Sinopse: Década de 1980. Maria Altmann (Helen
Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar
o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de
Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a
ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista
(Ryan Reynolds).
Baseado numa história
verídica, acompanhamos a saga de Maria Altmann, que processou os poderosos da Austrália
para resgatar as obras do pintor Gustav Klimt, cujo elas haviam sido roubadas
pelos nazistas na época da ocupação dos alemães. A obra principal do pintor é
um retrato que ele havia feito da tia de Altmann e por isso mesmo ela deseja a
todo o custo reaver, pois é uma verdadeira herança da família. Claro que, por
ser mais um drama vindo da época que os judeus eram perseguidos pelos nazistas,
poderia logicamente render um dramalhão choroso e previsível, mas não é
exatamente isso o que acontece.
O cineasta Simon
Curtis (Sete Dias Com Marilyn) injeta sua direção de uma forma leve e descompromissada,
fazendo com que a protagonista e seu advogado (Ryan Reynolds) embarquem numa
pequena aventura, da qual resgatam um pouco de suas raízes. Um dos pontos
positivos da produção está exatamente na reconstituição de época que, embora sejam
em momentos breves, nos prende atenção. Destes momentos, dou destaque para a
jovem Maria Altmann (aqui, interpretada por Tatiana Maslany) que foge dos nazistas
para sair da Austrália, numa sequência muito bem filmada.
Entretanto, essa
inspiradora história é comprometida por um roteiro por vezes previsível, aonde
nem mesmo a trilha sonora caprichada ajuda numa cena que já sabemos como ela
irá terminar. Curiosamente, o filme possui semelhanças a Philomena (2013), e se
colocarmos as duas produções uma do lado da outra, perceberemos que essa faltou
um pouco mais de cuidado e ousadia. Apesar disso, a obra tem suas virtudes.
A principal delas é
certamente a ótima interpretação de Helen Mirren, que constrói uma protagonista
simultaneamente divertida e comovente. Outro ponto positivo é a boa química
entre ela e o advogado vivido por Ryan Reynolds que, embora ainda sofra de suas
limitações de interpretar, gera bons momentos no filme. Ainda sobre as
atuações, infelizmente há que se destacar um Daniel Brül perdido em um papel
unidimensional e uma interpretação fraquíssima de Katie Holmes como a mulher de
Reynolds.
No final das contas, A
Dama Dourada vale mais pelo seu papel histórico e pela sempre perfeita
interpretação de Helen Mirren.
Grande Marcelo! Tudo Bem?!
ResponderExcluirCara, eu desconhecia completamente a existência dessas produções! Como a gente faz pra ver esses filmes? O primeiro, pelo trailer, parece ser bem interessante! Parabéns pela publicação e por nos trazer essas informações!
Abraços!
Boa tarde Jefferson
ResponderExcluirBom para começar esse filme é um lançamento e que está em cartaz. Para saber quando um filme estreia, deve se informar em sites especializados como Uol Cinema, Omelete e Cinema em Cena. Dicas de DVD e Bluray recomendo Cineclick. Agora em termos de revista de cinema e que sempre consegue boas informações é a revista Preview. Abração.