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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Cine Especial: D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo: Parte 2



Nos dias 03 e 04 de setembro na Cinemateca Capitólio, eu estarei participando do curso D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo, criado pelo Cine Um e ministrado pelo crítico de cinema  Pedro Henrique Gomes. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu irei postar as minhas analises pessoais de cada obra que eu vi desse cineasta, sendo ele responsável pelas primeiras grandes produções da história do cinema.




Lírio Partido 1919



Sinopse: Uma jovem de apenas 15 anos é abandonada em Londres e acaba se apaixonando por um místico chinês, que está viajando pelo país para disseminar a filosofia do oriente.

D. W. Griffith surpreendeu o mundo com Lírio Partido, devido o contraste com os monumentais Nascimento de uma Nação e Intolerância que foram seus filmes anteriores. Este é o filme mais sério, poético e dramático de Griffith, adaptado do livro Limehouse Nights, de Thomas Burke. Com cenas tingidas de cores e grandes atuações, especialmente a  Lillian Gish que está em grande performance, como a jovem de quinze anos de idade, assustada com sua vida miserável: a cena em que ela sorri empurrando os cantos da boca para cima com os dedos, é um das cenas mais belas e tristes do cinema.
Este filme foi realizado em apenas três semanas e, apesar do orçamento modesto, foi grande sucesso de crítica e público. Ao contrário dos filmes anteriores de Grifth, como o épico O Nascimento de Uma Nação, esse filme foi quase uma peça filmada, utilizando, apenas, dois pequenos sets, que eram rearranjados de acordo com as necessidades do diretor de fotografia (Henrick Sartov).


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