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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cine Especial: II Festival de Curtas A Hora do Cinema: Parte 3



Nos dias 19, 20 e 21 de novembro desse ano, ocorrerá o segundo festival de curtas metragens de A Hora do Cinema (Santander Cultural – Porto Alegre RS). Enquanto o festival não chega, por aqui estarei postando o que eu achei dos curtas metragens exibidos no ano passado. Confiram:


A  ULTIMA REUNIÃO DANÇANTE
Sinopse: Jonas ficou em recuperação na escola e suas maiores preocupações são passar de ano e ficar com a menina que ele gosta. Faltam poucos dias antes que todos saiam de férias e sua grande chance de se dar bem está na última reunião dançante do ano.

O diretor Lisandro Santos não somente cria uma trama que resgata um pouco de suas lembranças como também enlaça facilmente o interesse de todas as pessoas da faixa dos 20 e 30 anos que viveram nos anos 80. Ver esse curta é como se recordar das boas e más lembranças do tempo da escola, frustrações amorosas, amizades, moda,  musica, desenhos, filmes e criando então uma sensação de pura nostalgia.
Exibido e premiado em várias mostras A Ultima Reunião Dançante nada mais do que um belo e divertido conto sobre nós mesmo e de um período em que a gente nunca esquece.  
   
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Cine Dica: Novidades de Irã e Japão na Sala P. F. Gastal

ESTREIAS DE JAFAR PANAHI E YOJI YAMADA NA SALA P. F. GASTAL
 
A partir de terça-feira, 30 de setembro, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta dois lançamentos exclusivos na cidade: Cortinas Fechadas, dos iranianos Jafar Panahi e Kambozia Partovi, e Uma Família em Tóquio, do japonês Yoji Yamada. Com distribuição da Esfera e Vitrine Filmes, os filmes serão projetados em blu-ray.  

CORTINAS FECHADAS
(Pardé)
de Jafar Panahi, Kambozia Partovi
com Kambozia Partovi, Maryam Moghadam, Jafar Panahi
Irã – 2013 – 106min

Uma casa à beira-mar. As cortinas estão fechadas, as janelas cobertas de preto. Dentro dela, um homem está escondido com seu cachorro. Ele escreve um roteiro de cinema. De repente, uma jovem misteriosa aparece. Ela se recusa a ir embora, o que irrita o escritor. Mas, ao raiar do dia, outra chegada mudará a perspectiva de todos.

Jafar Panahi é um dos mais importantes realizadores iranianos, autor de obras-primas como O Balão Branco (1995), roteirizado por Abbas Kiarostami e vencedor da Câmera de Ouro no Festival de Cannes, O Espelho (1997), vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, e O Círculo (2000), vencedor do Urso de Ouro em Berlim. Desde 2010 Panahi vive em prisão domiciliar no Irã, acusado de apoiar um opositor do então governo. Seus dois últimos filmes, Isto não é um Filme e Cortinas Fechadas, realizados clandestinamente com a ajuda de diretores locais, refletem com rara poesia esse período delicado de sua vida e a atual situação política do país.   


UMA FAMÍLIA EM TÓQUIO
(Tokyo Kazoku)
de Yoji Yamada
com Isao Hashizume, Kazuko Yoshiyuki, Masahiko Nishimura
Japão – 2013 – 146min

Shukichi e Tomiko, um casal de idosos, decidem deixar a vida quieta do interior para visitarem os filhos e netos em Tóquio. Quando chegam lá, descobrem que nem o filho mais velho, o médico Koichi, nem a filha mais velha, Shigeko, dona de um salão de beleza, tem tempo para eles. Até o filho caçula seguiu seu próprio caminho. Os dois idosos sentem-se sozinhos e atordoados na acelerada metrópole.

Um dos mais populares cineastas japoneses, em atividade desde os anos 1960, Yoji Yamada homenageia em seu novo filme o clássico Era Uma Vez em Tóquio (1953), de Yasujiro Ozu, relendo a narrativa original em uma Tóquio contemporânea.

 
 
GRADE DE HORÁRIOS
30 de setembro a 5 de outubro de 2014
 
 
30 de setembro (terça)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

1 de outubro (quarta)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

2 de outubro (quinta)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Mamaliga Blues, de Cássio Tolpolar

3 de outubro (sexta)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

4 de outubro (sábado)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio

5 de outubro (domingo)
15:00 – Cortinas Fechadas
17:00 – Uma Família em Tóquio
19:30 – Era Uma Vez em Tóquio
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: SIN CITY: A DAMA FATAL


MAIS UMA NOITE DE SÁBADO VIOLENTA NA CIDADE FICTÍCIA DE FRANK MILLER

 


Sinopse: Após a morte de John Hartigan (Bruce Willis), Nancy Callahan (Jessica Alba) só pensa em vingança. Ela passa suas noites dançando no mesmo bar, mas agora na companhia de uma garrafa de bebida, enquanto toma coragem para enfrentar o poderoso Senador Roark (Powers Boothe). Ao mesmo tempo, Dwight (Josh Brolin) tenta ajudar a enigmática Ava (Eva Green) apenas para se ver traído mais uma vez por esta dama fatal. Praticamente destruído, ele buscará a ajuda de Gail (Rosario Dawson) e sua turma para enfrentar a amada, enquanto que Nancy contará com o apoio do gigante Marv (Mickey Rourke).


Por ter se passado quase dez anos desde o último filme (Sin City:A Cidade do Pecado) é de se imaginar que a maioria do público queria algo de diferente ou até mesmo melhor nesta sequência, mas não é o que acontece. Não que isso seja ruim, pois para aqueles que adoraram o filme original, irão encontrar os mesmos ingredientes que fizeram do filme um grande sucesso. A diferença agora é que todas as cenas são moldadas num 3D elegante, mas que também não era necessariamente obrigatório.
Anunciado desde o princípio que o filme iria focar principalmente no arco a Dama Fatal, Frank Miller e Robert Rodriguez bem que poderiam ter adaptado mais outros dois arcos das HQ (no total são sete). Em vez disso, decidiram criar duas novas histórias e somente incrementar uma história curta no inicio do filme (Mais uma Noite de Sábado) que existe realmente na sua fonte original. Se por um lado as duas novas tramas possam soar por um momento como dispensáveis, por outro lado elas somente reforçam o fato de como aquele universo moldado em preto e branco é violento e inseguro de se viver.
Assistir ao filme da à sensação de que não se passou quase dez anos do filme original, pois tudo que foi visto anteriormente está lá: o estilo noir em abundância, a fidelidade 100% da HQ original, personagens violentos, mulheres fatais, nudez, sexo e muita violência em doses cavalares. Sempre quando pegava um volume de Sin City para ler, me dava à sensação que eu criava um cineminha mental ao folhar as suas paginas. Talvez Rodriguez tivesse essa mesma sensação e por isso mesmo que sempre fazia questão de transportar aquele universo de Miller para o cinema, pois todo o material para se criar uma trama para o cinema estava bem ali.
De longe, o arco A Dama Fatal que dá titulo ao filme é de longe a melhor parte.  Protagonizado pelo personagem Dwight McCarthy (Josh Brolin), o protagonista se vê envolvido até o pescoço pelas artimanhas da dama fatal do titulo, interpretada por Eva Green. A beldade é sem sombra de duvida a alma do termo femme-fatale, pois ela esbanja sensualidade, suspeita e maldade tudo no mesmo corpo (sempre muito bem filmado pelos dois cineastas). Os homens desse arco por sinal, por mais que eles possam parecer fortes, se tornam meramente piões do jogo maquiavélico da personagem, que essa por sua vez não excita em usá-los como bem entender em seus planos.
Uma pena, portanto que os dois outros arcos que se encontram espalhados ao longo da trama não consigam superar o principal, mas pelo menos não estraga o resultado final. O arco estrelado pelo jogador de poker Johnny (Joseph Gordon-Levitt) somente fortalece a imagem maquiavélica do senador Roark (Powers Boothe), se tornando o grande vilão de toda a trama e que não mede esforços para esmagar qualquer um que o desafia. Por sinal, esse é o único arco que termina de uma forma imprevisível, para não dizer tragicamente. 


 Já o arco estrelado por Nancy (Jessica Alba) é que o mais soa dispensável, pois sua história, que tinha como protagonista Hartigan (Bruce Willis) como seu defensor no filme anterior (no arco O Assassino Amarelo) já estava mais do que finalizado. Porém, pelo fato de Robert Rodriguez gostar (com razão) de trabalhar com Jessica Alba, preferiu então criar uma historia de vingança protagonizada por ela e auxiliado pelo seu amigo Marv (Mickey Rourke, ótimo no papel de sua vida). Sendo um arco criado especialmente para ela, Alba até que se esforça bastante para dizer que é uma boa atriz em momentos dramáticos (e até que consegue), mas a sua beleza e sensualidade a mil como sempre falam mais alto. 
Com participações especiais de Christopher Lloyd, Lady Gaga, Ray Liotta e Bruce Willis (como alma penada do personagem Hartigan) Sin City: A Dama Fatal pode não possuir o mesmo frescor de novidade que nós sentimos do filme anterior, mas pelo menos não inventa muito e respeita a estética visual e revolucionária que pegou o cinéfilo desprevenido em 2005.

 
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Cine Especial: II Festival de Curtas A Hora do Cinema: Parte 2



Nos dias 19, 20 e 21 de novembro desse ano, ocorrerá o segundo festival de curtas metragens de A Hora do Cinema (Santander Cultural – Porto Alegre RS). Enquanto o festival não chega, por aqui estarei postando o que eu achei dos curtas metragens exibidos no ano passado. Confiram:



 X-Coração


Sinopse: X CORAÇÃO conta a história do amor platônico de Alex, o chapista que faz o melhor Xis da cidade, por Val, a band-lider que freqüenta a lanchonete onde ele trabalha.


Um dos meus curtas gaúchos preferidos. Com visual bem cartunesco e trama simples, o filme rapidamente conquista a pessoa que assiste, pois a situação que o personagem Alex se mete é algo que muitos de nós já se meteu ao longo da vida. Afinal de contas, quem nessa vida nunca se apaixonou pela pessoa errada e deixou passar despercebida a pessoa certa?
Produzido por Lisandro Santos e Guto Bozzetti (sócios da Cartunaria Desenhos) eles viram o seu curta ser exibido em Historias Curtas da RBS e ganhar o prêmio de melhor curta metragem merecidamente. O curta fez tanto sucesso, que recentemente estreou uma série derivada, em que pode ser conferida terças e quintas feiras as 20h30 no Disney XD.  


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