Nosso encontro deste sábado será às 10h15 da manhã, na Sala Eduardo Hirtz da Cinemateca Paulo Amorim, com a exibição do premiado Paraíso em Chamas, longa de estreia da diretora sueca Mika Gustafson.
Premiado nos festivais de Veneza e Londres, o filme é uma das revelações recentes do cinema europeu e confirma Gustafson como uma voz potente do cinema europeu. Com uma direção sensível e atuações marcantes de jovens não profissionais, o longa combina realismo e ternura para falar sobre amadurecimento, liberdade e solidariedade em meio ao abandono.
🎬 SESSÃO DE SÁBADO NO CLUBE DE CINEMA
📅 Data: Sábado, 25/10/2025, às 10h15 da manhã
📍 Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ)
Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre
Paraíso em Chamas (Paradiset brinner)
Suécia, 2023, 108 min, 18 anos
Direção: Mika Gustafson
Elenco: Bianca Delbravo, Dilvin Asaad, Safira Mossberg
Sinopse: Três irmãs, com idades entre 7 e 16 anos, vivem sozinhas depois que a mãe desaparece por longos períodos. Quando o serviço social exige uma reunião familiar, a irmã mais velha, Laura, elabora um plano inusitado para evitar que sejam separadas: encontrar alguém que possa se passar pela mãe.
Sobre o Filme: Quando se fala sobre o cinema sueco imediatamente a maioria de nós cinéfilos irá se lembrar dos filmes de Ingmar Bergman, pois o realizador foi responsável por obras primas como "O Sétimo Selo" (1957). Porém, é preciso reconhecer que neste início de século já surgiram inúmeros longas que foram apontados como novos clássicos daquele país, como no caso de "Deixe ela Entrar" (2008) de Tomas Alfredson. "Paraíso em Chamas" (2023) revela que a Suécia ainda pode nos render belas pérolas cinematográficas na medida em que o tempo passa.
Dirigido pela estreante Mika Gustafson, a trama se passa em um bairro da Suécia, onde três irmãs cuidam de si mesmas após a mãe ausente sumir por completo, deixando-as sozinhas. Laura é a mais velha, com 16 anos, Mira é a do meio, com 12 anos, e Steffi é a caçula, com 7 anos. Enquanto se preparam para o verão, divertido e despreocupado sem supervisão adulta, o trio lida com a ausência materna e a ameaça do conselho tutelar, que pede uma reunião com a parente responsável. Laura tenta encontrar alguém para se passar pela mãe com os assistentes sociais, caso contrário as três serão levadas para um lar adotivo e separadas.
Confira a minha crítica já publicada sobre o filme clicando aqui.
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