Sinopse: O longa é
dividido em quatro segmentos. Em um deles, um casal americano (Woody Allen e
Judy Davis) viajam para Roma para conhecer a família do noivo de sua filha.
Outra história envolve Leopoldo (Roberto Benigni), um homem comum que é
confundido com uma estrela de cinema. Um terceiro episódio retrata um arquiteto
da Califórnia (Alec Baldwin) que visita a Itália com um grupo de amigos. Por último,
temos dois jovens recém-casados que se perdem pelas confusas ruas de Roma.
Pelo andar da carruagem, tão
cedo Woody Allen não irá retornar para a sua amada Nova York, pois desde Match
Point, o genial diretor vem fazendo inúmeros filmes no mundo a fora e bola da
vez é Roma. Baseado no clássico "Decamerão", o filme acompanha inúmeras
historias de pessoas sem nenhuma ligação uma com a outra, mas que passam por situações
parecidas, desde há achar um novo rumo na vida, vidas amorosas em conflito, com
direitos a teste de fidelidade e situações que beiram a surreais bem ao modo do
diretor.
É claro que em todas as situações
dos personagens são sempre as mesmas habituais que sempre nos vimos, desde os
primeiros grandes sucessos do diretor, mas com um novo revestimento e o que torna algo novo. Das inúmeras
tramas, que mais lembram os velhos tempos de Allen é aquela que é protagonizada
pelo próprio diretor, que embora seja um pouco esquecida na meia hora final, é
uma das mais divertidas. E como sempre, quando Wood Allen não está atuando em sua própria
trama, sempre acha o seu alter ego a altura e a bola da vez é Roberto Benigni.
Embora protagonize uma trama mais simples, acaba sendo uma das mais surreais,
pois Benigni interpreta o típico sujeito que deseja uma vida normal, que de uma
hora para outra vira tudo de cabeça para baixo, quando inexplicavelmente se
torna famoso.
Com um elenco que inclui
astros que já havia trabalho com o cineasta anteriormente como Penélope Cruz (mais
linda e fogosa do que nunca), Para Roma, Com Amor pode não ter a mesma
desenvoltura do seu filme anterior (Meia Noite em Paris), mas é uma prova de
que o diretor neurótico está muito longe de fazer filmes que fiquem aquém de
seu talento. A pergunta que fica é: Quando ele virá filmar no Brasil?
2 comentários:
Gosto pontualmente de W. Allen. Não sou fã número 1, porém, amo Rosa Purpura do Cairo e Meia Noite em Paris.
Peguei cópia hoje desse filme
Quem sabe não encontramos o diretor por aqui um dia. kkk
Abraços
O filme anterior era melhor, mas esse possui bons momentos para serem vistos.
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