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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: HELENO



Sinopse:Heleno de Freitas é a figura do Rio de Janeiro de 1940, quando a cidade era cheia de glamour, sonho e promessas. Primeiro galã do futebol, Heleno defendia o Botafogo e tinha tudo para ser o maior jogador do Brasil. No entanto, a guerra mundial da época e a libertinagem que guiava sua vida mudaram seu brilhante destino, abandonado em um sanatório e vítima da sífilis aos 39 anos de idade.

Se em território americano, Rodrigo Santoro ainda não achou o seu papel que o consagrasse por lá, em território nacional pelo menos ele se entrega sem restrições, criando personagens maiores do que a vida e em Heleno não é diferente. Ao interpretar um dos maiores ídolos do futebol, que pertencia ao Botafogo em meados dos anos 40, Santoro se entrega no que ouso dizer ser o seu melhor momento no cinema. Ao encarnar Heleno, Santoro cria uma verdadeira entidade impulsiva, que não se restringe a nada que esta em seu caminho, fazendo de tudo para conseguir os seus objetivos, seja para fazer do seu time que tanto ama campeão, como se entregar os vícios como mulheres, sexo, bebidas e cigarros.
O diretor José Henrique da Fonseca foi feliz na escolha de Santoro, mas o cineasta também merece credito, pois não é todo dia em que vemos um Rio de Janeiro, que solta na tela com exatidão, como era a cidade carioca dos anos 40. O que também contribui com essa verossimilhança, é graças a bela fotografia em preto e branco, criada por Walter Carvalho, que foi corajoso nesta escolha, mas que convenhamos, fazia todo o sentido, para combinar com a atmosfera daquele tempo. Com um elenco de peso, que inclui uma Alinne Moraes inspirada. Heleno pode não ter feito muito barulho na estréia ou durante o tempo que esteve no cinema, mas é um filme corajoso e mais puramente cinema. 

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2 comentários:

renatocinema disse...

Concordo em quase tudo com seu texto: o filme tem ousadia, a fotografia merece elogios a meu ver.

Só discordo, em partes, quando você diz que esse foi o melhor trabalho de Santoro. Ainda entendo que Bicho de Sete Cabeças ele foi mais impactante na atuação.

Mas, gostei muito da atuação dele em Heleno.

Marcelo Castro Moraes disse...

Pois é, mas sinto que esse foi o ápice do Santoro.