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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: A FUGA



Sinopse: Addison e Liza fogem com o dinheiro de um golpe em um cassino. Enquanto isso, o ex-boxeador Jay está a caminho da casa dos seus pais – June e o xerife aposentado Chet – para passar o Dia de Ação de Graças com a família. Quando Addison atira em um policial, ele e Liza se separam e seguem em direção à fronteira.

“Os melhores perfumes estão nos pequenos frascos”. Essa frase define muito bem esse pequeno filme de estréia em território americano, do diretor australiano Stefan Ruzowitzky (Os Falsários), que embora dirija uma trama que não traga muita novidade no gênero policial, é graça a sua forma de dirigir as cenas e arrancar as melhores interpretações do elenco que fazem a diferença. Na realidade, sua direção se baseia no que já foi feito no gênero, mas sua visão pessoal com relação a esse tipo de filme faz com que a trama passe um frescor de originalidade impossível de não ser seduzido.
O casal de irmãos (e ladrões) da trama (Eric Bana e Olivia Wilde) acabam por se tornarem o principio, para o inicio de uma teia de eventos, em que envolve inúmeros personagens, nos quais a maioria deles possui fortes laços de sangue e que acaba por sinal explorando determinados dramas familiares, a partir do momento em que se começa uma caça florestal para o encontro dos irmãos em fuga. Com um ótimo elenco que inclui Sissy Spacek, Kris Kristofferson, Treat Williams e Kate Mara – Ruzowitzky, todos esses personagens irão chegar a um ponto de se colidir no ato final da trama. Sendo que durante todo o filme, ocorrem inúmeras situações, que acabam se tornando peças fundamentais de uma espécie de jogo de xadrez, no qual se nascerá um verdadeiro cheque mate, numa inesperada (e mórbida) reunião de ação de graças em família e que acabara testando os nervos do publico.  
É uma pena que justamente nesse crucial e melhor momento de toda a trama, o diretor simplesmente falhou em  agilizar demais as coisas para finalizar ela, sendo que muitos pontos ficaram em aberto e deixando para o espectador, tanto um gosto de decepção na boca, como também o desejo da trama prosseguir por mais alguns minutos. Embora com esse deslize, é um filme que merece ser descoberto.  


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