SOMOS AJUSTADOS PARA O MUNDO QUE NASCEMOS?
Sinopse:Baseado no livro
“Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o
filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória
do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º
presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma
batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido,
ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com
a escravidão.
Se existe um grande motivo para se assistir um filme como
esse, a resposta é uma só: Daniel Day Lewis. Novamente o ator se entrega ao
trabalho de corpo e alma, que embora possamos sentir certa limitação do ator ao
interpretar um personagem tão histórico como esse, Lewis deixa a sua marca
registrada, fazendo-se desaparecer por completo no papel e transformando no próprio
Lincoln. Contudo, Lincoln é aquele típico filme que os coadjuvantes roubam a
cena, que aqui, nada mais são que os políticos daquele período, onde cada um se
tornou peça chave para aprovação da liberdade dos escravos.
Dessa turma, Tommy Lee Jones
é que se sobressai, ao interpretar o Deputado Thaddeus Stevens, que além de
roubar a cena toda vez que surge, fica soltando perolas com as suas palavras
fortes, que embora alguns acreditem que não tenham sido reais, adaptado para o
cinema se soou muito bem. Como toda boa adaptação de uma época, o filme possui
uma reconstituição de primeira grandeza e a fotografia escura de Janusz
Kaminski é disparada a favorita para o próximo Oscar. Mas assim como o seu protagonista, Lincoln é
um filme contido (talvez o mais contido da carreira de Spielberg), sem inventar
muito, talvez porque sempre é um grande vespeiro ter que se adaptarem fatos históricos
que muita gente conhece. Mas convenhamos: antes apreciar esse filme do que
Lincoln: Caçador de Vampiros que sempre tenta nos tratar que nem idiotas.
2 comentários:
Lincoln ainda não estreou por aqui. Não vejo a hora de conferir este filme e depois escrever sobre ele!
Abraços!
Espero que aprecie bastante Lê
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