Em minha 42ª participação dos cursos criados pelo Cena Um, o tema dessa vez será sobre o Novo Cinema Argentino. A atividade irá acontecer nos dias 25 e 26 desse mês de novembro e será ministrado por Rosângela Fachel de Medeiros, que ministrou o curso sobre "David Cronenberg: Seu Cinema e Suas Obsessões". Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui estarei postando sobre os melhores filmes dessa nova fase que o cinema de nossos hermanos vive atualmente.
UM CONTO CHINÊS
Sinopse: Um veterano
da Guerra das Malvinas chamado Roberto (Ricardo Darín) vive recluso em sua casa
a quase vinte anos por causa de um sofrimento do passado. A sua rotina é
alterada pela chegada a Buenos Aires do chinês Jun (Ignácio Huang). O homem
veio à capital argentina para procurar um parente perdido e começa uma
inusitada amizade com Roberto. Os dois homens mal conseguem se comunicar por
conta das diferenças culturais e de idiomas.
Às vezes a historia
mais absurda não é ficção, mas sim a realidade. Pensamos que é ficção, porque ouvimos
ou lemos sobre ela, mas não a vemos, portanto é difícil de acreditar em tais
fatos. O caso que a vida prega-nos uma peça sejam por qual motivo, talvez por
nos ajudarmos, ou simplesmente elas acontecem e temos que administrá-la com
naturalidade.
Ao assistir Um Conto Chinês, não tem como deixar de pensar sobre isso tudo e não tem como não se identificar com o protagonista (Ricardo Darín, ótimo como sempre) ao ver sua vida cheia de regras e toda certinha, ser quebrada pela aparição do chinês Jun (Ignacio Huang) que surge do nada, não falando nenhuma palavra em Espanhol e unicamente com uma tatuagem de um endereço no braço, onde se encontra possivelmente o seu tio. Até aí tudo bem, pois já vimos encontros de personagens diferentes um do outro, mas devido a circunstâncias, acabam tendo que ficar juntos. Porém, antes desse encontro, o prólogo do filme é que amarra o espectador de tal forma, que ficamos nos perguntando como aconteceu aquilo.
O inicio mostra Jun, com sua namorada dentro de um barco, numa lagoa na China e quando ele vai pedir ela em casamento, uma vaca cai do céu e cai justamente em cima dela. Mas daí a pessoa se pergunta: O que esse início inusitado tem haver com o encontro dos protagonistas? Como Jun saiu da China e foi parar justamente na Argentina? E o que isso tudo tem haver com Ignácio?
Surpreendentemente, o filme possui pequenas respostas, mas difíceis de acreditar, mas não será por isso, que deixaremos de apreciar o filme que nos conquista de uma forma absurdamente contagiante.Talvez isso se deva a dupla central, pela forma como eles terão que se lidar um com o outro, em meio aos obstáculos que irão aparecer durante os dias que passaram juntos e de alguma forma, a união de ambos irá mudar vida de cada um deles, pelo menos de Ignácio e com seu passado obscuro.
Dirigido pelo ainda desconhecido Sebastián Borensztein, Um Conto Chinês atraiu mais de um milhão de Argentinos no cinema e ficando mais de 14 semanas em cartaz aqui na capital gaúcha.
Ao assistir Um Conto Chinês, não tem como deixar de pensar sobre isso tudo e não tem como não se identificar com o protagonista (Ricardo Darín, ótimo como sempre) ao ver sua vida cheia de regras e toda certinha, ser quebrada pela aparição do chinês Jun (Ignacio Huang) que surge do nada, não falando nenhuma palavra em Espanhol e unicamente com uma tatuagem de um endereço no braço, onde se encontra possivelmente o seu tio. Até aí tudo bem, pois já vimos encontros de personagens diferentes um do outro, mas devido a circunstâncias, acabam tendo que ficar juntos. Porém, antes desse encontro, o prólogo do filme é que amarra o espectador de tal forma, que ficamos nos perguntando como aconteceu aquilo.
O inicio mostra Jun, com sua namorada dentro de um barco, numa lagoa na China e quando ele vai pedir ela em casamento, uma vaca cai do céu e cai justamente em cima dela. Mas daí a pessoa se pergunta: O que esse início inusitado tem haver com o encontro dos protagonistas? Como Jun saiu da China e foi parar justamente na Argentina? E o que isso tudo tem haver com Ignácio?
Surpreendentemente, o filme possui pequenas respostas, mas difíceis de acreditar, mas não será por isso, que deixaremos de apreciar o filme que nos conquista de uma forma absurdamente contagiante.Talvez isso se deva a dupla central, pela forma como eles terão que se lidar um com o outro, em meio aos obstáculos que irão aparecer durante os dias que passaram juntos e de alguma forma, a união de ambos irá mudar vida de cada um deles, pelo menos de Ignácio e com seu passado obscuro.
Dirigido pelo ainda desconhecido Sebastián Borensztein, Um Conto Chinês atraiu mais de um milhão de Argentinos no cinema e ficando mais de 14 semanas em cartaz aqui na capital gaúcha.
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