da trilogia (a todo o momento Bourne surge em fotos e é citado), mas o filme pode ser curtido sim, mesmo para aqueles que não assistiram aos filmes anteriores, e que cá pra nós, Jeremy Renner da conta do recado em filmes de ação. Se consagrando em Guerra ao Terror, e fazendo parte de um dos maiores sucessos do ano (Vingadores), Renner sempre se encaixa bem, tanto como típico herói de ação, como um vilão com uma aura serena. Aqui, ele representa a concentração total do que faz, para tentar sobreviver, contra aqueles que o criaram para ser uma maquina de matar. Porém, Rachel Weisz, que interpreta o ás na manga que irá ajudar o personagem de Renner em seus objetivos, é protagonista de um dos melhores momentos da trama, quando acontece um sufocante tiroteio dentro de um laboratório, onde o diretor Tony Gilroy cria um clima verdadeiramente assustador, fazendo-nos por um momento, esquecermos que estamos vendo um filme de ação.
Edward Norton tem uma interpretação no mínimo curiosa, num personagem que por vezes soa obvio, mas que ao mesmo tempo não esconde ter certa ambigüidade, principalmente em cenas de flashback que revelam uma ligação mais profunda com o protagonista. A relação só não é mais explorada, pelo fato da produção se entregar a um ato final cheio de perseguições alucinantes, que felizmente são muito bem filmadas e não devendo nada as ótimas cenas de ação dos filmes anteriores. Deixando um final escancarado, de que haverá uma seqüência, O Legado de Bourne foi uma iniciativa arriscada dentro da franquia, mas que ao mesmo tempo expande mais esse universo que nos foi apresentado. Se for sobreviver com ou sem Matt Damon, ai isso é outra historia.      


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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cine Especial: A nova Hollywood: FINAL


De 1967 a 1980, o cinema americano viveu o seu período mais criativo, onde era apresentado para o publico, historias sérias, reflexivas e que espelhasse um pouco que os EUA passavam naquele período (período pós Vietnam e o escândalo do Waltergate). Com uma nova e criativa geração de cineastas, Hollywood presenteou para os cinéfilos, algo que somente se via em outros países, como na França e sua “nova onda” (Nouvelle Vague).
Hoje, encerro essas postagens, que falam um pouco desse importante período do cinema americano, com o filme Touro Indomável que fecha um circulo de um período que jamais se repetiu.   
  
TOURO INDOMAVEL

Sinopse: O pugilista peso-médio Jake LaMotta (Robert De Niro), chamado de "o touro do Bronx", sobe na carreira com a mesma rapidez com que sua vida particular se degrada, graças ao seu temperamento violento e possessivo.

Direção, roteiro e interpretação extraordinários. Oscar de ator (De Niro, que engordou vinte quilos para fazer o papel), e montagem. Foi eleito, em muitas publicações, como o melhor filme dos anos 80. Reconstituição histórica perfeita, com uma belíssima fotografia em preto e branco, que realça a extrema violência das lutas em cena.      

Curiosidade: No roteiro original havia uma cena que mostrava Jake LaMotta se masturbando na prisão. Esta cena não chegou a ser rodada, sendo cortada ainda na elaboração da versão definitiva do roteiro.

Leia também: A nova Hollywood: Partes: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17 e 18.

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Cine Dica: Curso EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS - de Carlos Primati



Apresentação
O Expressionismo Alemão foi um estilo cinematográfico, cujo auge se deu na década de 1920, caracterizado pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de expressar a maneira como os realizadores viam o mundo.
O período de 15 anos que decorreu entre a revolução de novembro de 1918 e a ascensão de Hitler ao poder, em janeiro de 1933, é conhecido na história alemã como a época da Cultura de Weimar. Foi um momento muito especial no qual um clima derrotista e depressivo, resultante do desastre militar de 1918, coexistiu com a extrema criatividade artística e intelectual. Berlim tornous-e a capital da vanguardas nos anos 20.
O Expressionismo no cinema alemão começa em 1919, com o célebre O Gabinete do Doutor Calegari, de Robert Wiene. O filme nos transporta para um mundo de puro pesadelo que coincide com a instabilidade política do momento: muros cheios de grafites, prédios inclinados, cenários desbotados de onde se destacam figuras geométricas e personagens alucinadas. O horror, o fantástico e o crime eram os temas dominantes do Expressionismo no cinema. Nosferatu, Uma Sinfonia de Horror (1922), de Murnau, e Dr. Mabuse, O Jogador (1922) eMetrópolis (1926), ambos de Fritz Lang, foram outras obras significativas do movimento.
O Expressionismo trouxe uma nova forma de cinema, com temas sombrios de suspense policial e mistérios em um ambiente urbano, personagens bizarros e assustadores, uma distorção da imagem devido a uma excessiva dramaticidade tanto na atuação quanto na maquiagem e cenografia fantástica de recriação do imaginário humano. A influência dos expressionistas do cinema se fez sentir em Hollywood, tanto na temática quanto na linguagem, inclusive porque muitos dos diretores alemães de então migraram para os EUA e lá realizaram filmes. O Expressionismo influenciou particularmente dois gêneros, o cinema de terror e o filme noir.
Informações e inscrição para atividade, se encontram na pagina do CENA UM clicando aqui. 

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: DREDD



Sinopse: O juiz Dredd (Karl Urban) vive na megalópole Mega City Um, um oásis de civilização na Terra Maldita, cerca de 120 anos no futuro. Bastante temido pelos infratores da lei, ele acumula os cargos de polícia, de juiz e ainda tem o poder de executar suas sentenças. Um dia, ele é encarregado de treinar uma candidata a juíza com poderes mediúnicos (Olivia Thirlby), e neste primeiro dia de teste os dois enfrentam a maior e mais perigosa traficante de drogas do local (Lena Headey).
  
A primeira vista, Dredd parece Robocop, mas diferente do clássico dos anos 80, Dredd não pode deixar o seu lado humano surgir durante o trabalho, pois se fizesse isso seria morto. Seguindo 100% do seu dever como policial (e Juiz), Dredd é incorruptível, sem dó, mas motivos é o que não faltam para manter essa posição imutável: Mega City Um é uma representação das grandes cidades violentas do mundo atual, no qual o único meio de colocar controle em meio ao caos, é ser rígido contra o inimigo (e a si mesmo), para não amolecer perante o inferno.
Baseado numa clássica HQ inglesa, o filme de Pete Travis é simples: retratar um dia de trabalho de Dredd nas ruas violentas da cidade. Ao mesmo tempo, ele é recrutado para avaliar uma novata (Olivia Thirlby), que possui poderes de telepatia e juntos mergulham dentro de uma favela em forma de torre de babel, onde nos interiores mais obscuros, é comandado pela mão de ferro Ma-Ma (Lena Headey). É isso a trama, nada mais, sendo que o espectador é jogado junto com dupla, em meio a esse inferno de violência do interior do prédio, que em muitos momentos lembra uma favela real comandada por bandidos irracionais, assassinos, que não existam em cometer atos terríveis, mesmo colocando em risco os inocentes que vivem no mesmo prédio.   
O filme não perde tempo em dar lições de moral para quem assiste, sendo que a única que passa, é de jamais baixar á guarda. Muito embora, a personagem de Olivia Thirlby seja uma representação de nos mesmos perante aquele lugar, em que ela passa conflitos e dilemas internos sobre o que ela está se metendo. Entretanto, ela tenta de todos os meios não fazer com que isso lhe atrapalhe num momento critico, mesmo quando ela encara o horror de suas ações. Enquanto isso, Karl Urban tem uma interpretação eficaz interpretando Dredd, mesmo usando a todo o momento um capacete que cobre boa parte do seu rosto, mas graças a sua voz grave, e gestos minuciosos do seu corpo, ele passa para o espectador que é uma pessoa segura de suas ações e que não passa em nenhum momento arrependido no que faz. Pode não ser um modelo correto para aqueles que são a favor da paz, mas em territórios hostis como esse (nenhum pouco diferente de outros filmes como Tropa de Elite), ele é a pessoa certa no lugar certo.
Mas uma das grandes surpresas do filme fica por conta presença magnética de Lena Headey (vista em 300), que cria uma aura trágica vinda da personagem Ma-Ma, que embora seja um monstro, nos acabamos por compreender os elementos que a levaram a se tornar. Com um olhar frio, e uma cicatriz no rosto, Headey se sobressai numa interpretação certeira, em momentos imprevisíveis e que se sobressai em momentos chaves da trama. Alias, ela protagonista de cenas inesquecíveis, onde a sua personagem ingere uma droga chamada  Slo-Mo, onde o usuário acaba enxergando tudo de uma forma mais lenta do que o normal. É neste ponto, que o filme nos brinda com uma das mais belas imagens em câmera lenta do ano, que enlaçado com um 3D que explora ao máximo a profundidade dos cenários. Sangue, fumaça, e estilhaços, são simplesmente jogados na cara do espectador, que embora alguns possam se chocar, não há como não se maravilhar em cenas tão bem feitas e delirantes.
Cru, direto, e certeiro, DREDD nada mais é que uma visão barra pesada sobre a violência das grandes metrópoles atuais. E mesmo que os agentes dos politicamente corretos tentem tapar o sol com a peneira, é bom eles pensarem em tomar providencias para não chegarmos ao ponto de precisarmos ter um juiz em cada esquina de nossa cidade.  


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Cine Curiosidade: TED X Protógenes



Olha, quando eu assisti  TED, ficava me perguntando se acontecesse se um pai desavisado levasse o filho para assistir ao filme, achando que era infantil. No fim isso aconteceu, mas aconteceu justamente com o deputado federal e Juiz l Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que havia levado o seu filho de 11 anos (o filme é inadequado para menores de 16 anos), para assistir uma trama de urso cheio de carisma, mas viciado em drogas e sexo. Não deu outra, pois acreditando que estava fazendo um bem para o povo brasileiro, anunciou que iria tomar todas as medidas possíveis para tirar o filme em cartaz, ou seja, a famigerada censura.
O que talvez o Juiz não esperasse, é que no fim virou alvo de piada nas redes sociais, sendo duramente criticado e esnobado. Eu mesmo fui ao twitter dele, dizendo que ele estava incentivando o retorno dos tempos de chumbo, que claro, ele logo apagou. No fim do dia de ontem, ele logo mudou sua opinião, dizendo apenas que pediria ao Ministério da Cultura, que aumentasse a classificação do filme para 18 anos, sendo que hoje de manhã, o Ministério negou que irá fazer isso.  
Resumindo: o deputado meteu os pés pelas mãos, e se tinha intenção de censurar o filme, acabou que promovendo mais e mais a produção. Um exemplo que resumi tudo isso, é a ilustração bem humorada que o jornalista e ilustrador Frank Maia criou. 
Visite o twitter de Frank Maia clicando aqui. 

Enfim, como eu sou contra a qualquer tipo de censura, principalmente contra a arte que eu mais amo, quero mais é agradecer a todos os usuários das redes sociais, que colocaram pra fora as suas opiniões sobre o assunto, e provando que a voz do povo é que manda e não um deputado fora de sintonia que nem se prestou a ver a classificação do filme.

Leia também: Em Cartaz: TED,  Censura de novo? Nem pensar! 


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