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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cine Dicas: Estreias do final de semana (04/02/16)



A Escolha

 

Sinopse: Gabby Holland (Teresa Palmer) acaba de se mudar para uma vizinhança e tem Travis Parker (Benjamin Walker) morando ao lado. A princípio, os dois não se dão bem. Mas logo, uma situação força os vizinhos a tentarem se dar bem e o amor pede passagem nesse improvável romance.  


Epa, Cadê o Noé?

 

Sinopse: É o fim do mundo. Uma enchente está chegando. Para a felicidade de Dave e seu filho, Finny, que são da raça Nestrians, uma arca foi construída para salvar todos os animais. Mas, infelizmente, os Nestrians não são permitidos.
  

Filho de Saul

 

Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, Saul Ausländer (Géza Röhrig) é um dos prisioneiros do campo de extermínio de Auschwitz. Saul é responsável pela cremação dos corpos dos outros judeus e ele acredita que um dos cadáveres é de seu filho e, dessa forma, luta para escapar de lá para dar um fim digno ao corpo.


 

O Regresso

 

Sinopse: No século 19, o explorador Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) comanda uma ação no rio Missouri. No local ele acaba sendo atacado por um urso. Em vez de ajudarem, os trabalhadores que o acompanhavam o deixam à própria sorte e ainda roubam os pertences de Glass. Para a surpresa do grupo, o explorador sobreviveu e ele está sedento por vingança.
  

Tirando o Atraso

 

Sinopse: O ex-general do exército Dick Kelly (Robert De Niro) está velho, mas não está morto. Ele é um homem pervertido que planeja muita badalação com mulheres quando viaja até a Flórida com seu neto Jack (Zac Efron).


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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: AMY



Sinopse: Documentário conta a história da cantora inglesa Amy Winehouse. Mostrando o ponto de vista da estrela, o filme revela imagens de arquivo inéditas, além de canções que não chegaram a ser lançadas. Amy despontou em 2006 com seu segundo álbum, "Back to Black", mas teve uma vida marcada por problemas com bebidas e drogas. Em 23 de julho de 2011, a cantora foi encontrada morta em sua casa, no bairro de Camden Town, em Londres. A morte, aos 27 anos, foi acidental por ingestão de álcool após um período de abstinência.

 

Nunca me esqueço quando eu assisti o documentário de Senna, pois não estava vendo somente a vida e a carreira do piloto, como também a sua ida gradual para o calvário. Asif Kapadia conseguiu fazer com que eu tivesse a sensação de ter levado um verdadeiro soco no estômago, pois mesmo eu sabendo do destino trágico que Senna teria, até o momento fatídico é uma verdadeira angustia, mesmo a gente assistindo aos maiores triunfos do piloto no decorrer disso. Asif Kapadia é habilidoso nas escolhas precisas de cenas para emocionar a pessoa que assiste aos seus documentários e aqui em Amy o resultado chega a ser tão bom quanto o documentário estrelado pelo piloto brasileiro.
O documentário nos brinda com inúmeras cenas de arquivos, mostrando a jovem Amy Winehouse, de sua infância, juventude, desejo pela música, auge do sucesso, decadência, até a sua morte precoce. As primeiras cenas a gente vê uma Amy cheia de vida, descontraída e com sede para alcançar os seus objetivos. De uma simples paixão pela música, gradualmente percebemos que ela nasceu para isso, pois uma vez em que ela soltava a sua voz, as pessoas em volta, como a sua família, por exemplo, paravam o que faziam para ouvi-la.
É claro que não demorou muito para as gravadoras perceberem o seu potencial e as chances de cantar em shows e lançar o seu cd (Back to Black) era questão de tempo. Acima de tudo, Asif Kapadia gosta de mostrar o lado humano de Amy, uma garota baladeira, cheia de energia, mas ao mesmo tempo com interesse de receber sempre um carinho ou um aconchego do seu próximo. Crescendo numa vida em que os seus pais eram separados, claramente se percebe que Amy sempre desejou o amor vindo do seu pai, nem que para isso fizesse dele o seu próprio empresário.
Ao mesmo tempo em que, isso os aproximou, fez com que a gente questione as reais intenções do seu pai, mas o cineasta Kapadia nunca o rotula como o vilão da história, mas sim deixa para que a gente tire as nossas próprias conclusões. Isso acontece também nas escolhas que Amy vai tomando em sua vida e do qual a gente vai assistindo por aqui. Ficamos deslumbrados pelo seu talento ao vermos, por exemplo, em cenas de gravação de estúdio, onde ela criaria os seus maiores sucessos.  
Porém, ao questionarmos quando ela se envolve com pessoas, dos quais nós também tiramos as nossas próprias conclusões sobre elas, mas que diferentes do pai de Amy, são muito mais fáceis de serem tachados como os “homens da perdição” da cantora. Curiosamente, na primeira hora de filme, nós ouvimos Amy falar, dar as suas opiniões e fazer as coisas corriqueiras do seu dia a dia. Mas quando o sucesso lhe alcança, gradualmente a sua voz é deixada para trás e dando lugar somente a imagem da Amy que a conhecemos em seus shows.
Portanto o cineasta deixa mais do que claro a sua visão com relação à Amy: de uma garota talentosa devido a sua voz, imediatamente ela foi sendo remodelada pelos engravatados da música para encher os seus cofres e fazendo dela uma entidade dessa arte. Logicamente Amy nasceu para esse estrelado, mas ela talvez não estivesse pronta para os altos e baixos que essa vida lhe iria trazer.
Sucessos nas paradas, recorde de vendas, convites para fazer show em outros países e inúmeros prêmios que ela foi ganhando no decorrer dos anos e que fizeram dela ser reconhecida por todo mundo. Do sucesso meteórico, nós percebemos que Amy não consegue dar conta do recado, o que faz cair no universo das bebidas e das drogas, ao ponto dela se tornar o principal alvo da mídia. Asif Kapadia não poupa em cenas em que mostra apresentadores fazendo piada sobre os escândalos de Amy, ou quando reportes a todo o momento ficam perseguindo a cantora nas ruas para tirarem fotos dela em situações constrangedoras.
Mesmo com apoio de até mesmo de seus ídolos como Tony Beneti, percebemos que Amy se encontra num estagio do qual ela se encontra insegura e com o desejo de se desprender do mundo do qual ela vive. Quando se acha que ela vai voltar aos trilhos, logo ela mesma faz com que o trem descarrile. A cena em que ela vai para um show cantar, mas logo em seguida desiste, e agindo de uma forma fora do normal, talvez ali seja considerado o seu último canto do cisne.
Tudo que talvez Amy quisesse naqueles momentos fosse uma vida normal, onde estaria curtindo apenas os seus amigos e família dos quais ela sempre se dedicou a ficar próximo. Não deixa de ser tocante ao ouvirmos uma gravação, da qual é um telefonema de Amy ligando para uma de suas melhores amigas e desejar estar ao lado dela para ter um dia de felicidade. Infelizmente, devido à saúde debilitada, Amy foi encontrada morta no dia seguinte em sua casa e não conseguindo a paz que ela estava querendo obter naquele momento e deixando órfãos inúmeros fãs que a idolatraram.
Com pouco mais de duas horas de projeção, Amy é um documentário, não somente sobre o auge e a queda de um ícone da música, como também sobre uma pessoa humana, cheia de dons e falhas e que a gente iria simpatizar facilmente com ela. 


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Cine Dica: Documentário “Tormenta” abre a programação de 2016 do CineBancários

Filme que conta a história da artista plástica Vera Tormenta estreia dia 3 de fevereiro

O CineBancários volta do seu recesso trazendo as melhores opções do cinema para a programação de 2016. O primeiro filme a entrar em cartaz na nossa sala de cinema este ano é o documentário gaúcho “Tormenta”, de Lucas Constanzi, no dia 3 de fevereiro. O longa será exibido, além da sua data de estreia, nos dias 4, 5 e 10 de fevereiro nas três sessões diárias (15h, 17h e 19h).
O média-metragem é o primeiro documentário produzido pela Sabujo Filmes, produtora audiovisual independente gaúcha, e teve sua estreia na abertura da mostra não-competitiva do 43º Festival de Cinema de Gramado. O filme também foi exibido no Festival Internacional de Cabo Verde e já estreou em dois canais de conteúdo internacional: Arte 1 e Prime Box Brazil.

TORMENTA”:
A artista plástica carioca Vera Tormenta tem uma trajetória de vida curiosa. Logo após a Segunda Guerra Mundial, Tormenta viajou ao velho mundo para estudar pintura na capital francesa. Lucas refaz os caminhos percorridos, trazendo imagens que convidam o espectador a imergir na narrativa de Vera, cheia de carisma e saudades diante das aventuras de sua vida. Em 1950, Vera retorna ao Brasil para protagonizar histórias da elite cultural carioca, ao lado de nomes como Cândido Portinari, Jorge Amado, Oscar Niemeyer, Vinícius de Morais, entre muitos outros. Atualmente, aos 85 anos, ela e sua família moram numa pequena casa de madeira no interior do Rio Grande do Sul, onde administram juntos o Parque das Cachoeiras, um agradável reduto para os amantes da natureza.
O filme traz à tona essa história pouco conhecida, contando com o amparo de artistas importantes como Ferreira Gullar, Darel Valença Lins, Rossini Perez e Anna Letycia Quadros, que também relembram a atmosfera da boemia carioca e o surgimento de movimentos artísticos no cenário nacional que eles, ao lado de Vera, vivenciaram.

SABUJO FILMES:
     Nova no mercado cinematográfico, a Sabujo Filmes é uma produtora audiovisual independente, voltada para produção de documentários, conteúdo cultural e reportagens. Com sede em Porto Alegre, a empresa já produziu série de reportagens para TV, documentários e reportagens especiais. A Sabujo Filmes é dirigida por Lucas Costanzi, jornalista formado pela PUCRS, especialista em documentário pela ESEC (École Supérieure d'Etudes Cinématographiques de Paris) e é pós- graduando em Gestão Cultural. Lucas morou por quase três anos na Capital francesa, onde produziu o curta-metragem Ruche Ouvrière, bem como o quadro Conexão 360° para o Canal TV COM de Porto alegre. Recentemente finalizou o documentário Tormenta (52"), 2015.

GRADE DE HORÁRIOS:
3 de fevereiro (quarta-feira):
15h – Tormenta, de Lucas Constanzi
17h – Tormenta, de Lucas Constanzi
19h – Tormenta, de Lucas Constanzi

4 de fevereiro (quinta-feira):
15h – Tormenta, de Lucas Constanzi
17h – Tormenta, de Lucas Constanzi
19h – Tormenta, de Lucas Constanzi

5 de fevereiro (sexta-feira):
15h – Tormenta, de Lucas Constanzi
17h – Tormenta, de Lucas Constanzi
19h – Tormenta, de Lucas Constanzi

10 de fevereiro (quarta-feira):
15h – Tormenta, de Lucas Constanzi
17h – Tormenta, de Lucas Constanzi
19h – Tormenta, de Lucas Constanzi

Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$8,00. Estudantes, deficientes, idosos, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$4,00.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Cine Curiosidade: APÓS TEMPESTADE ZUMBIS ATACAM PORTO ALEGRE

Curso criado pelo Cine Um e ministrado por Cesar Almeida foi destaque no Jornal do Comércio de hoje.


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domingo, 31 de janeiro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: JOY: O NOME DO SUCESSO


Sinopse: A inventora Joy Mangano (Jennifer Lawrence) é uma mãe solteira cheia de ideias criativas na cabeça. A sua primeira criação revoluciona o mercado com o Miracle Mop, um esfregão feito com um tecido propício para ser torcido, sem a pessoa molhar as mãos. A partir dessa invenção ela constrói seu negócio milionário.


Quando o cinema americano revela um jovem talento eles aproveitam ao máximo, ao ponto de não levarem em consideração  que, determinados personagens, não podem ser  interpretados por determinados atores. Jennifer Lawrence é talentosa, mas ao mesmo tempo adquiri personagens que desafiam até mesmo a própria lógica. Mas pelo visto o cineasta David O. Russel (O Lado Bom da Vida) não se interessa por esses detalhes e só assim para compreendemos o do porque ele ter escolhido a jovem atriz para interpretar uma mulher de 40 anos.
O filme é baseado em fatos verídicos, sobre a luta de uma mulher que, comanda uma família desajustada, mas ao mesmo tempo possui inúmeras ideias para serem tiradas do papel.  Num determinado momento da vida inventa um esfregão incomum, do qual ela acaba ganhando muito dinheiro, mas ao mesmo tempo conhecendo o lado feio dos negócios. É  a  velha história da luta em alcançar os seus objetivos, onde aqui funciona de uma forma satisfatória, mas até certo ponto.
Para começar o filme possui uma linguagem novelesca, talvez por fazer referência não somente a mãe da protagonista (Virginia Madsen), que vive assistindo novela dentro do quarto, como também ao próprio universo feminino, já que houve um tempo que esse era o principal entretenimento delas. Se por um lado isso serve como um retrato de uma geração presa à televisão, por outro, esse artifício faz com que o longa soe artificial em alguns momentos e beirando para um lado surreal involuntário. Seria algo que funcionária muito bem no teatro, mas não numa tela de cinema.
Se há uma energia positiva, da qual nos faz assistir o filme  até o fim, isso se deve muito a própria Jennifer Lawrence: colecionando sucessos, prêmios e elogios da critica, Lawrence chegou a um patamar em que, o desempenho de um terminado filme, pesa como um todo nas costas da atriz, pois todos se voltam ao seu desempenho em cena e isso faz com que ela de tudo de si. Aqui, Lawrence dá o seu melhor como atriz profissional, mesmo quando a produção nem se preocupa em deixa-la mais velha, enquanto outros personagens, principalmente nos minutos finais do longa, dão sinais de que o tempo passou, mas para a sua personagem não.
Sendo assim, fica muito difícil defender um filme, do qual foi desenhado para colecionar indicações para prêmios, mas não adianta se preocupar com o reconhecimento enquanto tudo fica numa espécie de controle remoto.  David O. Russel já deu provas que é um bom diretor, mas parece que aqui o seu lado pretensioso lhe saiu do controle e dando sinais de cansaço do uso de sua própria formula de sucesso. Cabe agora se inovar ou ficar pelo meio do caminho. 
Joy: O Nome do Sucesso é o típico filme que nasce para ser o favorito, mas se esquece de que quanto maior for a sua sede pelo sucesso pior será a sua queda para o fracasso.  


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