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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a cabo: DIVERGENTE



Sinopse:Na futurística Chicago, quando a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) completa 16 anos ela tem que escolher entre as diferentes facções que a cidade está dividida. Elas são cinco, e cada uma representa um valor diferente, como honestidade, generosidade, coragem e outros. Beatrice surpreende a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos, escolhendo uma diferente da família, e tendo que abandonar o lar. Ao entrar para a Dauntless, ela torna-se Tris e vai enfrentar uma jornada para afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso, Tris conhece Four, um rapaz mais experiente na facção que ela, e que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo tempo. 

Divergente é o best-seller da escritora Veronica Roth. Assim como as outras sagas juvenis (como Jogos Vorazes) este filme segue a mesma linha, onde uma garota terá que confrontar a sociedade para descobrir qual é o seu papel no mundo e ao mesmo tempo sobreviver. Existe é claro certo  preconceito sobre essas sagas literárias, sendo que muitos acreditam que elas nasceram unicamente para serem adaptadas para o cinema. Porém, é preciso reconhecer que se é bem adaptada (como o recente Maze Runner - Correr ou morrer) se tem sim um bom filme e que faz essa nova geração de cinéfilos não ficar somente presas em sagas açucaras e que terminam numa vala comum.
É claro que após ver o trailer eu já fui pelo sentido do contra gosto antes mesmo de assisti-lo e acreditando que seria uma copia de uma copia das sagas já mencionadas. Mas para minha surpresa no decorrer da sessão, minhas suspeitas negativas foram caindo ladeira a baixo. Não é aquela “mil maravilhas”, mas pelo menos supera algumas dessas tentativas em se criar novas franquias para o cinema, como o horroroso Instrumentos Mortais. 
Já assumo que não li o livro e por isso não irei ficar fazendo comparativos com a história original. O filme prendeu a minha atenção e da mesma forma irá prender a atenção do publico em geral, mesmo aquele não sendo fã do livro, pois acredito que os produtores estejam interessados num publico maior. 
O filme tem uma história bem interessante, onde os países entraram em guerra, algumas comunidades acabaram se isolando do resto do mundo e desta forma os habitantes de uma cidade se isolaram e dividiram seus membros em cinco facções para assim conviverem em harmonia. A produção não tem pressa em nos apresentar aquele universo ficcional e de forma  gradual fica focando o treinamento da protagonista. Em meio a esse treinamento, os seus dilemas e dificuldades de esconder o seu verdadeiro potencial perante os poderosos que controlam aquele mundo acabam pretendo e muito a nossa atenção.
O par romântico Beatrice (Shailene Woodley) e 4 (Theo James) possuem uma boa química em cena e suas boas interpretações ajudam a levantar a moral do filme a todo momento. O amadurecimento da protagonista perante as adversidades é o que torna O Divergente diferente das outras franquias juvenis e por isso mesmo conquistara também um publico mais exigente. Produção que nitidamente se vê que possuiu orçamento limitado, mas é o seu conteúdo que falará mais alto. 

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