Nos dias 03 e 04 de setembro na Cinemateca Capitólio, eu estarei participando do curso D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo, criado pelo Cine Um e ministrado pelo crítico de cinema Pedro Henrique Gomes. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu irei postar as minhas analises pessoais de cada obra que eu vi desse cineasta, sendo ele responsável pelas primeiras grandes produções da história do cinema.
Abraham Lincoln (1930)
Sinopse: E a primeira na
tentativa de narrar a vida do Presidente Lincoln desde sua infância até a sua
morte, incluindo o martírio na Guerra Civil. Walter Huston em sua incomparável
performance no papel título, domina do início ao fim. O diretor se libera da
suntuosidade de muitos filmes que precedeam este, para relatar de uma maneira
sóbria, a história do mais famoso presidente dos EEUU (depois de George
Washington), começando desde seu nascimento, incluindo a Guerra da Secessão,
que o faria entrar para os anais da história, e acabando com seu assassinato no
teatro.
Essa é a segunda vez que o
cineasta revisita esse histórico personagem da história norte americana, pois a
primeira vez havia sido em O Nascimento de uma Nação. Porém, diferente daquele
filme do qual somente o personagem aparecia em sua derradeira morte, aqui conhecemos
a juventude dele, os motivos que o levaram a entrar na política, até então
chegar ao poder e na sua luta pela libertação dos escravos. Vale lembrar que
Abraham Lincoln foi um dos primeiros longas metragens falados do cinema, sendo
que aqui sentimos, tantos os atores como as atrizes, se acostumando a terem que
falar na frente da câmera ao invés de usarem somente gestos que tanto foi usado
no cinema silencioso.
Infelizmente o filme
envelheceu um pouco mal, principalmente quando pegamos a cena da morte do protagonista
e comparamos com a mesma que foi vista em O Nascimento de uma Nação, Se percebe
que na primeira superprodução americana, a morte de Abraham Lincoln é muito
mais realista e crua. Contudo, essa versão de 1930 merece sim uma conferida,
assim como todas as obras do cineasta.
Guerra dos Sexos
(1914)
SINOPSE: Jane
(Lillian Gish) é uma jovem que está chocada com as infidelidades de seu pai.
Indo para o apartamento da outra mulher para um confronto, Jane é confrontada
pelo companheiro da amante de seu pai. O pai percebe o problema que ele causou
por seus casos extraconjugais quando Jane se apaixona pelo companheiro dela
(Owen Moore).
Um filme mais leve do
cineasta, mas não menos crítico e corajoso, pois ele desmantela a imagem da família
perfeita norte americano. O filme também pode ser visto hoje como uma espécie de
acusação contra o machismo daquele tempo, coisa que ainda hoje ainda persiste. Vale
lembrar que na década seguinte o cineasta o cineasta voltaria ao mesmo tema,
mas de uma forma mais leve ainda.
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