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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Cine Curiosidade: Bifan confirma Premiere Internacional do filme Ponto Zero

Aclamado pela crítica no Brasil, o longa “Ponto Zero”, de José Pedro Goulart foi selecionado para a exclusiva mostra competitiva do Bifan, Festival Internacional de Filmes Fantásticos, na Coreia do Sul entre os dias 21 e 31 de julho. Goulart estará presente no Festival, cuja seleção reúne apenas 12 títulos ao redor do mundo, tendo o filme sido escolhido pela curadoria do evento por sua "criatividade e originalidade". Uma das curiosidades sobre “Ponto Zero” é que ele foi filmado em sequência (cena por cena, como aparece na montagem final), sem que a maioria dos integrantes da equipe, inclusive o elenco, tivesse acesso ao roteiro. O longa entrou em cartaz no dia 26.05 e vem mobilizando os adolescentes que o assistem.


 Leia a minha crítica sobre o filme clicando aqui.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Cine Curiosidade: QUEER FICTION


 Sinopse: Inúmeras tramas onde se explora inúmeras interpretações vindas do desejo do sexo.
Em 1996, David Cronenberg lançou Crash - Estranhos Prazeres, onde mostrava uma sociedade futurista, da qual provocava acidentes de carro propositalmente e para logo em seguida fazerem sexo em meio aos ferros contorcidos. Embora polêmico, o filme recebeu o Prêmio Especial do Júri em Cannes. No principio pode-se achar um tanto exagerado o fetiche retratado nesse filme, mas há pessoas que eu conheço, por exemplo, que fazem tatuagens no corpo unicamente para sentir prazer através da dor.
Essa relação de sexo ao estremo, dor e fetiche são vistos em alguns filmes até recentemente como Ninfomaníaca ou anticristo, onde se explora o prazer, mas ao mesmo tempo a mutilação do corpo. Esses filmes e outros me vieram à cabeça ao assistir ontem no Cinebancários (27/06/16) o filme experimental, anarquista e pornográfico QUEER FICTION onde através de inúmeros contos se retrata todas as expressões do desejo ao extremo. Criado por cineastas e fotógrafos como Alexandre Medeiros e Daniel Selao, o filme é uma verdadeira mistura, desde contos vagamente lineares, para o surrealista e se aproximando até mesmo ao movimento cyberpunk. 
Com uma fotografia na maioria das vezes granulada, ou em preto e branco, as tramas não se passam numa cidade identificável e sintetizando um clima de cidade abandonada, ou livre para fazer quaisquer tipos de libertinagem. Não há exatamente histórias com começo, meio e fim, muito menos nomes ou conversas entre os personagens, mas sim o sexo puro explicitamente, moldurado de uma forma que possa ser apreciada, criticada e analisada por aqueles que procuram algo de diferente para ser visto. Uma espécie de Marquês de Sade contemporâneo, mas feito de uma forma amadora, porém com uma idéia na cabeça de provocar aqueles que assistem.
Na realidade não é muito diferente do que se vê num filme pornô caseiro, mas pincelado de uma forma que gere interpretações, como do real motivo dessa ligação entre pele e máquina, objeto e carne e por fim prazer e dor. Aliás, o filme é acompanhado a todo o momento por uma trilha sonora eletrônica pesada, inquietante e nem mesmo quando se toca Beethoven num determinado momento isso diminui essa sensação, pois o disco que toca o clássico cria um barulho que incomoda propositalmente. É um filme que incomoda, mas ao mesmo tempo se podem encontrar metáforas nas entrelinhas.
A cena (a mais polêmica da sessão de ontem) entre duas garotas vestidas de meninas e fazendo sexo com um urso de pelúcia, para logo em seguida esse último ser esfaqueado por elas, talvez  seja uma representação da transição, ou morte da inocência, para a vida adulta e estar a par dos desejos que sente em seu interior. Não é fácil é claro tirar uma base de tudo que se vê na tela, principalmente para aqueles que não se identifiquem com todos os atos sexuais imprevisíveis vistos. Portanto é um projeto para ser visto com a mente aberta, ou se chocar perante até onde os desejos da carne podem chegar.
Com inúmeras cenas que mais parecem quadros provocantes, mas em movimento constante, QUEER FICTION nasceu para chocar, mas com o fetiche de querer que a gente seja obrigado a pensar no que vê além da luxuria constante e que incomoda muita gente.   


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Cine Dica: Mostra Faça a Coisa Certa na Sala P. F. Gastal

SALA P. F. GASTAL EXIBE MOSTRA SOBRE CULTURA NEGRA URBANA NO CINEMA NORTE-AMERICANO

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) exibe a partir do dia 28 de junho a mostra Faça a Coisa Certa, um panorama da produção de realizadores negros dos Estados Unidos a partir dos anos 1970, com uma seleção de filmes emblemáticos de Spike Lee, Gordon Parks, Ossie Davies, Charles Burnett, Melvin Van Peebles, Ryan Coogler, Ava DuVernay, entre outros.  Com projeção digital, a mostra tem parceria com a locadora E o Vídeo Levou e a distribuidora MPLC.
Durante a primeira semana da mostra, a Sala P. F. Gastal resgata um dos mais belos longas-metragens lançados neste ano, Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira, sobre o desgaste da relação de um casal que vive juntos há 35 anos na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.
Entre os destaques da mostra, com diferentes olhares para o cotidiano de personagens negros dos centros urbanos dos Estados Unidos, estão clássicos do blaxploitation como Rififi no Harlem, de Ossie Davis, Shaft, de Gordon Parks, Super Ffly, de Gordon Parks Jr.; marcos independentes como Sweet Sweetback Baadasssss Song, de Melvin Van Peebles, O Matador de Ovelhas, de Charles Burnett, Faça a Coisa Certa, de Spike Lee, Ambição em Alta Voltagem, dos Hughes Brothers, e New Jack City, de Mario van Peebles, além de obras contemporâneas como Straight Outta Compton A História do N.W.A, de F. Gary Gray, Creed - Nascido Para Lutar, de Ryan Coogler e  Selma: Uma Luta Pela Igualdade, de Ava DuVernay.  
  
GRADE DE PROGRAMAÇÃO
PRIMEIRA SEMANA
28 de junho a 03 de julho de 2016


28 de junho (terça)
15h – New Jack City - A Gang Brutal
17h – Ela Volta na Quinta
19h – Faça a Coisa Certa

29 de junho (quarta)
15h – Rififi no Harlem
17h – Ela Volta na Quinta
19h – Selma: Uma Luta Pela Igualdade

30 de junho (quinta)
15h – Shaft
17h – Ela Volta na Quinta
19h – Straight Outta Compton A História do N.W.A.

1º de julho (sexta)
15h – Superfly
17h – Ela Volta na Quinta
19h – Ambição em Alta Voltagem

2 de julho (sábado)
15h – Rififi no Harlem
17h – Ela Volta na Quinta
19h – O Matador de Ovelhas

3 de julho (domingo)
15h – Sweet Sweetback Baadasssss Song
17h – Ela Volta na Quinta
19h – Creed - Nascido Para Lutar


GRADE DE PROGRAMAÇÃO


Ela Volta na Quinta
(Brasil, 2015, 105 minutos)
Direção: André Novais Oliveira
Grave crise no relacionamento de um casal de idosos afeta a rotina dos filhos, dois rapazes que se preparavam para finalmente saírem de casa. Exibição em blu-ray.

Faça a Coisa Certa
(Do The Right Thing, Estados Unidos, 1989, 120 minutos)
Direção: Spike Lee
Sal (Danny Aiello), um ítalo-americano, é dono de uma pizzaria em Bedford-Stuyvesant, Brooklyn. Com predominância de negros e latinos, é uma das áreas mais pobres de Nova York. Ele é um cara boa praça, que comanda a pizzaria juntamente com Vito (Richard Edson) e Pino (John Turturro), seus filhos, além de ser ajudado por Mookie (Spike Lee). Sal decora seu estabelecimento com fotografias de ídolos ítalo-americanos dos esportes e do cinema, o que desagrada sua freguesia. No dia mais quente do ano, Buggin' Out (Giancarlo Esposito), o ativista local, vai até lá para comer uma fatia de pizza e reclama por não existirem negros na "Parede da Fama". Este incidente trivial é o ponto de partida para um efeito dominó, que não terminará bem. Exibição digital.

Shaft
(Estados Unidos, 1971, 100 minutos)
Direção: Gordon Parks
O detetive John Shaft (Richard Roundtree) investiga uma guerra de gangues no Harlem quando é contatado por Bumpy Jonas (Moses Gunn), o líder da máfia negra. Bumpy quer que o detetive encontre sua filha, que foi sequestrada. Agora aliado do mafioso, Shaft descobre que o rapto foi coisa da máfia italiana, que deseja tomar o território dos negros. Exibição digital.

Superfly
(Estados Unidos, 1973, 93 minutos)
Direção: Gordon Parks Jr.
O extravagante traficante Priest (Ron O'Neal) repensa sua trajetória e percebe que se continuar nessa profissão não terá futuro. Disposto a mudar de vida ele decide fazer dinheiro com uma grande venda e fugir para sempre. O difícil sera colocar este ambicioso plano em prática e escapar com vida. Exibição digital.

Rififi no Harlem
(Cotton Comes to Halem, Estados Unidos, 1970, 97 minutos)
Direção: Ossie Davis
Dois policiais entram em uma reviravolta envolvendo um reverendo suspeito, que organiza viagens para a áfrica para os habitantes do Harlem, bairro predominantemente negro nos Estados Unidos. Exibição digital.

Selma: Uma Luta Pela Igualdade
(Selma, Estados Unidos, 2014, 128 minutos)
Direção: Ava DuVernay
Cinebiografia do pastor protestante e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que acompanha as históricas marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana. Exibição digital.

Sweet Sweetback Baadasssss Song
(Estados Unidos, 1971, 97 minutos)
Direção: Melvin van Peebles
Sweetback (Melvin Van Peebles), um malandro que ganha a vida como ator pornô, precisa fugir das autoridades após atacar dois policiais racistas que agrediam covardemente um jovem negro. Exibição digital.

New Jack City - A Gang Brutal
(New Jack City, Estados Unidos, 1991, 97 minutos)
Direção: Mario Van Peebles
1989. Nino Brown (Wesley Snipes), um pequeno traficante de drogas, é convencido por um colega de gangue que a onda do futuro está em um derivado da cocaína, o crack. Nino vê o potencial do crack como negócio e se estabelece por conta própria, chefiando uma quadrilha e matando seus rivais até assumir um complexo de apartamentos. Exibição digital.

Creed - Nascido Para Lutar
(Creed, Estados Unidos, 2015, 134 minutos)
Direção: Ryan Coogler
Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador e, enquanto um luta pela glória, o outro luta pela vida. Exibição digital.

Straight Outta Compton – A História do N.W.A.
(Straight Outta Compton, Estados Unidos, 2015, 147 minutos)
Direção: F. Gary Gray
Califórnia, década de 1980. Cinco jovens usam suas experiências pessoais na produção de músicas honestas, rebeldes, diferentes e totalmente contra o sistema. Surge o N.W.A. (Niggaz Wit Attitudes), que dá voz a uma geração e promove a explosão do gangsta rap. Exibição digital.

O Matador de Ovelhas
(Killer of Sheep, Estados Unidos, 1977, 75 minutos)
Direção: Charles Burnett
O cotidiano de Stan (Henry G. Sanders), pai de família que trabalha em um abatedouro. Ele mora numa área barra pesada de Los Angeles, ignorada pelo governo. Enquanto trabalha exaustivamente, seu casamento sofre com a rotina e seus filhos estão à beira da marginalidade. Ainda assim, Stan permanece tranquilo. Exibição digital.

Ambição em Alta Voltagem
(Dead Presidents, Estados Unidos, 1995, 115 minutos)
Direção: Albert e Allen Hughes
Anthony Curtis é um garoto do Bronx, que decide se alistar, deixando tudo para trás. Quando volta da guerra condecorado, descobre rapidamente que não será tratado como herói. Sem profissão definida, respeito, emprego ou dinheiro, a única alternativa é montar algum "esquema para levantar grana". Eles se utilizam de conhecimentos de combate e planejam o assalto a um carro forte. Exibição digital.
  
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: Academia de Musas



Sinopse: Questionada por sua mulher sobre a abordagem pedagógica que predente dar em sua Academia de Musas, projeto com fundamentos clássicos de reforma do mundo pela poesia, um professor de filologia fla da mítica figura das musas que inspiram escritores a criar algo inexistente. O projeto pedagógico torna-se polêmico e situações comandadas pelo desejo e pela palavra passam a acontecer.

Numa verdadeira mistura de ficção e documentário, os debates vão gradualmente  surgindo nas aulas do protagonista, onde  começamos a identificar alguns de seus alunos. O cineasta José Luis Guerín (A Cidade de Sylvia) está marcando a passagem das cenas com as datas em que foram filmados, mas os personagens de uma forma mais tradicional que aparecem, ou sendo cortado pelas aulas. Emanuela (Emanuela Forgetta) é o mais participativa dos alunos. Um italiano como o professor que dá o seu pensamento sobre as questões que surgem: se a poesia é uma forma de diálogo com os mortos, se o "amor" é uma invenção dos poetas que tornam impossível sustentar na vida real.
Para quem lidou pelo lado mais difícil nessas áreas é Mireia (Mireia Iniesta), uma aluna de espanhol, aonde vemos ela com seus dilemas românticos e questões pessoais. E é a mais descrente Carolina (Carolina Llacher), uma bela de cabelos curtos que rejeita algumas das limitações impostas pelo Pinto, particularmente aqueles ligados aos formatos clássicos rima impostas pelo professor. Em paralelo, e quando o filme está gradualmente se afastando da classe para ir para as salas da Universidade e de lá para os bares e as casas dos protagonistas, vemos conversas entre professor e meninas, e entre estas, as relações entre Pinto e sua esposa  Rosa (Rosa Delor Muns). 
Rosa está começando a abrir a porta para o que já deveria estar acontecendo. Tal como decorre o tom das conversas entre o professor e seus alunos há uma relação entre eles, que sempre parece prestes a quebrar formalmente. E Pinto assume que "o ensino é seduzir", mas talvez não o suficiente para tranquilizar sua esposa, também uma intelectual que percebe que há mais para jogar no ir e vir de Pinto e seu discurso sobre lealdade, etc. Um professor viaja um fim de semana e coloca as coisas ainda mais zona de dúvidas para as mulheres.
Mas o filme não só procura descobrir se o sedutor professor veterano italiano é um galanteador usando as suas aulas para meninas se fascinarem por sua presença, mas na maioria das vezes, quando o filme está deixando a aula para se concentrar nas vidas pessoais dos quatro protagonistas são as mulheres que conversam entre si sobre seu relacionamento com particular classe, o conceito de "musa" e como isso influencia as suas vidas diárias, incluindo suas diversas relações com o professor e também de outros relacionamentos. Todas as mulheres são muito lúcidas e inteligentes em suas abordagens teóricas, mas confusas sentimentalmente. 
Com estes materiais, Guerin cria um retrato fascinante de um grupo que pode estender-se a muitos outros que calmamente luta entre a clareza conceitual e aparente fragilidade emocional. Desde o personagem que, teoricamente, não acredita em inveja ou fidelidade, mas, em seguida, sofrer na carne e desarmado, até discussões sobre querer ir às aulas para conversas privadas, sempre em algum tipo de limite, entre Professor e sua "musa". Muitas dessas conversas individuais Guerin de o tiro de fora de um pub, uma casa, um auto-geração de aviões carregados com reflexões e ecos visuais, e uma beleza poderosa que contrasta com o registro de classe mais tradicional.




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Cine Dica: Filme Ensaio


Apresentação

Pensar o que é Filme-Ensaio acaba sendo um convite para compreender a própria construção da linguagem cinematográfica. A partir de realizadores como Chris Marker, Agnès Varda, Harun Farocki, Jean Luc-Godard, existe na essência do filme-ensaio o desejo de potencializar o cinema como um meio reflexivo, um caminho de conexões intertextuais e de experimentações narrativas.


Conhecer as indagações que a prática ensaística propõe dentro do meio audiovisual, acaba sendo um processo para entender o sentido da imagem, as construções retóricas que se estabelecem através da montagem e sobretudo, uma possibilidade para criar experiências e associações dentro do âmbito audiovisual.

É partindo destes apontamentos, que o curso Filme-Ensaio pretende fazer um panorama histórico e introdutório sobre alguns pontos chaves que conceituam esta prática cinematográfica, bem como refletir sobre a própria definição do que se entende como ensaio. O curso também buscará analisar realizadores e filmes que de alguma forma se tornaram fundamentais para a construção do que hoje conhecemos como filme-ensaio.


Objetivos

O curso Filme-Ensaio: A Experiência do Cinema, ministrado por Rafael Valles, vai promover em dois encontros um apresentação e análise deste gênero/formato de cinematografia. Serão apresentadas as principais escolas e estilos, bem como os mais representativos realizadores. As aulas serão ricamente ilustradas com a projeção de fragmentos de filmes referenciais para o entendimento do que é um Filme-Ensaio.


Público alvo
Esta atividade se destina a qualquer interessado.
Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.


Programação

AULA 1
As experiências propostas pelo ensaio
  • Michel de MontaigneTheodor Adorno e Georg Lukács: o que se entende como “ensaio”?
  • Hans RichterAndré Bazin: qual a relação que se estabelece entre a prática ensaística e o cinema?
  • Chris Marker e Alain Resnais: precursores do filme-ensaio.


AULA 2
Análise sobre as experiências propostas pelo Filme-Ensaio
  • Jean Luc Godard – Pensar a imagem, construir ensaios.
  • Harun Farocki – Desconfiar das imagens.
  • Agnès VardaJonas MekasAlan Berliner – A escrita de si/a construção de um “outro”.
  • Alexander Kluge – A busca por um cinema impuro.


Ministrante: Rafael Valles
Documentarista, pesquisador, curador e docente. Mestre em Cinema Documentário pela Fundación Universidad del Cine (FUC/Argentina). Atualmente é doutorando em Comunicação Social pela PUCRS, Coordenador do Grupo de Estudos Cinesofia (PPGCOM-PUCRS) e curador do site Curtadoc (www.curtadoc.tv). Publicou artigos em revistas direcionadas ao âmbito audiovisual como Doc On-Line, Revista Cine Documental. Autor do livro “Fotogramas de la memoria – Encuentros con José Martínez Suárez” (2014). Já ministrou os cursos “O Que É Documentário?” (2013-2015) e “Laboratório de Produção – Documentário de Criação” (2013), pela Cine UM.


Curso
FILME-ENSAIO: A EXPERIÊNCIA DO CINEMA
de Rafael Valles
Datas: 09 e 10 / Julho (sábados e domingos)

Horário: 15h às 18h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento: 
R$ 80,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)
Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714




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Patrocínio
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