O
CineBancários exibirá um dos filmes brasileiros mais aguardados do ano.
“Aquarius”, do premiado diretor Kleber Mendonça Filho, estreia no dia
1º de setembro. O longa-metragem ficará em cartaz nas três sessões
diárias (15h, 17h30 e 20h).
“Aquarius”
foi ovacionado na sua primeira exibição no Brasil e concorreu à Palma
de Ouro do 69º Festival de Cinema de Cannes, um dos prêmios mais
cobiçados do circuito de cinema. O filme ganhou grande repercurssão no
festival de cinema francês e no mundo quando os atores e o diretor da
obra realizaram um protesto, durante a sessão de gala, contra o processo
de impeachment da presidente Dilma Rousseff, chamando a atenção da mídia internacional para a situação política do Brasil.
Os ingressos podem
ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com
deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam
R$5,00. Aceitamos os cartões Vale Cultura do Banrisul, Banricompras, Visa e Mastercard.
AQUARIUS
Clara (interpretada por Sonia
Braga) mora de frente para o mar no Aquarius, último prédio de estilo
antigo da Av. Boa Viagem, no Recife. Jornalista aposentada e escritora,
viúva com três filhos adultos e dona de um aconchegante apartamento
repleto de discos e livros, ela irá enfrentar as investidas de uma
construtora que tem outros planos para aquele terreno: demolir o
Aquarius e dar lugar a um novo empreendimento.
"Aquarius" teve sua estreia mundial na França, como parte da seleção oficial competitiva do Festival
de Cannes e ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de
Sydney. O longa também participou do Festival de Karlovy Vary, na
República Tcheca, do Festival Internacional de Cinema da Nova Zelândia,
do Festival Internacional de Cinema de Melbourne; do Festival de
Sarajevo, na Bósnia, e acaba de ser selecionado para o Festival de
Cinema de Nova York.
Em Cannes, "Aquarius" ficou também marcado pelo protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff que o diretor e o elenco fizeram no tapete vermelho.
"Um golpe ocorreu no Brasil", "Resistiremos" e "Brasil não é mais uma
democracia" eram alguns dos cartazes que o cineasta e sua equipe
seguravam no tapete vermelho, antes de voltar a se manifestar ao grito
"Fora!" na sala do Grande Teatro Lumiere, minutos antes da projeção.
Além disso, o filme agradou a crítica, tendo sido aplaudido por vários minutos após o fim da sessão. O jornal britânico "Daily Telegraph" deu o seguinte título à resenha: "'Aquarius' vai fazer você querer morar no Brasil". Ainda no festival francês, a atuação de Sonia Braga no papel de uma mulher que se recusa a deixar de viver do modo como deseja, recebeu muitos elogios.
"'Aquarius'
é uma meditação perspicaz sobre a transitoriedade desnecessária de um
local e como o espaço físico suprime nossa identidade"
Jay Weissberg, da revista "Variety"
"O
filme não termina da maneira esperada e talvez nem termine de fato. É
um retrato de densa observação e o retrato soberbamente interpretado de
uma mulher de uma certa idade."
Peter Bradshaw, do The Guardian
"Braga
foi uma escolha perfeita para interpretar alguém presa ao passado
(especialmente a uma coleção de LP de hits da músicas brasileiras e
internacionais) e a um desejo de se manter corporalmente ativa"
Jordan Mintzer, do Hollywood Reporter
KLEBER MENDONÇA FILHO
Kleber Mendonça Filho nasceu no Recife, em 1968. Formado em jornalismo pela UniversidadeFederal
de Pernambuco, tem um trabalho abrangente como crítico e responsável
pelo setor de cinema da Fundação Joaquim Nabuco já há 18 anos. Escreveu
para o Jornal do Commercio, no Recife, seu site CinemaScópio, Revistas
Continente, Cinética e o jornal Folha de S. Paulo. É também diretor
artístico do Janela Internacional de Cinema do Recife, que terá sua 9ª
edição em novembro 2016. Como realizador, migrou do vídeo nos anos 90,
quando experimentou com ficção, documentário e videoclipes para o
digital e o 35mm na década de 2000, seus filmes receberam mais de 120
prêmios no Brasil e no exterior. Sua primeira experiência no longa
metragem é o documentário Crítico (2008), realizado ao longo de nove
anos. O Som ao Redor (2012) foi seu primeiro longa-metragem de ficção,
exibido em mais de 100 festivais internacionais, lançado comercialmente
em 14 países, o filme foi o representante brasileiro no Oscar 2014 e
considerado “Um dos 10 Melhores Filmes do ano” pelo jornal The New York
Times.
SONIA BRAGA
A
atriz Sonia Braga é um ícone do Cinema. Teve seu primeiro sucesso
internacional com Dona Flor e Seus Dois Maridos (Bruno Barreto, 1976),
que vendeu mais de 11 milhões de ingressos no país, um recorde
histórico. Sucessos equivalentes na televisão com as novelas Gabriela
(1975) e Dancing’ Days (1978) confirmaram sua popularidade fenomenal,
seguida de outros sucessos de bilheteria com seu nome no topo das
marquises dos cinemas em A Dama do Lotação (Neville D’Almeida, 1978) e
Eu Te Amo (Arnaldo Jabor, 1981). Teve participação marcante no vencedor
do Oscar O Beijo da Mulher Aranha (Hector Babenco, 1984) e participou de
filmes em Hollywood como Luar Sobre Parador (Paul Mazursky, 1988) e
Rebelião em Milagro (Robert Redford, 1988). Sonia Braga foi indicada
para três Globos de Ouro e um prêmio Emmy. Seus trabalhos mais recentes
na televisão incluem Alias, American Family e a série da Netflix Luke
Cage.
FICHA TÉCNICA
AQUARIUS
2016 / Brasil – França / Ficção / 141 minutos
Diretor e roteirista: Kleber Mendonça Filho
Elenco: Sonia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings,
Irandhir Santos e Carla Ribas
Produtora: Emile Lesclaux
Produtores: Said Ben Said e Michel Merkt
Coprodutor: Walter Sales
Produtor Associado: Carlos Diegues
Produtora Executiva: Dora Amorin
Direção de Fotografia: Pedro Soteiro e Fabricio Tadeu
Direção de Arte: Juliano Dornelles e Thales Junqueira
Edição: Eduardo Serrano
Edição e Mixagem: Ricardo Cutz
Som Direto: Nicolas Hallet
1º Assistente de Direção: Milena Times
Produtores Executivos: Tiago Melo e Kika Latache
Casting: Marcelo Caetano
Preparação de Elenco: Amanda Gabriel e Leonardo Lacca
Maquiagem: Tayce Vale
Figurino: Rita Azevedo
GRADE DE HORÁRIOS
30 de agosto (terça-feira)
15h – A Morte de J.P. Cuenca, de João Paulo Cuenca
17h - São Paulo em Hi-Fi, de Lufe Steffen
19h - A Morte de J.P. Cuenca, de João Paulo Cuenca
31 de agosto (quarta-feira)
15h – A Morte de J.P. Cuenca, de João Paulo Cuenca
17h - São Paulo em Hi-Fi, de Lufe Steffen
19h - A Morte de J.P. Cuenca, de João Paulo Cuenca
1º de setembro (quinta-feira)
15h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
17h30 – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
20h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
2 de setembro (sexta-feira)
15h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
17h30 – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
20h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
3 de setembro (sábado)
15h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
17h30 – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
20h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
4 de setembro (domingo)
15h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
17h30 – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
20h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
6 de setembro (terça-feira)
15h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
17h30 – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
20h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
7 de setembro (quarta-feira)
15h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
17h30 – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
20h – Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
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