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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Cine Especial: D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo: Parte 3

Nos dias 03 e 04 de setembro na Cinemateca Capitólio, eu estarei participando do curso D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo, criado pelo Cine Um e ministrado pelo crítico de cinema  Pedro Henrique Gomes. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu irei postar as minhas analises pessoais de cada obra que eu vi desse cineasta, sendo ele responsável pelas primeiras grandes produções da história do cinema.
 

Órfãs da Tempestade (1921)



Sinopse: Com a Revolução Francesa de pano de fundo, conhecemos a história das irmãs de criação Louise e Henriette, que crescem juntas e acabam criando um laço afetivo forte. Henriette promete cuidar para sempre da irmã, que é cega, mas quando um aristocrata decide separar as duas, elas sofrerão até se encontrarem novamente.


Órfãs da Tempestade é um melodrama ao melhor estilo Griffith, onde a interpretação nos toca e faz a gente torcer sempre pelas irmãs separadas durante a trama. Embora o drama seja o carro chefe do longa, não há como negar que é, assim como Nascimento de uma Nação e Intolerância, é também uma super produção caprichada e que impressiona até hoje. A sequência final onde ocorre a revolução Francesa, e ao mesmo tempo o destino final das duas irmãs, são de uma magnitude espantosa.
Curiosamente, há na realidade até mesmo situações subliminares no decorrer do roteiro e que, a meu ver, não passaria despercebido em tempos mais conservadores como da década seguinte do qual o cinema americano passaria. Isso faz do filme uma obra corajosa para a época e porque não dizer um pouco a frente do seu tempo.   
 

Inocente Pecadora (1920) 


Sinopse: Uma inocente garota do interior é enganada por um falso casamento e abandonada pelo suposto marido quando engravida. Tendo que se virar sozinha, acaba trabalhando para uma família. Novas paixões e o encontro com o antigo marido trazem mais revelações.

 Embora este tenha sido o filme mais caro de Griffith até aquele momento (custou $175,000 a mais que O Nascimento de Uma Nação), o retorno compensou o esforço: Way Down East arrecadou, somente em 1920, mais de $5,000,000, sendo então considerado o quarto filme da época do cinema mudo com maior rendimento.
O filme possui inúmeras passagens que impressionam até hoje: a sequência da tempestade de neve e do rio em degelo ainda hoje permanece como uma das mais impressionantes do cinema antigo. O realismo com que a mesma foi feita foi tal, que consta que a própria Lillian Gish e parte da equipe técnica esteve sob perigo de vida, tendo inclusive a atriz principal ficado doente como consequência destas cenas.


Informações e inscrições para o curso cliquem aqui.


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