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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: A DAMA DOURADA



Sinopse: Década de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).



Baseado numa história verídica, acompanhamos a saga de Maria Altmann, que processou os poderosos da Austrália para resgatar as obras do pintor Gustav Klimt, cujo elas haviam sido roubadas pelos nazistas na época da ocupação dos alemães. A obra principal do pintor é um retrato que ele havia feito da tia de Altmann e por isso mesmo ela deseja a todo o custo reaver, pois é uma verdadeira herança da família. Claro que, por ser mais um drama vindo da época que os judeus eram perseguidos pelos nazistas, poderia logicamente render um dramalhão choroso e previsível, mas não é exatamente isso o que acontece.
O cineasta Simon Curtis (Sete Dias Com Marilyn) injeta sua direção de uma forma leve e descompromissada, fazendo com que a protagonista e seu advogado (Ryan Reynolds) embarquem numa pequena aventura, da qual resgatam um pouco de suas raízes. Um dos pontos positivos da produção está exatamente na reconstituição de época que, embora sejam em momentos breves, nos prende atenção. Destes momentos, dou destaque para a jovem Maria Altmann (aqui, interpretada por Tatiana Maslany) que foge dos nazistas para sair da Austrália, numa sequência muito bem filmada.
Entretanto, essa inspiradora história é comprometida por um roteiro por vezes previsível, aonde nem mesmo a trilha sonora caprichada ajuda numa cena que já sabemos como ela irá terminar. Curiosamente, o filme possui semelhanças a Philomena (2013), e se colocarmos as duas produções uma do lado da outra, perceberemos que essa faltou um pouco mais de cuidado e ousadia. Apesar disso, a obra tem suas virtudes.
A principal delas é certamente a ótima interpretação de Helen Mirren, que constrói uma protagonista simultaneamente divertida e comovente. Outro ponto positivo é a boa química entre ela e o advogado vivido por Ryan Reynolds que, embora ainda sofra de suas limitações de interpretar, gera bons momentos no filme. Ainda sobre as atuações, infelizmente há que se destacar um Daniel Brül perdido em um papel unidimensional e uma interpretação fraquíssima de Katie Holmes como a mulher de Reynolds.
No final das contas, A Dama Dourada vale mais pelo seu papel histórico e pela sempre perfeita interpretação de Helen Mirren.

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2 comentários:

Jefferson C. Vendrame disse...

Grande Marcelo! Tudo Bem?!
Cara, eu desconhecia completamente a existência dessas produções! Como a gente faz pra ver esses filmes? O primeiro, pelo trailer, parece ser bem interessante! Parabéns pela publicação e por nos trazer essas informações!
Abraços!

Marcelo Castro Moraes disse...

Boa tarde Jefferson

Bom para começar esse filme é um lançamento e que está em cartaz. Para saber quando um filme estreia, deve se informar em sites especializados como Uol Cinema, Omelete e Cinema em Cena. Dicas de DVD e Bluray recomendo Cineclick. Agora em termos de revista de cinema e que sempre consegue boas informações é a revista Preview. Abração.