Sinopse: Ethan Wate (Alden
Ehrenreich) é um estudante do colegial que mora em Gatlin, um pequeno vilarejo
na Carolina do Sul. Ele vive isolado dos outros jovens em uma sociedade
intolerante, perturbado pelos sonhos com uma garota misteriosa. Um dia, uma
nova adolescente chega ao local: Lena Duchannes (Alice Englert), que também tem
problemas de adaptação. Logo, os habitantes de Gatlin descobrem que ela possui
poderes sobrenaturais. Ethan e Lena se apaixonam e agora devem lutar contra uma
maldição se quiserem ficar juntos.
Com o fim da endiabrada saga Crepúsculo,
era inevitável que os estúdios não largassem tão facilmente uma formula (boba)
que deu tão certo e, portanto correram para que essa fase ainda estivesse
fresca na cabeça dos jovens apaixonados e politicamente corretos. Baseado na
obra de Kami Garcia e Margaret Stohl, aqui tem um verdadeiro repeteco de tudo
que já assistimos na saga vampiresca, mas que em vez de vampiros brilhantes no
sol, temos dessa vez bruxos (ou conjuradores), que em meio a esse novo cenário,
temos o mortal(Alden Ehrenreich) um peixe fora d’água de sua própria cidade,
que se apaixona pela jovem conjuradora (Alice Englert). Até ai, não é nenhuma
novidade, principalmente pelo fato que (logicamente) surge um conflito que fará
que os pombinhos não possam ficar juntos (devido a uma maldição antiga) e que
fará que Lena tema o seu próprio destino.
No decorrer da projeção, sempre me
soava um alarme na cabeça dizendo que eu já sabia como tudo isso terminaria,
mas precisei seguir adiante para ter certeza disso e dei com burros d’água. Contudo,
é preciso salientar que a produção é até bem cuidada, principalmente se
comparado aos primeiros filmes da saga Crepúsculo, que de tão preguiçosa, se
via claramente as maquiagens mal feitas. Aqui não existe isso, sendo que talvez
alguns erros do passado tenham existido para não se cometê-los de novo. Mas isso
não quer dizer muita coisa, pois a trama (ou formula) que é importante não
evolui em nada e o mesmo pode-se dizer do casal central, que são apenas um
pouquinho melhores se comparado aos nossos velhos (e irritantes) conhecidos Edward e Bella.
Mas se por um lado o jovem casal não
acrescenta muita coisa, o mesmo não se pode dizer dos velhos veteranos que
surgem na tela: Viola Davis (Duvida) se sai bem como conselheira de Ethan, ao
ponto de sempre roubar a cena quando surge na tela. O mesmo se pode dizer de Jeremy
Irons (Adorável Julia), que embora já tenhamos visto em interpretações melhores,
ele até que defende com certa elegância o seu personagem, mesmo em momentos em
que não se pode inventar muito, o que acaba lhe deixando um tanto que travado
em alguns momentos. Já Emma Thompson é um caso super interessante, pois quando
ela surge em sua primeira cena, ela simplesmente arrasa e se torna a personagem
mais interessante da historia. Mas eis que no (arrastado) ato final da trama,
Emma simplesmente exagera, ao transformar a sua personagem tão bem construída na
sua entrada, numa vilã boba e megalomaníaca. Talvez o roteiro tenha colaborado
para esse retrocesso na construção que a atriz estava fazendo para a sua personagem,
pois nunca vi um personagem surgir tão bem e terminar de uma forma tão miserável.
Com um final arrastado e com as inevitáveis
pontas soltas para abrir caminho para uma inevitável seqüência, Dezesseis Luas,
pode até ser melhor em alguns pontos se comparado a Crepúsculo, mas não me
surpreenderia se morresse no meio do caminho, pois o publico alvo chegara um
ponto que deverá amadurecer e deixar de
curtir certas formulas tão cegamente.
2 comentários:
Saga boa de vampiros, para meu gosto, é True Blood. Crepúsculo eu abomino.
Essa não me atraiu.
abs
True Blood eu larguei de mão na quarta temporada, pois embora tenha um teor adulto, forcaram a barra em alguns momentos.
Postar um comentário