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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 27 de março de 2018

Cine Especial: Cinema Russo: Parte 3


Nos dias 07 e 08 de Abril eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre participando do curso Cinema Russo: Diretores, Diretoras e um pouco de História, criado pelo Cine Um e ministrado pela editora da revista cinema Teorema Ivonete Pinto e pela pesquisadora de cinema Juliana Costa. Antes disso, eu estarei por aqui postando sobre os melhores filmes daquele país, cujo alguns clássicos nos ensinam até mesmo o verdadeiro significado da palavra “socialismo”.

                       O Homem da Câmera (1929)

Sinopse: Um documentário que mostra um dia normal, bastante típico. Um cinegrafista (Michail Kaufman) filma um dia despretensioso na vida da cidade moderna: Primeiro as ruas vazias ao amanhecer que vão gradualmente se enchendo, depois os habitantes de Moscou, ou de outra cidade soviética no trabalho ou no lazer. São as pessoas comuns mostrando a verdade da vida cotidiana. 
As cenas cinematográficas e as realidades filmadas seguem cursos paralelos. A nova linguagem cinematográfica obriga o autor a intercalar os episódios filmados com imagens do processo de filmagem, que também faz parte do cotidiano apanhado em flagrante. Por isso, Dziga Vertov insiste em colocar em uma mesma cena um operário polindo uma peça de metal e o operador configurando sua câmera.
Mostrando suas técnicas, o cinema faz uma autoanálise. Editando o filme, Vertov compara o processo de filmagem com o funcionamento de uma fábrica ou com o cuidado que se tem pelas unhas. A mistura de alusões cria, no fim de contas, um quadro objetivo: o cinema não é só uma arte, mas também um simples trabalho cotidiano. Curiosamente, foi um filme que foi rodado durante três anos, para retratar uma trama que se passa durante vinte quatro horas. Uma obra a frente do seu tempo.  
Mais informações sobre o curso você clica aqui.

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