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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Cine Dicas: Estreias do final de semana (30/06/16)



Procurando Dory
Sinopse:Procurando Dory se passa cerca de um ano após Procurando Nemo, e traz de volta alguns favoritos: Marlin (voz de Albert Brooks), Nemo, a turma do aquário, entre outros. Ambientado na costa da Califórnia, a história também dá as boas-vindas a vários novos personagens, incluindo alguns que vão provar ser parte importante da vida de Dory (voz de Ellen DeGenereses).  

Incompreendida

Sinopse:A menina Aria (Giulia Salerno) cria um mundo só dela na companhia de um gato preto, usando as roupas e as maquiagens da mãe. Tudo para tentar compensar a falta de afeto de seus pais boêmios, Yvonne (Charlotte Gainsbourg) e Padre (Gabriel Garko).
  
Porta dos Fundos - Contrato Vitalício

Sinopse:O ator Rodrigo (Fábio Porchat) e o diretor Miguel (Gregório Duvivier) vencem um prêmio internacional. Na comemoração, Rodrigo obriga o amigo a assinar um contrato vitalício. Dessa forma os dois trabalhariam juntos para o resto da vida. Mas Miguel desaparece, retornando dez anos depois. Agora, o cineasta planeja um filme medieval, estrelado por Rodrigo, que se arrepende do contrato.
 
Nós ou Nada em Paris

Sinopse:O iraniano Hibat (Kheiron) é um ativista contra o governo que volta e meia acaba preso. Apesar dos problemas com a lei, ele consegue se mudar para a França com a família. E é lá que Hibat tem a chance de começar uma nova vida.
 
Teobaldo Morto, Romeu Exilado

Sinopse: O músico João (Alexandre Cioletti) é expulso de casa pela esposa, que está grávida. Ele então se isola num casebre no interior do Espírito Santo para refletir questões internas para então voltar ao lar para ser um bom pai para o filho.


Raça

Sinopse: Cinebiografia de Jesse Owens (Stephan James), atleta negro americano que ganhou quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, superando corredores arianos em pleno regime nazista de Adolf Hitler.


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Cine Dica: "Teobaldo Morto, Romeu Exilado" estreia no CineBancários

Destaque nos festivais brasileiros, novo longa-metragem de Rodrigo de Oliveira estreia em Porto Alegre no Cine Bancários a partir de 30 de Junho

O longa-metragem de ficção “Teobaldo Morto, Romeu Exilado”, de Rodrigo de Oliveira, estreia no CineBancários no dia 30 de junho. O filme será exibido nas sessões das 15h e 19h e dividirá a programação da sala de cinema com “Trago Comigo”, da cineasta Tata Amaral, que fica na sessão das 17h.
Apontado como um dos destaques do circuito de festivais em 2015, o filme teve sua estréia na competição da prestigiada Mostra de Cinema de Tiradentes e seguiu carreira por festivais em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Pernambuco até aportar nos cinemas de arte de todo o país este mês.

TEOBALDO MORTO, ROMEU EXILADO
     O longa-metragem é um drama adulto com elementos de mitologia, fantasia e aventura. No filme, João é um músico de 32 anos que se isola em uma fazenda após Flora, sua mulher grávida, romper com ele. Depois de três meses, quando parece estar pronto para reparar seus erros junto a Flora e acompanhar o parto de seu filho, João é surpreendido pela misteriosa visita de Max, seu melhor amigo, há muitos anos desaparecido e dado como morto.
Escrito e dirigido pelo capixaba Rodrigo de Oliveira, “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” é o segundo longa-metragem do premiado diretor de “As Horas Vulgares” (2011), e roteirista de “Exilados do Vulcão” (2013), filme de Paula Gaitán que foi o grande vencedor do Festival de Brasília em seu ano. O filme mais recente de Rodrigo, “Eclipse Solar” (2016), recebeu o Prêmio Aquisição de Melhor Curta-Metragem pelo Canal Brasil na última edição da Mostra de Cinema de Tiradentes.
“No coração do filme está a idéia da paternidade: que homens devemos nos tornar para receber os filhos que colocamos no mundo? O que se deve abandonar da vida anterior – os amigos e os amores que nos formaram – diante da chance de criar uma nova vida?”, explica o diretor.
“O acerto de contas entre os personagens de João e Max explora emoções e dramas bastante reconhecíveis, mas também o preenchemos de sonho e de fantasia. Na fronteira entre o amor de pai e o amor de amigos, jogamos com o imaginário da mitologia ocidental, da tradição popular interiorana, do apelo visual que transtorna a narrativa e oferece ao espectador uma experiência única. Partimos do drama de câmara para chegar ao suspense, ao épico e ao filme de aventura”, completa Rodrigo de Oliveira.
Rodado em locação pelo interior do estado do Espírito Santo, “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” tem à frente do elenco dois atores mineiros que começaram juntos a carreira no teatro de Belo Horizonte, mas que aqui dividem pela primeira vez o protagonismo no cinema. Alexandre Cioletti (de “Depois Daquele Baile”, “Batismo de Sangue” e a novela “Tempos Modernos”) interpreta João, às voltas com a chegada de seu primeiro filho e lidando com os espólios deixados por Max desde sua fuga. Rômulo Braga interpreta o exilado Max, que retorna ao Brasil depois de viver anos escondido na Croácia, lugar em que fora criado enquanto sua mãe fugia da perseguição da ditatura militar brasileira. Rômulo é um dos atores de maior destaque do cinema brasileiro contemporâneo (“Mutum”, “O Que Se Move”, “As Horas Vulgares”, e vencedor do Troféu Redentor de Melhor Ator Coadjuvante no Festival do Rio por “Sangue Azul”).
Completam o elenco a atriz paulista Sara Antunes (“Se Deus Vier Que Venha Armado” e “As Horas Vulgares”); e dois atores de destaque dos palcos e das telas capixabas: Margareth Galvão (“Lamarca”, “O Amor Está no Ar” e “Mar Negro”), e a jovem revelação Erik Martíncues, descoberto pelo diretor na realização de “As Horas Vulgares”, e que protagoniza o premiado “Eclipse Solar”.
“Teobaldo Morto, Romeu Exilado” reúne os parceiros frequentes na trajetória profissional de Rodrigo de Oliveira: a fotografia é assinada por Lucas Barbi (“O Prefeito”, “Futuro Junho” e “Seca”), enquanto a montagem fica a cargo de Luiz Pretti (“Estrada para Ythaca” e “Os Monstros”). Rodrigo Aragão, mestre do horror brasileiro contemporâneo, contribui para a maquiagem de efeitos. A trilha sonora contém canções marcantes de Milton Nascimento e Mercedes Sosa, além do uso épico de um famoso concerto de Beethoven.
Produzido e distribuído pela Pique-Bandeira Filmes, o filme tem co-produção da Galpão Produções. Realizado com recursos do Funcultura, por meio do edital da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo, o filme contou ainda com apoio da Cofril.

FESTIVAIS
- 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Mostra Aurora
- Cine.Ema – Festival de Cinema Ambiental e Sustentável de Cachoeiro de Itapemirim
- VII Semana dos Realizadores (Rio de Janeiro)
- Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA
- Mostra Cinema Brasileiro Contemporâneo (Cinemateca Brasileira)
- 22º Festival de Cinema de Vitória (Filme de Encerramento)
- II Cine Jardim - Festival de Cinema de Belo Jardim (Pernambuco)

FICHA TÉCNICA
TEOBALDO MORTO, ROMEU EXILADO
Brasil / Drama e ficção / 118 minutos
Diretor: Rodrigo de Oliveira
Produtora: Pique-Bandeira Filmes
Sinopse: João é um músico de 32 anos que opta pelo isolamento numa propriedade no interior do Brasil após Flora, sua mulher grávida, romper com ele. Depois de três meses, quando finalmente parece estar pronto para reparar seus erros junto a Flora e acompanhar o parto de seu filho, João é surpreendido pela misteriosa visita de Max, seu melhor amigo, há muitos anos desaparecido e dado como morto.
Elenco: Alexandre Cioletti, Rômulo Braga, Sara Antunes,
Erik Martíncues e Margareth Galvão
Roteiro e Direção: Rodrigo de Oliveira
Produção Executiva: Vitor Graize
Fotografia: Lucas Barbi
Montagem: Luiz Pretti
Direção de Arte: Manuela Curtiss
Figurino: Luiza Fardin
Som Direto: Hugo Reis e Pedro Diógenes
Assistentes de direção: Gabriele Stein e Daniel Salaroli
Direção de Produção: Bob Redins
Edição de som: Hugo Reis
Mixagem: Alexandre Barcelos
Música: Fábio Andrade
Color Grading: Antoine D`Artemare
GRADE DE HORÁRIOS
28 de junho (terça-feira)
15h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral

29 de junho (quarta-feira)
15h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral

30 de junho (quinta-feira)
15h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira

1º de julho (sexta-feira)
15h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira

2 de julho (sábado)
15h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira

3 de julho (domingo)
15h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira

5 de julho (terça-feira)
15h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira

6 de julho (quarta-feira)
15h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira
17h – “Trago Comigo” Direção: Tata Amaral
19h – “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” Direção: Rodrigo de Oliveira

Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: Independence Day 2: O Ressurgimento



Sinopse: Depois da destruição que alienígenas fizeram 20 anos atrás, a população mundial sempre soube que um dia eles voltariam. O governo americano se prepara para um novo ataque usando a tecnologia alienígena recuperada no primeiro ataque. Mas isso não é o suficiente e as pessoas se unem para lutar mais uma vez pela liberdade e evitar a aniquilação.
Quando Independence Day foi lançado em 1996, o clima de patriotismo e invencibilidade dos americanos era fortíssimo, tanto que nem se importavam se o discurso deles fosse bem piegas. Após 11 de Setembro, o mundo mudou, se tornando mais global, ao ponto que aquele filme, além de muitos da década de 90, ficaram meio que datados, para não dizer ridículos. Vinte anos depois surge finalmente esse Independence Day 2: O Ressurgimento, do qual nada mais é do que uma releitura do original e se entregando ao lado bobo da narrativa daquele tempo.
Os sobreviventes de 1996 reconstruíram a terra e com ajuda da tecnologia alienígena que ficou abandonada. Porém, novamente os aliens retornam com força total, através de uma gigantesca nave que aterrissa e cobrindo boa parte da terra. Novamente, os seres humanos de várias nações  precisam unir forças para combater os invasores antes que seja tarde demais.
Basicamente é isso a trama, sem muitos rodeios e partindo para o principal, que é entreter o cinéfilo que for assistir. O problema é encarar uma trama tão boba, da qual não tem vergonha de assumir que ela é exatamente isso. No decorrer da trama, por exemplo, há inúmeros momentos em que ela tira sarro do próprio gênero, desde ao fato de sempre cidades conhecidas, ou monumentos conhecidos, serem sempre destruídos primeiro, ou então de sempre haver a preocupação em não deixar o cachorro para trás.
Durante os anos após o filme original, Roland Emmerich se especializou na criação de filmes catástrofes, desde O dia depois do Amanhã e 2012, mas com personagens que não nos importávamos muito se fossem viver ou morrer de tão dispensáveis que eram. Aqui, alguns personagens do filme original retornam (com exceção do personagem de Will Smith) e fazendo com que isso seja o único elo que faça com que nos importamos com eles. A surpresa fica por conta do retorno do cientista Brakish Okun (Brent Spiner) do qual aparentemente havia sido morto no filme original e se tornando o personagem mais engraçado da trama, com o direito até mesmo de ser revelado um lado pessoal da sua pessoa.
Mas se há o retorno dos veteranos, é claro que haveria o surgimento de uma nova geração de personagens, mas que infelizmente não são nada interessantes. Se há o herói bad boy (Liam Hemsworth), tem a mocinha (Maika Monroe), filha do ex-presidente (Bill Pullman, mais caricato do que nunca) e que faz parzinho com o primeiro, mas que não nos atrai essa relação nenhum pouquinho. O mesmo se pode dizer de Dylan Hiller (Jessie Usher), do qual só está ali unicamente porque Will Smith não topou retornar para o seu personagem, e ter transformado o jovem no filho dele, foi uma escolha acertada, porém desperdiçada.
Dessa salada toda sem carisma, o único que se salva é o próprio Jeff Goldblum, por assumir descaradamente o fato de estar participando de um filme tão bobo e, portanto as principais piadas da trama são protagonizadas por ele mesmo, com o direito de tirar sarro das situações absurdas que acontecem. Absurdo é talvez a palavra chave que domina o filme, pois nunca se viu uma nave tão gigantesca no cinema, ao ponto de cobrir vários países e quebrando qualquer lógica dessa situação. Mais me parece uma representação do ego do cineasta Roland Emmerich, ou então tenha decidido jogar tudo para o ar e fazer o que bem entender na tela.
Com um ato final cheio de ação e que se torna  a melhor coisa do filme, Independence Day 2: O Ressurgimento é um filme bobo e divertido, daquele que irá passar na tv numa tarde qualquer da vida e logo será esquecido, pois não podemos forçar os nossos cérebros e levar muito a sério isso. 



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