O Grande Ditador
Sinopse: Em meio à
Segunda Grande Guerra Mundial, Chaplin interpreta o ditador Adenoid Hynkel e o
barbeiro Judeu, criando uma obra-prima anti-guerra para o cinema.
Este filme, cujas
cenas do ditador carregando o globo terrestre ficaram imortalizadas, causou a
Chaplin à expulsão dos Estados Unidos. Porém, isso não foi o suficiente para
que tirassem o brilho dessa obra prima, que é uma verdadeira declaração contra
o preconceito, ódio e acima de tudo contra uma guerra tão inútil como foi a
Segunda Guerra Mundial. Atenção para o discurso final do personagem que, desde
já, é um dos momentos mais importantes da história do cinema.
Monsieur Verdoux
Sinopse: Em fins dos
anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário francês que ficou desempregado
após 35 anos de trabalho, desenvolve uma personalidade maníaca e começa a
cometer assassinatos em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade,
sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as
mulheres a sacarem o dinheiro do banco (ele sempre alega que está por vir uma
crise econômica) Verdoux as elimina, vende as propriedades e rouba o dinheiro.
A idéia do roteiro é
atribuída a Orson Welles,que teria se inspirado no caso do assassino real Henri
Désiré Landru, chamado pela imprensa de "Barba Azul". Welles iria
dirigir o filme com Chaplin como o protagonista, mas no último minuto o ator
desistiu, pois nunca havia sido dirigido antes. Chaplin comprou o roteiro e o
reescreveu parcialmente, dando o crédito da ideia a Welles. Outra versão diz
que o roteiro não havia sido ainda escrito, havia apenas a ideia de Welles
quando este procurou Chaplin e lhe contou.
Apesar de não muito bem sucedido nos EUA (foi melhor na Europa), o filme foi indicado ao Oscar de 1948 como "Melhor Roteiro Original".
Apesar de não muito bem sucedido nos EUA (foi melhor na Europa), o filme foi indicado ao Oscar de 1948 como "Melhor Roteiro Original".
Luzes da Ribalta
Sinopse: Londres,
1914. Calvero (Charles Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera
sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito
próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar
para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de
um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza
Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu
apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe
pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre
sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas.
Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em
pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.
Apesar de um pouco longo, o
talento de Chaplin compensa esta falha. Chaplin traz aqui uma de suas melhores
atuações. Mostrou que não era só um comediante e sim um ator completo. O filme
tem grandes momentos, mas a melhor coisa dele é a inesquecível trilha sonora,
que foi vencedora do Oscar. Curiosamente a estatueta veio somente em 1972, 20
anos após seu lançamento. Isto porque a estreia do filme em Los Angeles foi
adiada por vários anos devido a razões políticas e, como o filme não tinha
estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e
Ciências Cinematográficas estipula que um filme pode concorrer ao Oscar até 20
anos após seu lançamento, no ano em que for exibido em Los Angeles.
O RECONHECIMENTO TARDA, MAS NÃO
FALHA.
Enfim, encerro hoje essas
postagens especiais sobre Chaplin, mas não sem deixar de postar esse momento
maravilho, que é quando membros da academia finalmente reconheceram a importância
que a imagem do Vagabundo teve para a 7ª arte e lhe deram um Oscar pela
carreira. A justiça tardou, mas não falhou!
Leia também: Partes 1 e 2
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2 comentários:
Certamente um dos maiores gênios que o cinema já teve
Dito e feito Gilberto
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