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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cine Especial: VILÕES DO CINEMA: NOSSOS MALVADOS FAVORITOS: Parte 3



Nos dias 27 e 28 de Junho, eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso Vilões do Cinema: Nossos Malvados Favoritos, criado pelo Cine Um e ministrado pela  Mestra e Doutoranda em Comunicação Social Janaina Gamba. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu estarei relembrando os maiores vilões do cinema que nós adoramos odiar.  


Norman Bates


Pense antes de se hospedar num motel isolado do mundo, pois nunca saberemos que tipo de visitas terá no chuveiro. Psicose (1960) foi um filme a frente do seu tempo e uma das últimas grandes obras primas do mestre Alfred Hitchcock. Mas fora todas as suas qualidades, quando se pensa nesse filme, vêm em mente um único nome: Norman Bates.

Interpretado por Anthony Perkins, Bates surge como uma pessoa doce, mas que sofre de uma proteção doentia vinda de sua mãe. Porém, a realidade é muito mais obscura sobre essa estranha relação do que se possa imaginar. O filme fez tanto sucesso que gerou três continuações e mais uma terceira temporada que, conta um pouco mais sobre o passado do personagem e de sua mãe, e que já esta na terceira temporada.    


John Ryder

Pense antes de dar carona para alguém desconhecido na chuva, no meio da noite e numa estrada deserta, pois vai lá se saber de que buraco ele saiu. É essa a pergunta que fica sem resposta neste clássico oitentista. Afinal, quem era John Ryder? 
Em a Morte pede Carona (1986) Rutger Hauer (Blade Runner) é John Ryder, uma espécie de entidade do caos, incontrolável, ao ponto dele próprio reconhecer que precisa ser abatido. Nesse caso, ele faz de tudo para que o jovem Jim Halsey (C. Thomas Howell) o mate, mas caso não faça isso, as mortes e destruição continuarão ao longo do percurso desse terror psicológico e violento. 


Hannibal Lecter

Quando for procurar um psiquiatra, procure saber antes que tipo de prato ele gosta de comer, pois nunca saberá se ele for desejar o seu rosto ou seu cérebro para comer. Em Silencio dos Inocentes (1991) Anthony Hopkins assombrou o mundo com o seu olhar hipnotizante e com o seu jogo psicológico através de palavras contra agente do FBI Clarisse (Jodie Foster) que, mesmo contra a vontade, precisa da ajuda do ex-psiquiatra para encontrar outro psicopata. Embora estando presente somente em meia hora de projeção, isso foi mais do que suficiente para o ator ganhar o seu primeiro e único Oscar na carreira. 
 

Max Cady
 

Caso seja advogado, pense bem antes de defender qualquer um, pois caso largue o caso (ou omiti certas informações), vai lá se saber se seu cliente irá aceitar isso numa boa. Em Cabo do Medo (1992) Robert De Niro esta assustador como Max Cady, ex presidiário que, sofreu um inferno na cadeia, e que não medirá esforços para transformar a vida de Sam Bowden (Nick Nolte) e de sua família num inferno. Por ser dirigido por um cineasta autoral como Martin Scorsese, não faltam cenas que se tornaram clássicas, ao ponto de ganhar homenagem em forma de paródia na série Os Simpsons.

  

John Doe

Antes de comer, transar, cobiçar, se embelezar, ficar com raiva, ficar com inveja ou viver uma vida de desocupado, tome muito cuidado, pois nunca se sabe quando for cruzar com alguém que leve os sete pecados capitais a sério demais. Em Seven (1995) David Fincher não somente lança o seu primeiro grande filme, como também lança um novo olhar sobre o gênero noir, onde o preto e branco é substituído por um colorido sujo e frio de uma Los Angeles que vive numa chuva incessante. Acima de tudo, o final é um dos mais bombásticos e imprevisíveis da história do cinema e tudo isso orquestrado pelo enigmático John Doe, interpretado de forma surpreendente por Kevin Spacey.  
 

Mais informações e inscrições para o curso vocês encontram clicando aqui. 
 

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Cine Especial: VILÕES DO CINEMA: NOSSOS MALVADOS FAVORITOS: Parte 2



Nos dias 27 e 28 de Junho, eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso Vilões do Cinema: Nossos Malvados Favoritos, criado pelo Cine Um e ministrado pela  Mestra e Doutoranda em Comunicação Social Janaina Gamba. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu estarei relembrando os maiores vilões do cinema que nós adoramos odiar. 

 

Top 5: Vilões da Ficção Científica

 

HAL 9000

 

Ele não tem rosto, não tem corpo e tão pouco é humano, mas é o personagem mais interessante na obra máxima de Stanley Kubrick. Na trama, Hal 9000 (voz de Douglas Rain) é uma inteligência artificial, cuja missão é levar um grupo de astronautas até Júpiter. Porém, quando descobre que os astronautas David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) planejam desligá-lo, Hal mata os integrantes que ainda estavam hibernando e deixando David e Frank do lado de fora da nave. 
2001: Uma Odisseia no Espaço é um filme lembrado por possuir inúmeras cenas marcantes, mas todos se lembram mais é da inesquecível cena, onde David desliga de forma gradual Hal. Nos seus últimos momentos de vida, Hal suplica pela sua vida, sente medo e começa cantar nos seus últimos segundos. Pode ter cometido uma atrocidade terrível, mas nos comoveu pelas suas suplicas pela vida.  



Alex DeLarge


Num futuro, há uma Inglaterra violenta, com gangues violentas, mas que, por sua vez, possui um governo que não mede esforços para tentar mudar o comportamento de criminosos. Alex DeLarge (Malcolm McDowell) é um rapaz que lidera uma gangue e que comete os mais diversos crimes, desde a roubar, espancar, estuprar e por fim matar. Mas quando o governo o captura, ele é submetido a uma terapia experimental de aversão para a reabilitação de criminosos. Alex passa no processo, mas além de sofrer os seus efeitos colaterais, acaba que encarando as consequências dos seus atos do passado. 
Laranja Mecânica é um marco do cinema, um filme corajoso, a frente do seu tempo e por nos brindar com uma interpretação hipnotizante de McDowell. Seu desempenho em cena é tão poderoso, que serviu de base para outros interpretes ao construírem os seus determinados personagens (como no caso de Ladger ao criar o seu Coringa em Cavaleiro das Trevas).

 

Darth Vader


Quer coisa pior do que ser derrotado pelo seu inimigo, ter a sua mão decepada e descobrir que seu oponente é na realidade o seu pai?
No ápice de Star Wars: O Império Contra Ataca, Vader (voz cavernosa de James Earl Jones) após derrotar Luke Skywalker, revela um impactante segredo que, não só assombrou o herói em cena, como também todo o cinéfilo que se preze naquela época. Darth Vader não é somente um grande vilão como também um personagem trágico que, caiu em desgraça devido as suas falhas, mas que (mesmo tardiamente), conseguiu a sua redenção e se tornando a verdadeira alma viva da saga criada por George Lucas.   



T-1000

 

Não é fácil derrotar alguém como T800 (Arnold Schwarzenegger) e, portanto é preciso alguém ainda mais mortífero para fazer tal feito. No segundo filme comandado por James Cameron, somos apresentados ao vilão T-1000 (Robert Patrick) que, além de se aproveitar em usar um traje policial para enganar os outros, possui capacidade de se transformar em quem quiser, se reconstruir e transformar seus braços e pernas em laminas cortantes. O Exterminador do Futuro 2 foi revolucionário ao apresentar efeitos especiais ainda inéditos e a gente desejar sempre torcer pela aparição do vilão em cena.  


Agente Smith


Num futuro sombrio, em que os seres humanos são servidos de bateria para as maquinas e entretidos numa realidade artificial, por sua vez há agentes, cuja missão é vigiar e caçar pessoas que se dão conta dessa farsa aonde se vive. Porém, agente Smith (Hugo Weaving) tem o desejo de caçar todos os rebeldes, para sim se ver livre dessa realidade artificial que ele tanto despreza. Embora seja um programa, Smith acaba no final das contas demonstrando mais sentimentos humanos (desde raiva e ambição) do que os próprios seres humanos que ele caça. 
Hugo Weaving fez o seu dever de casa, ao injetar humanidade num vilão que poderia soar artificial, mas acabou se tornando o principal atrativo do universo Matrix criado pelos irmãos  Andy e Larry Wachowski (Sense8). 

 Mais informações e inscrições para o curso vocês encontram clicando aqui.  
 

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