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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Cine Dica: "O Auto da Compadecida" está de volta à tela grande em comemoração aos 20 anos do seu lançamento

 Clássico do cinema nacional foi remasterizado e ganhou novos efeitos especiais

Há 20 anos, “O Auto da Compadecida”, de Guel Arraes, baseado na peça clássica de Ariano Suassuna, levou mais de 2 milhões de espectadores aos cinemas e se tornou o longa-metragem mais assistido naquele ano e um marco do cinema brasileiro. Como parte das comemorações, o filme foi remasterizado, ganhando maior qualidade de imagem e novos efeitos especiais. A Globo Filmes planejou uma programação especial: nesta quarta, 23 de setembro, o longa será exibido na tela grande do drive-in Telecine Open Air, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro; e, uma semana depois - dia 30 - acontece uma sessão on line seguida de debate em comemoração aos 35 anos do Grupo Estação. É a Sessão Cineclube Estação que pode ser acessada pelo link: https://www.youtube.com/estacaonetdecinema

O início das comemorações dos 20 anos foi dado em dezembro de 2019 com o lançamento da minissérie remasterizada no Globoplay, já com cenas inéditas e novos efeitos. A minissérie foi exibida na TV Globo em 1999 e a versão cinematográfica foi lançada no ano seguinte.  

O longa conta as divertidas aventuras de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) e foi rodado em Cabaceiras, no sertão da Paraíba, e no Rio de Janeiro. O elenco reúne também Fernanda Montenegro, Diogo Vilela, Denise Fraga, Rogério Cardoso, Lima Duarte, Marco Nanini, Enrique Diaz, Paulo Goulart, Luís Melo, Maurício Gonçalves, Virgínia Cavendish, Aramis Trindade e Bruno Garcia. O diretor Guel Arraes também é coautor da adaptação ao lado de Adriana Falcão e João Falcão.  



Assessoria de Imprensa:  

PRIMEIRO PLANO

Anna Luiza Muller  

Aline Martins – aline@primeiroplanocom.com.br  

21 2266-0524 / 2286-3699 

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Cine Dica: Próximo Cine Debate: 'O Último Amor de Mr. Morgan'

Próximo encontro do Cine Debate - Filmes para pensar a vida será no dia 29/09/2020 das 19h30min ás 21h na Plataforma do Google Meet. A sala será aberta as 19h e 15min. O filme  "O Último Amor de Mr. Morgan narra a história de Matthew, um professor de literatura solitário, que ainda sofre com a perda da esposa, vive em Paris, tem poucos amigos e não fala o idioma local.  Um dia, ele encontra uma jovem parisiense chamada Pauline, professora de dança e reencontra o sentido para continuar existir. O filme está disponível em http://lospyrrata1080p.blogspot.com/2014/05/o-ultimo-amor-de-mr-morgan-assistir.html.

Provocações:

1) O que nos torna humanos?

2) Observe o conjunto de reações e emoções que se apresentam no processo de luto de Mr. Morgan. 

3) Enquanto assiste ao filme faça anotações (cenas, frases, sentimentos, percepsões, incômodos, etc..) e formule perguntas. 

Para informações e querer fazer parte da live entrem em contato com a Psicóloga Maria Emília Bottini cliquem aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Blue Jay'

Sinopse: Um casal dos tempos de colégio volta a se encontrar em sua cidade natal, na Califórnia. 
Não é preciso, necessariamente, de uma superprodução para se criar um ótimo romance, pois basta dois intérpretes talentosos, uma ótima direção e um roteiro engenhoso para se criar algo inesquecível. Se por um lado o genial "Cópia Fiel" (2010), de Abbas Kiarostami, testemunhamos os dois protagonistas tentando representar (ou não) um casal em determinado momento da história, por outro lado, "Antes do Pôr do Sol" (2004) assistimos o reencontro de um casal e que descobre que ainda há uma chama entre eles mesmo tendo se passado um longo tempo. Reunimos, portanto, essas duas fórmulas de sucesso para se criar uma boa história de amor e temos "Blue Jay" (2016) cuja a história é engenhosa e extremamente humana.
Dirigido por Alexandre Lehmann, a trama se concentra unicamente em dois protagonistas, onde ambos estão retornando para sua pequena cidade natal na Califórnia. Os dois eram ex-namorados Jim e Amanda (Mark Duplass e Sarah Paulson) do ensino médio e se encontram por um acaso em um Supermercado. Os dois lembram do passado que compartilharam e passam a refletir sobre ele, levando em conta suas vidas atuais, que parecem não serem satisfatórias para eles.
Com uma belíssima fotografia em preto e branco, o filme já fisga a nossa atenção graças ao seu prólogo, onde nos é apresentado Jim arrumando a sua casa e fazendo a gente se perguntar o que há exatamente com ele. Logo em seguida surge Amanda e percebemos que ambos tiveram uma ligação amorosa no passado, mesmo quando eles não explicam isso logo de imediato. Apresentação dos dois protagonistas é feita de forma gradual, para que possamos conhece-los melhor e identificarmos com eles facilmente.
Aliás, o grande charme do filme está na proeza de fazer com que nos identifiquemos com o casal e com o passado do qual eles tiveram um relacionamento inesquecível. Obviamente eles tiveram um romance durante os anos 90, mas não porque eles explicam isso de imediato, mas sim pelos objetos, pela moda e pelo que eles curtiam no passado que é visto em cena. A cena onde vemos ambos dançando ouvindo a música "No more I love you's" da cantora Annie Lennox sintetiza muito bem essa ideia.
Portanto, esse filme pega esse lado nostálgico em nós em cheio, principalmente em um momento que cada vez mais olhamos para trás e sentimos saudades de tempos mais dourados. Porém, curiosamente, o filme não se limita somente no reencontro para faze-los relembrar do passado, como também há cenas em que eles interpretam a possibilidade terem tido um casamento duradouro e fazendo ambos se perguntarem como poderia ter sido. Qualquer semelhança com o filme citado acima do mestre Abbas Kiarostami  não seja mera  coincidência, pois talvez a intenção seja justamente essa.
Mas a alma e o coração do filme se concentram realmente na atuação dos dois intérpretes e fazendo com que os seus personagens nos emocionam a cada passo que eles dão ao longo do filme. Se por um lado Mark Duplass interpretando Jim nos comove pela sua melancolia já bem perceptível no início do filme, do outro, Sarah Paulson nos emociona com uma personagem cheia de vida, mas que não esconde a dor e os sentimentos ainda vivos que sentem por Jim como um todo. Não tenho menor dúvida que Paulson nos brinda no ato final da trama com a sua melhor atuação da carreira e fazendo com que eu lhe admire mais ainda.
Falando em ato final, é surpreendente como em poucos minutos nos é revelado o do porque eles não terem dado certo no passado, mas sendo o suficiente para nos emocionar e isso graças atuação de ambos mais do que eficaz. Mas, assim como ocorreu no já clássico "Encontros e Desencontros" (2003), o futuro do casal fica em aberto e cada um tem a sua própria interpretação com relação sobre qual seria o próximo passo que eles dariam. Com pouco mais de uma hora e vinte de duração, "Blue Jay" é um filme romântico, nostálgico e que dispara em nossos corações em cheio. 

Onde Assistir: Netflix. 

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Cine Curiosidade: Tatiana Maslany, de 'Orphan Black', será a 'She-Hulk' na série do Disney+

Ótima notícia. Segundo a Variety, a atriz Tatiana Maslany, conhecida mundialmente pelos seus inúmeros papéis Orphan Black, será a protagonista de She-Hulk, nova série do MCU no Disney+. A história foca na origem da personagem, ou seja, como nos quadrinhos, a advogada Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, herda os poderes dele após uma transfusão de sangue. No entanto, em vez de perder o controle, ela se sente mais confiante quando transformada.

Ao longo das decadas,  She-Hulk já integrou no grupo dos Vingadores,  Defensores e até mesmo no Quarteto-Fantástico na época em que o personagem Coisa estava ausente. Em 1989, a personagem ganhou uma série solo, onde passou a se dar conta de que fazia parte de uma HQ e quebrava constantemente a quarta parede. A heroína foi criada por Stan Lee e John Buscema e apareceu pela primeira vez em The Savage She-Hulk #1, de 1980.

Esta semana a série do Disney+ contratou Kat Coiro como diretora e produtora executiva. Com grande bagagem televisiva, a cineasta comandou episódios de grandes séries como Brooklyn Nine-Nine e Disque Amiga Para Matar.

O lançamento do Disney+ na América Latina é previsto para 17 de novembro. Sinceramente eu acho uma ótima escolha, pois sou muito fã de Tatiana Maslany desde o término da série "Orphan Black" e sempre queria ver um novo trabalho desta grande atriz. Resta saber como será o seu visual interpretando a personagem, o que aumenta ainda mais a ansiedade. Aguardemos e enquanto isso relembramos um dos melhores momentos da série.   



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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: ‘O Olho e a Faca’

Sinopse: Roberto trabalha em uma base de petróleo e passa meses afastado da esposa e dos filhos. Nos momentos de distância, inicia um relacionamento com outra mulher. Quando Roberto recebe uma promoção no emprego, ele é forçado a ficar ainda mais tempo longe.

O cinema “Pós-Terror” brasileiro tem nos brindado com títulos curiosos e que exploram a questão atual do trabalhador brasileiro. Tanto “Trabalhar Cansa” (2011), como o recente “A Sombra do Pai” (2018), são filmes que transitam entre o horror fantástico e o temor realístico da perda do emprego, ou de ser consumido pelo mesmo. Embora o gênero fantástico não esteja exatamente presente em “O Olho e a Faca”, há um clima de insegurança a todo momento, seja ela externa ou interna, mesmo em momentos irregulares da trama.

Dirigido por Paulo Sacramento, do filme “Riocorrente” (2013), o filme conta a história de Roberto (Rodrigo Lombardi), de “Amor em Sampa” (2015), que trabalha numa plataforma de petróleo, e passa longos meses afastado da esposa e dos dois filhos. Nos momentos de distância, inicia um relacionamento com outra mulher (Debora Nascimento) de “Rio, Eu Te Amo” (2013). Um dia, Roberto recebe uma promoção no emprego, que força-o a ficar ainda mais distante da família e dos amigos.

O primeiro ato começa de uma forma curiosa, já que Sacramento não tem a intenção de nos levar logo ao principal ponto da trama, mas sim fazer com que conheçamos melhor o dia a dia daqueles personagens que trabalham na petrolífera. Aliás, é nesse ponto que o filme ganha a sua força, pois embora não seja um suspense, ou tão pouco uma catástrofe, há sempre a sensação de que algo muito ruim poderá acontecer a qualquer momento. Isso deve ao fato desses personagens ficarem isolados no meio do oceano.

As coisas desandam quando os realizadores decidem transitar a trama para outros cenários, ao invés de manter o foco no principal local dos acontecimentos. A partir do momento em que a trama se encosta somente no personagem Roberto, se tem aquela sensação de que os roteiristas cometeram o equívoco de ir em direção ao caminho de maior tráfego. Não que o ator Rodrigo Lombardi não esteja bom em sua atuação, mas até nos envolvermos emocionalmente com o seu arco dramático, isso acaba demorando um pouco.

Do segundo ao terceiro ato, se tem uma espécie de construção de um suspense psicológico, em que vemos Roberto, aos poucos, desconstruir tudo aquilo que ele havia criado ao enfrentar seus próprios demônios. Curiosamente, Sacramento cria figuras simbólicas que sintetizam essa consideração, que vai de um gato a um corvo que sempre surgem de formas misteriosas. O problema é que, por vezes, essas figuras surgem de forma gratuita e parecendo não ter muito a ver com que o personagem principal enfrenta.

O filme ganha um novo fôlego em sua reta final, principalmente quando testemunhamos o personagem caminhar em sua própria corda bamba pessoal. Ao se entregar para um lado poeticamente cinematográfico, Sacramento consegue se redimir diante dos altos e baixos de um longa metragem que tinha tudo para entrar na lista do cinema “Pós-Terror”. Boas intenções se tinha, mas faltou firmeza. 

“O Olho e a Faca” é bom até certo ponto, mas lhe faltou foco.

Onde Assistir: Google Play Filmes

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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Cine dica: Curta dirigido por cineasta com deficiência será apresentado em Gramado

 Victor Di Marco estrela e dirige premiada produção ‘O que Pode um Corpo?’



Porto Alegre (RS) - O curta-metragem "O que Pode um Corpo?", de Victor Di Marco e Márcio Picoli, estará disponível de 19 e 22 de setembro no serviço de streaming Canal Brasil Play. O filme faz parte da seleção do 48º Festival de Cinema de Gramado e concorre ao Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema - Mostra Gaúcha de Curtas. 

A produção mistura documentário e videoarte ao tratar a vivência de Victor enquanto pessoa com deficiência. O cineasta possui distonia generalizada, distúrbio neurológico dos movimentos. A obra entrelaça o desejo de Victor em ser artista, sua sexualidade e a anulação de seu corpo.

O filme teve sua estreia mundial no 31º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (Curta Kinoforum), de onde levou o prêmio especial do Troféu Borboleta de Ouro, para destaques LGBT+. O curta foi realizado dentro curso de produção Audiovisual da UniRitter.

"Meu desejo era me ver em tela, pois pessoas com deficiência dificilmente encontram espaço no audiovisual”, avalia Victor Di Marco, que também divide roteiro,  montagem e produção com Márcio Picoli. “No fim, o filme se tornou, além de uma busca, um documento que evidencia a importância de dar voz a artistas com deficiência", conclui.

A equipe técnica de "O que Pode um Corpo?" traz Bruno Polidoro na direção de fotografia, enquanto Valeria Verba assina a direção de arte. A produção é da Balde de Tinta FIlmes e Proa Cultural, com apoio da Cromagato, Locall e Onomato. O patrocínio é da ComFoco e apoio institucional do Curso de Produção Audiovisual da Uniritter.


Sinopse: Um bebê nasce, mas não chora. Um corpo grita e não é ouvido. As tintas que escorrem em um futuro prometido, não chegam em uma pessoa com deficiência. Victor faz de si, a própria tela em um universo de pintores ausentes.


Ficha Técnica:

Direção: Victor Di Marco e Márcio Picoli 

Assistente de direção: Aline Gutierres

Roteiro: Victor Di Marco e Márcio Picoli 

Produção Executiva: Laura Moglia e Márcio Picoli 

Produção: Laura Moglia, Márcio Picoli, Aline Gutierres e Victor Di Marco

Direção de Fotografia: Bruno Polidoro 

Assistente de Fotografia: Caio Rodrigues

Assistente de Câmera: Guilherme Zollim

Direção de Arte: Valéria Verba

Diálogos, Edição e Mixagem de Som: Guilherme Cássio

Som Direto: Vinicius Cassol

Ambiências, Foley e Sound FX: Jonts Ferreira

Finalização e Colorimetria: Juliano Moreira

Trilha Sonora: Casemiro Azevedo e Vitório O. Azevedo

Montagem: Márcio Picoli e Victor Di Marco 

Depoimento e Performance: Victor Di Marco

Preparação de Elenco: Lorna Longaray

Produção de Set: Paula Inácio

Making Of: Kevin Ferreira

Conceito Visual: Leo Lage

Design Gráfico: Laura Moglia 

Acessibilidade: Fernando R. Polla


Isidoro B. Guggiana

Assessoria de Imprensa

T 55 51 9 9923 4383

isidoro.guggiana@gmail.com

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Ninguém Sabe Que eu Estou Aqui'

Sinopse: Memo é morador de uma remota fazenda de ovelhas no Chile e que esconde sua linda voz do mundo.  

filmes que retratam os altos e baixos de um artista da área da música é o que não falta no cinema, principalmente agora nestes últimos anos que esse subgênero ganhou nova força através de títulos de sucesso como, por exemplo, de "Bohemian Rhapsody" (2018). Porém, é raro assistir sobre alguém que tinha um grande talento, mas não obtendo para si o grande estrelato através do olhar do público. "Ninguém Sabe Que eu Estou Aqui" segue este segundo caso, onde vemos um protagonista em exílio, mas escondendo do mundo o grande talento que tem consigo.

Dirigido pelo estreante Gaspar Antillo, o filme conta a história de Memo, interpretado pelo ator Jorge Garcia da série Lost, que vive em uma remota fazenda de ovelhas no Chile e que esconde sua linda voz do mundo. Traumatizado por acontecimentos do passado, ele vive de maneira solitária, até que uma mulher lhe oferece a chance de encontrar a paz que tanto procura.

Com uma bela fotografia onde se passa a trama principal, o filme transita entre o presente e o passado e revelando, aos poucos, o passado de Memo e do porquê ele ter se isolado do mundo. Nós descobrimos, por exemplo, que ele foi um grande talento em um passado distante quando criança, mas que acabou perdendo o estrelato devido a ganancia de empresários, da incompetência de seu pai e das consequências quando decidiu revidar perante uma situação injusta. O peso desse ponto dramático só é somente mais fortalecido graças a presença de Jorge Garcia.

Revelado ao mundo ao estrelar a série "Lost", Garcia faz de seu Memo uma pessoa fechada, não só perante o mundo, como também consigo mesmo. Garcia consegue nos passar perante a sua expressão um ser a ponto de explodir a qualquer momento, mas se contendo ao praticar o que melhor sabe fazer, mesmo que escondido do mundo. A situação muda de figura no momento em que o exterior bate a sua porta e fazendo tomar uma difícil escolha.

Resumidamente, o filme é uma crítica ácida com relação ao showbiz, onde se acredita que grandes talentos precisam agradar visualmente e para assim encher os cofres dos engravatados. Em sua reta final, o filme escancara o lado hipócrita desse circo de luzes e revelando que reais talentos não vêm da beleza, mas sim da ação e coragem ao revelar o seu dom interior. "Ninguém Sabe Que eu Estou Aqui" é sobre os verdadeiros talentos escondidos atrás das cortinas enquanto a massa é entretida por grandes mentiras.  

Onde Assistir: Netflix. 

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